Casais dançando juntinhos. Solteiros na paquera ou apenas metendo dança no ritmo do forró e do piseiro, sem se preocupar com o amanhã. Ninguém ficou parado na Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, quando Mari Fernandez subiu ao palco como a quarta atração do Festival Virada Salvador 2023, na noite desta sexta-feira (30).
Trajada com um look brilhante em tom dourado, a artista iniciou o show com a música “Pra Lascar o Coração”, seguido do super sucesso “Não, Não Vou”, hit que liderou a lista de músicas mais tocadas no país no ano passado, em uma das principais plataformas de streaming de áudio.
Casados há sete anos, Joice Mendes, 32 anos, e Almir Sales, 31, fizeram questão de ficar próximos ao palco para curtir de perto a performance da artista cearense. “Mari é uma cantora muito boa e de muito carisma. Ela tem crescido no cenário forrozeiro e mostrado a força feminina nesse meio”, disse Joice.
Outra fã da cantora, a administradora Camila Lopes, 23, afirmou que não tem hora para sair da festa na Boca do Rio. “Sextei em alto estilo hoje. Não trabalho amanhã e nem depois. Agora é o momento de curtir os últimos momentos de 2022”, garantiu.
Representatividade - Pouco antes de se apresentar, Mari Fernandez falou com a imprensa sobre ser uma das primeiras artistas a ingressar no forró e piseiro no país. “Era um ritmo que não tinha mulher e hoje cada vez mais elas estão tomando esse lugar”, ressaltou ela, acrescentando ter Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Maiara e Maraísa e Marília Mendonça como inspiração.“Elas fizeram um fizeram um trabalho excelente e maravilhoso e hoje estou
Ao som de hits antigos e de novos sucessos, Xanddy Harmonia balançou o público do Festival Virada Salvador em duas horas de show, que contou com a participação inusitada de duas fãs, a pequena Samanta de Jesus, de apenas 6 anos, e Nathiely Souza, que trabalhava como operadora de caixa em um bar no evento, quando foi flagrada fazendo a coreografia do ídolo, que a convidou para subir ao palco da Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, nesta sexta-feira (30).
“Estou trabalhando, mas não posso ouvir Xanddy, que a música dele me tira de mim. É uma coisa de outro mundo. Nunca imaginei subir no palco e dançar com ele e as dançarinas. Fiquei nervosa, entrei em desespero, mesmo ensaiando os passos das coreografias desde o Pagodinho, quando o conheci”, contou Nathiely, que ainda disse que “Daquele Jeito” é a música do Xanddy que ela mais gosta.
Já a pequena Samanta de Jesus, que roubou a cena com sua espontaneidade e carisma, se diz muito feliz por ter dançado com seu “novo amigo”. “Xanddy é meu amigo agora porque eu dancei com ele e a mulher dele. Eu amo Xanddy e a música dele. Quero levar ele na minha casa pra gente conversar, tomar um chá e comer uma pizza”, planejou.
Como de costume, o cantor e compositor arrancou gritos das fãs e fez um show bem para cima. Sucessos como ‘Vamo ou Bora?’ ‘Churrasco’, ‘Tic Nervoso’ levaram o público ao delírio. A euforia das fãs aumentou ainda mais quando Xanddy insinuou descer do palco e na sequência convidou sua esposa, a dançarina Carla Perez para dançar.
Durante coletiva de imprensa, Xanddy, considerado um dos maiores pagodeiros baianos, que em setembro anunciou carreira solo, falou um pouco sobre a aposta para o verão, as novas participações no projeto Good Vibes e a Melhor Segunda-feira do Mundo, que nesta edição vem com o diferencial de ser itinerante. Ele também falou um pouco sobre as expectativas para o carnaval.
“Minha aposta de verão, com certeza, é a música “Vamo ou Bora?”, que está muito bem, fala de carnaval e que tem tudo a ver com esse retorno, depois de dois anos desse recesso por causa da pandemia. E a música tem uma mensagem muito bacana, porque fala exatamente disso. ‘Se é pra viver, vumbora lá/Cada segundo apreciar’. Então, assim é o que a gente estava aguardando, poder reviver o nosso carnaval”, contou.
O pagodeiro contou também que o projeto Good Vibes terá novas participações de Gaab, Molejo e Lauana Prado. Além disso, anunciou que o projeto Melhor Segunda-feira do Mundo, tradicionalmente realizado no Wet n’Wild, em 2023, será itinerante, passando por diferentes espaços em Salvador e Lauro de Freitas.
“Sobre as segundas, este ano vai ser itinerante, e eu estou muito feliz com isso. A gente vai começar – também depois de dois anos sem os nossos ensaios – de um jeito muito grandioso, na Arena Fonte Nova. Esperamos que tenha um público de pelo menos 25 mil pessoas naquela arena. As vendas sinalizam isso, estão ótimas e a gente vai receber de cara, para comemorar os 20 anos da maior segunda, os shows de Péricles, Sorriso, Belo, que têm história dentro da segunda e vai ser uma noite, com certeza, muito incrível”, contou.
O projeto será feito também no Armazém Convention, em Lauro de Freitas, e no Clube dos Oficiais, na Cidade Baixa, realizando um desejo antigo de Xanddy de voltar a cantar no local. Este último show está agendado para o próximo dia 23, com a participação de Tony Salles (compadre de Xanddy) como vocalista do Parangolé.
“É muito importante para mim estar aqui na virada, sobretudo nesse momento em que rolou a transição para a carreira solo, estou muito feliz e me sentindo abraçado, desde o primeiro show que eu fiz como solo em Salvador, que foi o Pagodin. E eu percebo esse abraço, um carinho e respeito muito grande, não só para mim como para os meus amigos e companheiros que seguem comigo, maior parte músicos que já me acompanhavam no Harmonia, e eu estou superfeliz com isso”.
Novidades no Carnaval – Xanddy contou que neste carnaval surge um novo bloco, que é o Daquele Jeito, que ele quer que seja uma extensão do Meu e Seu e que conserve a torcida que já o acompanha há 20 anos no bloco Meu e Seu. “O Meu e Seu virou Daquele Jeito, está todo mundo junto comigo, o Brasil inteiro juntinho para a gente curtir esse carnaval depois desse retorno”, revelou.
Ainda sobre o fato de algumas pessoas acharem que ele ainda faz parte do Harmonia do Samba, o cantor cravou:“Eu, assim como os torcedores, que a gente tem, seremos Harmonia Forever, Harmonia para sempre e não me incomodaria com isso. Até eu tenho dificuldade. De vez em quando eu ainda falo ‘com o Harmonia do Samba’. Isso é supernatural, eu acho que as pessoas só vão assimilar isso mesmo aos poucos. Eu tenho muito orgulho, porque sei que o que construímos no Harmonia do Samba foi algo tão sólido, tão consistente, que é difícil, sim, as pessoas virarem essa chave na cabeça e a ficha cair assim da noite para o dia. Está super de boa e eu tiro de letra, inclusive”.
Mais que um evento de entretenimento, o Festival Virada Salvador tem a capacidade de movimentar a economia local. O comércio informal, por exemplo, é um dos segmentos beneficiados com os festejos. Vendedores ambulantes que atuam na Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, chegam a registar o dobro do faturamento das vendas em relação ao dia a dia, o que tem garantido uma renda extra neste final de ano.
É o caso da pipoqueira Mônica Ferreira, 40 anos, que atua na profissão há duas décadas. Com um carrinho localizado perto de uma das rodas-gigantes, ela comemorou a contabilidade dos dois primeiros dias de festival. “As vendas têm melhorado progressivamente. Com as atrações melhores desta edição, o público tem descido em peso para assistir os shows”, avalia.
Mônica conta que tem conseguido faturar entre R$800 a R$1 mil por dia. “É meu primeiro ano de réveillon. Em dias normais, comercializo entre R$300 a R$400. Ou seja, uma festa dessa proporciona ganho de duas a três vezes mais do fluxo de caixa”, acrescenta ela. No local, o público encontra pipoca doce, salgada e até colorida. Os valores variam entre R$5, R$8 e R$10, a depender do tamanho da embalagem. A forma de pagamento aceita é dinheiro, cartão e Pix.
Ambulante há apenas seis meses, Bárbara Cristina Barbosa, 30, posicionou seu estande de doces, balas e chicletes antes da primeira atração subir no palco da Arena Daniela Mercury. Ela também chega a registrar o dobro da renda com os festejos. “A gente esperava demais o retorno de uma festa desse porte nesse final de ano. Representa o nosso 13º salário, sem dúvidas”, comemorou ela, que chega a contabilizar R$1,2 mil diariamente.Presidente da Associação Integrada de Vendedores Ambulantes e Feirantes de Salvador (Assidivam), Rosimario Lopes comemorou o retorno do Festival Virada Salvador após dois anos de pandemia. “O comércio de rua representa uma fatia muito grande da nossa economia e precisava desse estímulo. São centenas de ambulantes que estão tendo essa oportunidade de aumentar a renda. O retorno que temos recebido é que o resultado tem sido muito positivo. Muitos pais e mães de família estão tendo a oportunidade de levar o sustento para casa”, pontua.
A Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, foi o palco do show do artista Thiago Brava, durante o pôr do sol do terceiro dia do Festival Virada Salvador 2023.
O cantor e compositor goiano de 36 anos, uma das maiores expressões atuais do sertanejo, estreou no evento apresentando uma série de sucessos, como “Dona Maria”, “Amiga Parceira” e “Lei do Desapego”, o que animou o público composto tanto por seus fãs quanto por pessoas que assistiram sua performance pela primeira vez.
Luís Cerqueira, promotor de vendas soteropolitano de 42 anos, disse que já curtia as músicas de Thiago Brava através do Youtube e do Instagram e que aguardava ansiosamente por ver o ídolo de perto.
“É muito bom. Esse som dele, que é um sertanejo com uma pegada de piseiro, mais dançante, não tem como não contagiar. Tem até uma música dele ‘Namora Bobo’, em que ele fala da cidade: ‘eu vou pra Salvador no carnaval e você em casa de novo’. Tudo a ver. Cheguei cedo, estou vindo todos os dias e recomendo muito porque o evento todo está um espetáculo”, elogiou.
Sextou. Com todo o respeito e reverência à ancestralidade, sem perder o foco no futuro, a banda do Cortejo Afro, uma das mais jovens agremiações de tradições afro-brasileiras da cena soteropolitana, desaguou energia e positividade no palco principal do Festival Virada Salvador, nesta sexta-feira (30), terceiro dia de festejos.
"Sorriso negro, um abraço negro traz felicidade. Negro sem emprego fica sem sossego... E negro é a raiz da liberdade", cantou o vocalista do grupo, Aloísio Menezes, chamando o público que já chega aos bandos à Arena Daniela Mercury para curtir a festa.
Primeira vez no Festival Virada, a jornalista Adrielly Lima, 23 anos, veio do Cabula só para curtir a festa de despedida do ano de 2022. Fã de piseiro e ansiosa pela chegada dos sertanejos Thiago Brava e Mari Fernandez, a moça se encantou pela mistura de harmonia e percussão do Cortejo. "Minha primeira experiência com eles, e já virei fã. Também não conhecia o festival, e já estou apaixonada. Vou assistir todas as apresentações da noite e aproveitar bastante", comentou a jovem.
Frequentador assíduo da festa na Arena Daniela Mercury desde os eventos anteriores à pandemia de Covid-19, o servidor público federal Joel Costa, de 60 anos, chegou cedo para curtir o afro da Bacia do Cobre. "Cortejo Afro é a cara da Bahia, representando energia positiva, negritude e diversidade. Não perco um show deles quando estou em Salvador".
Cortejo Afro - Nascido no dia 2 de julho de 1998, às margens da Bacia do Cobre, no Parque São Bartolomeu, a Entidade Cultural Cortejo Afro tem origem dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oyá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha. A banda e o bloco foram idealizados pelo artista plástico Alberto Pitta que, há mais de 40 anos, desenvolve trabalhos ligados à estética e à cultura africana.
Quem foi curtir o Festival Virada Salvador e perdeu documentos pessoais na festa tem a chance de recuperar os itens perdidos e reduzir o transtorno em busca de novas vias. A Guarda Civil Municipal (GCM) está com uma equipe atuando na festa fazendo a coleta, higienização e catalogação dos itens perdidos para serem devolvidos aos cidadãos. Até o início da tarde desta sexta-feira (30) já foram catalogados 214 documentos e, deste total, 17 já foram entregues.
O serviço está disponível na Arena Daniela Mercury, das 8h às 5h da manhã, na sala da Guarda Civil. Além de ir presencialmente na base da Guarda Civil, o cidadão também pode consultar no site da GCM a listagem, atualizada diariamente, com os nomes dos cidadãos no qual os documentos foram encontrados. O endereço eletrônico é www.gcm.salvador.ba.gov.br.
O coordenador de Ações de Prevenção à Violência da GCM, James Azevedo, alertou que quem for aproveitar o Festival Virada Salvador deve levar o mínimo de documentos possíveis, para evitar transtornos caso haja alguma perda. “É importante que o cidadão, assim que sentir falta do documento, procure a base da Guarda Civil para saber se o documento foi encontrado ou não. Essa é a prestação de um serviço para o público que está ali em um momento de diversão e que ele pode de imediato resgatar o documento. Também é uma forma da Guarda estar mais próxima da população ofertando o serviço com eficiência”, detalhou.
O terceiro dia do Festival Virada Salvador 2023, nesta sexta-feira (30), reunirá grandes nomes da música baiana e nacional. A banda Cortejo Afro inicia a programação na Arena Daniela Mercury às 16h, agitando o público com os batuques da percussão. Em seguida, o cantor Thiago Brava sobe ao palco para uma performance cheia de sucessos da carreira, como Arrocha do Poder, Namora Bobo e Dona Maria.
Já o cantor Xanddy Harmonia celebrará a nova fase da carreira, agora solo. Recentemente, ele lançou a música “Vamo ou Bora”, em parceria com Ivete Sangalo, e conta que a ansiedade é grande para mais uma participação no maior réveillon do Brasil.
“A expectativa é muito alta nessa nova fase. Tocar em Salvador dá sempre um friozinho na barriga. Sei que são muitos anos de estrada, com uma torcida fiel na minha cidade, mas, ainda assim, vem esse sentimento, que logo passa quando temos resposta do público. Para mim, vai ser importante estar na virada no dia 30, um dia antes do réveillon. Será muito bom. Esse com certeza será o verão dos verões”, afirmou.
Logo depois a cearense Mari Fernandez agitará a Arena Daniela Mercury com o ritmo do forró e piseiro. Ela ganhou fama nacional com a canção “Não, Não Vou”, que liderou a lista de músicas mais tocadas no país no ano passado, em uma das principais plataformas de streaming de música.
A dupla Jorge & Mateus, por sua vez, vai movimentar o festival com muito romantismo e entusiasmo. Responsáveis por algumas das levadas mais animadas do sertanejo universitário, os artistas trarão no repertório não apenas sucessos passados como obras do novo álbum É Simples Assim.
A banda Psirico, liderada pelo cantor Márcio Vitor, também marca presença na grade de atrações. O artista conta que se apresentar na capital baiana tem um gostinho especial, de gratidão e amor no coração. “Tocar na minha cidade, com uma estrutura grandiosa como é a do Festival Virada, é uma alegria enorme. Ver meu povo curtindo o Psi de pertinho é bom demais e estou preparando um show muito especial para esse momento”, contou Márcio.
Completa a grade do dia o cantor Vitor Fernandes, considerado um dos responsáveis pelo crescimento de uma das novas vertentes do forró, o piseiro. O cantor acumula em sua carreira várias músicas de sucesso com milhares fãs espalhados por todo o Brasil.
Por fim, o grupo É o Tchan finalizará a programação do festival com um swing singular que se tornou marca registrada do pagode regional da Bahia. “Para nós é gratificante retornar ao Festival Virada Salvador. A gente nunca tocou na Arena Daniela Mercury e vamos realizar esse sonho. Convidamos todos para curtir e ‘segurar o tchan’ com a gente”, convocou o Compadre Washington.
Palco Brisa – Os shows no Palco Brisa terão início às 17h com o DJ Pivoman. As apresentações dele trazem miscelânea de subgêneros musicais de diversas partes do mundo, a exemplo do kuduro e do afrohouse de Angola; o azonto, de Gana e da Nigéria; o digital cumbia, da Argentina; o reggaeton, de Porto Rico, entre outros. A grade ainda terá Roça Sound, Mavi, Afrocidade (participação de Shook), O Kannalha e Diggo.
A Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes Lazer (Sempre) está realizando a campanha Criança Não é Mão de Obra, para combate ao trabalho infantil no Festival Virada Salvador 2023. Nos dois primeiros dias do evento (28 e 29), 180 famílias foram abordadas e 31 crianças e adolescentes foram identificados em situação de trabalho infantil.
A equipe do serviço de abordagem social percorre toda a Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, onde estão as principais atividades comerciais, para identificar e evitar situações de trabalho infantil. O grupo multidisciplinar de técnicos da área da assistência social realiza busca ativa, atendimentos e sensibilização, com o objetivo de combater violação de direitos contra crianças e adolescentes durante o evento.
Quando necessário, os menores de 18 anos podem ser encaminhados para o Centro de Acolhimento, Aprendizagem e Convivência (Caac), da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), onde podem passar todos os dias do Festival. O serviço foi montado na Escola Municipal Luiza Mahim, próxima ao evento.
“A Prefeitura de Salvador leva muito a sério esta ação, pois sabemos que o trabalho infantil é uma das formas de exploração mais prejudiciais ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. Com a atuação da nossa equipe, estamos prevenindo e combatendo situações de vivência do trabalho infantil, em conjunto com outros órgãos da rede de garantia de direitos, através de atendimentos especializados e campanhas de sensibilização junto aos comerciantes”, destacou o secretário da Sempre, Daniel Ribeiro.
A população também pode colaborar no combate ao problema. Para denunciar situações de trabalho infantil, basta ligar para o Disque 100.
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