Cultura

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A Arena Aquática de Salvador, na Pituba, recebe neste sábado (5) o Super Master Bahia. O evento começa às 8h e é apoiado pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), em parceria com a Associação dos Nadadores Masters da Bahia (ABMN) e a Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA).

Nesta edição, a expectativa é que cerca de 200 competidores da categoria master participem do evento. A prova contará com percursos variando entre 50 metros borboleta até 400 metros livre, nas categorias feminina e masculina, sendo obrigatório que os nadadores tenham idade acima de 25 anos. Os cinco mais bem colocados em cada uma das provas individuais e revezamento serão premiados com medalhas.

De acordo com o gerente de Esportes Aquáticos da Sempre e coordenador da Arena Aquática, Edvaldo Valério, o evento é mais um apoiado pela Prefeitura para estímulo ao esporte. “É uma competição voltada ao público master, que possui alta qualidade técnica em Salvador e que merece essa atenção e respeito”, afirma.

Superação – A competição prestará homenagem à nadadora baiana Marília Barreiros, sendo a primeira mulher a realizar a travessia Mar Grande/Salvador na década de 1950. Com 60 anos de idade, superou seu próprio recorde ao percorrer 12 km em incríveis 2 horas e 54 minutos. Sua história de coragem e superação serve de inspiração para todos os atletas que participarão desse evento.

"Desde garota eu me conscientizei de que se Deus deu uma máquina, que é o meu corpo, e eu deveria manter ele em funcionamento por toda a vida para não enferrujar. Me sinto abençoada por essa dádiva", declara a homenageada.

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A Prefeitura de Salvador deu início à construção da Arena da Capoeira, na Praça Marechal Deodoro - informalmente conhecida como ‘praça das mãozinhas’ -, no Comércio. O equipamento, além de servir como um espaço para prática, também contará a história dessa manifestação cultural, que é uma marca da capital baiana. A obra foi autorizada pelo prefeito Bruno Reis nesta sexta-feira (4), com investimento de R$ 2,6 milhões e prazo de 12 meses para a sua conclusão.

Além de um palco para apresentações, a Arena da Capoeira terá um monumento composto por quatro arcos de aço de 12 metros cada, representando quatro berimbaus, que se unirão ao topo, dando o formato também de uma grande cabaça. No local, ainda haverá 10 esculturas, sendo oito em homenagem a mestres capoeiristas, que ficarão em cima de pedestais e ao redor da arena. As outras duas vão representar capoeiristas em pose de luta e ficarão na base central.

Como praticante de capoeira desde a juventude, Bruno Reis disse que desejava fazer essa homenagem à prática desde que era vice-prefeito. “A capoeira tem importância fundamental na nossa formação cultural, na nossa história, mas também no nosso presente e futuro. Seja como manifestação cultural, como modalidade esportiva, como atividade educacional, como prática socioassistencial. Enfim, seja como for enquadrada a capoeira, porque ela tem realmente toda essa diversidade”, disse.

“A capoeira precisava, merecia, uma homenagem como essa há muitos anos. E ela veio justamente nesse momento, em que a cultura e o Centro Histórico de nossa cidade estão sendo valorizados como nunca antes. Vocês estão vendo aí: nos últimos meses temos lançado diversas obras, diversos monumentos, para valorizar e resgatar o nosso patrimônio histórico, sobretudo nessa região”, disse.

A ideia é permitir interação direta do público com as esculturas, que terão tamanho natural e serão representações dos mestres Bimba, Waldemar, Canjiquinha, Pastinha, Besouro, Gato Preto, Noronha, Caiçara, Totonho de Maré e Aberrê. Os 10 mestres homenageados foram escolhidos por meio de votação entre representantes atuais da capoeira.

A ideia, segundo o prefeito Bruno Reis, é que a Arena da Capoeira tenha um duplo uso: como espaço para prática, mas também ponto turístico. Ela vai receber a visita constante de crianças e de adolescentes de escolas públicas. O objetivo é que elas conheçam mais a fundo a capoeira, sua história, seus mestres e, assim, desenvolvam o interesse por essa arte, promovendo-a para as próximas gerações.

Além disso, como destacou o prefeito, a Arena da Capoeira é mais uma iniciativa da gestão municipal para revitalizar o Centro Histórico e o Comércio. A implantação dela visa ocupar a Praça Marechal Deodoro e seus arredores com manifestações culturais e históricas, dentro da nova dinâmica que se pretende para a região desde a criação do Distrito Cultural.

“A Prefeitura tem feito um esforço grande para virar a lógica e revitalizar essa região, com diversas ações e projetos. Aqui é um dos principais pontos de visitação da nossa cidade, seja por nós, baianos, ou por visitantes do Brasil e do mundo. A arena vai ter apresentações diárias de capoeiristas e vai ser ponto de visitação dos turistas que passarão por aqui. Com certeza, será mais um cartão postal de Salvador. Ou seja: por um lado estamos estimulando jovens para praticarem e preservarem essa arte; por outro, temos uma estratégia de estímulo do turismo e de geração de emprego e renda”, disse o prefeito.

Todas as obras serão confeccionadas em bronze pelo escultor André Moreno, filho do artista plástico baiano Tatti Moreno, falecido no ano passado. “Não se trata de meras esculturas, mas de um projeto monumental de homenagem à capoeira. Essa arte tem enorme valor para Salvador e está enraizada na história do Brasil, sendo reconhecida e declarada em 2014 pela Organização das Nações Unidas como Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade”, lembra o autor.

Reconhecimento - Vários grupos de Salvador foram convidados e participaram do evento. O Mestre Valtinho, do grupo Aceçapê, do Imbuí, levou um grupo de mulheres idosas que se apresentaram justamente no local em que futuramente ficará a arena. “A capoeira é para todas as idades. Prova disso é essa turma que trouxe aqui hoje, da melhor idade, que tem a capoeira como um trunfo na vida delas”, disse.

Valtinho foi um dos mestres que participaram da escolha dos homenageados. “Achei muito importante essa menção, esse resgate dos nossos mestres mais antigos. Com isso, eles vão estar para sempre aqui, ao redor da gente, e isso é muito importante. A cultura tem que viver e, para que a cultura viva, é preciso exercitar essa memória”, completou.

Mestre Pelé da Bomba, presidente da Associação Brasileira de Capoeira Angola, também levou o seu grupo e aprovou a criação da arena. “Isso é muito importante para a gente, para preservar a nossa cultura, para que o público assista aos capoeiras que vão se apresentar aqui. E esses capoeiras representam todo o país, e é fundamental também para as crianças que vão assistir e com certeza vão se inspirar e se apaixonar”, afirmou.

O projeto da arena é da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra). O titular da pasta, Luiz Carlos de Souza, destacou as várias facetas da obra. “Reconhece a história de luta e de superação dessa arte, de resistência também. Com isso, ela valoriza todos aqueles que lutaram anteriormente pela capoeira, mas também faz uma menção ao futuro. Ou seja, reconhece que essa luta vem de muitos anos, feita por muitas pessoas, mas aponta para essa nova geração que está chegando”, disse.

Texto: Thiago Souza e Vitor Villar / Secom PMS

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A Cidade da Música da Bahia, equipamento cultural administrado pela Prefeitura de Salvador, é finalista do prêmio internacional Music Cities Awards, na categoria Melhor Iniciativa de Turismo Musical. A competição global reconhece as aplicações mais destacadas da música para desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural em lugares de todo o mundo. O evento de premiação para os vencedores será entre 18 e 20 de outubro, em Huntsville, nos Estados Unidos.

Além de Salvador, com a Cidade da Música, também concorrem como finalistas da categoria o Festival Pirineos Sur by Sonde 3 Producciones, na Espanha, e Beyond Bourke Street: Melbourne Buskers in the Digital World by StreetMusicMap, na Austrália.

A candidatura de Salvador se desenvolveu através da inscrição feita pelo Escritório de Cooperação Internacional, vinculado ao Gabinete da Vice-Prefeita, em diálogo com a Coordenadoria de Economia da Cultura da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), com o objetivo de incentivar a diplomacia do som e mobilizar vários entes sociais para temas como Turismo, educação, saúde e bem-estar, sustentabilidade e inovação digital, além da cultura.

Segundo a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, o equipamento Cidade da Música é símbolo da criatividade e da história do povo soteropolitano. "Gera empregos para jovens, promove o acesso à cultura e ainda conta com um estúdio profissional gratuito para quem não tem condições de gravar. Essa indicação ao prêmio é o reconhecimento do nosso compromisso em promover a música como uma força para o nosso desenvolvimento social e econômico”, disse.

“Fico muito feliz com essa oportunidade de competir globalmente e fazer nossa cidade ser ainda mais conhecida pelo mundo. Além disso, gostaria de convidar o nosso cidadão, principalmente aquele que ainda não conhece esse equipamento, que venha conhecer a Cidade da Música da Bahia, pois ela é de todos nós”, completou Ana Paula Matos.

Para a diretora de Cultura da Secult, Maylla Pita, a música é propulsora de desenvolvimento econômico, gera oportunidades de negócios e projeta grandes talentos de Salvador para o mundo. "Salvador hoje detém o título de ‘Cidade da Música’, devidamente registrada, catalogada e difundida através deste equipamento, nos orgulha e demarca a força da música na nossa identidade. Através da música contamos nossas histórias, localizamos nossa relação com a ancestralidade africana, cantamos personagens e lugares que fazem deste destino um lugar único", declarou.

Interatividade – O equipamento tem sido referência no âmbito de pesquisas e preservação do patrimônio imaterial, que é a música. São mais de 700 horas de conteúdo disponível que resumem as manifestações musicais em Salvador, desde o seu surgimento. A responsabilidade do acervo e do design do local estão sob as curadorias do antropólogo Antônio Risério e do arquiteto e artista Gringo Cardia.

Os visitantes podem acessar totens, TVs, com telas dispostas ao longo dos espaços, com conteúdo que pode ser acessado através do QR Code escaneado pelo celular da pessoa, o que permite controlar o que é visto, como um controle remoto, que funciona durante toda a visita.

A Cidade da Música da Bahia funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com entrada permitida até as 17h. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia). Residentes de Salvador que apresentarem comprovante pagam meia entrada todos os dias. Alimentos e bebidas são proibidos durante a permanência no local. O site oficial é o https://cidadedamusicadabahia.com.br/.

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Quem passou pela Praça Municipal, no Centro de Salvador, nesta terça-feira (1º), se deparou com a imagem de Santa Dulce dos Pobres. Considerado um dos pontos turísticos mais movimentados da capital baiana, o local que abriga a Prefeitura de Salvador, Câmara Municipal e o Elevador Lacerda foi eleito o primeiro a receber a estátua peregrina da santa, que vai percorrer outros 13 pontos da capital baiana.

As andanças da imagem integram a vasta programação em celebração à Santa Dulce dos Pobres, que tem seu dia lembrado em 13 de agosto, quando foi consagrada pelo Vaticano como a primeira brasileira a se tornar santa. Em 2023, o tema dos festejos é “Santa Dulce: modelo da vida cristã e intercessora da nossa vocação à santidade”.

Paulista, a pedagoga aposentada Inês Maria Andrade, de 65 anos, já esteve na capital baiana outras quatro vezes. A turista não abre mão do passeio pelas ruas do Centro Antigo. Nesta terça, ao caminhar pelo local, encontrou a imagem. “Fico emocionada com a coincidência, já que na última vez que estive aqui foi exatamente nos dias da beatificação”, contou a visitante, ao revelar conhecer bastante a história da santa.

Já a uruguaia Lucia Reyes, 51 anos, nada sabe sobre Dulce dos Pobres. Atraída pela imagem, se aproximou e pediu que a guia turística Ana Beatriz Santos contasse um pouco sobre quem foi a primeira santa brasileira. “Falei muito rapidamente sobre quem foi essa mulher que tanto fez por nós baianos e ainda sobre os feitos da sua obra, a Osid (Obras Sociais Irmã Dulce). Não vamos conseguir ir à Cidade Baixa, mas ela disse que na próxima vez que vier a Salvador, com certeza vai fazer turismo religioso”, disse a guia.

Organizadora da ação, a coordenadora do voluntariado da Osid, Fabiana Torres, conversou com os devotos e curiosos que pararam diante da imagem. “Logo cedo tivemos uma movimentação intensa. Vamos circular por toda cidade contando um pouco da história de Dulce”, afirmou. Nos próximos dias, o monumento vai passar ainda pelo Farol da Barra, Rio Vermelho, Itapuã, Santo Antônio Além do Carmo, Praça Cairu, Largo do Terreiro de Jesus, Praça da Piedade, Cajazeiras X, Periperi, São Tomé de Paripe, Liberdade, Capelinha e Alagados.

Mais atividades – O início das comemorações ocorreu na manhã desta terça-feira (1°), com uma missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, no Largo de Roma. Em seguida, foi inaugurada uma galeria de arte a céu aberto com mais de 500 m² na Avenida Dendezeiros, no Bonfim, que traz nas paredes trabalhos em grafite inspirados na Mãe dos Pobres e seu legado de amor, fé, humildade e solidariedade.

Até o dia 13, a Prefeitura de Salvador e as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) promovem uma programação festiva dedicada à religiosa neste mês de agosto. As atividades envolvem apresentações diárias de peças teatrais, exibição de filmes sobre a primeira santa brasileira, além de atrações musicais e quermesse. A grade completa pode ser conferida no site www.irmadulce.org.br.

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O Teatro Vila Velha (TVV) comemora 59 anos na próxima segunda-feira (31). Em celebração à data, a Prefeitura de Salvador e o espaço apresentam o show do artista baiano Tom Zé, no dia 31, a partir das 19h. O espetáculo marca o início da parceria firmada pela Prefeitura de Salvador com o TVV, que irá realizar uma revitalização da estrutura do Teatro e do Passeio Público, espaços de extrema importância cultural e artística para a Bahia e o Brasil.

Os ingressos para o show são gratuitos e estarão disponíveis no Sympla a partir das 12h deste sábado (29). Parte dos ingressos serão reservados para as comunidades da Gamboa e do Alagados, parceiras do Teatro, e para participantes do programa “Amigos do Vila”.

O show de Tom Zé, natural de Irará, vai ser um elo entre passado e futuro. O cantor foi um dos artistas que participaram do show de inauguração do TVV em 1964, “Nós, por exemplo”, ao lado de Maria Bethânia, Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso, nomes baianos essenciais para o movimento tropicalista.

O espetáculo representa a história de arte, reinvenção, resistência e liberdade do Teatro, fundado em plena ditadura militar. O show será o marco inicial das comemorações e projetos que serão viabilizados ao longo do ano até o marco de seis décadas do Teatro em 2024, a exemplo do filme e peça teatral “Auto Retrato aos 60”. Na apresentação, Tom Zé irá performar a música Dom Quixote, criada especialmente para a reinauguração do Teatro Vila Velha que aconteceu em 1998.

O secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, destaca a importância de ter Tom Zé, um dos artistas inaugurais do Teatro, no marco inicial da parceria com a Prefeitura. “O Teatro Vila Velha é o berço de grandes artistas baianos, tendo, ao longo de quase 6 décadas, expandido a cultura única da Bahia. A vastidão e profundidade da obra de Tom Zé, com sua sonoridade singular e experimental, farão deste show mais um marco histórico para o Teatro”, afirmou.

Para o diretor do Teatro Vila Velha, Marcio Meirelles, Tom Zé é um dos maiores reinventores do Brasil. “Ter Tom, aqui, depois de 59 anos da estreia do Teatro com o espetáculo ‘Nós, por exemplo’, é muito emocionante. Ele é um dos maiores pensadores e reinventores do Brasil, então é muito importante tê-lo entre nós. Esse show abre um horizonte de encontros possíveis com outros artistas que também começaram aqui”, disse.

A parceria da Prefeitura com o Teatro Vila Velha continua no mês de agosto e setembro, com as tradicionais leituras dramáticas realizadas pelo Teatro, ainda como parte da comemoração aos 59 anos. Textos inéditos de quatro autores e autoras baianas serão lidos por atores e atrizes convidados, acompanhados musicalmente pelo projeto musical Aurata, do multiartista Ramon Gonçalves.

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O Teatro Gregório de Mattos (TGM) recebe neste fim de semana o espetáculo “Palafitas”, inspirado na necessidade de contar um pouco da história da população negra, por meio da atuação de jovens negros e negras da periferia, formados pelo projeto Focus Moda Social e Sustentável. As apresentações acontecem neste sábado (29) e domingo (30), às 15h30. Os ingressos custam R$20 e podem ser adquiridos na bilheteria do TGM, situado na Praça Castro Alves, Centro.

O diretor do “Palafitas”, Jonas Bueno, explica que o enredo traz o território africano e toda a herança africana deixada na Bahia para contar e cantar histórias atuais através de letras que envolvem fé, amor, raça, comunhão, paz e energia. “Palafitas vem muito da minha vivência enquanto jovem negro e periférico, pois já tive a experiência de viver em palafitas”, conta. O espetáculo comemora também o 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

O projeto Focus Moda Social e Sustentável nasceu no Subúrbio Ferroviário, em 2015, e trabalha com a juventude preta periférica na linha da moda, do teatro, da dança, da música, das artes plásticas, do empreendedorismo digital e do audiovisual. Hoje, a inciativa trabalha com mais de 80 jovens de Salvador, no intuito de promover inclusão, oferecer oportunidades e uma nova perspectiva de um mundo melhor e inclusivo.

 

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O Memorial 2 de Julho, no Largo da Lapinha, segue aberto para visitação gratuita, de terça a domingo, das 10h às 17h (com acesso até 16h30). Escolas interessadas podem agendar suas turmas através do telefone (71) 3202-7663. O público espontâneo também pode chegar e conhecer, sem necessidade de agendamento prévio.

Desde a inauguração, o espaço já recebeu um público total de 312 visitantes, incluindo estudantes de escolas públicas do entorno, projetos educativos, pessoas da comunidade e bairros adjacentes, turistas e funcionários públicos. “Tem sido um equipamento de forte incentivo ao mergulho no nosso passado”, frisa a coordenadora de Equipamentos Culturais da Secretaria Municipal de Cultural e Turismo (Secult), Camila Brito. O espaço abriga a história da independência da Bahia, com ênfase na participação popular, nas batalhas e festejos do 2 de Julho.

Parte do acervo foi produzido durante os festejos deste ano, bicentenário da independência, trazendo pra o memorial às sonoridades, vozes e rostos presentes na festa. O memorial abriga as imagens da Cabocla e do Caboclo, que antes só apareciam nos festejos e agora podem ser visitadas o ano todo.

“A expografia passa por diversas nuances da festa, a devoção, sentimento de pertencimento ao evento cívico, transformado em fé e devoção ao Caboclo e Cabocla por parte da população. Temos uma linha do tempo, que traz documentos e informações históricas, organizando as principais informações sobre o evento histórico e os dois séculos da festa”, assinala a coordenadora.

Estrutura do espaço e equipe – O Memorial está em pleno funcionamento, com equipe qualificada e multidisciplinar de educadores/mediadores, entre museólogo, historiadora, técnica em turismo, guia de turismo regional e técnico audiovisual. O equipamento foi instalado pela Prefeitura de Salvador e é parte integrante dos festejos do bicentenário da Independência do Brasil na Bahia.

Parte do acervo foi construído durante a festa deste ano, com fotografias das pessoas que estavam no cortejo e captação dos sons emitidos pelas fanfarras, bandas marciais, sambas, cânticos e as vozes. A intervenção e montagem do acervo contaram com investimentos na ordem de R$3,5 milhões.

O acervo é, em sua maioria, digital, devido ao espaço reduzido do Pavilhão. No térreo, além das carruagens com os caboclos, telefones públicos estarão expostos com histórias da festa do 2 de julho contadas pelas pessoas que as viveram

No 1º andar, “A Voz do Povo”, estão os mais de 100 retratos tirados durante o bicentenário, entrevistas feitas com pessoas envolvidas diretamente na festa e uma parede com frases retiradas dessas entrevistas que revelam o tom político atemporal do 2 de julho

O último pavimento, o mezanino, é onde está o acervo mais robusto da expografia, onde as pessoas podem ler, estudar e interagir, através de uma linha do tempo. Historiadores contam a história do 2 de Julho como se fosse uma conversa.

As paredes do Pavilhão foram restauradas nos moldes da década de 1950, com os nomes de soldados, combatentes e batalhas que fizeram parte da Independência na Bahia. Um patchwork costurado à mão vai incluir nomes que não foram gravados nas paredes antigamente, como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.

 

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O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, foi eleito representante da região Nordeste no Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados. O anúncio foi feito durante a realização da reunião do Fórum, ocorrida nesta quarta (12) e quinta-feira (13), na Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Brasília.

O evento contou com a participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, que, em discurso, elogiou e enalteceu as políticas públicas desenvolvidas no município de Salvador, na última década. Dentre os assuntos discutidos estiveram a Lei Paulo Gustavo, Lei Aldir Blanc 2, Sistema Nacional de Cultura, Conferência Nacional de Cultura e Comitês, Marco Regulatório do Fomento à Cultura e Reforma Tributária.

“No Fórum, discutimos vários temas e tivemos um encontro potente com a ministra Margareth Menezes e representantes do MinC (Ministério da Cultura). É uma grande satisfação a participação nesse movimento de retomada das políticas culturais de nosso país”, afirma Guerreiro.

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“Hoje é dia de rock, bebê”. Pois nesta quinta-feira (13) é celebrado o Dia Mundial do Rock. Em Salvador, a data foi lembrada com uma atividade especial, na Cidade da Música, no Comércio, com uma visita mediada especial no equipamento para adolescentes que participam do programa Jovem Aprendiz, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Ao total, 35 alunos da instituição de serviço participaram da atividade.

Supervisor do espaço, Geancarlos Barbosa disse que a ideia da atividade especial foi de levar a musicalidade do gênero para o equipamento público. “Muitas vezes, a identificação da música baiana é restrita apenas à axé music, porém possuímos outras camadas e ritmos, e na Cidade da Música isso é demarcado, para que outras pessoas possam se sentir representadas em um equipamento cultural que se destina a todos”.

Para marcar a visita mediada, foram escolhidos três artistas baianos perpetuados na história do gênero: Pitty, Raul Seixas e Novos Baianos. Em cada andar, foram apresentados, nas cabines, vídeos que trabalham a narrativa e o gênero musical em si.

Pela primeira vez no equipamento, Heloísa Oliveira, de 19 anos, disse ter ficado bastante feliz por participar da visita. “O ambiente é bem confortável, eu gosto muito de rock e não tenho dúvidas, que sairei daqui com mais conhecimentos”.

Admirador do gênero musical, João Mateus de Santana, de 19 anos, conta que foi surpreendido na visitação pelas informações disponibilizadas durante a atividade. “Feliz demais em poder saber mais sobre o rock. Gostei muito de estar aqui na Cidade da Música da Bahia”.

Equipamento – Administrado pela Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), a Cidade da Música da Bahia conta com mais de 700 horas de conteúdo. Mensalmente, o equipamento realiza em cada final de semana as visitas mediadas temáticas. O espaço funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.

O ingresso custa R$20 (inteira), para o público geral, e R$10 (meia) para estudantes, idosos e residentes em Salvador (mediante apresentação do comprovante de residência). Às quartas-feiras, a entrada é gratuita.

Reportagem: Valmir Soares/Secom

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