Cultura

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A Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), levará uma programação especial para a Flipelô 2021, que começa nesta quarta-feira (17) e segue até o domingo (21). Realizada pela Fundação Casa de Jorge Amado, a edição deste ano homenageia o escritor alagoano Graciliano Ramos. Nesses dias, as Gerências de Equipamentos Culturais e a de Bibliotecas e Promoção do Livro e Leitura abrem as portas das Casa do Benin e Casa Kaê Erê (Casa Amarela) e prometem agitar com um verdadeiro Festival da Cultura AfroSertaneja.

Como destaque principal deste ano, a programação da FGM na Flipelô foi desenhada pelo convidado especial, Vitório Emanuel, que é ator, diretor, professor e, também, será o mestre de cerimônias das duas casas. Emanuel vai participar das atividades/programação, caracterizado de personagem inspirado na figura sertaneja, realizando intervenções teatrais e poéticas sempre vinculadas ao tema do evento.

A Flipelô também conta com o apoio institucional da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), Guarda Civil Municipal (GCM), Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), Prefeitura-Bairro Centro/Brotas e Empresa Salvador Turismo (Saltur).

Casa do Benin – Já no quinto ano consecutivo na Flipelô, a Casa do Benin voltará a ser palco de uma intensa programação elaborada especialmente para a edição 2021. Entre atividades previstas para os cinco dias de evento, estão a Ocupação Ani é 10, exposição com textos e imagens de Nelson Maca; o Ponto de Encontro da Balada Literária da Bahia; o projeto Conexões Transatlânticas, com rodas de conversa sobre a Casa do Benin e suas memórias afrofuturistas; e as rodas de conversa das editoras Organismo e Segundo Selo.

Outro destaque do evento é o sabor da culinária afrosertaneja trazida pelo Ajeum da Diáspora e Culinária Musical. Apresentações musicais, performances poéticas, lançamentos de livros e autógrafos também integram a programação.

“A diversidade e amplitude das programações que a Casa do Benin vêm, a cada ano, abarcando prioritariamente as literaturas e outras expressões culturais ditas negras, periféricas, marginais e dissidentes, e tem reafirmado este como um dos espaços mais negros da Flipelô”, afirma Chicco Assis, gerente de Equipamentos Culturais da FGM, que assina a curadoria juntamente com o produtor cultural Igor Tiago.

Toda a programação terá acesso gratuito e formato híbrido, com capacidade limitada de público nas atividades presenciais para evitar aglomeração, e uma parte transmitida nas páginas da Casa do Benin no Instagram (@casadobenin) e YouTube (www.youtube.com/casadobenin). Quem quiser participar das oficinas, basta fazer a inscrição pela página da instituição no Instagram.

Ani é 10 – O público que for presencialmente ao espaço, das 10h às 16h, poderá visitar o acervo da Casa do Benin, exposto permanente na Galeria Pierre Verger, e Ocupação Ani é 10, exposição temporária que destaca textos e imagens do escritor Nelson Maca (BA) e que será aberta na quarta (17), às 15h. Na ocasião, acontece o lançamento do livro que inspira a ocupação com a presença do autor e do ilustrador Alexandre de Maio (SP) para autógrafos e participação do Mestre Jorjão Bafafé (BA).

A Ocupação Ani é 10 realiza mais duas atividades com o ilustrador Alexandre De Maio. Quinta e sexta (18 e 19), das 14 às 17h, o artista ministra a Oficina Jornalismo em Quadrinhos, com inscrições gratuitas. Também na sexta (19), às 18h, De Maio participa de bate-papo com o anfitrião Nelson Maca, sobre Animação 2D e 3D em videoclipes e produções audiovisuais.

Balada Literária – A Balada Literária, criada pelo escritor pernambucano Marcelino Freire, em sua 16ª edição, transforma o Pátio da Casa do Benin no Ponto de Encontro para que os baladeiros soteropolitanos possam assistir e fazer resenhas de parte da programação do evento que acontece simultaneamente em São Paulo e no Piauí. No sábado (20), às 15h30, será exibida a roda de conversa: Direito Irrestrito à Literatura - Wellington Soares (PI) conversa com Dr. Samuel Vida (BA), Dra. Andreia Beatriz (BA) e Kassiane Schwingel (RS).

Às 18h, será exibida a roda de conversa Conto Literário Indígena - Mayra Sigwalt (RJ) conversa com Gleycieli Nonato (MS) e Lia Minapoty (AM). Às 19h30, acontece a exibição do Conexão Brasil-Moçambique: Sarau Bem Black, em Salvador, na Bahia, dialoga com o Poetas D’Alma, em Maputo. 

Ainda no sábado, às 20h30, acontece a exibição do documentário sobre a trajetória de Vera Lopes (RS/BA), homenageada da Balada Literária da Bahia, com a roda de conversa Performance Negra – Cinema, Teatro e Poesia. Na oportunidade, Jessé Oliveira, do Grupo Teatral Caixa Preta (RS), Jorge Washington, do Bando de Teatro Olodum (BA), e a cineasta Day Rodrigues (SP) conversam com Vera Lopes (BA). Também haverá exibição do Show “Barca Ijexá” - Mestre Jorjão Bafafé (BA).

Reconexões Transatlânticas – Em parceria com o Consulado da França em Recife, acontecem duas rodas de conversa do projeto Reconexões Transatlânticas - A Casa do Benin em Memórias do AfroFuturo, sempre às 11h. Na quinta-feira (18), a conversa vai ser com Auríbio Farias (PE), Andrea de Britto (BA), José Eduardo (BA), com mediação de Jamile Borges sobre (Re)Pensando Acervos: Memórias e Preservação. Serão apresentadas as publicações: - Nkaringana: objetos e histórias em trânsito (Intervalo Fórum de Arte) e A Casa do Benin na Bahia: projetos, memórias e narrativas (Memórias Situadas).

Na sexta (19), será a vez (Re)Pensando a Produção Cultural Afrodiaspórica: (Afro)futuro ao Contemporâneo. Os participantes são Marielson Carvalho (BA), Vércio Gonçalves (BA) e Adéchina Wenceslas Padonou (BEN), com mediação de Goli Guerreiro (BA). As conversas terão comentários em francês do professor Ferréol Bah (BEN). 

Ciclo de conversas – Na tarde de quinta (18), é a vez de um ciclo de conversas organizado pelas editoras Organismo e Segundo Selo. Às 14h, o tema “Os Mil Mundos da literatura infantil” será abordado pelos escritores Rodrigo Araújo (BA), Jaqueline Santana (BA) e Fernanda Oliveira (BA), com mediação de Lorena Ribeiro (BA). Às 15h30, a Coleção das Pretas tratará sobre Processo criativo e escrita de mulheres negras, com Kota Gandaleci (BA), Camila Carmo (BA) e Vânia Melo (BA), com mediação de Silvana Carvalho (BA). 

Às 17h, o Na Encruza abrirá o debate para a Teoria na encruzilhada: multiplicidades políticas e epistêmicas no pensamento negro afrodiaspórico, com Tatiana Nascimento (BSB), Osmundo Pinho (BA) e Henrique Freitas (BA). A mediação fica a cargo de Jorge Augusto (BA).

Por fim, às 18h, acontece um momento de lançamentos coletivos com autores baianos que estarão presentes para a sessão de autógrafos. Entre eles estão Monia da Hora, Rodrigo Araújo, Jaqueline Santana, Coleção Rabiscos e Marcelo Ricardo.

Culinária – Um dos momentos de destaque da programação da Casa do Benin, a culinária esse ano integra a Rota Gastronômica Especial da Flipelô. Na quinta (18), às 13h, acontece a Oficina de Culinária Afro Sertaneja com Jorge Washington (BA), do Culinária Musical. O afrochefe vai ensinar a fazer Baião Sertanejo (carne de fumeiro, feijão fradinho e queijo coalho). Já na sexta (19), às 13h acontece a Oficina de Culinária Afrodiaspórica (Benin). A afrochef Angélica Moreira (BA), do Ajeum da Diáspora, ensinará a fazer “Calulu de peixe com Fufu”.

No sábado (20), às 12h, Angélica retorna com o Ajeum da Diáspora para servir um cardápio afrosertanejo: cuscuz de fumeiro de entrada, e frango caipira com pirão ou guisado de carneiro com feijão de corda como prato principal (R$60). Acontece ainda Performance Poética de Vera Lopes (BA), que convida Lúcia Santos (BA) e Luiza Gonçalves (BA), e apresentação musical de Aloísio Menezes (BA).

Já no domingo (21), também às 12h, o Culinária Musical com Jorge Washington servirá a maxixada de carne de fumeiro (R$60), com apresentação musical de Dão e participação de Irma Ferreira, além de apresentação de poesia com Fábio Mandingo.

Casa Kaê Erê (Casa Amarela) – Participando pelo segundo ano da Flipelô, a Casa Kaê Erê (Casa Amarela) consolida-se como um espaço voltado para leitura e literatura infanto-juvenil durante três dias com atividades pensadas e elaboradas para a criançada.  O ator e diretor teatral João Lima traz o Palhaço das Letras, na sexta-feira (19), às 16h, para contar história e interagir de maneira lúdica com a criançada. Nesse mesmo dia, acontece também a apresentação da história do livro Menina bonita com laço de fita.

Era uma vez... uma tarde de sábado (20) será dedicada à contação de histórias na Casa Amarela. Nesse dia, às 14h, a criançada pode conhecer Calu - uma Menina Cheia de História, sendo contada pela própria autora, a atriz, museóloga e escritora Cassia Vale. Ela vai narrar a trajetória dessa menina negra, que procura uma forma de transformar o bairro em que mora em um museu a céu aberto.

Nesse mesmo dia, além de ouvir histórias, as crianças podem fazer história e arte, às 16h, com a oficina Faça sua Boneca. O pessoal do Grupo Amora Brinquedos Afirmativos vai ensinar a fazer as bonecas Abayomi, e depois, é possível levar a própria criação para casa e contar suas próprias historinhas.

No domingo (21), às 14h, o Grupo Amora Brinquedos Afirmativos promove uma outra atividade, a Oficina Amora Tons de Pele, onde apresenta a coleção de giz de cera com escala em tons de pele negra. Após a apresentação, as crianças recebem um desenho e os lápis de cera Tons de Pele, para colorir de acordo com a sua imaginação e com mais opções de colorimetria.

O grupo História de Raiz vai fazer aquele som, às 16h do domingo (21), encerrando a programação da Casa Kaê Erê na Flipelô 2021. Com a Apresentação Musical Interativa, o grupo vai contar e cantar a história da matriz africana na Bahia.

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Depois da ação envolvendo a Casa do Carnaval e a Cidade da Música da Bahia, ambas no Comércio, os cidadãos também poderão aproveitar para visitar outros três espaços culturais municipais pagando apenas um único ingresso. A iniciativa envolve agora a Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai, no Rio Vermelho, e os espaços Pierre Verger da Fotografia Baiana e Carybé de Artes, localizados nos Fortes de Santa Maria e de São Diogo, respectivamente, na Barra.

A promoção é válida a partir da próxima terça-feira (16) até o dia 29 de novembro e serve tanto para quem paga inteira (R$20) quanto para quem paga meia-entrada (R$10). Neste último caso, o benefício é destinado a estudantes e idosos, além de residentes na capital baiana mediante apresentação de comprovante de residência individual. A iniciativa é da Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

Para participar da promoção é necessário que a compra do ingresso seja realizada na Casa do Rio Vermelho e, a partir daí, ganha o acesso aos outros dois equipamentos. Não é obrigatório visitar os equipamentos no mesmo dia. Os locais seguem todas as recomendações sanitárias de enfrentamento à Covid-19, a exemplo do uso da máscara e higienização das mãos com álcool em gel.

Funcionamento – A Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai foi inaugurada como memorial em 2014, depois de passar por uma completa reforma promovida pela Prefeitura. Com um perfil interativo, a Casa apresenta uma série de projeções e vídeos transmitidos em seus diversos ambientes, seja de trechos de obras ou depoimentos de quem conviveu com o casal. O memorial é aberto para visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 18h (entrada até 17h), inclusive aos feriados.

Já os espaços Pierre Verger da Fotografia Baiana (Forte de Santa Maria) e Carybé de Artes (Forte de São Diogo) funcionam de quarta a segunda-feira, também das 10h às 18h (entrada até 17h). Nos locais, através da interatividade, o público poderá conferir as obras de duas pessoas que adotaram Salvador como lar: o acervo fotográfico do francês Verger (incluindo também a produção de demais nomes baianos do segmento), além das peças artísticas que marcaram a trajetória do artista Carybé, nascido na Argentina.

 

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Os moradores, trabalhadores, comerciantes e frequentadores do Pilar se reuniram, na tarde da quinta-feira (11), com a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) e o Instituto Carlinhos Brown para conhecerem os primeiros resultados do cadastro físico, social e cultural, assim como as primeiras leituras do plano urbanístico do Projeto Pilar. No encontro, realizado no Trapiche Barnabé, no Comércio, foi apresentado um cronograma das próximas etapas a serem desenvolvidas até a conclusão do planejamento, prevista para junho de 2022.

Ao dar as boas-vindas, a presidente da FMLF, Tânia Scofield, ressaltou a importância do diálogo permanente com todos os atores envolvidos, em cada etapa do Plano Pilar. “Só trabalhando juntos podemos contribuir para melhorar a qualidade urbana para os moradores, comerciantes e trabalhadores”, afirmou.

Os primeiros dados do cadastro apontam que o Pilar tem 461 habitantes que moram em 157 imóveis, de um total de 246. As informações servirão para lastrear as diversas leituras do território que darão suporte aos planos integrados. Os trabalhos estão sendo conduzidos por meio de cooperação com a Unesco, através da Empresa Ficcus Urbano Assessoria e Projetos.

Com a experiência que adquiriu ao ter se tornado um empreendedor do bairro, com o espaço cultural Museu Du Ritmo, Carlinhos Brown pretende replicar no território a experiência do Projeto TáRebocado, no bairro do Candeal, e no qual está inserida a Escola Pracatum de Música, além de outros projetos sociais.

"Minha história de vida amplia minha responsabilidade cidadã, independente do papel que eu esteja desempenhando: seja como músico, artista ou agente e líder cultural, como no Projeto Pilar. O convite da FMLF muito me orgulha, tanto pelo desafio, como pela parceria que visa o benefício da melhoria de vida dos moradores do Pilar e da cidade como um todo", refletiu Carlinhos Brown.

Cronograma – Durante a reunião, técnicos da FMLF esclareceram as diferenças entre projetos e planos, explicando também o cronograma do Projeto Pilar, que está na Etapa 1, de reconhecimento do território. Mesmo em fase inicial, as primeiras demandas da comunidade já estão sendo atendidas.

“Podemos citar duas ações recentes da Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis): a implantação de contêiner para recebimento de resíduos recicláveis, do Casa So+ma, e implantação de uma horta comunitária, do projeto Hortas e Pomares Urbanos”, observou Tânia Scofield.

Passos – O Projeto Pilar é uma iniciativa da Prefeitura, em parceria com o Instituto Carlinhos Brown e em cooperação com a Unesco, e abrange intervenções sociais, urbanísticas e culturais no território do Pilar. As ações socioeducativas e culturais junto à população, classe artística e empresários do setor serão lideradas pelo Instituto.

Pelo caráter multidisciplinar, o projeto também envolve outros órgãos municipais. As etapas do Projeto Pilar envolvem os planos Técnico-Social, Cultural e o Urbanístico.

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Último cinema de rua em funcionamento na capital, o Cine Glauber Rocha garantiu a continuidade do seu funcionamento pelos próximos cinco anos por meio de um convênio assinado com o Grupo Metha S/A. O contrato que estabelece o patrocínio foi assinado na tarde desta terça-feira (9), no próprio local, com a presença do prefeito Bruno Reis, da vice-prefeita e secretária de Governo, Ana Paula Matos; do presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro; do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior; do vice-presidente do Grupo Metha S/A, José Manuel Parada, e de gestores do cinema.

 

O Cine Metha – Glauber Rocha, como passa a ser chamado com a parceria, integra o Quarteirão das Artes – complexo cultural que engloba o Espaço Cultural da Barroquinha, o Teatro Gregório de Mattos, a sede da Fundação Gregório de Mattos (FGM) e, futuramente, o anfiteatro e estátua em homenagem ao cantor e compositor Moraes Moreira, na Praça Castro Alves.

 

Para que o local retomasse as atividades, a Prefeitura teve papel preponderante e estratégico sendo responsável pela prospecção e articulação com possíveis patrocinadores, resultando na parceria estabelecida com o Grupo Metha. O processo, que levou dois meses e contou com apoio da Câmara Municipal de Salvador, foi uma das ações realizadas pela gestão para a manutenção do espaço, além da intermediação da cessão pelo Itaú dos equipamentos utilizados pelo local e isenção de imposto.

 

Durante a cerimônia, o prefeito Bruno Reis lembrou que a Prefeitura investiu e continua investindo muitos recursos para recuperar e resgatar o Centro Histórico, com a reforma da Praça Castro Alves, da Muralha do Frontispício e dos Arcos da Ladeira da Montanha, a construção da nova Avenida Sete e da nova sede da FGM e entrega do Museu da Música, ações que visam resgatar a história, o patrimônio da cidade e valorizar a arte. Nesse contexto, o prefeito ressaltou que a administração municipal não poderia admitir ver fechar um cinema com a importância que tem o Cine Glauber Rocha.

 

“É nesse esforço coletivo que todos nós estamos aqui nessa tarde, mas, em especial, do Grupo Metha, e eu quero agradecer ao grupo, que, de imediato, não mediu esforços para assumir a operação. Vocês estão entrando pela porta da frente em nossa cidade, retomando para valer as atividades, e não poderiam ter buscado parceria melhor para mostrar o compromisso social da empresa do que essa parceria com o Cine Glauber Rocha. Então, em nome da cidade e em nome dos soteropolitanos, nós agradecemos ao Grupo Metha por ter topado o desafio de assumir essa operação por cinco anos”, disse o prefeito.

 

O vice-presidente da empresa, José Manuel Parada, afirmou que o grupo se sente agraciado com o compromisso. “Estamos sem palavras por estar comunicando hoje que neste ano o Grupo Metha decidiu patrocinar o Cinema Glauber Rocha, equipamento secular e carregado de tanta história e de tanta cultura, tão importante para o desenvolvimento da nossa cidade e do nosso Estado”, afirmou.

 

Presente na cerimônia de assinatura do contrato, o diretor do Cine Metha – Glauber Rocha, Cláudio Marques, agradeceu o gesto de generosidade de todos os envolvidos no processo. “Eu acho que isso aqui é uma vitória para todo o mundo que é apaixonado pelo Centro Histórico de Salvador. Indo além, há uma energia no entorno para a manutenção das salas de cinema. Foram dois anos muito duros para as salas de exibição e para a sociedade como um todo, mas eu acho que estamos saindo fortalecidos dessa experiência toda. É dessa maneira que eu vejo esse encontro entre o Grupo Metha e o Cine Glauber Rocha”, afirmou.

 

Intermediação – A cessão dos equipamentos pelo Itaú contou com a intermediação da Prefeitura de Salvador, com o apoio do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior, para a negociação da isenção tributária. Fernando Guerreiro atuou como um dos importantes conselheiros da gestão nas tratativas que resultaram na parceria.

 

“Desde que o Itaú anunciou a retirada do patrocínio ao local, a Prefeitura buscou alternativas para a manutenção do espaço. Foi bastante importante esse esforço municipal de viabilizar a permanência do Espaço Glauber Rocha, um local de suma importância para a promoção cultural na cidade e que é vizinho a outros equipamentos culturais importantes. É uma felicidade muito grande que o Cine Glauber Rocha continue a prestar o serviço através esse apoio do Grupo Metha”, relatou o presidente da FGM.

 

O cinema – Fundado em 1919 como Cine-Theatro Guarany, o Cine Metha - Glauber Rocha surgiu como a mais moderna casa de espetáculos da capital. Com a morte de Glauber Rocha, em 1981, o cinema ganhou o nome do importante cineasta brasileiro. Devido ao fechamento dos cinemas de rua, o equipamento ficou longos anos fechado até ganhar nova roupagem em 2008.

 

Com o patrocínio, o espaço deve ter preservado o status de mais importante sala de cinema da história do Estado, sendo uma opção de lazer moderna no Centro Histórico de Salvador, contribuindo para fortalecer o processo de requalificação realizada pela Prefeitura na região.

 

 

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A cidade de Salvador é mundialmente conhecida não somente por suas paisagens naturais, mas também por sua diversidade cultural. Quando se trata de produções audiovisuais, a capital baiana também se destaca no cenário nacional. Prova disso é o curta-metragem “Via Láctea”, contemplado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) para participar do II Festival Cinema Negro em Ação, no Rio Grande do Sul.

O filme é uma produção do cineasta baiano Thiago Almasy e concorrerá como melhor produção na categoria Melhor Curta-Metragem. Com duração de 27 minutos, a ficção científica conta a história de um grupo de alienígenas infiltrados no Brasil a serviço de um plano liderado por uma rainha alien para dominar o país, plano este frustrado pelo advento da pandemia de Covid-19.

“Para mim, foi simbólico ter meu filme selecionado para participar do II Festival Cinema Negro em Ação em pleno Novembro Negro, porque ele reflete a desnaturalização de corpos negros diante da hegemonia colonial e demonstra a consciência colonizadora, experimentando os traumas do corpo colonizado ao incorporá-lo”, disse Thiago Almasy.

Além da obra do cineasta, outras produções audiovisuais concorrerão no festival nas categorias de Curta-Metragem, Videoarte, Videoclipes e Mercado e Conteúdos. O projeto tem apoio da Lei Aldir Blanc.

Festival — O II Festival Cinema Negro em Ação é uma realização da Casa Cultura Mario Quintana de Porto Alegre, do Instituto de Cinema do Rio Grande do Sul e da Secretaria do Estado e acontecerá de forma presencial e on-line entre os dias 20 e 27 de novembro. Cerca de 70 produções participarão do evento.

 

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O Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana terá seu funcionamento para visitação fechado a partir deste domingo (7) até a próxima quarta-feira (10). A medida foi tomada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) para realização de serviço de pintura no local, principalmente na parte interna onde abriga a exposição. O local será reaberto na quinta-feira (11).

O equipamento cultural, que fica localizado no Forte de Santa Maria, na Barra, funciona de quarta a segunda, das 10h às 18h. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia) – o benefício da meia-entrada é destinado a idosos, estudantes e residentes em Salvador, mediante comprovação.

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Uma programação artística marcará a Semana Cultural Argentina em Salvador, que acontece a partir desta segunda-feira (8). A ação é promovida pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

“A Argentina é o maior emissor de turistas para Salvador. O evento reforça a promoção do destino Salvador, amplia nossa visibilidade para os argentinos e, com isso, ganha a cidade e o turismo”, afirmou Fábio Mota, titular da pasta.

Na segunda-feira (8), às 17h, será realizada uma palestra com a diretora de cinema argentina, Diana Gurgel, dentro da Mostra de Cinema Argentino, que acontece na sala de arte do CineMAM, localizada na Avenida Contorno. Na ocasião, serão apresentados três filmes longas-metragens com legendas em português: o thriller Resurrección, dirigido por Gonzalo Calzada; e os dramas Abzurdah, de Daniela Goggi; e Kryptonita, de Nicanor Loreti.

A partir de terça-feira (9) até o próximo dia 29, será exibida a exposição de fotografias “Identidad Gaucha”, do fotógrafo argentino Pedro Luis Raota, no Instituto Cervantes de Salvador, que se localiza na Avenida Sete de Setembro, na Vitória. O coquetel de inauguração ocorre no dia 9, às 18h.

Já o Dia da Tradição Argentina, celebrado na próxima quarta-feira (10), vai reunir apresentações artísticas (de músicas e danças típicas), seguidas de coquetel com iguarias argentinas. O evento acontece no Espaço Carybé das Artes, localizado no Forte de São Diogo, às 17h.

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Os proponentes dos projetos selecionados e aprovados pelo Prêmio Riachão, iniciativa da Prefeitura através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), têm até a próxima terça-feira (9) para efetuar virtualmente a entrega dos documentos necessários previstos no edital. A documentação deve ser enviada através do site www.premioriachao.salvador.ba.gov.br tanto por selecionados quanto por suplentes. Já a lista de selecionados pode ser conferida no site www.culturafgm.salvador.ba.gov.br.

Após esta etapa, a FGM verificará os documentos apresentados para confirmar se estão completos, legíveis e se possuem autenticidade. Em caso positivo, os proponentes selecionados serão convocados para assinar o Termo de Compromisso. Caso a documentação não seja aprovada, o proponente será substituído por seu respectivo suplente.

De acordo com a coordenadora de Fomento da FGM, Adriana Santana, após assinatura e publicação dos Termos de Compromisso, será iniciado o processo de pagamento. Esta etapa deverá ser concluída até 31 de dezembro deste ano. Os projetos que firmarem contrato com a Fundação Gregório de Mattos serão executados entre 1º de janeiro a 30 de abril de 2022.

“O prêmio é importante porque promove a dinamização do setor cultural depois de quase dois anos de pandemia. Propostas de todas as linguagens artísticas e de todos os dez territórios de Salvador foram contempladas. Além disso, pela primeira vez contemplados projetos das Comunidades Remanescentes de Quilombos, o que é uma grande conquista no que diz respeito à inclusão social e cultural dos moradores dessas localidades”, detalhou a gestora.

Fomento cultural – Com recursos oriundos da Lei Aldir Blanc, o Prêmio Riachão contempla iniciativas de cunho artístico-cultural que possuem baixo orçamento ou curta duração. O prêmio teve como foco promover iniciativas formatadas para o ambiente virtual com o intuito de garantir a segurança sanitária dos profissionais e do público envolvido nas produções, diante da pandemia do Covid-19.

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As bibliotecas municipais e comunitárias vinculadas à Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), seguem abertas ao público com acesso através de agendamento prévio por e-mail. A medida é adotada para seguir os protocolos sanitários de enfrentamento à Covid-19.

Para acessar a Biblioteca Edgard Santos, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, na Avenida Porto dos Mastros, s/n, na Ribeira, os interessados devem enviar e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

O agendamento para a Biblioteca Denise Tavares, localizada na Rua Adelino Santos, no Curuzu, é pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. A estrutura funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h. Já a Biblioteca Nair Goulart, aberta de segunda-feira a sábado, das 9h às 17h, no CEU de Valéria, realiza agendamentos pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

O leitor deve informar previamente o assunto de interesse, para que os funcionários da biblioteca selecionem os livros afins. Quem se dirigir às bibliotecas sem marcação prévia, será atendido somente se o número máximo de pessoas no local não tiver sido ultrapassado.

A gerente de Bibliotecas e Promoção de Livros e Leitura da FGM, Jane Palma, informa que os protocolos sanitários, adotados por força da pandemia, continuam sendo seguidos nas dependências das bibliotecas, com aferição de temperatura e higienização das mãos com álcool em gel.

Ela esclarece que o acervo disponível nas unidades é composto por livros de diversos  gêneros da literatura, como romances, contos, poesia, história, entre outros. “Os mais procurados são os de poesia e literatura social, que abordam temas como diversidade cultural e questões de gênero”, afirma. Sobre o perfil dos visitantes, o público que mais frequenta as bibliotecas municipais é formado por jovens com idade entre 13 e 26 anos.

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