Cultura

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Cerca de 20 idosos da Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) do bairro de Amaralina, parceira da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), conheceram a Cidade da Música da Bahia, no Comércio, que foi entregue pela Prefeitura à cidade em setembro deste ano. Para eles, que pela primeira vez foram a um museu, tudo foi novidade no equipamento que possui 750h de conteúdo audiovisual e conta a história da música produzida no estado.

Seguindo todos os protocolos de enfrentamento à Covid-19, os idosos estiveram atentos a todos os detalhes, a exemplo dos espaços Magia da Orquestra, Nova Música da Bahia, Música que Nasce na Periferia e Quem Faz a Música da Bahia, bem como os novos talentos e os nomes já consagrados. Eles também vivenciaram a oportunidade de ter momentos de interatividade virtual com alguns dos artistas preferidos, e aproveitaram um pouquinho a sensação de ser artista, soltando a voz na Karaokêteka.

“Proporcionar momentos que permitam aliar cultura com momentos de descontração é demasiadamente gratificante. Nesse contexto, esperamos que muito mais passeios prazerosos como este possam ocorrer para os assistidos”, declarou o secretário da Sempre, Kiki Bispo.

Encantamento - “Eu especialmente adorei, achei fantástico, acho que isso aqui é primeiro mundo. Salvador está crescendo e a cultura dessa cidade mostra o talento que possui. Por isso que nós não poderíamos perder a oportunidade de estar aqui e nós precisávamos desse museu lindo e maravilhoso culturalmente”, disse Paulo Roberto Oliveira, um dos assistidos.

Despertando um antigo desejo, Murilo Dórea diz considerar o lugar como a casa dele. “Meu sonho era ser músico. Estou me sentindo em casa e viria mais mil vezes aqui se possível”, declarou.

No karaokê, Josefa Santos Conceição declarou: “Acho que se voltasse aqui diversas vezes viraria cantora, foi ótimo". Já Cristovam Santos Nascimento afirmou que foi bom, apesar de não estar familiarizado com a tecnologia. “Não cantei direito, fiquei confuso, a poesia é o meu melhor”, disse ele, que se autointitula “o poeta da casa” e até declamou um poema para os presentes.

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A Prefeitura está com inscrições abertas para a seleção do programa de pré-incubação da In Pacto – Incubadora de Negócios Sociais. A ação gratuita é realizada através da Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) e do Parque Social. O edital foi publicado na edição do Diário Oficial do Município (DOM) do último dia 22, e pode ser acessado no site www.dom.salvador.ba.gov.br.

Os interessados devem efetuar inscrição até o dia 15 de novembro, através do site http://inscricoes.inpacto.salvador.ba.gov.br/. Podem participar da iniciativa pessoas físicas, sejam elas individual ou em grupo, formal ou informal, e pessoas jurídicas (microempreendedor individual ou micro e pequena empresa), com idade acima de 18 anos.

A seleção ocorrerá para a modalidade de pré-incubação, direcionada para ideias, projetos ou negócios em fase inicial de desenvolvimento, inovadores e de impacto social positivo, formal ou informal, que abordem um dos 17 Objetivos globais de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O programa terá duração de seis meses, com 86 horas de suporte e qualificação, envolvendo palestras, consultorias, capacitações, mentorias e assessoria.

A diretora-geral do Parque Social, Sandra Paranhos, destaca que a In Pacto oferece oportunidades para que as pessoas se sintam motivadas a empreender e a colaborar com o desenvolvimento socioeconômico local. “Desse modo, incentivamos a retomada econômica da nossa cidade, nesse momento tão delicado em razão da pandemia da Covid-19”.

“Este é mais um edital que possibilita o empreendedorismo, com soluções baseadas no enfrentamento às mudanças climáticas. É necessário agir localmente para que possamos tornar a cidade mais resiliente e que possa promover mais qualidade de vida para a população”, avalia a secretária da Secis, Edna França.

Orientações – Na terça-feira (26), foi realizada uma live de lançamento do edital, com orientações sobre as inscrições e o funcionamento da iniciativa. O vídeo pode ser acessado no link https://youtu.be/xRwzH1kQqPw

Dinâmica – A Incubadora de Negócios Sociais – In Pacto integra o Centro Municipal de Inovação Colabore, que funciona no Parque da Cidade, no Itaigara. As atividades são voltadas para empreendedores e potenciais empreendedores com ideias, projetos e negócios de impacto social positivo e que contribuam com uma cidade inteligente, inovadora, resiliente, economicamente desenvolvida e socialmente justa, observando os 17 ODS da ONU:

Objetivo 1 - Erradicação da pobreza.
Objetivo 2 - Fome Zero e Agricultura Sustentável.
Objetivo 3 - Saúde e Bem-estar.
Objetivo 4 - Educação de Qualidade.
Objetivo 5 - Igualdade de Gênero.
Objetivo 6 - Água Potável e Saneamento.
Objetivo 7 - Energia acessível e limpa.
Objetivo 8 - Trabalho decente e Crescimento econômico.
Objetivo 9 - Indústria, Inovação e Infraestrutura.
Objetivo 10 - Redução das desigualdades.
Objetivo 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis.
Objetivo 12 - Consumo e Produção Responsáveis.
Objetivo 13 - Ação contra a mudança global do clima.
Objetivo 14 - Vida na água.
Objetivo 15 - Vida terrestre.
Objetivo 16 - Paz, Justiça e Instituições eficazes.
Objetivo 17 - Parcerias e Meios de implementação.

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Os moradores de Salvador e turistas poderão visitar a Cidade da Música da Bahia e a Casa do Carnaval em novembro, adquirindo apenas um ingresso. A promoção da venda casada vale tanto para quem paga inteira (R$20) quanto para quem paga meia-entrada (R$10), benefício extensivo a estudantes, idosos e residentes na capital baiana que, neste caso, devem apresentar comprovante de residência individual. 

A promoção é válida do dia 1º ao dia 15 do próximo mês, desde que o ingresso seja comprado para a Cidade da Música da Bahia nos dias de terça, quinta ou sexta-feira. Os dois equipamentos devem ser visitados no mesmo dia.

Localizada na Praça Visconde de Cayru, 19, no Comércio, a Cidade da Música da Bahia tem capacidade para receber até 80 pessoas ao mesmo tempo e funciona das 10h às 18h, com entrada até às 17h. Os interessados em aproveitar a promoção devem agendar a visita no site da Cidade da Música da Bahia, no endereço https://cidadedamusicadabahia.com.br .

Já a Casa do Carnaval também funciona das 10 às 18h, na Praça Ramos de Queirós, s/n, Pelourinho. A lotação máxima é de 77 visitantes.

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Faltam pouco menos de uma semana para o encerramento das inscrições do processo eleitoral do Conselho Municipal de Política Cultural do Salvador (CPMC), biênio 2022–2024. Os interessados em participar do pleito podem se inscrever até a próxima quarta-feira (27), através do site www.eleicoescmpc.salvador.ba.gov.br .

Para se inscrever no processo, o candidato precisa ser residente de Salvador, ter idade mínima de 18 anos e ter atuado há pelo menos três anos na área cultural. Já para participar da votação, o eleitorado também precisa ser residente da cidade de Salvador e ter idade mínima de 16 anos.

Os eleitores podem realizar as inscrições até o dia 11 de novembro. As eleições são voltadas para a escolha de conselheiros titulares e suplentes no Conselho Municipal de Política Cultural do Salvador (CPMC) para os dez segmentos e dez territórios culturais.

O mandato terá a duração de dois anos, iniciando em janeiro de 2022 e sendo concluído em janeiro de 2024. Serão eleitos representantes e suplentes de linguagens artísticas e dos segmentos culturais: artes visuais, audiovisual, circo, culturas identitárias e inclusivas, cultura popular; dança, literatura, música, patrimônio material e imaterial ou teatro, bem como representantes dos territórios formados pelas Prefeituras-Bairro de Salvador.

O CPMC visa à discussão sobre os rumos das políticas culturais do Município de interesse coletivo, bem como propor essas políticas para o desenvolvimento cultural e fiscalizar a aplicação dos recursos de orçamento da cidade para a área da cultura. 

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O Escritório Social Móvel retomou seu funcionamento itinerante, nos bairros de Alto da Terezinha, Rio Sena, Ilha Amarela e Plataforma, após dois meses de dedicação exclusiva aos moradores que estão na área onde a obra do projeto Novo Mané Dendê (PNMD) está acontecendo. Neste momento, as intervenções ocorrem na Avenida Tronco, no bairro de Ilha Amarela (mais conhecida como Barro Vermelho).

Criado há mais de dois anos, para atender à comunidade do Subúrbio Ferroviário, inserida na poligonal de intervenção do PNMD, o escritório social opera com uma versão móvel, adaptado em uma van, e uma fixa, localizada na Avenida Carioca, 22, no bairro de Itacaranha.

Os equipamentos contam com equipe multidisciplinar, formada por assistentes sociais, psicólogos, arquitetos, sociólogos e comunicadores, com o objetivo de acolher e orientar as famílias que serão reassentadas e beneficiadas, direta ou indiretamente, pelo projeto.

A assistente social integrante da equipe do Escritório Social Móvel, Railda dos Santos, relata que as questões mais frequentes são dúvidas de moradores com relação as modalidades de compensação.

“O proprietário de um imóvel que está na área de obras, total ou parcialmente, pode negociar uma das formas de compensação. Uma delas é o reassentamento no Residencial Novo Mané Dendê, que contém 260 unidades habitacionais. Outra opção para imóveis residenciais é o reassentamento monitorado, nessa modalidade a família procura um imóvel na região com características e valores semelhantes a sua habitação atual, a partir disso o imóvel será avaliado pelos engenheiros do projeto a fim de verificar se há boas condições de moradia, conforto e segurança. A Prefeitura, portanto, realiza o pagamento do imóvel escolhido em nome da família reassentada.", explicou.

Ela acrescentou que a Prefeitura fornece o valor referente a 12 meses de Apoio Moradia Temporário, para os moradores em situação de inquilinos, que não optarem pelo reassentamento no Residencial Novo Mané Dendê. Também é fornecida Ajuda Mudança, para que o morador possa pagar o transporte de seus pertences.

Revitalização – A família de Eder Santana, 38 anos, vigilante e motorista de aplicativo, possui quatro imóveis em Plataforma. Ele esteve no Escritório Social Móvel, para saber quais deles seriam afetados pelas obras do Novo Mané Dendê.

“Estava de passagem e parei para tirar essa dúvida. Fui muito bem recebido. Aliás, o projeto como um todo traz um impacto excelente nos bairros, com novas áreas de lazer, revitalização do Rio Mané Dendê e da Cachoeira d’Oxum no Parque São Bartolomeu, que eu conheci limpos, viraram esgoto, mas meus filhos vão poder desfrutar”, avaliou.

Atendimento – Os horários de atendimento do Escritório Social Móvel são das 9h às 12h e das 14h às 16h, de segunda a quinta-feira. No último sábado do mês, ocorre o Plantão Social, das 9h às 12h, para moradores com dificuldade de acessar em atendimento nos dias úteis. Os documentos necessários para o atendimento no Escritório Social são RG ou CPF e, caso o imóvel seja cadastrado, o número da selagem.

Projeto – Com investimento previsto de US$135 milhões, parte deles com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o maior da história de Salvador no Subúrbio Ferroviário, o projeto Novo Mané Dendê vai beneficiar diretamente 10 mil habitantes e outros 35 mil, de forma indireta, com intervenções nas áreas de habitação, mobilidade, saneamento básico, urbanização e sustentabilidade, envolvendo uma área de 800 mil m².

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que concedeu à cidade de Salvador o título de Cidade da Música, passou a disponibilizar informações sobre o recém-inaugurado Cidade da Música da Bahia. O espaço de celebração e de conhecimento da diversidade musical do estado foi entregue há quase um mês pela Prefeitura, no Comércio.

Para o secretário de Cultura e Turismo (Secult), Fábio Mota, é muito importante ter um equipamento cultural recém-inaugurado como indicação no site da Unesco. “Isso dá mais credibilidade ao museu, que registrou cerca de 12 mil agendamentos em menos de um mês de entregue à população. A Cidade da Música da Bahia retrata toda essa efervescência cultural que temos em Salvador e que nos tornou a Cidade da Música do Brasil e do mundo, título dado pela própria Unesco”, destacou.

O equipamento, que apresenta a história da música desde os tempos da colonização da primeira capital do Brasil até a explosão de diversidades sonoras dos tempos contemporâneos — funciona no emblemático Casarão dos Azulejos Azuis, defronte ao Mercado Modelo e próximo ao Elevador Lacerda, que foi completamente recuperado.

Localizado no centro da primeira capital do Brasil, o equipamento utiliza a tecnologia da geração digital com para enaltecer as tradições da música baiana e promete ser uma alternativa às festas de rua e eventos de grande porte que deram as credenciais da cidade nos últimos anos. Essas informações também foram disponibilizadas no site da Unesco, em inglês e francês, e podem ser acessadas no endereço https://en.unesco.org/creative-cities/events/salvador-opens-city-music-museum.

Funcionamento – O funcionamento do Cidade da Música da Bahia é de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. O valor do ingresso é R$20 (inteira) e R$10 (meia) – o benefício da meia-entrada é extensivo a cidadãos residentes em Salvador, mediante comprovação de endereço. A visitação deverá ser feita através de agendamento prévio, por meio do site cidadedamusicadabahia.com.br/

Gerenciado pela Secult, o museu interativo possui 1.914,76 m² de área construída, distribuídos em quatro pavimentos, cuja imersão dos visitantes é proporcionada através da mais moderna tecnologia utilizada atualmente. O piso térreo conta com hall de entrada, recepção/bilheteria, salão de estar, café, loja, biblioteca, midiateca, centro de pesquisa, área de infraestrutura do centro cultural, secretaria, depósito, copa e área de funcionários. A visitação pode ser feita pelo visitante através do próprio smartphone, a partir do sistema do Cidade da Música a ser acessado através de QR Code e mediante preenchimento do cadastro.

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A websérie “A Bahia Já Me Deu”, contemplada pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas da Fundação Gregório de Mattos (FGM), está concorrendo na categoria “Melhor Série de Variedades” no #RioWebFest2021 com outros oito concorrentes. O projeto conta com cinco episódios disponíveis para visualização na plataforma YouTube, tendo como proposta contar as histórias dos músicos baianos negros, responsáveis pela criação de discos de vinil, discografias do passado e da cena contemporânea.

O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, destacou que a Lei Aldir Blanc tem alcançado resultados surpreendentes em Salvador, pela qualidade dos projetos. Sobre a websérie, Guerreiro afirmou que, em razão do vinil ser um item de colecionador, está ligado à memória e à afetividade.

“A gente sempre acaba remetendo a uma relação amorosa e o que André faz é um resgate de figuras e grupos na nossa história”. Ele lembrou que o projeto traz grupos e figuras importantes, que precisam ser resgatados, para que não se percam no tempo, acrescentando que o vinil é um veículo que ajuda a resgatar essas memórias.

As gravações contaram com a participação de Chocolate da Bahia, do grupo Apaches do Tororó – primeiro grande bloco de índio de Salvador -, do Araketu, e de familiares da sambista Claudete Macedo. “Cada episódio segue no ritmo da pessoa abordada, cada um tem uma dinâmica”, diz Guerreiro.

O gestor também previu que Salvador terá um estouro do audiovisual, potencializado pela pandemia, com benefícios para a economia criativa. “Isso tudo está ligado à websérie, com muita qualidade documental, imagem, técnica, e merece a indicação ao festival”, comentou.

Motivação – Idealizado pelo músico André Oliveira, o projeto foi desenvolvido em meio à pandemia da Covid-19. Seu maior receio era de que o projeto não fosse finalizado no tempo previsto, tendo em vista que a maioria dos entrevistados é idosa. “Deu tudo certo, fora essa situação pandêmica, o processo foi muito enriquecedor. Mexer com as memórias desses artistas negros da cidade e os locais de afeto é muito importante”, explica.

O músico ainda relata a felicidade em saber que seu projeto estava concorrendo oficialmente no festival internacional. “Foi uma sensação de alívio, pois indica que o projeto tem sua potência não só na Bahia, como em outros estados e países”, disse.

Para Oliveira, a indicação tem um enorme significado, pois através dela poderá contar as histórias de artistas negros, muitos esquecidos até mesmo em Salvador. Ele ainda destaca que, independentemente do resultado, em novembro no Rio, a cidade de Salvador e seu povo negro estará representado.

Rio Web Fest – Na 6ª edição, o #RioWebFest2021 acontece na cidade do Rio de Janeiro, de 25 a 27 de novembro. O prêmio possui cerca de 60 categorias e tem como indicados Manu Gavassi, Míriam Castro e Fernanda Paes Leme. A votação é realizada por meio popular e estará aberta até o dia 25 de novembro, através do site oficial do evento no link https://riowebfest.net/pt-br/voto-popular/.

O projeto “A Bahia Já Me Deu" foi contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

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Já a partir deste fim de semana, os parques municipais, administrados pela Prefeiutra através da Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), passarão a funcionar também aos domingos – a exceção, desta vez, será nas segundas-feiras, que ficarão fechados para manutenção. A mudança foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), que informa a alteração do artigo 5º do Decreto nº 34.124, de 8 de julho de 2021 – data de reabertura dos parques após quatro meses fechados.

“Estamos acompanhando os números da pandemia na cidade e entendemos que já podemos flexibilizar o acesso da população aos domingos nos parques, sem perder de vista os cuidados sanitários que ainda precisam ser seguidos. Sabemos da importância que esses espaços têm para o bem-estar físico e mental dos cidadãos, por isso, com o avanço da vacinação, estamos mais seguros para darmos mais esse passo”, afirma a titular da Secis, Edna França.

Funcionamento – Os parques da Cidade (Itaigara) e o dos Ventos (Boca do Rio) funcionarão de terça a sábado, das 5h às 22h, e domingos e feriados, das 5h às 19h. No Stiep, o Parque da Lagoa dos Pássaros funcionará de terça a domingo, de 5h às 19h, inclusive feriados.

No Parque da Lagoa dos Dinossauros, também localizado no Stiep, o horário para visitação continua o mesmo, das 8h às 17h. A novidade é que, a partir do próximo dia 26, não será mais preciso agendar a visita de terça a quinta-feira, ficando o acesso livre nesses dias. As visitas agendadas para antes dessa data estão garantidas.

Já às sextas-feiras, aos sábados, domingos e feriados, o agendamento prévio está mantido através do endereço lagoadosdinossauros.salvador.ba.gov.br. Para os próximos domingos, 17 e 24 de outubro, novos agendamentos já podem ser feitos. O limite é de 200 pessoas para cada horário disponível.

O Jardim Botânico, em São Marcos, se mantém de segunda a sexta, das 8h às 17h. Já o Parque das Dunas, gerenciado pela Unidunas e apoiado pela Prefeitura, em Praia do Flamengo, funcionará de 8h às 17h, de segunda a sexta, e no sábado, de 8h às 13h. A entrada neste último local também acontece mediante agendamento, através do telefone (71) 98888-0108 ou pelo perfil do Instagram @parquedasdunassalvador.

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A Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) desembarca nesta quinta-feira (14) e permanece até amanhã (15), em Ilha de Maré, para dar continuidade a uma série de oficinas participativas com os moradores, voltada para a construção de um Plano para a localidade. Iniciadas no último dia 7, as reuniões acontecem na Escola Municipal da Ilha de Maré, em Praia Grande, e envolvem as comunidades de Santana, Neves, Itamoabo, Martelo, Porto dos Cavalos, Ponta Grossa, Bananeira, Amêndoa, Maracanã, Botelho, Praia Grande, Apicum e Caquende.

Localizada na Baía de Todos-os-Santos, a Ilha de Maré foi oficialmente instituída como um bairro de Salvador desde 2017, com a aprovação da Lei nº 9.278. A necessidade de um plano se justifica por ser um dos territórios menos estruturados do município, acumulando demandas de infraestrutura e de serviços urbanos básicos, requerendo assim uma atenção especial em razão das peculiaridades ambientais e das características socioeconômicas e culturais da população.

“A maioria da população da ilha se reconhece como quilombola. Essa identidade reveste a construção deste plano de cuidados, exigindo muita atenção porque há um contexto sociocultural e territorial particular”, observa a presidente da FMLF, Tânia Scofield.

Em razão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Salvador (PDDU 2016) ter estabelecido como prioritárias as Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis) correspondentes às comunidades tradicionais quilombolas, a elaboração do plano para toda a Ilha de Maré passa a ter celeridade também no programa de ações do poder público. Somem-se a isso, os planos urbanísticos das comunidades, que serão a base da regularização fundiária.

Metodologia – Quanto à metodologia, Tânia Scofield esclarece que “pelo fato de a ilha ser considerada um território análogo aos bairros de Salvador, o formato do Plano de Bairro, já testado pela FMLF em outras regiões do município, se mostra o mais adequado para a abordagem territorial da ilha”.

A proposta, de acordo com a Fundação, é promover o desenvolvimento integrado e sustentável de todo o território da Ilha de Maré, considerando a relação entre as comunidades e destas com o mar. A ideia é melhorar as condições urbanísticas e ambientais, e da qualidade de vida das pessoas que residem, trabalham e visitam o local. “Nesse contexto é importante subsidiar a regularização fundiária e a regulamentação do uso do solo na ilha, assim como definir estratégias para o desenvolvimento”, pontua a presidente da FMLF.

Abordagens – O processo do Plano da Ilha de Maré se desenvolverá em dois níveis. No primeiro momento, será feita uma abordagem integrada de toda a ilha, orientada para as questões ambientais e para a solução dos problemas de mobilidade, do saneamento básico e da moradia. Em seguida, o foco será a elaboração dos planos urbanísticos das comunidades de Maré, de forma individualizada, considerando as especificidades socioeconômicas e culturais de cada comunidade.

O prazo estimado para a construção do Plano de Bairro de Ilha de Maré é de oito meses e a iniciativa é realizada em conjunto com os moradores. “A participação da população da Ilha de Maré será assegurada em todas as etapas de planejamento até a validação dos produtos finais. Serão realizadas leituras comunitárias mediante a promoção das oficinas presenciais em toda a ilha, assim como consultas públicas”, explica Tânia Scofield.

Território – Com um território de 11 km², a Ilha de Maré tem 4.236 habitantes, segundo dados do último censo do IBGE, em 2010. São 14 localidades distribuídas em todo o litoral da ilha, das quais se destacam como comunidades maiores Praia Grande, Santana, Botelho e Bananeiras.

As demais localidades são Apicum e Caquende (próximas a Praia Grande); Itamoabo e Neves (próximas a Santana); Engenho de Maré (parte de Botelho); Amêndoa, Maracanã, Ponta Grossa, Porto dos Cavalos e Martelo, que juntamente com Bananeiras compõem o território quilombola do norte da ilha.

Ainda de acordo com o IBGE, em 2010, os alfabetizados eram 75% da população. A distribuição populacional por gênero mostra uma predominância masculina, com 2.208 homens e 2.082 mulheres (respectivamente 51% e 49%).

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