Cultura

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“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é”, já dizia Caymmi lá em 1957. O Brasil é o país mundialmente conhecido por seus ritmos musicais, com destaque para o samba, que nesta quinta-feira (2) completa 105 anos de história.

Em Salvador, a Prefeitura investe em espaços que valorizam ainda mais o ritmo musical. Atualmente, o município possui dois equipamentos públicos, que contam a história do samba brasileiro.

O primeiro é a Casa do Carnaval, localizada no Centro Histórico da cidade, que conta toda a história da festa baiana e ritmos musicais envolvidos. Inaugurado no ano de 2018, o museu também traz um acervo cultural voltado ao samba.

Quem chega ao local encontra uma biblioteca receptiva, com livros que contam a história do samba. Entre eles o título “O Carnaval de Salvador e suas escolas de Samba”, do autor Geraldo Lima, que presta uma homenagem aos sambistas baianos. 

Ainda para valorizar o ritmo musical, a Casa do Carnaval possui um espaço chamado “Terraço do Samba” que fica na cobertura do prédio e tem uma vista voltada para a baía de Todos-os-Santos. O espaço conta com mesas e cadeiras decoradas, um painel composto por azulejos e sons de sambistas da Bahia.

“A Casa do Carnaval possui um acervo cultural bastante enriquecedor. O visitante tem a oportunidade de vivenciar um ambiente sambista”, explica o mediador da Casa do Carnaval, Islin Santana.

Cidade da Música – Outro equipamento da cidade voltado para a música e ritmos baianos, a Cidade da Música da Bahia, localizada no Comércio, dispõe sobre a história da música e dos artistas baianos. O equipamento, inaugurado no mês de setembro pela Prefeitura, é dividido em três níveis, onde também é contada a história do samba brasileiro e dos seus compositores. 

No primeiro nível, o visitante encontra telas interativas, associando os bairros de Salvador ao ritmo musical. O acervo conta com depoimentos de sambistas ilustres, como o baiano Riachão, que se estivesse vivo, completaria 100 anos em 2021. No segundo nível, duas cabines exibem em vídeo a história do samba reggae e do samba de roda.

A professora aposentada e amante do samba do Recôncavo, Analice Ferreira, de 73 anos, destacou a importância do ritmo para a fomentação cultural do país. “Eu sou nascida e criada na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Foi lá onde soaram os primeiros acordes da manifestação cultural que é o samba. Precisamos entender, historicamente, que a Bahia foi a porta aberta para mostrar o ritmo musical para todo o país. O Dia do Samba deve ser celebrado com atividades e programações em homenagem a sambistas como Riachão e Neguinho do Samba”, defendeu. 

Serviço — Os dois equipamentos funcionam de terça a domingo, das 10h às 18h. Os ingressos variam de R$20 (inteira) a R$10,00 (meia), para residentes de Salvador, estudantes e idosos. No caso da Cidade da Música da Bahia, as visitas devem ser agendadas através do site www.cidadedamusicadabahia.com.br .

 

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A exposição “Existências: Sejamos Voz, Escuta e Coragem” prossegue aberta à visitação até esta terça-feira (30), no piso L2 do Salvador Shopping. A mostra reúne narrativas de dez mulheres negras sobre as próprias trajetórias de vida, enfrentamento ao racismo e empoderamento feminino.

Composta por fotografias, vídeos e textos que retratam um grupo de mulheres afrodescendentes diversificado, do ponto de vista profissional, religioso, etário e de gênero, a mostra, que ocorre no mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra, tem a direção geral assinada pela assistente social Suzana Coelho, direção de arte sob o encargo de Rodrigo Bertoldo e colaboração de Walter Pinto, que é presidente do Conselho Municipal de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT.

Entre as mulheres representadas pela exposição, estão Oilda Rejane, advogada e coordenadora de Ações Transversais da Secretaria Municipal da Reparação (Semur), bem como Carmen Flores, assessora técnica da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre).

A estudante universitária Sara Suelen Souza, 23 anos, comentou que foi prestigiar a exposição por recomendação de uma colega de faculdade, que é negra. Ela contou que a exposição a fez refletir sobre a questão racial no Brasil.

“É muito importante a gente perceber a luta das mulheres negras em um espaço como este para chamar atenção de mais pessoas, para que elas adquiram consciência de que devemos combater o racismo sempre que ele se apresentar, desde o policiamento da nossa própria fala até a denúncia de condutas racistas que testemunhamos”, defendeu.

Já a auxiliar administrativa Geisa de Jesus, 25 anos, que também apreciou a “Existências”, afirmou, na condição de mulher negra, que a palavra-chave da construção de uma sociedade sem preconceito é o respeito. “Interessante aprender com a história de superação dessas mulheres negras e como o respeito a si mesma e à própria identidade é o princípio e o fim daquelas que alcançam seus objetivos, apesar do racismo”, concluiu.

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Os amantes da fotografia que moram ou estão conhecendo Salvador podem visitar a exposição de fotografias “Identidad Gaucha”, do fotógrafo argentino Pedro Luis Raota. A mostra pode ser visitada no Instituto Cervantes de Salvador, na Ladeira da Barra, até segunda-feira (29), das 9h às 19h de segunda a sexta.

A exposição faz parte das comemorações da Semana da Cultura Argentina em Salvador, promovida pelo Consulado da Argentina em Salvador, com a parceria da Associação Cultural Argentina Brasileira da Bahia (Casa Martin Fierro) e apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

Através de 11 fotos, o visitante vai poder conhecer a identidade cultural que une o povo gaúcho e que se manifesta por meio de tradição e costumes. Além disso, é uma oportunidade para conhecer a arte de Raota que, mesmo após o falecimento, em 1986, segue encantando o público com sua profunda e ilimitada humanidade, que resgata as vivências comuns através de sua lente e de sua alma.

“É muito importante para os soteropolitanos conhecer de perto a cultura e tradições do país da América Latina que mais encaminha visitante para nossa cidade. Esses laços precisam ser sempre reforçados”, destacou o secretário da Secult, Fábio Mota.

Segundo o cônsul-geral da Argentina em Salvador, Pablo Virasoro, a Semana da Cultura Argentina em Salvador surpreendeu pela expressiva afluência de público. “Esse encontro foi prova da proximidade entre a Argentina e a Bahia e o gosto dos soteropolitanos pela cultura do nosso país”, afirmou.

Tradição – Realizada durante este mês de novembro, a Semana da Cultura Argentina em Salvador reuniu atividades como a Mostra de Cinema Argentino, na Sala de Srte do CineMAM, na Avenida Contorno, e o Dia da Tradição Argentina, com música, dança e apresentações artísticas no Forte de São Diogo, na Barra.

A data celebra o nascimento do escritor argentino José Hernández, autor da maior obra da literatura “gauchesca” argentina, “O Gaucho Martin Fierro”, uma das obras de referência que reforça as tradições e costumes da nação que tem variações em diferentes partes do país.

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A Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), promove na próxima quarta-feira (24), às 18h, o debate “Atendimento à Diversidade Cultural dos Territórios de Salvador nos Editais da Lei Aldir Blanc”, que traça a importância de se prever cotas aos produtores culturais pretos e pardos da cidade. A ação faz parte do Programa de Combate ao Racismo Estrutural (PCRI) e a conversa será transmitida no canal da instituição no YouTube (www. youtube. com/ channel/ UCuY4L3rrfuCwAryRnsniPMg).

A mesa de convidados será composta por Caroline Barreto (Projeto Modativismo - Prêmio Anselmo Serrat), Caroline Souza (Projeto Acervo da Laje - Prêmio Jaime Sodré) e Laura Juliana Borges Cruz (Associação Beneficente, Cultural e de Preservação e Tradição dos Valores Afro-Brasileiro - Unzo Maiala - beneficiária do Mapa Cultural).

Todos são produtores culturais pretos e pardos contemplados pelos prêmios e subsídios da Lei Aldir Blanc no ano de 2020, em Salvador. A mediação ficará por conta de Walter Pinto, gerente da Central de Projetos da Secretaria Municipal de Gestão (Geproj/Semge), e conselheiro do Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador.

A discussão de cotas em editais públicos de cultura é ainda mais importante em uma cidade onde mais de 80% da população se declara preta ou parda, como é o caso da capital baiana. O mecanismo propõe distribuir melhor os recursos da cultura entre a população, bem como garantir que essa grande parcela da população seja amplamente contemplada pelos instrumentos de fomento à cultura da FGM.

Encontro – Na terça-feira (23), ainda dentro das ações do PCRI, a FGM realiza o encontro dos servidores com a secretária municipal da Reparação (Semur), Ivete Sacramento, e Eliane Boa Morte, coordenadora do Núcleo de Políticas Educacionais das Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação (Nuper/Smed). Na ocasião, serão evidenciadas as contribuições da Conferência de Durban para o reconhecimento e valorização da herança cultural afro-brasileira.

O Programa de Combate ao Racismo Institucional é implementado pela Prefeitura a partir de um modelo internacional, sob a coordenação da Semur, para o combate ao racismo institucional e a promoção da igualdade racial em todos os órgãos e entidades da administração pública municipal.

 

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Com o apoio da Secretaria Municipal de Reparação de Salvador (Semur), o projeto "Cores e Vozes da Periferia” trouxe uma programação especial em comemoração aos 20 anos da Conferência de Durban – 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância. A ação envolveu oficinas de grafite, intervenções urbanas e apresentações artístico-culturais.

Em alusão ao marco mundial na luta pelos direitos humanos e igualdade racial, a iniciativa é fruto da campanha Vidas Negras, das Nações Unidas, com mobilização local pelo Programa Corra pro Abraço, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS). Durante as atividades, artistas, grafiteiros e arte-educadores renomados, como Caíque Sapho e Monique, ministraram aulas de desenho e realizaram intervenções urbanas no Aquidabã e na Praça da Nova República, no Beiru.

“Na conferência de Durban vários projetos foram elencados como forma de iniciativa de resgate e valorização da população negra. Então, hoje, continuamos a luta pelo combate ao racismo e xenofobia, para que tenhamos uma sociedade mais justa e igualitária. Esse momento é um marco, que mantem acesa na nossa memória, a grandiosidade da conferência, trazendo a relação dos assuntos discutidos no evento para a comunidade, mostrando a importância do que é ser negro em nossa cidade”, salientou o subsecretário da Semur, Antônio Carolino.

Nascida no bairro de Tancredo Neves, a artista Monique falou sobre a felicidade de participar do projeto. “Eu fui criada nesta comunidade e tenho um carinho muito especial pelo local, por toda história de resistência que esse bairro tem. Minha família é daqui e, hoje, poder trazer minha arte, contribuindo para evolução cultural do meu povo, me deixa muito feliz. Posso mostrar para os jovens do bairro que é possível almejarmos outras perspectivas. Minha vida mudou através da arte e resistência e é isso que eu quero apresentar”, disse.

Ao participar da oficina, a dona de casa Deysiane da Conceição, de 24 anos, falou sobre a expectativa para o curso. “Quis participar desse momento porque sei a importância da valorização da cultura negra. Não sei nada sobre desenho, para mim é uma novidade, mas sei que de alguma forma é um dia enriquecedor”, avaliou.

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A Casa do Benin, espaço gerenciado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), iniciou nesta quarta-feira (17) sua programação especial como parte da Festa Literária Internacional do Pelourinho – Flipelô 2021. A abertura da programação foi marcada pela ocupação cultural Ani é 10, que conta com textos e imagens do escritor paranaense radicado na Bahia, Nelson Maca, e outras atividades até o fim da semana.

Para simbolizar o início da programação, o evento teve a intervenção teatral e poética de artistas como o ator, diretor e professor Vitório Emanuel. Em sua apresentação o artista trouxe aspectos da história do espaço cultural e do sertão, este último em referência ao escritor alagoano Graciliano Ramos, que é o homenageado da Flipelô nesta edição. O ator declamou ainda o poema "O respeito", de Nelson Maca.

Na ocasião, o mestre Jorjão Bofafé, percussionista do Engenho Velho de Brotas e um dos fundadores do Afoxé Badauê, tocou atabaques para embalar poemas de Maca declamados pelo próprio autor. Maca explicou que o percussionista foi uma das referências e inspirações para dar vida ao livro ‘Ani: Todos os Felas do Mundo’, lançado oficialmente durante o evento de ontem (17). “Ele é um cara que se criou no candomblé e tocou nos carnavais. Está no fundamento e no espetáculo sem trair nem um e nem outro”, pontuou.

Jornalismo em quadrinhos – Este é o quinto ano que a Casa do Benin participa da Flipelô. De acordo com o gerente de equipamentos culturais da FGM, Chicco Assis, a programação busca valorizar a cultura da África com o olhar voltado para a nação do Benin. “Desde o segundo ano da Flipelô, a Casa do Benin vem em uma crescente de atividades e envolvimento principalmente da literatura negra, diaspórica e tida como divergente, periférica. Isto criando uma conexão pela própria razão de ser do espaço que é dialogar com as Áfricas. Este ano trazemos uma programação muito vasta, com a intenção de valorizar essas literaturas, culinárias e diversas manifestações culturais afrodiaspóricas”, reforçou.

No andar superior da casa os visitantes podem apreciar a exposição temporária com ilustrações baseadas no livro “Ani: Todos os Felas do Mundo”. As artes são do ilustrador paulista Alexandre De Maio, realizador de trabalhos para artistas conhecidos nacionalmente, a exemplo dos rappers Emicida e Mano Brown.

Ainda como parte da programação da ocupação Ani é 10, Alexandre de Maio vai realizar nesta quinta e sexta (18 e 19), das 14h às 17h, a Oficina Jornalismo em Quadrinhos, com inscrições gratuitas. Também na sexta, às 18h, o ilustrador participará de um bate-papo com o anfitrião da ocupação, Nelson Maca, sobre Animação 2D e 3D em videoclipes e produções audiovisuais.

Quinta – Em parceria com o Consulado da França em Recife, acontece a roda de conversa do projeto Reconexões Transatlânticas - A Casa do Benin em Memórias do AfroFuturo, às 11h. O evento terá as presenças de Auríbio Farias (PE), Andrea de Britto (BA) e José Eduardo (BA), com mediação de Jamile Borges sobre (Re)Pensando Acervos: Memórias e Preservação. Serão apresentadas as publicações: - Nkaringana: objetos e histórias em trânsito (Intervalo Fórum de Arte) e A Casa do Benin na Bahia: projetos, memórias e narrativas (Memórias Situadas).

Às 13h, começa a Rota Gastronômica Especial da Flipelô com a Oficina de Culinária Afro Sertaneja com Jorge Washington (BA), do Culinária Musical. O afrochefe vai ensinar a fazer Baião Sertanejo (carne de fumeiro, feijão fradinho e queijo coalho).

Durante à tarde, acontece também um ciclo de conversas organizado pelas editoras Organismo e Segundo Selo. Às 14h, o tema “Os Mil Mundos da literatura infantil” será abordado pelos escritores Rodrigo Araújo (BA), Jaqueline Santana (BA) e Fernanda Oliveira (BA), com mediação de Lorena Ribeiro (BA). Às 15h30, a Coleção das Pretas tratará sobre Processo criativo e escrita de mulheres negras, com Kota Gandaleci (BA), Camila Carmo (BA) e Vânia Melo (BA), com mediação de Silvana Carvalho (BA).

Às 17h, o Na Encruza abrirá o debate para a Teoria na encruzilhada: multiplicidades políticas e epistêmicas no pensamento negro afrodiaspórico, com Tatiana Nascimento (BSB), Osmundo Pinho (BA) e Henrique Freitas (BA). A mediação fica a cargo de Jorge Augusto (BA).

Por fim, às 18h, acontece um momento de lançamentos coletivos com autores baianos que estarão presentes para a sessão de autógrafos. Entre eles estão Monia da Hora, Rodrigo Araújo, Jaqueline Santana, Coleção Rabiscos e Marcelo Ricardo.

Sexta – Na sexta-feira (19), às 11h, o projeto Reconexões Transatlânticas volta com uma nova roda de conversa para abordar o tema (Re)Pensando a Produção Cultural Afrodiaspórica: (Afro)futuro ao Contemporâneo. Os participantes são Marielson Carvalho (BA), Vércio Gonçalves (BA) e Adéchina Wenceslas Padonou (BEN), com mediação de Goli Guerreiro (BA). A conversa terá comentários em francês do professor Ferréol Bah (BEN).

Às 13h, a Rota Gastronômica Especial da Flipelô promove a Oficina de Culinária Afrodiaspórica (Benin). A afrochef Angélica Moreira (BA), do Ajeum da Diáspora, ensinará a fazer “Calulu de peixe com Fufu”.

Sábado - A Balada Literária, criada pelo escritor pernambucano Marcelino Freire, em sua 16ª edição, transforma o Pátio da Casa do Benin em um ponto de encontro para que os baladeiros soteropolitanos possam assistir e fazer resenhas de parte da programação do evento que acontece simultaneamente em São Paulo e no Piauí. No sábado (20), às 15h30, será exibida a roda de conversa: Direito Irrestrito à Literatura - Wellington Soares (PI) conversa com Dr. Samuel Vida (BA), Dra. Andreia Beatriz (BA) e Kassiane Schwingel (RS).

Às 18h, será exibida a roda de conversa Conto Literário Indígena - Mayra Sigwalt (RJ) conversa com Gleycieli Nonato (MS) e Lia Minapoty (AM). Às 19h30, acontece a exibição do Conexão Brasil-Moçambique: Sarau Bem Black, em Salvador, na Bahia, dialoga com o Poetas D’Alma, em Maputo.

Ainda no sábado, às 20h30, acontece a exibição do documentário sobre a trajetória de Vera Lopes (RS/BA), homenageada da Balada Literária da Bahia, com a roda de conversa Performance Negra – Cinema, Teatro e Poesia. Na oportunidade, Jessé Oliveira, do Grupo Teatral Caixa Preta (RS), Jorge Washington, do Bando de Teatro Olodum (BA), e a cineasta Day Rodrigues (SP) conversam com Vera Lopes (BA). Também haverá exibição do Show “Barca Ijexá” - Mestre Jorjão Bafafé (BA).

No sábado (20), às 12h, Angélica retorna com o Ajeum da Diáspora para servir um cardápio afrosertanejo: cuscuz de fumeiro de entrada, e frango caipira com pirão ou guisado de carneiro com feijão de corda como prato principal (R$60). Acontece ainda Performance Poética de Vera Lopes (BA), que convida Lúcia Santos (BA) e Luiza Gonçalves (BA), e apresentação musical de Aloísio Menezes (BA).

Domingo - No domingo (21), dia do encerramento da Flipelô, o Culinária Musical com Jorge Washington servirá a maxixada de carne de fumeiro (R$60), às 12h. A ocasião contará com apresentação musical de Dão e participação de Irma Ferreira, além de apresentação de poesia com Fábio Mandingo.

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Aproveitando o ensejo da celebração do Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, celebrado nesta sexta-feira (19), o Parque Social lança o Projeto Afro-Moda em Rede, através da live "Moda Afro: Cultura, expressão e identidade". A atividade virtual acontece às 15h, no canal da entidade no YouTube (www.youtube.com/user/ParqueSocial), e busca impulsionar os negócios capitaneados por mulheres na capital baiana. A conversa terá as presenças da diretora-geral, Sandra Paranhos, e da designer de moda, figurinista, desenhista industrial, Maria do Carmo Paulino.

“Escolhemos lançar o projeto nesta data, pois tem tudo a ver com a proposta do Afro-Moda em Rede, uma capacitação voltada para o público feminino, onde esperamos que as participantes possam criar ou gerir negócios digitais, atuando como lideranças femininas, gerenciando seu próprio empreendimento, quebrando as barreiras sociais e preconceitos”, explica Sandra Paranhos.

Após a realização da live, as jovens de 16 e 24 anos que desejarem participar da iniciativa devem fazer a inscrição através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdMWkb1YmFODD85srAFQFqJUSIUnCzdx1bWNhx2KkP96keo-g/viewform?usp=pp_url.

Projeto - O “Afro-Moda em Rede" foi firmado a partir de convênio entre o Parque Social e a Fundação Banco do Brasil, com o objetivo de atender 240 adolescentes e jovens mulheres, residentes na cidade de Salvador, habilitando-as a atuar como empreendedoras digitais no segmento de moda, com olhar especial para moda afro. Além disso, a iniciativa visa promover o empreendedorismo feminino e fortalecer a autoestima a partir de conhecimento de técnicas de empreendedorismo e desenvolvimento de negócios.

Segundo a proposta, entre os meses de janeiro e agosto de 2022 serão formadas seis turmas, cada uma com 40 participantes, sendo duas turmas formadas simultaneamente a cada três meses. A capacitação reúne ainda conteúdos multidisciplinares em torno de temas como autoestima e empoderamento feminino, moda, planejamento financeiro, marketing, plano de negócios, fotografia digital e e-commerce, dentre outros temas.

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Como parte da programação da Feira Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), a entrada na Casa do Carnaval da Bahia será gratuita a partir desta quarta-feira (17), até o próximo domingo (21). A iniciativa da Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), tem como objetivo fomentar a cultura na cidade e dar a oportunidade aos moradores e visitantes da capital baiana de conhecer o acervo do museu.

A Casa do Carnaval funciona das 10h às 18h, com entrada até as 17h, na Praça Ramos de Queirós, s/n, Pelourinho. A lotação máxima é de 77 visitantes e foram adotados todos os protocolos de enfrentamento à Covid-19, para que a visita seja feita de forma segura.

No local, as pessoas podem matar as saudades da folia de Momo na cidade, através de vários atrativos e muita tecnologia. Dentre os destaques estão as obras de arte de Memeu Barbudo sobre os Mascarados de Maragojipe, peças e figurinos de artistas como os cantores Daniela Mercury e Durval Lélys e os grupos Filhos de Gandhy e Ilê Aiyê, além do Cinema Interativo e vídeos com a trajetória das atrações da festa.   

 

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Já imaginou um arroz de hauçá preparado por Nara Amaral (Restaurante Di Janela) e Angélica Moreira (Ajeum da Diáspora)? Ou uma moqueca de camarão com maturi feita a quatro mãos por Neinha (Point do Camarão) e Leila Carreiro (Dona Mariquita)? Pois os segredos e as histórias das chefs de Salvador já podem ser conferidos na websérie Donas do Sabor, disponível no canal do Visit Salvador da Bahia no YouTube.

A série possui cinco episódios no total, disponibilizado às quartas e sextas-feiras, sempre com uma dupla de cozinheiras renomadas da capital baiana. Ainda vão participar da websérie as chefs Déa Nascimento (Solar Gastronomia), Ana Célia (Zanzibar), Angeluci Figueiredo (Restaurante Preta), Dona Jô (Cantinho da Jô), Tereza Paim (Casa de Tereza) e Deliene Mota (Encantos da Maré).

Em um dos episódios, Angélica fala sobre ser uma Dona do Sabor. “É trazer ancestralidade, é trazer história. Não é só o cozinhar. Você está dialogando, falando de você, tá rememorando histórias antigas (...), cozinhando traz essas memórias boas.” Nara complementa: “É levar alegria e felicidade para as pessoas.”

Já Neinha aprendeu a cozinhar sozinha. “Uma coisa que aconteceu, peguei amor pela cozinha”, revela. Leila Carreiro destaca que o ramo de atuação que acabou seguindo é a da cozinha patrimonial. “É um trabalho de salvaguardar a nossa cultura, a nossa comida ancestral”, ressalta.

A iniciativa faz parte do Festival Donas do Sabor, que tem como objetivo fomentar a rota turística gastronômica de Salvador e atrair visitantes nacionais e internacionais através da potencialização das mulheres que dominam a culinária baiana. O projeto é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), em parceria com o Women on Food (uma aliança internacional com o objetivo de conectar e capacitar mulheres que estão transformando a gastronomia em todo o mundo) e conta com o apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e do Shopping Barra.

Para o secretário Fábio Mota, o festival soma as outras ações de promoção do destino Salvador. “A ideia é potencializar a gastronomia que é um dos maiores símbolos do nosso patrimônio cultural, fazendo com que os turistas possam ficar mais tempo na cidade”, completou.

Demais iniciativas – Além do projeto audiovisual, o Festival conta também com outras duas iniciativas. Uma delas é o restaurante conceito, montado na área gourmet do Shopping Barra, no piso térreo, e que começa a funcionar nesta quarta-feira (17). O local reunirá um menu especial montado com pratos apresentados pelas duplas de chefs nos episódios da websérie Donas do Sabor. Estes pratos estarão à venda no local. A cozinha será comandada pelas sócias Elaine Hazin, Paula Bandeira e Paula Hazin, do restaurante Mãe, localizado na Cidade da Música da Bahia. 

A outra iniciativa é uma seção especial no portal SalvadorDaBahia.com, que vai indicar o trabalho de outras chefs que atuam na cidade. Para participar desta ação, qualquer mulher que comande um restaurante da capital baiana e/ou seja chef de cozinha pode se inscrever diretamente, de forma gratuita, no site www. salvadordabahia. com/ festival-donas-do-sabor/. No portal, devem enviar sua história com a gastronomia, um prato principal de seu restaurante, contato, endereço, redes sociais e fotos do local.

Confira os episódios:

Nara e Angélica: www.youtube.com/watch?v=6i1g5PcVJzE

Neinha e Leila: www.youtube.com/watch?v=6p8m6YxgHiY

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