O “Rei do Baião”, interpretado pelo ator Vitório Emanuel, tem aparecido de surpresa em palcos, coretos e igrejas no Centro Histórico. Desde o último dia 11, o artista tem “invadido” os espaços com músicas e histórias de um dos maiores responsáveis por difundir a cultura nordestina pelo Brasil: Luiz Gonzaga. A atração faz parte da programação do São João do Centro Histórico, promovido pela Prefeitura de Salvador.
Emanuel garante circular pela festa sem aviso prévio, mas antecipa que as igrejas Santo Antônio, São Francisco, Pilar e Rosário dos Pretos são palcos das inusitadas visitas. Quem for ao Pelourinho, nesta terça-feira (20), tem grandes chances de ser surpreendido pelo espetáculo. Se valer a dica, a Igreja do Rosário dos Pretos abre as portas, às 18h, para uma missa especial em homenagem aos três santos de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro.
De acordo com o ator, vale a pena pagar para ver. “Este ano começamos mais cedo. A grande novidade foi a participação na trezena dos festejos a Santo Antônio. Teremos maior participação dentro das Igrejas do Centro Histórico. Então, quem estiver presente nas celebrações eucarísticas neste período junino, vai ter a oportunidade de ouvir a ‘Ave Maria Sertaneja’. Um momento que considero muito bonito e emocionante”, adianta o artista.
A atração faz parte do projeto “O Nosso Gonzagão” e pode ser curtida tanto pelos soteropolitanos quanto por turistas que estiverem passando entre as ruas da Praça da Sé e o Santo Antônio Além do Carmo. Apoiadas pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), as apresentações têm esse viés de surpreender que estiver no São João do Centro Histórico.
Surpresa – Nos próximos dias, o Rei do Baião aparecerá nos palcos e coretos do Centro Histórico, sempre sem horário prévio. “Será sempre de surpresa, para encantar e matar a saudade do nosso velho e eterno Luiz Gonzaga”, explica. O artista prometer cantar com inúmeras bandas e trios de forró. “Como não há horário definido para as aparições, é uma grande surpresa para quem estiver nas praças. Serão momentos mágicos”, promete.
Ele conta que a ideia de trazer Luiz Gonzaga para o São João do Centro Histórico teve início no ano passado e considera a primeira edição do projeto um sucesso. “A experiência de sair vestido de Luiz Gonzaga pelas ruas do Pelourinho foi inédita para mim, que sempre representei o Gonzagão nos palcos, no aconchego da caixa cênica. A situação nos coloca em contato direto com o povo e foram muitas as abordagens de pessoas querendo uma foto ao lado do Rei do Baião. Foi muito gratificante”, relembra.
Programação – A ampla programação do São João do Centro Histórico segue até o próximo dia 25, com diversas atrações nas ruas, largos, praças e áreas turísticas. A grade completa pode ser conferida no site saojoaocentrohistorico.com.br.
A tarde da última sexta-feira (16) foi bastante especial para o público presente no Porto da Barra, que acompanhou a última das três apresentações do espetáculo “O Museu é a Rua”, apresentado pelo grupo A Pombagem. A iniciativa faz parte do projeto “Viva o Museu Popular”, contemplado pelo Prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural – Ano II, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).
Na ocasião, as pessoas foram atraídas pela atmosfera artística e convidadas a interagir com o espetáculo, que traz na linha de atuação a reivindicação pelo direito de levar e fazer arte em qualquer lugar, sendo acessível a todos. O turista mineiro Francisco Teixeira, de 38 anos, considerou o espetáculo muito importante e inovador.
"É muito importante a realização de eventos como este, trazendo a arte para as ruas, com a proposta de romper esse padrão de que a arte é apenas para os mais abastados. É realmente fabuloso e inovador”, avaliou.
Integrante do A Pombagem, a artista Fabrícia Rios declarou que a iniciativa também dá visibilidade à arte produzida pelas pessoas da periferia. “O teatro nasce da rua, com as pessoas da rua, com esperanças da população mesmo ali, excluída, carente, para gritar, para manifestar, para se colocar”, completou.
Proposta – O grupo A Pombagem atua há mais de dez anos com educação patrimonial e teatro de rua, e leva arte para espaços públicos e praças de Salvador, reunindo teatro, música, dança, fotografia e educação patrimonial. O projeto “Viva o Museu Popular” tem como um dos objetivos demonstrar que o museu não é apenas um lugar físico, engessado, podendo ser uma experiência com um bem cultural de natureza material ou imaterial, entendendo e apresentando as ruas e praças como espaços museais, populares, acessíveis e repletos de patrimônio vivo.
Em evento realizado na manhã desta sexta-feira (16), 98 instituições representantes da cultura afro-baiana foram homenageadas no Destaque Salvador Capital Afro. O projeto faz parte do movimento Salvador Capital Afro, promovido pela Prefeitura e que visa posicionar a cidade como referência do afroturismo nacional e internacionalmente.
Estiveram presentes no salão de eventos do Wish Hotel Bahia, no Campo Grande, representantes da cultura baiana que são reconhecidos por diversos aspectos locais, eventos, expressões culturais e empreendimentos que contribuem para o fortalecimento, manutenção e difusão da cultura de matriz africana na cidade. A premiação foi acompanhada por autoridades como a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos; os titulares das secretarias municipais de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, e da da Reparação (Semur), Ivete Sacramento, além da diretora de Cultura da Secult municipal, Maylla Pita.
Um dos homenageados do dia, Vovô do Ilê parabenizou a organização e ressaltou a importância de uma política estruturante. “No primeiro momento é muito especial esse prêmio. Porém, o mais importante disso tudo é que Salvador está começando a se reconhecer como a cidade negra. Essa iniciativa é muito válida e importante. É a concretização de uma política de reafirmar Salvador como capital afro”.
De acordo com a vice-prefeita, o Destaque Salvador Capital Afro é um marco que tem grande responsabilidade de escuta e do trabalho do coletivo. “Salvador não é Salvador sem se reconhecer como essa capital afro, e isso tem que ser em todos os aspectos: na ampliação da oferta das políticas públicas, de oportunidades para todo o seu povo na educação, na saúde, na qualificação urbana e profissional”, declarou Ana Paula.
Para a secretária Ivete Sacramento, o Salvador Capital Afro é um movimento para fazer com que Salvador apresente a sua cara preta. “Com muito orgulho e emoção que eu vejo nessas representações e em todos os destaques, pessoas que, historicamente, vêm lutando para que outras ações, outras políticas públicas aconteçam em todas as esferas econômicas sociais dessa cidade”, disse.
Mobilização e escuta – Maylla Pita ressaltou que o movimento Salvador Capital Afro começou a partir de um processo de diálogo e escuta, no qual foi desenvolvido um plano de desenvolvimento do afroturismo que visualizou um cenário e um conjunto de potências que mobilizou a entrega de projetos como o AfroBiz, o AfroEstima, o censo das baianas de acarajé e o próprio Salvador Capital Afro. “É essencial posicionar a cidade de Salvador como roteiro onde as pessoas vêm para se conectar com a sua ancestralidade e identidade, fortalecendo uma estrutura do ponto de vista cultural através da qual estimulamos a economia, comércio, capacitação e qualificação técnica”.
Já Pedro Tourinho acredita que a estratégia está conseguindo acumular iniciativas e se tornar muito forte. “No momento que a Prefeitura, junto com a comunidade, declara Salvador como Capital Afro, a gente se compromete institucionalmente cada vez mais com isso. Estamos confiantes em colocar mais esforços e investimentos. Iremos trazer cada vez mais pessoas da comunidade negra de Salvador para as tomadas de decisões”, garantiu.
Seleção – A curadora Fabíola Mascarenhas destacou que o comitê curatorial utilizou critérios e muito cuidado para escolher cada instituição. “Foi um desafio árduo fazer essa seleção. Foram muitas iniciativas, muitos equipamentos culturais que são muito importantes para a nossa cultura e para o nosso povo. Os critérios da seleção tratavam desde a representatividade dessas instituições nas suas localidades e o quanto isso pode ser representativo dentro do nosso estado, nacional e internacionalmente”, finalizou.
O Destaque Salvador Capital Afro é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo, no âmbito do Prodetur Salvador, em parceria com a Secretaria da Reparação. O projeto tem financiamento do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento e é mais uma ação implementada do Plano de Desenvolvimento do Turismo Afro em Salvador.
As informações sobre os homenageados também estarão disponíveis em uma área especial no site Salvador Capital Afro, no endereço www.salvadordabahia.com/capitalafro/.
CONFIRA A LISTA DOS HOMENAGEADOS
AFOXÉS E BLOCOS AFROS
Afoxé Filhas de Gandhy
Afoxé Filhos de Gandhy
Afoxé Filhos do Congo
Afoxé Korin Nagô
Bloco Afro Didá
Bloco Afro Idará
Bloco Afro Ilê Aiyê
Bloco Afro Malê Debalê
Bloco Afro Mangangá Capoeira
Bloco Afro Muzenza do Reggae
Bloco Afro Olodum
Bloco Cortejo Afro
CAPOEIRA
Associação Cultural Camugerê Capoeira
Associação de Capoeira Ginga Mundo
Centro Cultural Capoeira Baiana
Centro de Tradições Viva Canzuá
Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos
Fundação Mestre Bimba
Grupo de Capoeira Terreiro de Jesus
Grupo Vadiação Capoeira
SOCIOCULTURAL
Acervo da Laje
As Ganhadeiras de Itapuã
Associação Cultural Casa SoMovimento
Associação Cultural Quabales
Associação Fábrica Cultural
Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares - Abam
Associação Pracatum Ação Social – Apas
Balé Folclórico da Bahia
Ballet Cultural Origem Africana
Batekoo
Casa Cultural Reggae
Casa do Hip-Hop Bahia
Centro Projeto Axé de Defesa e Proteção à Criança e ao Adolescente
Coletivo de Entidades Negras da Bahia
Coletivo Roda de Samba de Mulheres de Itapuã
Escola de Samba Unidos de Itapuã
Fórum de Entidades Negras da Bahia
Fórum Permanente de Itapuã
Instituto A Mulherada
Instituto Rumpilezz
ItapuãCity
M.E. Ateliê da Fotografia
Movimento Percussivo
Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia - Mafro
Museu da Gastronomia Baiana - Senac
Museu Doméstico Multicultural
Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira - Muncab
Orquestra Afrosinfônica
Senzala do Barro Preto
Sociedade Protetora dos Desvalidos
Tribuna Livre do Samba
Zumví Arquivo Afro Fotográfico
GASTRONOMIA
Abará da Vovó
Alaíde do Feijão
Culinária Musical - Afrochefe Jorge Washington
D’Venetta
Dona Mariquita - Cozinha Patrimonial da Bahia
Malembe Food & Drinks
Mirante Tropical da Ladeira
O Cravinho
Restaurante Zanzibar
Roma Negra
MODA E BELEZA
Ateliê Axogbô
Atelier Marcia Ganem
Botica RHOL
Cia. das Tranças Menezzes
Crioula
Ewa Moda Africana
Igbo Arte
Itapuã Black
Katuka Africanidades / Mercado Negro Katuka
Loja Bella Oyá
Meninos Rei
N Black
Negrif
O Mago dos Metais
Preta Brasil
Realeza | RLZA
Studio Negra Jhô
Taofik Moda África
VC Penteado Afro
VixeVixi
RELIGIOSIDADE
Casa de Ògún - Okutá de Ògún
Igreja de São Lázaro e São Roque
Terreiro da Casa Branca - Ilê Axé Iyá Nassô Oká
Terreiro de Candomblé Casa de Oxumaré – Ilê Oxumaré Araká Axé Ogodô
Terreiro de Candomblé do Bate-Folha Manso Banduquenqué
Terreiro do Alaketo - Ilê Maroiá Láji
Terreiro do Axé Opô Afonjá
Terreiro do Gantois – Ilé Ìyá Omi Àse Ìyámase
Terreiro Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe
Terreiro Ilê Aché Ibá Ogum
Terreiro Ilê Asipá
Terreiro Ilê Aşé Kalè Bokùn
Terreiro Pilão de Prata - Ilê Odô Ogê
Terreiro Tumba Junsara
Venerável Ordem Terceira do Rosário de Nossa Senhora às Portas do Carmo - Irmandade dos Homens Pretos
MENÇÃO HONROSA
Ajeum da Diáspora
Novamente em 2023, as apresentações de Samba Junino têm animado a capital baiana. A programação, apoiada pela Prefeitura através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), está acontecendo em diversas localidades de Salvador, com o objetivo de fortalecer o movimento cultural. Faz parte da programação apresentações musicais e rodas de conversa.
Nesta sexta-feira (16), a partir das 20h30, será realizada uma live no Instagram @vagner_sherek, do Samba Duro VS, com o tema “O Samba Junino sem fronteiras”, dentro do projeto “Samba Junino: União e Diversidade”. Os convidados serão Rogério do Samba, do Hody Bamba, e Antônio Rasta, do Samba Chama.
No domingo (18), acontece o quarto desfile do Garcia de Samba Duro Junino, com saída a partir das 19h, da Rua Prediliano Pitta, em frente ao Centro Educacional Edgard Santos, no Garcia. Participarão os grupos Roda de Samba Mucum’G, Samba Morro, Samba Duro de Terreiro, Samba Futuka e Samba Offscala. No dia 25 de junho, no Dique do Tororó, haverá programação especial, com desfiles de diversos grupos e participação de fanfarras e quadrilhas juninas.
Encerrando a programação, no dia 29 de junho, a partir das 20h30, um grande arrastão terá lugar no Engenho Velho de Brotas. Para marcar a celebração, o festejo contará com as presenças dos grupos Samba Junino VS, Hody Bamba da Sussuarana e Samba Chama da Saramandaia. O arrastão sairá da praça da Capelinha, percorrerá as ruas do bairro e retornará ao local de partida.
Patrimônio imaterial – Identificado como uma expressão cultural soteropolitana, o Samba Junino foi reconhecido como Patrimônio Imaterial de Salvador. Em 2020, entrou no calendário cultural oficial de eventos da cidade, sendo celebrado no dia 17 de abril.
Reportagem: Valmir Soares/Secom
Devido a ajustes operacionais, o II Festival de Quadrilhas Juninas no Centro Histórico, que começaria nesta sexta-feira (16) na Arena Arromba Chão na Praça da Cruz Caída, foi adiada para a próxima semana. A nova data será divulgada em breve.
A atração gratuita é promovida pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), dentro da programação do São João do Centro Histórico. Estarão presentes os grupos Brilho Dona Fé, Forró do Luar, Asa Branca, Germe da Era, Imperatriz do Forró, Forró do ABC e Arraiá das Marias.
Os sons e cores deram um clima diferente às ruas do Pelourinho, na manhã desta quinta-feira (15), com a apresentação do grupo Tambores e Cores para moradores e turistas que circulavam pelo local. A manifestação artística é parte integrante da programação do São João do Centro Histórico, promovido pela Prefeitura e que está ocupando os largos, praças, ruas e ladeiras da região até o próximo dia 25.
A turista curitibana Paula Müller, de 32 anos, contou que veio passar as férias na capital baiana e está encantada com o clima da cidade. “É a primeira vez que venho à Salvador, estou amando conhecer a cidade e essa batida do tambor de fato mostra que eu cheguei aqui. Já conheci alguns restaurantes aqui no Pelourinho, hoje vou visitar os museus e aproveitar toda essa energia maravilhosa”, declarou.
Já a vendedora ambulante, Patrícia Santana, atuante na região há 5 anos, falou sobre o aumento das vendas e do movimento no local. “É sempre bom quando chega essa época festiva, pois mais pessoas são atraídas para visitarem o Pelourinho. Isso aumenta nossas vendas, pois as ruas ficam cheias e esse ano então que a prefeitura preparou essa programação maravilhosa com tantas atrações está tudo uma beleza”, comemorou a trabalhadora.
De acordo com mestre Pacote do Pelô, idealizador do projeto, o grupo existe há 23 anos e atualmente é composto por cerca de 90 percussionistas, que realizam apresentações musicais artísticas culturais no Largo do Pelourinho. “Estamos muito felizes em participar dos festejos de São João aqui nesse lugar, que é a nossa casa”, disse.
O Tambores e Cores fará ainda outras três apresentações, nos dias 17, 23 e 24 deste mês, sempre às 15h30. O grupo parte do Largo do Pelourinho e passa por diversas ruas do Centro Histórico, a exemplo da Rua das Laranjeiras e do Terreiro de Jesus.
Outras apresentações – Além do Tambores e Cores, outros três grupos de percussão também vão levar a mistura do samba-reggae e o baião para o público geral. O Meninos da Rocinha do Pelô, comandado pela maestrina Elem Silva; Movimento Percussivo, pelo mestre Gilmário Marques; e Swing do Pelô, pelo mestre Ivan Santana.
Comandados pelos mestres Jairo, Macaco e Garrincha, os grupos de capoeira estarão fazendo o jogo todos os dias, das 10h às 17h, no Terreiro de Jesus. Das janelas dos sobrados e nas praças, também todos os dias, das 10h às 17h, as baianas do Pelourinho estão disponíveis para tirar fotos com os visitantes. Confira a programação completa do São João do Centro Histórico no site https://saojoaocentrohistorico.com.br/.
O Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, recebe o Festival Salvador Cidade Reggae neste sábado (17), a partir das 16h, em celebração pelo Dia Nacional do Reggae. A atração faz parte do calendário oficial de eventos da Prefeitura de Salvador e integra compromissos firmados pelo município junto à Rede de Cidades Criativas da Unesco, que concedeu à capital baiana o selo de Cidade da Música.
O público vai conferir os shows de Kamaphew Tawá e Banda Aspiral do Reggae, Zabah, Danzi, Mavi, Cativeiro, Diamba, Dionorina, Ras Mateus, Banda Semente da Paz, Nanashara, Mukambu, Makonnen Tafari e Vivi Akwaba. Para a diretora de Cultura da Secult, Maylla Pita, a realização do Salvador Cidade Reggae fortalece, culturalmente, o gênero musical na cidade, ao mesmo tempo em que valoriza os artistas locais do segmento.
“Sendo Salvador reconhecida como Cidade Criativa da Música e a música reggae um elemento expressivo na cultura local, compete a nós, enquanto poder público, o papel de abrir e estruturar caminhos de fortalecimento, difusão e circulação do reggae em diálogo com quem faz a coisa acontecer na cidade. Neste sentido, o Festival Salvador Cidade Reggae constitui-se como um lugar representativo e legítimo de fortalecimento desse movimento musical", afirma a gestora.
O show de Dionorina vai ser especial e marca um momento importante na vida do artista, que completa cinco décadas de carreira este ano. “É gratificante participar deste momento para celebrar a existência e a importância da música reggae e, também, um encontro de gerações e de renovação da nossa música. Eu, que estou completando 50 anos de carreira neste ano, me sinto gratificado por marcar presença neste evento”, declara.
Com a chegada do mês de junho e seus tradicionais festejos, a Prefeitura de Salvador tem preparado a cidade para o São João, que, apesar da força no interior, tem se tornado um momento importante para a economia da capital baiana. O Centro Histórico, em particular, é uma área de destaque durante essa época, trazendo inúmeras oportunidades de trabalho e impulsionando diversos setores econômicos.
O diretor de Turismo de Salvador, Gegê Magalhães, destacou a importância dos festejos juninos para a economia local, afirmando que apenas nesses 25 dias de celebrações no Centro Histórico, estão sendo criados cerca de 2.700 postos de trabalho diretos e indiretos.
Segundo o gestor, essa movimentação econômica se estende não apenas ao Centro Histórico, mas também aos bairros que promovem festas e sambas juninos tradicionais, beneficiando restaurantes, galerias de arte, museus e todo o comércio informal presente nas festas populares de largo. "As atrações lançadas pela Prefeitura têm impulsionado significativamente a economia, atraindo turistas de outros estados e do interior da Bahia”, declara.
Valorização – Proprietário do restaurante Mariposa Pelourinho e vice-presidente da Associação do Centro Histórico Empreendedor (Ache), Leonardo Régis ressaltou que a expectativa é positiva para o São João deste ano. Ele destacou a preparação da cidade promovida pela Prefeitura de Salvador. "A atual gestão tem se empenhado em tornar a capital um destino atraente para os festejos juninos”, pontuou.
O empresário ressaltou que é esperada a consolidação do trabalho realizado no ano anterior e acredita que, além dos moradores locais e dos baianos do interior, visitantes de todo o país serão atraídos para aproveitar o São João em Salvador. Régis ainda frisou o impacto positivo nos setores gastronômico, de moda, lazer e festas de rua, evidenciando que a cidade está bem preparada para receber os visitantes. “As perspectivas são as melhores possíveis”, avaliou.
Dono do Boteco do Pelourinho, o empresário Alexandro Ferreira enfatizou a importância das atrações realizadas no centro da capital. Ele elogiou o trabalho realizado pela administração municipal, especialmente com a instauração da nova Prefeitura-Bairro do Centro Histórico.
“Um evento dessa magnitude atrai gente do Brasil inteiro. É realmente uma atração que enriquece o Centro Histórico e enriquece Salvador. Eu sempre lembro que o Pelourinho é um lugar mágico, tanto que Michael Jackson veio aqui e deixou o seu legado”, recordou.
São João no Centro Histórico – Com programações em dois circuitos, a festa acontece até o próximo dia 25 e contará com 655 ações em 146 pontos ativados, envolvendo 146 estabelecimentos comerciais e 25 instituições. Estima-se que 832 artistas serão contratados e 40 guias de turismo credenciados trabalharão durante o evento. A expectativa é de um público de 400 mil pessoas.
Cerca de dez artistas plásticos estão movimentando a programação do circuito “Pra Lá de Bão”, do distrito do Centro Histórico de Salvador, para o São João. Na ocasião, cada um dos profissionais, oriundos da localidade, produziu uma obra inédita, que tem como tema “Santa Arte”, para homenagear os três santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro.
As peças ficarão expostas nos ateliês de cada artista, para visitação gratuita do público, até o próximo dia 25, das 10h às 18h. Um dos participantes, o artista plástico Mário Édson demonstrou uma grande felicidade pela iniciativa. Para ele, a ação tem o desafio de tirar os artistas da zona de conforto e fazer produzir algo diferente dos que estão habituados.
“A trilha foi pensada como forma de dar visibilidade e reservar os artistas e seus ateliês que estão no Centro Histórico. É uma maneira sutil de provocar até mesmo uma autocapacitação”, disse.
Votação – As três melhores obras serão eleitas pelo público, por meio de uma votação aberta através do site do São João do Centro Histórico (www.saojoaocentrohistorico.com.br) e que segue até dia 25. Os critérios avaliados pelo público serão originalidade, criatividade e conformidade com o tema proposto.
A terceira colocada receberá o valor de R$1 mil; a segunda obra eleita receberá o valor de R$1,5 mil; enquanto a obra escolhida como preferência do público receberá o valor de R$2,5 mil.
Programação – Promovida pela Prefeitura de Salvador, a programação junina no Centro Histórico ocorre em dois circuitos: o “Prá Lá de Bão”, que é completamente gratuito, e o “Pra Ficá Mió”, realizado por instituições públicas e privadas, com ingressos a preços populares. Até o dia 25, serão realizadas 330 ações em 142 pontos públicos e privados, com a participação de 120 estabelecimentos comerciais. A programação completa pode ser consultada no site do São João do Centro Histórico.
Confira os artistas e ateliês participantes:
- Cabuloso Atelier - Rua João de Deus, 21, Pelourinho.
- Luiz Folgueira - Rua Gregório de Mattos, 15, térreo, Pelourinho.
- Ricardo Miranda - Rua Maciel de Baixo, 55, Pelourinho.
- Rei do Mosaico - Rua Direita do Santo Antônio do Carmo, 153, Santo Antônio Além do Carmo.
- Mário Edson - M.E Ateliê da Fotografia - Ladeira do Boqueirão, 6, Santo Antônio Além do Carmo.
Os artistas plásticos Ana Uzêda, Filomena Parra, Flávio Ribeiro, Ivone Damaris, Lucas Rodrigues, Luzimar Azevedo, Pablo Araújo e Zoog fazem a exposição das obras no ME Ateliê da Fotografia, no Santo Antônio Além do Carmo.
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