Cultura

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Nos próximos sábado (25) e domingo (26), a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), apoiará a Quermesse de São Francisco de Assis com feira de gastronomia, moda e arte. O evento será realizado na Rua das Laranjeiras, na Praça do Amor, no Pelourinho, contando com alguns estandes de roupas, artesanato, artes sacras, telas pintadas a óleo, restaurantes gastronômicos, feiras de adoção de pets e apresentações musicais. 

O evento gratuito e aberto à população de Salvador contará ainda com um espaço para crianças. Além disso, o visitante que não puder comparecer ao evento, neste final de semana, também terá a oportunidade de participar da quermesse nos dias 2 e 3 de outubro.

O cantor e artista plástico Menelaw Sete está realizando uma pintura da imagem de São Francisco de Assis, para ser leiloada. O valor arrecadado do leilão será direcionado às obras da igreja.

Ainda durante o evento, haverá a mostra artística 55, com apresentação de pinturas ao vivo, por quatro artistas plásticos, e exposição de telas. Os estandes de gastronomia vão oferecer as receitas do restaurante Cervantes e Bistrô 9. Já a feira de adoção Pet contará com o apoio da clínica veterinária Vitae Pets.

Programação:

25/9, às 15h – Apresentação do grupo Muzenza + música ao vivo

26/9 – Apresentação musical dos cantores Bah Ferrantie (12h) e Patrícia Vinagre (17h) 

2/10, a partir das 12h – Apresentações musicais ao vivo

À noite (horário a confirmar) - Apresentação do artista Zéu Lobo e convidados

3/10, às 10h – Apresentação do grupo Muzenza

À noite (horário a confirmar) - Apresentação do artista Zéu Lobo e convidados

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Instalada estrategicamente pela Prefeitura de Salvador na região do Comércio, estrutura utiliza alta tecnologia para proporcionar um verdadeiro mergulho no passado, presente e futuro da produção sonora da primeira capital do Brasil.

 

Berço de grandes artistas da MPB, samba-reggae, rock, pagode, axé e de diversos outros gêneros e ritmos, Salvador tem na música uma de suas principais manifestações culturais. E pela primeira vez em seus 472 anos de história, a capital passa a contar com um espaço de celebração e de conhecimento dessa expressão artística com a implantação da Cidade da Música da Bahia, novo museu instalado pela Prefeitura de Salvador no emblemático Casarão dos Azulejos Azuis, no bairro do Comércio.

 

Situado em uma localização estratégica e de fácil acesso – próximo ao Elevador Lacerda e ao Mercado Modelo, dois conhecidos cartões portais soteropolitanos -, o imóvel foi completamente recuperado pela Prefeitura e apresenta a história da música desde os tempos da colonização da primeira capital do Brasil até a explosão de diversidades sonoras dos tempos contemporâneos. Além disso, também será um centro cultural de produção de novas linguagens musicais, com aparelhamento técnico e estúdios para promover novos movimentos.

 

Gerenciado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), a Cidade da Música da Bahia possui 1.914,76 m² de área construída e possui quatro pavimentos, cuja imersão dos visitantes é proporcionada através da mais moderna tecnologia utilizada atualmente. O piso térreo conta com hall de entrada, recepção/bilheteria, salão de estar, café, loja, biblioteca, midiateca, centro de pesquisa, área de infraestrutura do centro cultural, secretaria, depósito, copa e área de funcionários. A partir daí, a viagem ao universo sonoro da capital baiana é monitorada através do próprio smartphone do visitante, a partir do sistema da Cidade da Música a ser acessado através de QR Code e mediante preenchimento do cadastro.

 

Demais pavimentos – Os pavimentos superiores abrigam acervos permanentes e estão sob as curadorias do antropólogo Antonio Risério e do arquiteto e artista Gringo Cardia, que também atuaram em outro equipamento municipal: a Casa do Carnaval da Bahia, na Praça da Sé. No primeiro andar da Cidade da Música, os visitantes se deparam com a exposição “A Cidade de Salvador e Sua Música”, que retrata bairros da cidade e suas músicas, histórias, depoimentos e novas tendências. O local dispõe de recursos audiovisuais através de uma grande maquete interativa, três grandes telas de projeção, estações de consulta e estúdio para gravação de depoimentos.

 

O segundo andar, por sua vez, possui na ambientação o tema da Tropicália com ilustrações gigantes de fragmentos da pintura modernista de Genaro de Carvalho. O local abriga a exposição “História da Música na Bahia” com nove cabines de vídeos, além de três salas.

 

Uma delas é intitulada “A Magia da Orquestra” e exibe conteúdo voltado para a música clássica, mostrando como funciona uma orquestra passo a passo, quais os instrumentos a compõe e vídeo gravado com a Orquestra Sinfônica da Bahia.

 

A sala “A Nova Música da Cidade” traz experiência imersiva com grande tela de 80 polegadas, onde passam vídeos com grupos novos, cantores em ascensão e grupos periféricos de música. O sistema de iluminação desse local acompanha as luzes do show ou clipe, dando a sensação ao visitante que ele está dentro da tela.

 

Já a sala “Quem Faz a Música da Bahia” é equipada com uma grande tela na qual são exibidos 260 depoimentos das pessoas mais importantes e representativas da música baiana. Lá, o público também tem acesso a uma edição do vídeo dinâmica em forma de roda de conversa, de maneira a ter um conteúdo interessante em qualquer momento que se entra nela.

 

O último pavimento da Cidade da Música da Bahia oferece entretenimentos educativos. Há três estúdios de gravação de clipes karaokê onde o visitante escolhe um fundo gráfico e, ao final, tem seu clipe pronto para postar em redes sociais. Uma estação de vídeo mostra todos os clipes que foram gravados. O conteúdo é acumulativo e dá para pesquisar quem gravou.

 

O cardápio de variedades segue com a sala do “Rap e Trap, poesia consciente” que mostra vídeos de vários rappers, trappers e poetas de todo o Brasil, em especial os artistas jovens da Bahia. Esse espaço tem um pequeno tablado no qual o visitante pode recitar seu rap ou poesia.

 

E mais: o público pode brincar com jogos da memória sobre a música da Bahia (várias imagens são escolhidas e viram cards informativos); Quiz Game (perguntas e respostas sobre a música baiana baseadas na exposição); e instalações interativas que simulam mesa de som. Nesses equipamentos, é possível mexer os canais de áudio de uma música e entender cada instrumento.

 

Além disso, há estações para exibições de documentários. Em uma delas dá para assistir depoimentos dos grandes percussionistas baianos e sobre a história da percussão no estado e no mundo. A outra apresenta os principais projetos sociais de música e juventude de Salvador, a exemplos do Pracatum, Projeto Axé, Quabales e Bagunçaço, entre outros.

 

O terceiro andar ainda tem sala especial de demonstração de um set de percussão onde as pessoas sentam em volta da mesa central. Um monitor do espaço cultural faz uma aula show com a participação final de todos os visitantes. Essa mesma sala está desenhada para ser um estúdio de gravação que acolherá o projeto “Novos Talentos”, no qual a Cidade da Música escolhe quatro jovens artistas por mês e produz a música e um clipe dos selecionados.

 

Recuperação – As intervenções no Casarão dos Azulejos Azuis tiveram investimento total de R$19,2 milhões, sendo R$11 milhões provenientes de financiamento junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), através do Programa de Requalificação Urbanística de Salvador (Proquali), com intermediação da Casa Civil, e obras executadas pela Superintendência de Obras Públicas (Sucop), vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra).

 

Para efetivar as obras de recuperação no lugar que agora passa a abrigar a Cidade da Música da Bahia, a Prefeitura promoveu estabilização do imóvel, em 2017, com a retirada dos escombros oriundos do desabamento da cobertura e consequentemente das estruturas em madeira abaixo dela. A partir disso, foi feita parcialmente a recuperação estrutural de elementos em concreto, remoção das esquadrias e vedação dos vãos visando a estabilização das fachadas, além de colocação de cobertura metálica provisória. Estas medidas foram providenciadas como parte inicial do projeto, garantindo que o prédio se mantivesse estável.

 

Já os azulejos portugueses nas cores azul e branco que compõem a fachada do casarão passaram por um trabalho minucioso de restauração, realizado em mais de 21 mil peças de revestimento, espalhadas entre as ruas Portugal e Bélgica.

 

Durante o processo de retirada dos azulejos (que medem 13,5 x 13,5 cada, e foram produzidos entre 1850 e 1860), foi empregada a técnica de faceamento – isto é, foi colado papel seda na face vidrada (onde fica a “estampa” das pedras), a fim de evitar danos ao desenho. Apesar de todos os cuidados na hora da remoção das pedras (a ação foi feita pelos técnicos com espátulas), nem todos os quadradinhos puderam ser reaproveitados devido à argamassa usada em diferentes períodos do passado.

 

Quando aproveitados, os azulejos retirados da fachada do casarão foram submetidos a diferentes etapas, passando por limpeza e mergulho em três tanques de água dessalinizada, antes de serem secados em uma espécie de estufa. O processo ainda envolveu lixamento, pintura à mão e aplicação de verniz. Todos os trabalhos aconteceram em um ateliê montado dentro da própria estrutura do casarão.

 

As peças com falta de pedaços também foram restauradas, mas houve também produção de outras para substituir as que não puderam ser aproveitadas. As novas unidades foram similares às originais e estiveram de acordo com diretrizes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

História – O Casarão dos Azulejos Azuis foi tombado em 30 de julho de 1969 pelo Iphan, mas a história do imóvel é bem mais antiga. A fachada principal exibe dezenas de janelas de arcos em forma de ogiva, como em outros edifícios neogóticos.

 

O Guia dos Bens Tombados Brasil, do Iphan, cita que não há informações precisas sobre as origens do sobrado. Acredita-se que ele tenha sido construído entre 1851 e 1855. De lá para cá, o imóvel passou por diversas transformações, abrigando o Hotel Muller, ainda no século XIX, e até o supermercado Paes Mendonça na segunda metade do século XX.

 

Funcionamento – O funcionamento da Cidade da Música da Bahia será de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. O valor do ingresso é R$20 (inteira) e R$10 (meia) - o benefício da meia entrada é extensivo a cidadãos residentes em Salvador, mediante comprovação de endereço. A visitação deverá ser feita através de agendamento prévio, a ser feito no site https://cidadedamusicadabahia.com.br/ .

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Um mergulho em um acervo artístico que destaca as belezas de Salvador movimentou a tarde de 20 participantes do projeto Jovens Monitores de Turismo, desenvolvido pelo Parque Social, que visitaram a Caixa Cultural, no Centro, nesta sexta-feira (17). A ação é uma parceria entre o Parque Social e a Caixa Cultural Salvador, por meio do programa Educativo Caixa Gente Arteira, e acontecerá também nos próximos dias 28, 29 e 30.

A programação da galeria inclui exposições, oficinas e programas educativos voltados para todo público. Na tarde de hoje, a turma conferiu diversas obras dos artistas Eliana Kertész, Carybé, Marcelino Dias, Luiz Neto, Pedroso, Tatti Moreno, Antonello L’Abbate, Deraldo, Lucia Matos, Itamar Espinheira, Rescala, Ronaldo Martins e Emanuel Araújo, presentes na mostra Metade Paisagem, Metade Poesia.

A orientadora do Jovem Monitor de Turismo, Flávia Souza, falou sobre a importância da visitação dos jovens ao acervo cultural. “Nosso projeto visa capacitar jovens em vulnerabilidade social para serem monitores de locais como a Caixa Cultural. Essa oportunidade de visita à exposição é maravilhosa, pois, além de conhecerem a rotina de uma instituição cultural, eles vão poder ampliar o olhar sobre o universo do conhecimento”.

Os alunos ainda puderam ter a oportunidade de conhecer o acervo histórico de peças encontradas na Salvador do século XVIII, chamado “Sítio Arqueológico”, e que contém uma maquete estrutural alusiva à casa de orações dos Jesuítas, obra do artista Fábio Ferrer.

Participante do projeto, Ivini Adriele Souza, de 18 anos, disse estar sendo uma experiência incrível a sua primeira vez no museu. “Eu confesso que não tinha conhecimento de um acervo cultural tão rico como esse aqui em Salvador. Está sendo maravilhosa essa experiência para mim, que sou apaixonada pela arte e cultura da cidade”.

Já a colega Larissa dos Santos, de 17 anos, disse que todas as suas expectativas em relação à mostra cultural foram superadas. “Eu amo museu e foi ótimo poder conhecer mais sobre arte, cultura e a inclusive a história de artistas. Eu sou apaixonada pelas obras de Carybé e penso em, futuramente, poder contribuir ainda mais com a história cultural da minha cidade”, declarou.

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O Parque Social, em parceria com o Programa Educativo Caixa Gente Arteira, promove, neste mês de setembro, visitas de beneficiários às exposições Metade Paisagem, Metade Poesia e De Passagem. A ação, que acontecerá também nos dias 28, 29 e 30, tem o objetivo de celebrar o retorno das atividades da Caixa Cultural Salvador e homenagear a capital baiana.

Nesta sexta-feira (17), 20 participantes do Projeto Jovem Monitor de Turismo contemplarão as artes expostas no espaço, localizado na Avenida Carlos Gomes. Para receber o público, o local adotou protocolos de prevenção à Covid-19, para segurança de visitantes e funcionários.

O diretor adjunto do Parque Social, Randerson Almeida, destaca a importância de promover o acesso à cultura às pessoas de baixa renda. “Nós estamos passando por esse momento de restrições, agora mais flexibilizado, em que essas pessoas estão isoladas, e esse aspecto cultural e lazer foi deixado de lado, nesse período. Então, serão momentos de interação e expansão de conhecimento”, afirma.

Exposições — Na mostra Metade Paisagem, Metade Poesia, estão expostas obras de Tatti Moreno, Carybé, Antonello L’Abbate, Deraldo, Lúcia Matos, Eliana Kertész, Ronaldo Martins, Itamar Espinheira, Emanoel Araújo, Luiz Neto, Pedroso, Rescala e Marcelino Dias, que compõem o acervo artístico da Caixa Cultural Salvador e que trazem a beleza da primeira capital do Brasil.

A poesia é representada por artistas históricos, que fazem parte da essência baiana, como Castro Alves, Gregório de Mattos, Arthur Salles e Amélia Rodrigues. A contemporaneidade está presente através da contribuição da poeta Lívia Natália, escritora premiada, com quatro livros lançados, e Kalu, cantor e compositor atuante na cena musical soteropolitana dos dias atuais.

 

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A Praça Cairu, no Comércio, virou palco da exposição 17 ODS para um Mundo Melhor, inspirada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com apoio da Prefeitura, a mostra gratuita chegou a Salvador na segunda-feira (13), depois de passar por Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, e permanece até o dia 12 de outubro.

O número total das obras expostas representa os 17 objetivos. Uma décima-oitava escultura de globo extra foi ilustrada pelo artista plástico baiano Menelaw Sete, convidado para pintar a peça, que representa o ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. A pintura de Menelaw foi finalizada na manhã desta terça-feira (14), durante uma live.

"Já trabalhávamos pra receber essa exposição em Salvador há algum tempo, mas esperamos o momento oportuno pra isso. Ela é a primeira ação cultural na Praça Visconde de Cayru após a reforma e também dá início à retomada das ações culturais na capital baiana", destacou o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington.

De acordo com Catherine Duvignau, CEO da Toptrends, o propósito da exposição é conscientizar e incentivar as pessoas a se engajarem na implementação dos 17 ODS. “Através da arte, vamos convidar a todos a refletirem sobre o papel de cada um de nós, na construção de um mundo sustentável e mais inclusivo”, conclui.

A exposição – A mostra propõe que as pessoas conheçam e reflitam sobre as ações elencadas pela ONU para melhorias no planeta. Em 2015, líderes mundiais dos estados membros da Organização das Nações Unidas reconheceram que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global.

Percebendo que os indicadores econômicos, sociais e ambientais dos últimos anos eram pessimistas, a ONU propôs que seus 193 países membros assinassem a Agenda 2030, um plano global composto por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas, para que esses países alcancem a sustentabilidade necessária, em todos os âmbitos, até 2030.

A exposição apresenta 18 globos terrestres, com 1,8m de altura cada, utilizados como suporte tridimensional para a criação artística. Entre as temáticas abordadas, estão educação de qualidade, redução das desigualdades, igualdade de gênero, fome zero, agricultura sustentável, água potável e saneamento.

Artistas renomados, das mais variadas vertentes, foram convidados a utilizar os globos como suporte. Além de Menelaw Sete, Mundano, Beatriz de Carvalho, Fabiano Al Makul, Priscila Barbosa, Maramgoní, Fernanda Eva, Pomb, os arquitetos Marcelo Stefanovicz e Consuelo Cornelsen, Giovanna Nucci, Binho Ribeiro e o coletivo SHN estão entre os que assinam as criações.

A ação recebe patrocínio do grupo Colgate-Palmolive e tem iniciativa da Toptrends, empresa especializada em unir marcas e causas através do marketing cultural, entre seus cases, a exposição CowParade Salvador. O 17 ODS para um Mundo Melhor conta com o apoio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Saltur e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

 

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A relação entre patrimônio e acessibilidade será o tema da roda de conversa da nova edição do projeto “Patrimônio É...”, promovido pela Fundação Gregório de Matos (FGM), que acontece nesta terça-feira (14), às 18h30, no canal da FGM no YouTube.  A discussão será mediada pela gerente de Patrimônio Cultural, Gabriella Melo, e terá como convidados a especialista em Educação Inclusiva e Educação para Direitos Humanos, Valdirene Ferreira; o coordenador do Movimento de Teatro de Rua Bahia e do Grupo Arte Popular A Pombagem, Fabrício Brito; e o procurador geral do Estado Mário Lima.

O evento tem como objetivo discutir a acessibilidade e a promoção de ambientes favoráveis ao acesso, circulação e comunicação de todas as pessoas, principalmente aquelas que possuem algum tipo de deficiência. Para Gabriela Melo, é necessário entender o quanto o patrimônio e as questões em seu entorno estão ligados à acessibilidade e ao acesso de pessoas que possuem mobilidade limitada.

"É um tema muito importante para ser tratado na gestão urbana e patrimonial. Existem marcos legais que devem ser cumpridos, há uma legislação pertinente a essa questão de acessibilidade e acesso. Na maioria das cidades brasileiras essas questões ainda estão em desenvolvimento, e não é diferente em Salvador. Por isso, essa roda de conversa também é um fórum de discussões e um momento no qual podemos escutar a sociedade civil. É um canal direto de comunicação", disse a gerente.

Ao todo, são sete as dimensões que envolvem a acessibilidade: arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática, atitudinal e natural. Na contemporaneidade, é importante pensar as questões patrimoniais articuladas a todas essas dimensões.

"Para que essas ações sejam compatíveis, e não descaracterize a nossa história, as intervenções precisam ter impacto positivo, e acontecer de forma qualificada, valorizando a circulação das pessoas e o uso dos equipamentos, proporcionando contato e inclusão sociocultural. É importante dialogar e pensar nas diversas formas de atrair diversos públicos da nossa cidade", completou Gabriela.

Patrimônio É... – As rodas de conversa do Patrimônio É... fazem parte do Projeto Salvador Memória Viva, executado pela Gerência de Patrimônio e vinculado ao Departamento de Patrimônio e Humanidades da FGM. São encontros mensais para tratar de temas concernentes aos patrimônios culturais da Cidade do Salvador.

Desde 2017, os eventos eram realizados no Espaço Cultural da Barroquinha e com transmissão ao vivo. Mas, devido ao contexto atual de pandemia e os protocolos de segurança, o formato foi adaptado para o ambiente virtual. O objetivo, para além da promoção da educação patrimonial, é a instrumentalização das políticas públicas do município que valorizem a memória histórica da cidade.

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No próximo dia 9 de setembro acontecerá o 5º Encontro do Selo da Diversidade Étnico-Racial. O evento será promovido pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Reparação (Semur), e abordará o tema “Você sabe o que é Employed e Vieses Inconscientes e sua importância para a diversidade e inclusão étnico-racial na sua organização?” .

O encontro será realizado de forma virtual e gratuito através da plataforma Microsoft Teams, às 11h. As empresas que possuem o selo e desejam participar do evento poderão realizar as inscrições dos colaboradores através do link www.forms.gle/hWSzeQobBvwUKuEW7 .

A iniciativa é voltada para empresas que possuem o selo étnico-racial e para estabelecimentos que executem ações de promoção da igualdade étnica e racial no ambiente de trabalho. O evento pretende estimular o combate ao racismo, a equidade racial e a valorização da diversidade nas organizações.

O encontro terá as presenças do psicólogo com pós-graduação em Marketing e design digital, Generson Honorato, e da Head de Educação Corporativa da Mais Diversidade, Janaína Gama. A mediação do encontro será feita pela diretora de Diversidade da Associação Brasileira de Recursos Humanos Bahia (ABRH BA), Renata Martorelli.

O coordenador de Reparação e Promoção da Igualdade Racial, Alisson Sodré, destaca a importância da realização do encontro. “Além de estimular o combate ao racismo nas organizações, precisamos informar gestores e colaboradores sobre a importância da diversidade étnico-racial nas empresas”, ressaltou. Ele lembrou também que as inscrições para as empresas obterem o certificado do Selo da Diversidade Étnico-Racial serão abertas a partir do próximo mês de outubro.

 

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As aulas do projeto Afroestima Salvador, plano educacional gratuito, voltado ao turismo étnico-afro, tiveram início nesta semana. A iniciativa integra um dos eixos do Plano para o Desenvolvimento do Turismo Étnico-Afro municipal e visa fortalecer o afroempreendedorismo, fomentar a inovação e valorizar a cultura da capital. O programa é desenvolvido pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Prodetur.

A guia de turismo Vera Cristina Andrade está participando das atividades do Afroestima, realizadas no Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho. Ela destacou que os conteúdos abordados no curso estão mudando seu olhar sobre a cidade e vão elevar a qualidade do serviço que oferta ao visitante da capital baiana. “Estou ensinando e conhecendo a experiência do outro. Não conhecia o turismo étnico. As aulas têm sido fantásticas”, descreveu.

Para o historiador e educador do projeto, Murilo Fiscina Simões, o curso traz um aspecto formador importante para os profissionais. A proposta é que os alunos reflitam sobre a ancestralidade e desenvolvam juntos saberes, unindo as diversas bagagens que cada um trouxer para a sala de aula.

“Estamos exercitando para que, no final do ciclo, o processo de aprendizado não se feche. O conhecimento vai continuar sendo construído por eles, atuando como agentes multiplicadores. Mais importante que aquilo que os alunos vão levar daqui, é como vão transmitir esses saberes para aqueles que estão no setor turístico”, pontuou.

Impacto – Baiana de receptivo e artesã, Shirlei Souza ingressou no Afroestima com o intuito de expandir seus conhecimentos sobre o comportamento do consumidor, como forma de ofertar um diferencial no seu serviço. A artesã também está participando da atividade no núcleo do Pelourinho.

“Eu já trabalho na rota do turismo e me sento agraciada em poder sair daqui com mais conhecimento. Gostei muito da dinâmica usada pelo professor, porque nos mostrou que é preciso ter mais empatia”, afirmou.

Atenta às oportunidades, Shirlei expôs algumas das peças de bijuteria que ela produz, na plataforma do AfroBiz. Através do marketplace (www.afrobizsalvador.com.br) da Prefeitura é possível fazer a divulgação e mapeamento de produtos e serviços, disponíveis a investidores e consumidores do Brasil e do mundo.

Capacitação – Por meio do Afroestima serão ofertados 13 módulos de capacitação, divididos em trilhas de aprendizagem. Os encontros estão ocorrendo nos formatos on-line e presencial, com ações previstas para acontecer nas regiões do Centro Antigo, Rio Vermelho, Itapuã/Orla Norte e ilhas de Maré, Bom Jesus dos Passos e Frades.

Ao todo serão quatro meses de formação. No dia 9 deste mês, o grupo do Pelourinho terá uma palestra sobre saúde da população negra. No dia seguinte (10), a temática da palestra será “Afroempreendedorismo – para além do turbante e do tabuleiro”.

O titular da Secult, Fábio Mota, afirmou que o programa é essencial para que os profissionais possam explorar o segmento turístico de forma assertiva. “Para que Salvador tenha competitividade e esteja apta a receber bem o turista, é preciso capacitar e profissionalizar, para depois entrar no segmento”, reforçou.

 

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Em homenagem a um dos mais famosos sambistas deste país, a Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), lança a Chamada Pública 001/2021 – Prêmio Riachão para iniciativas de pequeno porte em Salvador nesta segunda-feira (30). O mecanismo destina o valor de R$15 mil para cada proposta artística-cultural selecionada. Para realizar a inscrição, o proponente deve acessar o site culturafgm.salvador.ba.gov.br até o próximo dia 17 de setembro.

Com recursos oriundos da Lei Aldir Blanc, o Prêmio Riachão contempla iniciativas de cunho artístico-culturais que tenham baixo orçamento e/ou curta duração. Os projetos devem ser pensados e formatados para o ambiente virtual, como as redes sociais, as plataformas audiovisuais e sonoras. O direcionamento desse modelo busca garantir a segurança sanitária dos profissionais e do público envolvido nas produções, diante da pandemia da Covid-19.

Serão selecionadas, pelo menos, 120 propostas, de pessoas físicas e jurídicas, que se enquadrem em diversas linguagens e dimensões artístico-culturais. Podem ser inscritas produções inéditas (trabalhos ainda não exibidos ao público) ou produções revisitadas, adaptadas ou continuadas (trabalhos já apresentados ao público, mas que receberão uma nova intervenção).

Pelo menos 30% das premiações desta chamada pública serão direcionadas a propostas inscritas por proponentes autodeclarados negros (pretos ou pardos). Deverão ser selecionadas ao menos quatro propostas inscritas por proponentes residentes ou sediados de cada uma das dez Prefeituras-Bairro; e pelo menos duas propostas oriundas de Comunidades Remanescentes de Quilombos de Salvador, salvo insuficiência de demanda ou inadequação das propostas às disposições da Chamada Pública, resguardados os critérios de avaliação e seleção.

Para o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, utilizar os recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc foi uma conquista de toda a classe artística e cultural. “Vivemos um momento muito delicado na produção cultural de nosso país. Destravar todo esse montante é impulsionar toda a cadeia da cultura de nossa cidade”. Para essa Chamada Pública serão investidos R$1,8 milhão.

Reconhecimento – Em 2021, é celebrado o centenário de Riachão. Nomear o prêmio em sua homenagem é apenas um primeiro gesto para celebrar a memória do sambista, que possuía um talento reconhecido por diversos artistas da MPB, sendo que muitos deles interpretaram suas canções.

Guerreiro ainda comenta que é um orgulho lançar um prêmio que celebre a vida e a obra de um dos maiores artistas nascidos na Bahia. “Riachão foi irreverente e criativo. Seu samba foi e é ouvido, cantado e dançado por diversos públicos, é uma obra eterna. Para a gente, ele representa a força, a resiliência e a grandiosidade de nosso campo cultural”.    

Para maiores informações, o proponente deve consultar o texto da Chamada Pública divulgada no Diário Oficial do Município, que está disponível também no site da FGM. Os recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc são direcionados pela Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Sobre Riachão – Nascido no ano de 1921, em Salvador, Clementino Rodrigues completaria 100 anos no próximo dia 14 de novembro. Desde criança, o sambista já demonstrava o seu interesse na música, quando cantava em festas e batucadas com os amigos. Aos 12 anos, ele compôs a primeira canção, mas só foi aos 44 anos que ele fez sua primeira apresentação pública.

Por seu estilo bem-humorado sobre o noticiário local, ele ganhou o título de cronista da cidade. Ao todo, ele lançou seis álbuns: Umbigada da Baleia 78 (1960), Samba da Bahia (1975), Sonho de Malandro (1973), Humanenochum, CD (2000), Riachão (2001) e Mundão de Ouro (2013). Antes de seu falecimento, aos 98 anos, ele se preparava para lançar seu sétimo álbum: Se Deus quiser eu vou chegar aos 100.

Fomento à cultura - Os prêmios da Lei Aldir Blanc lançados pela FGM são mecanismos que fazem parte da política de fomento à cultura de Salvador. O principal objetivo é apoiar diretamente propostas culturais de forma democrática, descentralizada e transparente. Diante dos efeitos provocados pela pandemia da Covid-19 no campo cultural do município, esses recursos financeiros visam garantir uma renda emergencial aos trabalhadores e também manter a cadeia de produção ativa.        

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