A criançada de Salvador se divertiu na 4ª edição do Festival Petiz – Arte para a infância e juventude, que chega ao último dia nesta terça-feira (18). Realizada com o apoio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), a iniciativa contou com uma programação cuidadosamente pensada e escolhida para a participação das crianças, para que elas pudessem se divertir e se encantar com a magia do teatro, a exemplo dos alunos da Escola Municipal Arx Tourinho, na Ceasa.
Os estudantes dos grupos IV e V eram só felicidade ao conferirem o espetáculo “BOO”, da Minha Companhia, de Minas Gerais, no Teatro Gregório de Mattos (TGM), no Centro. Para a maioria, era a primeira vez que entrava em contato com o ambiente teatral, e todos assistiram atentos à história de Brisa e Tecla, duas palhaças que caem de paraquedas no meio de uma floresta inóspita e perigosa e passam a enfrentar seus maiores medos, superando as dificuldades com muita coragem.
A professora de Artes da Arx Tourinho, Luciana Balbino, comentou sobre a importância de eventos como o Petiz. “Assim, as crianças podem se apropriar desse belo equipamento cultural que é o Teatro Gregório de Mattos, assistindo espetáculos que tratam de questões relacionadas à própria infância. Ter esse contato com a arte de uma forma mais profunda, entendendo esses elementos e a linguagem, contribui para potencializar os processos artísticos dentro das escolas”, salientou.
“Pensamos na formação de um futuro público, visando fazer com que os pequenos sejam apreciadores, entusiastas ou até mesmo artistas. A gente acredita que o festival, ao aproximar as crianças do universo das artes, do teatro, da dança, da música, está contribuindo para o desenvolvimento social dessas pessoas, nos campos emocional, psicológico e didático”, declarou a produtora cultural e uma das idealizadoras do Petiz, Renata Berenstein.
Programação – Desde a última quinta-feira (13), o Festival Petiz proporcionou diversas mostras teatrais, visitas mediadas com contação de história e oficinas artísticas, abordando temas como medo, ancestralidade, identidade e direitos da criança. Dentre os espetáculos apresentados estiveram “A Casa Encantada”, do grupo baiano de teatro Bonde da Calu, e “O Pequeno Herói Preto”, dirigido por Junior Dantas e Luiza Loroza, do Rio de Janeiro.
O encerramento nesta terça é com a peça “Guigui”, do baiano João Rafael Neto. O espetáculo acontece às 10h no final de linha do Uruguai, em frente à Escola Comunitária Luiza Mahin, trazendo no enredo um olhar sobre a cumplicidade de um ciclista e sua bicicleta.
A cidade de Salvador recebe, desta quinta (13) até terça-feira (18), a 4ª edição do Festival Petiz – Festival de Arte Para Infância e Juventude. As atividades serão realizadas nas ruas e nos espaços culturais do fim de linha do Uruguai e nos teatros Gregório de Mattos (TGM) e Espaço Xisto Bahia, no Centro de Salvador. Nesta edição, o festival abordará temas como medo, ancestralidade, identidade e direitos da criança de forma lúdica e divertida, com apresentações de grupos da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Além dos espetáculos, o festival contará com outras atividades como oficinas artísticas e visitas mediadas.
Os ingressos para os espetáculos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia) e podem ser adquiridos no Sympla, exceto o espetáculo Guigui, que será gratuito. Outras informações podem ser encontradas através do site www.festivalpetiz.com.br e pelas redes sociais do festival no Instagram (@festivalpetiz) e no Facebook (Festival Petiz).
Programação:
TGM – O Teatro Gregório de Mattos (TGM) recebe nesta quinta-feira (13), às 14h30 e 19h, o espetáculo mineiro “BOO”. Utilizando a linguagem da palhaçaria e da música, de forma divertida, a história de Brisa e Tecla, que caem de paraquedas no meio de uma floresta inóspita e perigosa e passam a enfrentar seus maiores medos e superam as dificuldades com muita coragem.
No sábado (15) e domingo (16), às 15h e 16h, respectivamente, o grupo baiano Teatro Bonde da Calu traz “A Casa Encantada”, que fará uma reflexão sobre identidade e direitos da criança e do adolescente. Já na segunda (17), às 15h, e terça-feira (18), às 9h30, será apresentado o espetáculo carioca “O pequeno herói negro”, que narra a aventura de Super Nagô, um youtuber de 10 anos que descobre seus poderes através de sua família.
Xisto Bahia – No domingo (16), às 10h, acontece no Espaço Xisto Bahia, uma visitação mediada e uma sessão de contação de história, totalmente gratuitos. Já na segunda (17) e terça-feira (18), das 18h às 21h, será realizada a oficina artística “Tessitura do Fazer”, com atualizações e vivência formativa para professores, a partir da dança e do brincar, inspirada na pedagogia sistêmica. Na terça-feira (18), acontece novamente uma visita mediada no espaço, às 14h30.
Uruguai – Na sexta-feira (14), às 11h, será realizado o desfile musical “Cortejo Lugar de Gigantes”, pelas ruas do bairro do Uruguai. Na terça-feira (18), será apresentado de forma gratuita o espetáculo de dança “Guigui”, do baiano João Rafael Neto, em frente à Escola Comunitária Luiza Mahin, no bairro do Uruguai, às 10h. O espetáculo revela um olhar sobre a cumplicidade de um ciclista e sua bicicleta.
Festival - O Festival Petiz é uma idealização da professora de teatro, produtora e mediadora cultural, Poliana Bicalho, e da psicóloga, arte-educadora e diretora teatral, Renata Berenstein. Nesta edição, o evento conta com a parceria da Criare - Projetos Culturais e Educacionais, do Centro Brasileiro Teatro para a Infância e Juventude (CBTIJ), da École Supérieure de Théâtre (UQAM), Sesc Bahia e Prefeitura de Salvador, através do projeto de dinamização dos espaços culturais – Ocupe Seu Espaço, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).
Concebido pela Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), o Festival Curto-Circuito segue até o próximo domingo (16) com a apresentação de espetáculos teatrais gratuitos no Teatro Gregório de Mattos (TGM), no Centro, e nos Espaços Boca de Brasa (Subúrbio 360, Cajazeiras, CEU de Valéria e Centro Cultural Sesi Casa Branca – Itapagipe), sempre a partir das 19h.
A peça “Das Coisas Dessa Vida”, com Ricardo Fagundes, sobe ao palco do TGM nesta sexta-feira (14), às 19h, abordando a história do personagem Nalde. Interiorano e sonhador, ele recorda que desde criança sente prazer em se fantasiar e passar horas se apresentando para plateias imaginárias. Contudo, ao perceber os olhares e comentários repressores sobre seu comportamento, tenta se enquadrar nas regras sociais para não sofrer. Um dia, percebe que não nasceu para agradar aos outros, então decide ser ele mesmo e vai viver a vida que sempre desejou.
No mesmo dia, o Espaço Boca de Brasa, no Subúrbio 360, em Coutos, recebe, no mesmo dia e horário, o espetáculo “Medeia Negra”, com Marcia Limma. A montagem traz elementos musicais e da religiosidade afrobrasileira, além de referências políticas e intelectuais, como Ângela Davis e Djamila Ribeiro.
No sábado (15), serão apresentados três espetáculos. No Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe, será encenada a peça “A Filha da Monga”, com Zeca de Abreu celebrando 30 anos de carreira em uma montagem que narra a história de uma jovem que é obrigada pelo padrinho a trabalhar num parque de diversões no papel da mulher que vira monstro, a Monga, seguindo os passos da mãe. Ela tenta quebrar essa cadeia de sucessão para poder viver os ritos de passagem de sua vida na infância, na adolescência e na vida adulta.
No Espaço Boca de Brasa – CEU de Valéria (Valéria), será a vez de “Das Coisas Dessa Vida”, com Ricardo Fagundes, e no Espaço Boca de Brasa – Cajazeiras (Cajazeiras X), o público poderá conferir “En(cruz)ilhada”, com Leno Sacramento mostrando como um indivíduo vai enfrentando diversos tipos de morte ao longo da vida: a morte social, a morte cultural, a morte financeira, a morte estética e a morte psicológica. Por fim, no domingo (16), o Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe (Itapagipe) recebe “Medeia Negra”, com Márcia Limma.
Grandes nomes - O Festival Curto-Circuito evento tem trazido para cena teatral baiana monólogos de artistas consagrados da cena teatral baiana, como Rita Assemany, Caco Monteiro, Zeca de Abreu, Ricardo Fagundes, Márcia Lima, Leno Sacramento, e marca o retorno de Maria Menezes aos palcos. A curadoria é de Virgínia DaRin (DaRin Produções), que prestou assessoria técnica para a seleção da grade de programação.
Para o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, o evento já é considerado sucesso absoluto. “As casas sempre cheias, público excelente. O bate-papo após o espetáculo tem sido uma troca muito rica entre o artista e a plateia. Os atores também estão muito felizes com o resultado, conhecendo novos espaços e novos públicos. O Festival veio para ficar, já estamos formatando uma segunda edição para julho”, assegura Guerreiro.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, se reuniu nesta terça-feira (4), em Brasília, com a ministra da Cultura (MinC), Margareth Menezes, para discutir projetos que fomentem os setores culturais e turísticos no município. A agenda em Brasília terá ainda outros encontros com representantes do Governo Federal.
Segundo Bruno, a reunião com Margareth foi muito produtiva, e teve como principal foco o incentivo a atividades no Pelourinho e adjacências. “Encontrei a ministra e toda a equipe dela, secretários e também dirigentes do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Tratamos de projetos culturais para a cidade, em especial para o Centro Histórico de Salvador”, disse.
Também participaram do encontro o secretário municipal de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, e a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, que acompanharam o prefeito na agenda em Brasília.
“Tratamos sobre projetos que dependem de uma aprovação do Iphan e sobre a utilização de recursos das leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo. Também falamos sobre parcerias que podemos realizar junto ao ministério a fim de fortalecer ainda mais esse setor tão importante para a economia da cidade, que é o setor cultural”, completou Bruno.
A Lei Paulo Gustavo prevê o repasse de R$ 3,86 bilhões aos estados e municípios para aplicação em ações que visem mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 sobre o setor cultural. Já a Lei Aldir Blanc 2 prevê repasses anuais de R$ 3 bilhões da União a estados e municípios.
Bruno Reis ainda cumpre agenda no Ministério dos Portos e Aeroportos (MPA), onde se reúne com o secretário-executivo da pasta, Roberto Gusmão. Na pauta do encontro estão projetos do Governo Federal para o Porto de Salvador. A ideia é discutir estratégias para o desenvolvimento do terminal e quais tipos de parceria podem ser construídas para torná-lo ainda mais forte, segundo o prefeito.
Reportagem: Vitor Villar/ Secom
O relógio marcava pontualmente oito da noite quando Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ivete Sangalo e Luedji Luna subiram ao palco para o show Viva Salvador, no Farol da Barra, para encerrar neste domingo (2) as comemorações pelos 474 anos de Salvador. Com cerca de duas horas de duração, a apresentação histórica teve repertório pra lá de especial, acompanhado do início ao fim pelo público no local e na transmissão pelo Multishow, Globoplay e melhores momentos na TV Globo.
Na abertura, os artistas declararam o amor pela primeira capital do Brasil. Gil desejou parabéns para a cidade. "Muito feliz em fazer esse show para a cidade que mais amo neste mundo", disse Caetano.
"É um presente pra mim essa noite. Desejo tudo de bom, muita saúde, prosperidade, emprego e axé pra essa cidade que me criou", declarou Luedji. "Essa cidade, Salvador, é o amor de todo o país", completou Ivete.
As canções fizeram referência à história e cultura da capital baiana, como "Andar com Fé", " Milagres do Povo", "Banho de Folhas", "Toda Menina Baiana", " É D'Oxum", "O Mundo Vai" e "Chame Gente". Um dos momentos mais marcantes foi quando surgiu no telão a imagem da cantora baiana Gal Costa, falecida em novembro de 2022. Ao final, às 22h, uma queima de fogos marcou o encerramento do espetáculo, com vivas à Salvador.
Balanço - O secretário municipal de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, lembrou que o Festival da Cidade este ano chegou com grande expectativa após o período de pandemia de Covid-19, e trouxe como título da celebração o Viva Salvador, como um convite para que moradores e visitantes vivessem o que a cidade tem de melhor. "A gente fez a programação com muito cuidado para que os soteropolitanos se apresentassem para os próprios soteropolitanos e turistas. Estamos fechando assim com chave de ouro, em um dia lindo que parecia de verão, e uma noite que está sendo maravilhosa. Imaginem então no próximo ano, quando vier os 475 anos, o que vamos aprontar", desafiou.
"Estamos em um momento especial da cidade, com muita coisa para celebrar. Esse show é um presente para Salvador, com algumas das maiores expressões artísticas da cidade, da Bahia e do Brasil, se apresentando para a população e para o mundo, através da transmissão, tudo na maior paz e encerrando com chave de ouro essa programação especial que reuniu diversas vertentes artísticas durante este mês", avaliou o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington.
Reportagem: Ana Virgínia Vilalva e Luciana Silva/Secom
No encerramento da programação do Festival da Cidade - Viva Salvador, artistas e população se juntaram ao coro que acompanhou o show de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ivete Sangalo e Luedji Luna, ocorrido neste domingo (2), no Farol da Barra. O espetáculo musical atraiu uma multidão ao local, em celebração ao aniversário de 474 anos da capital baiana - uma imensa expectativa após três anos sem comemorações devido à pandemia de Covid-19.
Uma das pessoas que foram conferir de perto a apresentação foi a atriz Fernanda Rodrigues, que veio direto do Rio de Janeiro, onde mora. "Eu amo Salvador, é uma cidade linda, que sempre me acolheu, venho pra cá há muitos anos e já passei vários carnavais aqui. Tinha um tempo que eu não vinha, mas quando soube dessa festa que a Prefeitura está promovendo lindamente, fiz questão de prestigiar (risos). Que Salvador continue sendo essa cidade linda, acolhedora, carinhosa, cheia de gente que leva esse axé para o Brasil e que inspira a todos nós ", declarou.
Uma das revelações da música brasileira, o cantor Hiran também marcou presença para assistir a apresentação. "Tô muito feliz em estar aqui. Nasci em Salvador, morei muito tempo em Alagoinhas e voltei a viver aqui na cidade. Construí minha carreira a partir de coisas feitas aqui e tive a honra de ser convidado por essa galera e prestigiar estes artistas e amigos da minha terra. Desejo que Salvador nunca pare de ser perfeita, é o melhor lugar do mundo", disse empolgado.
Nascido em Jacobina, no centro-norte baiano, Adriano Mota, de 23 anos, era só expectativa para ver Caetano e Gil, dois dos cantores favoritos. "É um privilégio vê-los. A estrutura da festa está ótima, tá um ambiente bem seguro, sou apaixonado por esta cidade e quero morar aqui por muitos anos".
Acompanhado de amigos, o professor feirense Eliezer Vitório, de 55 anos, chegou às 17h30 ao Farol da Barra para garantir um lugar próximo ao palco. "Esse é o show do ano. Ver esses quatro no palco não haveria coisa melhor para encerrar o aniversário de Salvador", afirmou.
Reportagem: Ana Virgínia Vilalva e Luciana Silva/Secom
Mais de 1500 ciclistas se reuniram neste domingo (2) durante o Pedal da Cidade, evento que integra o Festival Viva Salvador, em comemoração aos 474 anos da capital baiana. Os participantes percorreram 19 trechos da cidade, totalizando em torno de 17 quilômetros, e retornaram ao local da largada, no Parque dos Ventos, na Boca do Rio.
O passeio gratuito foi animado do início ao fim com música em um minitrio, contou com segurança reforçada da Transalvador e também da Guarda Municipal. O evento ainda teve a doação de cerca de mil quilos de alimentos não perecíveis - na inscrição, havia uma sugestão para que os participantes contribuíssem.
“O Pedal da Cidade é uma referência. Nada melhor do que contemplar Salvador passeando de forma segura e animada, e junto a isso estimular a chegada de novos ciclistas e fomentar a ideia de termos uma cidade mais sustentável", destaca o presidente da Saltur e idealizador do Movimento Salvador Vai de Bike, Isaac Edington.
O Pedal da Cidade é realizado pela Prefeitura de Salvador através do programa Movimento Salvador Vai de Bike e conta com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), Transalvador, Samu e Limpurb.
Uma das atrações mais aguardadas para a comemoração do aniversário de Salvador, a tradicional Volta no Dique, realizada pelo movimento Mudei de Nome em parceria com a Prefeitura de Salvador, arrastou o público com sucessos da música baiana neste domingo (2). O evento integra a programação do Festival Viva Salvador, que celebra os 474 anos da capital baiana.
O movimento responsável pela Volta no Dique é composto por Ricardo Chaves, Magary Lord, Ramon Cruz e Jonga Cunha. Os artistas comandaram a festa a bordo do “Pranchão” com um repertório de canções que evocam memórias afetivas do público e que marcaram a história da música baiana.
O cantor e compositor Magary Lord não escondeu a felicidade de voltar ao Dique após uma pausa do evento durante a pandemia. “A gente está muito feliz por estar aqui, por voltar a fazer a Volta no Dique. É o sétimo ano aqui fazendo essa festa maravilhosa que, para mim, se torna ainda mais especial no mês do meu aniversário e, também, no bairro onde morei, no Engenho Velho de Brotas. É uma satisfação muito grande passar por aqui e encontrar todos meus amigos da infância e da velha guarda também”, contou.
“Como Lord disse, essa é uma das colaborações da gente com a Prefeitura de Salvador. O ‘Pranchão’ é uma criação nossa. Ele foi criado para esse evento especificamente, depois a gente levou para o Carnaval. Aqui é um dos lugares mais bonitos que temos em Salvador e a gente traz a energia das ruas, da festa e da alegria. Aqui tem uma coisa muito bacana, como Magary disse, no caso dele que morou aqui no Engenho Velho, que é o fato da comunidade ter abraçado isso aqui de uma forma muito legal. Isso aqui é o barato da volta no Dique”, acrescentou Ricardo Chaves.
O cantor ainda lembrou que a Volta no Dique ocorre próximo à Arena Fonte Nova, onde neste domingo o Bahia, time do coração dele, disputa a final do Campeonato Baiano contra a Jacuipense. “Hoje, então, na porta de casa da Arena Fonte Nova. Magary no Engenho Velho e eu na Fonte Nova. Hoje é icônico, a final do campeonato de novo. Eu já vou ficar direto”, brincou.
Na concentração, a servidora Viviane Melo, de 46 anos, veio de turma. “Com minha irmã e minhas primas. Minha cidade é linda demais. Senhor do Bonfim abençoa”, declarou. Já o biólogo Vinicius Melo, de 35 anos, natural de Barreiras, contou que está na capital desde terça “participando dos eventos culturais que a Prefeitura vem promovendo”.
“As expectativas são as melhores possíveis, porque eu, como baiano, amo a Axé Music, também sou músico, gosto de cantar. Presenciar artistas como Magary Lord e Ricardo Chaves em um evento como esse, para mim, é muito satisfatório. Um prazer enorme”, vibrou ele, que veio de Barreiras para curtir a festa.
O Festival da Cidade será finalizado neste domingo. No Farol da Barra, a partir das 19h40, o evento será fechado com um show de Ivete Sangalo, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Luedji Luna. A celebração será gratuita ao público.
Salvador ainda celebra o aniversário de 474 anos, com diversas programações culturais por toda a cidade. Os equipamentos públicos, por exemplo, são opção de lazer para o final de semana. As atividades nos equipamentos gerados pela Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), vão desde a contação de histórias a batalhas musicais.
Cidade da Música – Acontece neste sábado (1º), na Cidade da Música, no Comércio, às 15h, a batalha musical com dublagem. Também no sábado e no domingo (2), às 11h e 14h de ambos dias, acontecem as visitas guiadas com a temática “Cultura Musical dos Povos Indígenas”.
Casa do Carnaval – Na Casa do Carnaval, equipamento localizado no Centro Histórico da cidade, acontece o movimento “Bloco de Índios", às 11h e 14h do sábado (1º) e no domingo (2). Para estender um pouco o conhecimento sobre os povos indígenas, o equipamento realizará, às 15h, também do sábado e do domingo, a Hora da História, em homenagem ao mês do aniversário de Salvador. A temática para a ocasião é sobre histórias indígenas.
Espaços Carybé e Pierre Verger – O Espaço Carybé das Artes, localizado no Forte São Diogo, realiza no sábado (1º), às 16h, a atividade “Falas da Terra”, que retrata sobre a cultura indígena no Brasil. No domingo (2), às 15h, a programação conta com a atividade “Hora da História”, que abordará o nascimento do mundo. A mesma programação acontece também no mesmo período, no Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana, no Forte Santa Maria, na Barra.
Casa do Rio Vermelho – A programação continua também na morada mais famosa do bairro do Rio Vermelho, a casa que leva o nome do bairro e onde foi a moradia de Zélia Gattai e Jorge Amado, na Rua Alagoinhas, 33. No sábado (1º), às 10h30, a Casa do Rio Vermelho apresenta a atividade “Caçadores de Sapo”, e no domingo (2), também às 10h30, com a atividade “Histórias da Vovó - Joanas e a Sereia”.
Durante os dois dias de programação, sempre às 15h30, o equipamento realiza ainda a Visita Mediada. Também é realizado todo final de semana, na Casa do Rio Vermelho, das 10h às 18h, a programação infantil “Desenhos na Varanda”.
Acesso – Para ter acesso às programações dos museus, o interessado deverá adquirir o ingresso, que custa R$20 (inteira) e R$10 (meia) para residentes de Salvador, idosos e estudantes. No caso dos espaços Pierre Verger da Fotografia Baiana e Carybé das Artes, o ingresso dá direito a acessar os dois espaços.
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