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A tarde da última sexta-feira (16) foi bastante especial para o público presente no Porto da Barra, que acompanhou a última das três apresentações do espetáculo “O Museu é a Rua”, apresentado pelo grupo A Pombagem. A iniciativa faz parte do projeto “Viva o Museu Popular”, contemplado pelo Prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural – Ano II, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).

Na ocasião, as pessoas foram atraídas pela atmosfera artística e convidadas a interagir com o espetáculo, que traz na linha de atuação a reivindicação pelo direito de levar e fazer arte em qualquer lugar, sendo acessível a todos. O turista mineiro Francisco Teixeira, de 38 anos, considerou o espetáculo muito importante e inovador.

"É muito importante a realização de eventos como este, trazendo a arte para as ruas, com a proposta de romper esse padrão de que a arte é apenas para os mais abastados. É realmente fabuloso e inovador”, avaliou.

Integrante do A Pombagem, a artista Fabrícia Rios declarou que a iniciativa também dá visibilidade à arte produzida pelas pessoas da periferia. “O teatro nasce da rua, com as pessoas da rua, com esperanças da população mesmo ali, excluída, carente, para gritar, para manifestar, para se colocar”, completou.

Proposta – O grupo A Pombagem atua há mais de dez anos com educação patrimonial e teatro de rua, e leva arte para espaços públicos e praças de Salvador, reunindo teatro, música, dança, fotografia e educação patrimonial. O projeto “Viva o Museu Popular” tem como um dos objetivos demonstrar que o museu não é apenas um lugar físico, engessado, podendo ser uma experiência com um bem cultural de natureza material ou imaterial, entendendo e apresentando as ruas e praças como espaços museais, populares, acessíveis e repletos de patrimônio vivo.

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