Cultura

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O espetáculo NAU, que conta a história de redenção de sete espíritos de personagens inspirados em grupos historicamente ignorados da construção social do Brasil, segue com programação on-line para este sábado (28) e domingo (29), sempre às 19h. Apresentado no formato audiovisual, a obra estreou no dia 19 deste mês, no site do projeto www.projetonau.art.br, e  integra o edital Fábrica de Musicais, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).

Chamado pelos criadores e co-diretores, Daniel Arcades e Thiago Romero, de musical afro-diaspórico-tupiniquim, NAU foi concebido para ser uma peça teatral em forma de musical. No entanto, devido à pandemia de Covid-19, precisou ser repaginado para uma realidade sem público de forma presencial e com as casas de espetáculo ainda fechadas.

Os ingressos podem ser adquiridos por meio do site www.sympla.com.br/produtor/viapresscomunicacao. O formato para aquisição das entradas respeita a possibilidade do público, que paga o quanto for possível, nos seguintes valores: R$10, R$20 e R$30. Além disso, parte dos ingressos será destinada gratuitamente para grupos teatrais, escolas e ONGs que trabalham com pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Enredo – A peça tem três atos: o primeiro em Salvador, o segundo no Rio de Janeiro e o terceiro em Brasília. O espetáculo narra a história da Legião HZ, um grupo de energia de pessoas que viveram no Brasil pós-Colonial e que pede ao Sistema Solar para não voltar mais ao Brasil como seres humanos, pois todos os retornos anteriores foram desastrosos. Como o pedido não foi atendido, em fúria, a legião decide descer ao Brasil, ainda como frequências, para observar como está o país e, a partir daí, desenvolver uma estratégia para nunca mais voltar, mesmo que isso implique em acabar com a terra.

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O espetáculo NAU, que conta a história de redenção de sete espíritos de personagens inspirados em grupos historicamente ignorados da construção social do Brasil, segue com programação on-line para este sábado (28) e domingo (29), sempre às 19h. Apresentado no formato audiovisual, a obra estreou no dia 19 deste mês, no site do projeto www. projetonau. art. br, e integra o edital Fábrica de Musicais, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).

Chamado pelos criadores e co-diretores, Daniel Arcades e Thiago Romero, de musical afro-diaspórico-tupiniquim, NAU foi concebido para ser uma peça teatral em forma de musical. No entanto, devido à pandemia de Covid-19, precisou ser repaginado para uma realidade sem público de forma presencial e com as casas de espetáculo ainda fechadas.

Os ingressos podem ser adquiridos por meio do site www. sympla. com. br/ produtor/ viapresscomunicacao. O formato para aquisição das entradas respeita a possibilidade do público, que paga o quanto for possível, nos seguintes valores: R$10, R$20 e R$30. Além disso, parte dos ingressos será destinada gratuitamente para grupos teatrais, escolas e ONGs que trabalham com pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Enredo – A peça tem três atos: o primeiro em Salvador, o segundo no Rio de Janeiro e o terceiro em Brasília. O espetáculo narra a história da Legião HZ, um grupo de energia de pessoas que viveram no Brasil pós-Colonial e que pede ao Sistema Solar para não voltar mais ao Brasil como seres humanos, pois todos os retornos anteriores foram desastrosos. Como o pedido não foi atendido, em fúria, a legião decide descer ao Brasil, ainda como frequências, para observar como está o país e, a partir daí, desenvolver uma estratégia para nunca mais voltar, mesmo que isso implique em acabar com a terra.

 

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A Fundação Cidade Mãe (FCM) prossegue com as atividades de celebração de aniversário de 26 anos da unidade. As atividades acontecem nos Centros de Convivência Socioassistenciais (CCS), com apresentações artísticas dos educandos para as famílias.

Nesta quinta-feira (26), na CCS Saramandaia, alunos farão uma apresentação de capoeira e dança cultural, às 14h30. Já na sexta-feira (27), das 8h às 12h, no Bariri das Artes (Engenho Velho de Brotas), uma ação em parceria com a Prefeitura Bairro Itinerante levará à população serviços de Bolsa Família, aplicação da vacina contra H1N1, teste rápido de Covid-19, confecção do cartão SUS, atendimento jurídico, atualização de cadastro para o programa Primeiro Passo e atendimento do Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (Simm).

Também na sexta, a CCS Bariri das Artes ofertará, das 8h às 12h, os seguintes serviços à população: Bolsa Família, vacina H1N1, teste tápido para Covid-19, Cartão SUS, atendimento jurídico, Primeiro Passo, Simm e Minha Casa, Minha Vida. Na terça-feira (31), às 14h30, haverá uma nova apresentação de dança cultural no local.

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A II Jornada do Patrimônio Cultural, promovida pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), chega ao fim nesta quarta-feira (25), com a realização de duas mesas-redondas e a apresentação musical de Nara Couto. O evento gratuito está sendo transmitido pelo canal da FGM no YouTube.

A primeira mesa-redonda, às 16h, tem como tema a ‘Reabilitação de zonas portuárias: O porto vive’, contando com a presença de Alexandre Darzé (Lighthouse – SP), Márcio Douglas Brito Amaral (UFPA) e de Thomaz Santos (Oceanário de Lisboa). A segunda mesa, com início às 17h, vai apresentar um diálogo inter-religioso e terá como tema a ‘Água como elemento sagrado – O sagrado nas águas da maré’. Os participantes serão a ialorixá do Ilê Axé Ewá Olodumare, Márcia de Ogum, que também ocupa uma cadeira no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Salvador; o padre Lázaro Muniz e a reverenda Bianca Daébs, da Igreja Episcopal Anglicana.

“Estarei com dois amigos. Falaremos um pouco sobre a água como elemento sagrado, sobre a água dentro dos nossos rituais. A água tem uma simbologia muito grande na nossa religião, que vai desde a limpeza, a cura até a fertilidade e ela está sempre presente nos nossos rituais”, conta a ialorixá Márcia.

Ao final, ela pretende entoar uma cantiga de Oxum, que é a rainha das águas doces e da nação Ijexá, na qual foi iniciada. “É uma música que passa uma mensagem sobre o poder de união que as águas têm, pois as águas se encontram e esse encontro fortalece. A mensagem é que, sempre que nos encontremos, nos fortaleçamos”, explicou.

Herança ancestral – Para a ialorixá, o evento é muito importante para desmistificar alguns preconceitos equivocados, que foram construídos ao longo dos anos, principalmente em torno do candomblé. Segundo ela, o encontro dá a oportunidade a pessoas de outros segmentos religiosos de conhecer também o candomblé, não só como religião, mas o legado cultural herdado pelos dos nossos ancestrais.

“O candomblé está presente na nossa vida cotidiana, no penteado, na culinária e nas produções artísticas, por exemplo. É importante até para construirmos a tão almejada paz, pois a paz surge a partir desse diálogo e respeito entre as religiões”, afirmou.

O encerramento ocorrerá às 18h, com a apresentação musical de Nara Couto. Para alcançar a audiência internacional e tornar as apresentações mais acessíveis, a programação terá tradução em português, inglês e libras.

Iniciativa – A II Jornada do Patrimônio Cultural - Salvador é voltada tanto para especialistas em arqueologia, antropologia, história, geografia, navegação, urbanismo, arquitetura, museologia, engenharia, quanto para o público em geral. O primeiro dia de evento, terça-feira (24), contou com as mesas ‘Salvador e Baía de Todos os Santos: Capital da Amazônia azul’ e ‘História, arquitetura e turismo em cidades litorâneas’.

 

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A Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), realiza nesta terça (24) e quarta-feira (25) a II Jornada do Patrimônio Cultural – Salvador, com o tema A Cidade e o Mar: Patrimônio da Memória. Em virtude do protocolo de segurança sanitária, o evento será transmitido ao vivo e gratuitamente pelo canal da FGM no YouTube (https://www.youtube.com/channel/UCuY4L3rrfuCwAryRnsniPMg).

O evento será realizado a partir do Teatro Gregório de Mattos (TGM), onde estarão presentes apenas os palestrantes, a equipe técnica e a cantora Nara Couto, que faz o pocket show de encerramento da jornada. A mesa de abertura, às 15h30, vai contar com as presenças do secretário de Cultura e Turismo (Secult), Fábio Mota, e do presidente da FGM, Fernando Guerreiro, com a mediação da gerente de Patrimônio Cultural da Fundação, Gabriella Melo.

Para alcançar a audiência internacional e respeitando a acessibilidade dos portadores de deficiência auditiva, a programação terá tradução em português, inglês e libras. Para o presidente da FGM, a Jornada do Patrimônio Cultural vem para consolidar-se como mais uma ação de educação patrimonial, levantando debates sobre temas de extrema relevância no contexto cultural e artístico de Salvador.

“É preciso enaltecer o patrimônio marítimo desta cidade que tem no mar mais do que um refrigério para o calor que aquece essa terra e seu povo, mais do que a beleza desse litoral, registrado por tantas obras literárias e audiovisuais. Sua orla foi palco de batalhas e vitórias, abrigando muita história e memórias mil. Sua importância artística e cultural é tão rica quanto tudo que a soterópolis é”, frisou Guerreiro. 

A diretora de Patrimônio e Humanidades da FGM, Milena Tavares, destacou elementos antropológicos que compõem a proposta e reforçam a importância da jornada. “A relação com o mar é presente na história da fundação da cidade, na paisagem das frentes marítimas, em atividades náuticas, na arqueologia subaquática, na religiosidade das águas de maré, instiga o campo das artes e é também campo de resistência de conhecimentos tradicionais”, ilustrou.

Já Gabriella Melo ressaltou que a jornada é uma oportunidade de se estabelecer um intercâmbio de experiências e pesquisas sobre o tema, já que conta com a participação de convidados internacionais, como Roberto Díaz, cofundador do Museu Subaquático de Arte de Cancun; e Thomaz Santos, do Oceanário de Lisboa.

Iniciativa – A II Jornada do Patrimônio Cultural - Salvador é voltada tanto para especialistas de campos como arqueologia, antropologia, história, geografia, navegação, urbanismo, arquitetura, museologia, engenharia, quanto para o público geral. Nesta edição, quatro eixos temáticos são abordados nas seguintes mesas virtuais: Salvador e Baía de Todos os Santos: Capital da Amazônia Azul; História, Arquitetura e Turismo em Cidades Litorâneas; Reabilitação de Zonas Portuárias: O Porto Vive; Água como elemento sagrado - O Sagrado nas Águas da Maré.

Programação:

Dia 24/8 (terça-feira)

15h30 - Mesa de abertura

  • Convidados: Fábio Mota (Secult) e Fernando Guerreiro (FGM)

16h - MESA 1: Salvador e Baía de Todos os Santos: capital da Amazônia azul               

  • Convidados: Waldeck Ornellas (Diretor do Inet-BA), Eduardo Athayde (diretor do World Wacth Institut do Brasil-BA) e Comandante Reuber (Museu Náutico-BA)

17h - MESA 2: História, Arquitetura e Turismo em cidades litorâneas

  • Convidados: Roberto Díaz (Museu de Cancun), professor Mário Mendonça de Oliveira (Ufba) e Aleixo Belov (Museu do Mar-BA)

Dia 25/8 (quarta-feira)

16h - MESA 3: Reabilitação de zonas portuárias: “O Porto vive” 

  • Convidados: Alexandre Darzé (Lighthouse - SP), Márcio Douglas Brito Amaral (UFPA) e Thomaz Santos (Oceanário de Lisboa)

17h - MESA 4: Água como elemento sagrado - “O sagrado nas águas da maré”

  • Convidados: Mãe Raidalva Santos (Iyalorixá do Ilê Axé Oyá-BA), Padre Lázaro (Igreja Católica-BA) e Reverenda Bianca Daébs (Igreja Episcopal Anglicana - BA)

18h - APRESENTAÇÃO MUSICAL – Nara Couto.

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Repaginado e adequado a uma realidade sem público e com casas de espetáculos fechadas, a peça NAU estreia nesta quinta-feira (19), às 19h, no site do projeto www.projetonau.art.br . Chamado musical afro-diaspórico-tupiniquim, NAU integra o edital Fábrica de Musicais, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).

O público poderá adquirir os ingressos por meio do site www.sympla.com.br/produtor/viapresscomunicacao. O formato para aquisição das entradas respeita as possibilidades do público, que paga o quanto for possível, nos seguintes valores: R$10, R$20 e R$30. Além disso, parte dos ingressos será destinada gratuitamente para grupos teatrais, escolas e ONGs que trabalham com pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Concebido e dirigido pelos diretores Daniel Arcades e Thiago Romero, o espetáculo conta a história fictícia de espíritos de personagens historicamente ignorados da construção social do Brasil, que voltam ao país em uma barca para acertar de contas como renegados da historiografia oficial. Projetado e ensaiado para ser um musical tradicional, a obra precisou ser adaptada aos meios audiovisuais e terá a primeira temporada totalmente on-line, até novembro, totalizando 45 apresentações, sempre às 19h.

A peça tem três atos, o primeiro em Salvador, o segundo no Rio de Janeiro e o terceiro em Brasília. O espetáculo narra a história da Legião HZ, um grupo de energia de pessoas que viveram no Brasil pós-Colonial, que pedem ao Sistema Solar para não voltar mais ao Brasil como seres humanos, pois todos os retornos anteriores foram desastrosos para eles. Como o pedido não foi atendido, em fúria, a legião decide descer ao Brasil, ainda como frequências, para observar como está o país e, a partir daí, desenvolver uma estratégia para nunca mais voltar, mesmo que isso implique em acabar com a terra.

Desafio – “Foram dois anos de trabalho, e estamos bastante curiosos. Neste período foi preciso refazer o espetáculo dentro dos processos possíveis durante a pandemia. No mais, as expectativas são as melhores possíveis. É um grande desafio, transformar um musical clássico, com 15 atores em cena”, conta o co-diretor Daniel Arcades.

“Reformulamos tudo, até porque não daria para continuar um espetáculo com tanta gente circulando em cena em meio a uma pandemia mortal. No fim, foi construída uma obra cênica virtual, pois não é um filme nem uma obra de teatro, mas um espetáculo pensado para uma linguagem de internet, como um grande videoclipe narrativo, com ótima qualidade técnica, que deve agradar muito às pessoas”, complementa.

Para o também diretor Thiago Romero, apesar das dificuldades enfrentadas durante a pandemia, a construção do espetáculo se espelha nos desafios enfrentados por todo o mundo durante a crise sanitária provocada pela Covid-19. “Foi um desafio tanto como projeto artístico, como de enfrentamento do que aconteceu com o mundo. Pensamos em um projeto presencial, com as ferramentas do teatro musical, e o mundo nos disse que neste momento não poderia ser daquela forma. Tivemos este desafio de manter o diálogo com o teatro utilizando as possibilidades do audiovisual, sem perder tema e qualidade ao entrar nesse projeto virtual. Acredito que foi possível aprofundar a pesquisa desenvolvida no teatro e transportar para o novo formato, garantindo um diálogo profundo entre as linguagens”, relata.  

 

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Visando incentivar a leitura e estimular o interesse pela cultura, a Escola Municipal Manoel Francisco do Nascimento Brito (GRE Cabula) adotou a literatura de cordel como recurso pedagógico. Uma sacada do professor de Literatura, Sérgio Ricardo Santos da Silva, que em 2014, ao tomar posse como professor da rede, começou a desenvolver projetos educativos através do cordel com as turmas do Ensino Fundamental I.

Esse trabalho já vem sendo desenvolvido pelo professor, mais conhecido como Sérgio Bahialista, há 16 anos em ONGs e projetos sociais em Sussuarana, bairro onde mora. “A literatura de cordel faz parte da cultura popular brasileira nordestina. Temos estudantes na rede pública oriundos de famílias que deixaram as cidades do interior da Bahia para tentar a vida na capital. Este é o principal objetivo de trabalhar com nossos alunos, aproximá-los dos seus laços culturais”, explica o professor, que é autor do livro Cordel e a Pedagogia do Encantamento, da Editora Clube de Autores.

Em 2017, a escola participou de um concurso, realizado pelo Centro de Estudos e Assessoria Pedagógica, quando houve a apresentação de um projeto contando a história da comunidade. “Concorremos ao prêmio (Ceap) de Educação e ganhamos em segundo lugar, foi muito gratificante”, conta Bahialista.

Segundo o professor, os alunos têm dado um bom retorno no aprendizado. “A recepção é positiva, eles brincam com a sonoridade, o ritmo das palavras e as rimas. Costumo dizer que o cordel é o professor folheto, que ensina muito bem divisão silábica”, afirma.

A dinâmica utilizada durante as aulas são musicais e fazem também uso de livros de contos e causos nordestinos. “Eles são envolvidos na riqueza das melodias e transferem isso para a construção do livreto. Espero que eles tenham orgulho da identidade nordestina deles, que se tornem leitores, admiradores e escritores dessa literatura cordelista e que aprendam a escrever e ler cada vez mais”, finaliza.

 

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A Semana Boca de Brasa, promovida pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), prossegue neste sábado (14) e domingo (15) em Salvador com uma intensa programação cultural, celebrando a “Potência das Quebradas”, produção realizada nas periferias da capital baiana. Toda a programação, que reúne os resultados dos projetos contemplados pelos editais Espaços Culturais Boca de Brasa e de Ocupação e Dinamização dos Espaços Culturais, pode ser acompanhada presencialmente – seguindo os protocolos sanitários de enfrentamento à Covid-19 – ou pelo canal do Boca de Brasa no YouTube.

Hoje (14), as atrações tiveram início às 9h, com as Aulas Online do Boca de Brasa: Canto (Coletivizando Cajazeiras); Teatro de Cordel (Olhar 360); Dança Zumba (Remonta); e Empoderamento feminino, corpo e dança (Casa do Sol). Já ao meio-dia, é a vez do afrochef Jorge Washington trazer o Culinária Musical Especial, direto da Casa do Benin (Pelourinho), com as participações do Grupo Quinteto, Andrea Moraes e Mestre Timbó, Dão, Mário Ulhoa e Irma Ferreira, com apresentação de Fábio Santana. O prato do dia é a moqueca de ovo, uma das tradições da cidade.

Às 17h, é a vez do Boca Livre abordar “A Potência do Audiovisual das Quebradas”, ao vivo do Espaço Boca de Brasa Cajazeiras. O encontro reúne Marize Urbano (Coletivo Periférico de Cinema) e Daniele Souza (Coletivo Saturnema), com mediação de Lecco França (Muncab).

Às 19h, também pelo Boca de Brasa Cajazeiras, acontece o Cineclube Boca de Brasa com o filme “Sonoplástia”, de Marize Urbano.

Domingo – A programação do domingo (15) começa às 9h, com as Aulas Online do Boca de Brasa. Será o momento do público aprender a fazer o Arrumadinho de Bacalhau e Requeijão de Castanha, dentro do projeto Culinária Musical, e o Carré de Cordeiro, pelo Alimento da Alma. Também acontecem as aulas de Circo, promovida pelo Circo Picolino, e de Percussão, ministrada pelo grupo Quabales.

Às 17h, o Boca Livre entra no ar a partir do Boca de Brasa Subúrbio 360 (Coutos), trazendo o tema “A Potência da Rede Boca de Brasa”. Os convidados são Conceição do Amor Divino (Casa do Sol), Jean Cardoso (Quabales), Robson Mol (Circo Picolino), Jamile Coelho (Muncab), Fernanda Paquelet (Coletivizando Cajazeiras), Fabrício Cumming (Remonta) e Fernando Marinho (Olhar 360). O encontro será mediado pelo presidente da FGM, Fernando Guerreiro.

Depois de cinco dias de atividades, o encerramento da Semana Boca de Brasa acontece às 19h, com o Palco Aberto Boca de Brasa – Mostra Final, direto do Boca de Brasa Subúrbio 360. A mostra final reúne vários artistas das comunidades contempladas e terá apresentação de Carol Alves e Fabrício Cumming.

 

 

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A abertura da Semana Criativa Boca de Brasa, na noite da quarta-feira (11), realizada no Espaço Boca de Brasa Cajazeiras, provocou reflexões sobre o potencial criativo das favelas e levantou questões sobre como usar políticas públicas como instrumento para fomento da cultura periférica. A programação, que segue até domingo (15), reúne os resultados dos projetos contemplados pelos editais Espaços Culturais Boca de Brasa e de Ocupação e Dinamização dos Espaços Culturais.

Presente no evento, a vice-prefeita Ana Paula Matos afirmou que é preciso intensificar o diálogo com as periferias para que as políticas públicas voltadas à cultura sejam cada vez mais assertivas e adequadas à realidade do público. "O poder público só existe quando representa a voz da comunidade e quando a voz da comunidade também é a mesma do poder público, porque é um conjunto. Nossa maior contribuição é ter a capacidade de perceber o lugar de fala de cada um, dos jovens, idosos, mulheres...", afirmou.

O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, destacou que pensar a cultura é muito importante e abordar a potência das quebradas traz novas perspectivas para os artistas locais. "Eu brinco muito com as pessoas perguntando se elas conhecem o miolo de Salvador, que é uma área potente e violenta no sentido da criação. Temos que mostrar cada vez mais para toda a cidade que estes são lugares onde a cultura pulsa e não só a violência e o tráfico. Aqui a pegada é cultural, é educação. Temos que trabalhar para cada vez mais abrir novos espaços, fortalecer grupos e a cultura porque isso gera identidade, pertencimento, crescimento", pontuou.

O primeiro bate-papo da programação semanal trouxe como tema "A Potência Criativa das Quebradas''. Participaram do diálogo, intitulado Boca Livre, o idealizador do Acervo da Laje, José Eduardo, o presidente da CUFA Bahia, Márcio Lima, e a idealizadora do Encontro Periférico de Artes (EPA), Inah Irenam.

Para Inah, a criatividade é uma característica marcante das favelas e esse potencial precisa ser impulsionado e valorizado. "A gente vem nesse curso para entender de onde a gente vem e para reconstruir o que já é nosso. É até um pouco contraditório pensar em criatividade na periferia porque já somos criativos naturalmente. A gente não existe sem ser criativo, temos as referências negras, ideologias africanas e modo de existir com dança, canto, interpretação, corpo... É com esse corpo que a gente vai à luta", destacou.

Formato inovador – Toda a programação é gratuita e acontece em formato híbrido. O público poderá conferir presencialmente as atividades a partir dos locais onde acontecerão as transmissões, ou acompanhar remotamente pelo canal do Boca de Brasa no YouTube. As atividades seguem as recomendações sanitárias de enfrentamento à Covid-19.

Sempre às 17h, acontece o momento Boca Livre, que é uma roda de conversas sobre temas que evidenciam a potência das quebradas, como criatividade, empreendedorismo, culinária afetiva e sustentável, o poder do audiovisual e da atuação em rede. Nesta quinta-feira (12), o evento discute a Potência Empreendedora das Quebradas, tendo como convidados Franklin Gomes (Semdec) e Elivan Nascimento (Noix Coletivo), e mediação de Ivana Magalhães (Quintal Sensorial).

No segundo momento, sempre às 19h, acontece o Boca de Brasa Apresenta – uma atividade artístico-cultural, incluindo apresentação de espetáculos de teatro, dança, stand-up comedy, música, exibição de filmes, entre outras linguagens.

Programação – Festival Boca de Brasa

Dia 12/8 (quinta-feira) – Boca de Brasa CEU de Valéria (Lagoa da Paixão)

17h - Boca Livre: A Potência Empreendedora das Quebradas, tendo como convidados Franklin Gomes (Semdec) e Elivan Nascimento (Noix Coletivo), e mediação de Ivana Magalhães (Quintal Sensorial)

19h - Boca de Brasa Apresenta

Dia 13/8 (sexta-feira) - Café Teatro Nilda Spencer (Barroquinha)

17h - Boca Livre: A Potência da Culinária - Afeto e Sustentabilidade, tendo como convidados Jorge Washington, Cecília Silva e Isabella Moreira, e mediação de Dalton Soares (Panela de Bairro/TV Bahia)

19h - Boca de Brasa Apresenta: Espetáculo “REMONTANDO” (Poesia nem sempre é poesia) - Boca de Brasa Remonta, com apresentação da Fabrício Cumming e Bruno Barroso como artista convidado.

Dia 14/8 (sábado)

9h - Aulas Online do Boca de Brasa – Canto (Coletivizando Cajazeiras); Teatro de Cordel (Olhar 360); Dança Zumba (Remonta); Empoderamento femino, corpo e dança (Casa do Sol)

12h - Culinária Musical Especial - Afrochef Jorge Washington, Samba Quinteto, Andrea Moraes e Mestre Timbó

Local: Casa do Benin

17h - Boca Livre: A Potência do Audiovisual das Quebradas. Convidados: Marize Urbano (Coletivo Periférico de Cinema) e Daniele Souza (Coletivo Saturnema). Mediação: Lecco França (Muncab).

Local: Boca de Brasa Cajazeiras

19h - Cineclube Boca de Brasa. Filme: Sonoplástia (Marize Urbano)

Local: Boca de Brasa Cajazeiras

Dia 15/8 (domingo)

9h - Aulas Online do Boca de Brasa -  Arrumadinho de Bacalhau e Requeijão de Castanha (Culinária Musical), Carré de Cordeiro (Alimento da Alma) Circo (Circo Picolino) e Percussão (Quabales).

17h - Boca Livre: A Potência da Rede Boca de Brasa, tendo como convidados Conceição do Amor Divino (Casa do Sol), Jean Cardoso (Quabales), Robson Mol (Circo Picolino), Jamile Coelho (Muncab), Fernanda Paquelet (Coletivizando Cajazeiras), Fabrício Cumming (Remonta) e Fernando Marinho (Olhar 360), com mediação Fernando Guerreiro (presidente da FGM).

Local: Boca de Brasa Subúrbio 360 (Vista Alegre)

19h - Palco Aberto Boca de Brasa - Mostra Final, com apresentação de Carol Alves e Fabrício Cumming.

Local: Boca de Brasa Subúrbio 360 (Vista Alegre)

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