Carnaval

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As equipes da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) realizaram 387 abordagens e 26 acolhimentos ao atender a população em situação de rua durante os quatro primeiros dias do Carnaval de Salvador.
 
Entre a última quinta-feira (16) e o domingo (19), foram ainda 41 cadastros dessas pessoas e 29 encaminhamentos diversos feitos pela pasta.
 
O atendimento é feito pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), que realiza abordagem, escuta social, cadastro e busca ativa para identificar nos logradouros públicos a incidência de violação de direitos contra a população adulta e infanto-juvenil.
 
“O Serviço Especializado em Abordagem Social para atendimento à população de rua acontece durante todo o ano. Na operação Carnaval, intensificamos as atividades nas imediações dos festejos. A equipe da Sempre realiza de maneira fantástica e sensível o monitoramento e acolhimento dessas pessoas para garantir que os serviços socioassistenciais cheguem para quem mais precisa”, explica Júnior Magalhães, titular da Sempre.
 
São 17 Unidades de Acolhimento (UAIs) para adultos e famílias na capital baiana, das quais duas próprias e 15 parceiras.
 
“A situação de rua é uma das condições mais tristes que um ser humano pode passar, por isso estamos trabalhando para desenvolver políticas públicas para reinserir essa população em atividades produtivas que a retirem dessa situação”, destacou o secretário.
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Os bloquinhos que compõem a Mudança do Garcia já começam a passar, na tarde desta segunda-feira (20), pela passarela Nelson Maleiro, no circuito Osmar (Campo Grande). Esse é o retorno do tradicional evento ao Carnaval de Salvador após dois anos sem a folia. O evento, além da alegria característica dos foliões, é marcado todos os anos por protestos que propõem a reflexão política e social do país, arrastando centenas de participantes.

Neste ano, a Mudança do Garcia trouxe a palavra ‘Democracia’ como destaque quase que onipresente entre os blocos, além de homenagear Osmar Macedo, um dos criadores do trio elétrico, que completaria seu centenário neste ano.

Conhecido por ser espontâneo, o movimento também contou com diversos cartazes e faixas com reivindicações para melhoria de diversas áreas, a exemplo da educação. Mas, como não pode faltar animação, a Mudança veio embalada por diversos grupos e artistas de samba, percussão, pagode e outros ritmos.

Apaixonada pela Mudança do Garcia, Gildete Brasil, 70 anos, participa há quatro décadas do movimento. Moradora de Massaranduba, ela contou que a Mudança é a atração do seu coração. “Eu acho uma boa porque a Mudança propõe que todos possam trazer suas reclamações. E elas são justas. Por que não dar visibilidade? Dá para se divertir e protestar com respeito sempre fazendo a nossa parte. É um espaço democrático para o povo”, reforçou.

Moradora de Brotas, Érica Santos aproveitou para reunir a família e os amigos na festa. Ela afirmou que participa do movimento há oito anos e que o desfile da Mudança do Garcia é o espaço mais democrático da folia. "Meu protesto este ano é pela paz. Espero que todos possam brincar no Carnaval em segurança e com respeito, sem medo", contou.

Amanhã tem mais - O último dia de Carnaval (21) no circuito Osmar promete. Quem abre a programação do dia com toda a irreverência que o povo baiano tem são as bandas Samba do Pretinho e Vamos Nessa. Depois o público vai poder conferir MR Galiza, Olodum, Mudei de Nome, Durval Lellys, Saulo, Psirico e muito mais.

A folia também continua no circuito Dodô (Barra/Ondina) com Ivan Huol, Juan e Ravena, Bell Marques, Alice Morais, Babado Novo, Bailinho de Quinta, Luiz Caldas e mais 18 grandes atrações.

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Como já virou tradição na segunda-feira do Carnaval de Salvador, Igor Kannário se apresentou no circuito Osmar (Campo Grande) arrastando uma verdadeira multidão. O cantor chegou à passarela Nelson Maleiro
‘Embrazando’ tudo, como diz um dos seus sucessos, e engatando ainda hits da carreira como ‘Tudo Nosso, Nada Deles’, ‘Favela Venceu’, em parceria com Léo Santana, e ‘Maloqueiro Ousado’.
 
O título de ‘Maior Pipoca do Mundo’ não é à toa, e nesta segunda-feira (20) deu para entender o porquê. Quando o trio passava em frente à Ladeira da Fonte - também conhecida como ladeira da Concha Acústica -, a quantidade de gente à frente do veículo já se aproximava da Av. Sete de Setembro.
 
Kannário neste ano foi ao Campo Grande vestindo uma roupa em homenagem a Michael Jackson, um dos maiores astros da música pop da história. Porém, ainda no início do percurso, o cantor pediu para os foliões tirarem a camisa, como é de praxe, e deu exemplo: arrancou a jaqueta e a blusa e puxou o grito ‘Sou Kannariano’, fazendo a avenida explodir.
 
O cantor ainda parou para conversar com a artista Tati Quebra-Barraco, que se apresentou no novo palco Varanda da Folia, e aproveitou para elogiar a iniciativa da Prefeitura, que traz um novo espaço para o Campo Grande, com shows nos intervalos dos trios. Na sequência, também bateu papo com as TVs, que faziam a transmissão ao vivo da sua apresentação.
 
A pipoca de Igor Kannário no Campo Grande virou tradição a partir de 2015, quando a Prefeitura de Salvador proporcionou o trio gratuito do cantor. Essa foi a terceira apresentação do pagodeiro no Carnaval de Salvador deste ano, tendo se apresentado primeiro na sexta-feira (17) numa pipoca na Barra e no domingo (19) no bairro de Cajazeiras. Na terça-feira (21), a apresentação será em Periperi.
 
Kannário é uma das atrações desta segunda-feira (20) que contam com o apoio da Prefeitura de Salvador para os foliões pipoca. Já passaram pela passarela Nelson Maleiro atrações como Danniel Vieira, Escandurras e Claudia Leitte. Eles aqueceram os foliões que, mesmo com a chuva, permaneceram firmes e fortes curtindo o penúltimo dia de Carnaval.
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A vendedora ambulante Maristela dos Santos aproveitou a manhã deste domingo (19), enquanto o desfile de trios não começava no Campo Grande, para se refrescar com um banho em um dos chuveiros públicos instalados pela Prefeitura nos circuitos do Carnaval. Para ela, que está trabalhando desde a abertura oficial da festa, o serviço é um grande facilitador. “Eu moro em Fazenda Coutos, é longe para ir e voltar todos os dias. Então, para a gente que está trabalhando, é ótimo ter esse ponto de apoio para realizarmos a higiene pessoal”, explica.

Oito contêineres, equipados com 12 chuveiros cada, foram instalados em pontos estratégicos dos circuitos no Campo Grande, Centro, Barra e Ondina para servir aos ambulantes e catadores que trabalham durante a folia. Os locais funcionam das 6h às 16h, todos os dias de festa.

Além disso, mais de 3 mil banheiros químicos e 90 sanitários contêineres estão disponíveis para foliões. Os equipamentos contam com a supervisão de mais de 1,2 mil profissionais, responsáveis por zelar, ordenar e manter a higienização durante os dias do evento.

As manutenções dos equipamentos ocorrem periodicamente ao longo do dia e uma lavagem geral ocorre na manhã seguinte à festa na avenida. A partir das 3h da manhã, agentes fazem a limpeza com auxílio de carretas pipa e caminhões de sucção, dando início ao processo de higienização completa dos equipamentos, removendo líquidos e dejetos que estão dentro das caixas. O processo também conta com a utilização de produtos antibactericidas.

Localização - Os contêineres equipados com chuveiros destinados aos ambulantes encontram-se nos seguintes locais: Centro – Orixás Center (ao lado do estacionamento São Raimundo), Viaduto Menininha dos Gantois (ligação Campo Grande- Canela), Barra (próximo ao shopping center) e na Avenida Milton Santos (próximo a Ufba).

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Em função das fortes chuvas que atingem a capital baiana, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) recomenda que o banho de mar seja evitado. A orientação vem após a informação da Defesa Civil de Salvador (Codesal) sobre fortes rajadas de vento na cidade, superando os 30km/h em alguns pontos, como no Circuito Dodô (Barra-Ondina).

O coordenador da Salvamar, Kailani Dantas, afirma que o órgão, com a frente fria que se aproximou da capital baiana, reforçou as ações de prevenção nas praias. “Peço que as pessoas evitem, a todo custo, o banho de mar, pois este se encontra periculoso, com muitas chances de afogamento e ocorrências sérias. Nossos agentes estão capacitados para dar todo o reforço positivo nas prevenções, mas é sempre bom a população, nesta perspectiva, salvaguardar vidas”, disse.

De acordo com o diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macedo, a previsão para esta segunda (20) e terça-feira (21) é de céu parcialmente nublado com chuvas fracas, por vezes moderadas, a qualquer hora do dia. “Se observamos que as pancadas de chuva continuarem no litoral, ficaremos em atenção, pois boa parte da área em que a chuva está impactando fica nos circuitos do Carnaval”, declarou.

Como serviço essencial da Prefeitura, a Defesa Civil, que tem como prioridade preservar vidas, mantém plantão 24 horas e atende as demandas da população pelo telefone gratuito 199.

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O cantor e compositor baiano, Filipe Escandurras já agita foliões no Campo Grande com o seu sucesso “Carol”, uma das dez músicas que concorrem ao título de música do Carnaval este ano. O aquecimento começou no pré-carnaval, já que este ano ele desfilou pela primeira vez no Furdunço.

As canções em ritmo de samba são marcantes no repertório, mas ele também passeia pela Axé Music e pela sofrência. O cantor já teve três vezes o título de Canções de Carnaval de Salvador, em letras interpretadas por grandes nomes da música baiana e nacional, a exemplo de Ivete Sangalo, Xanddy Harmonia e Luan Santana.

Entre os sucessos compostos parcial ou integralmente por ele estão Tempo de Alegria e Pra Frente, interpretadas por Ivete Sangalo; Influenciadora (Parangolé), Minha Condição (Thiago Aquino e Ivete Sangalo), Vem Jogando essa Raba (Psirico e Escandurras), Pagode Bom (Xanddy Harmonia) e Apaixonadinha e Vira Homem (Marília Mendonça).

O hit Carol, que concorre à música do Carnaval este ano teve 404 mil visualizações na versão gravada em parceria com Leo Santana em apenas duas semanas. “Carol retrata a qualidade de todas as mulheres. Todas as mulheres tem uma Carol dentro de si”, brincou Escandurras.

Ele lembrou que este é o segundo ano que ele canta em trio no Carnaval em Salvador, mas a sensação é como se fosse a primeira. “Tem sido especial tudo que a gente vem vivendo com o projeto Escandurras in Samba, em um ano e meio a gente chega muito bem posicionado no Mercado, então é como se essa fosse a primeira vez que eu estou desfilando e sem sombra de dúvidas é uma felicidade enorme. Estou feliz demais”, afirmou. O músico ainda faz a animação do Carnaval de Cajazeiras hoje à noite.

Samba no pé - Foliã no camarote acessível da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Lúcia Maria Andrade, de 77 anos, sambou muito e fez até coraçãozinho para o cantor. “Eu faço dança de salão e o ritmo que mais gosto é o samba. Por isso, estou amando a apresentação dele. São Músicas que têm tudo a ver com o meu jeito alegre”, disse.

Daiane Santana, 27, disse que pretende acompanhar o trio pela Avenida Sete. “Eu amo Escandurras e pra mim Carol é o hit do Carnaval. Com esse samba no pé eu vou até de manhã”, contou.

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Mais de 16 mil cordeiros foram acolhidos durante a ação do Centro de Referência em Saúde do Trabalho (Cerest), vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador, até este domingo (19), quarto dia da folia. As equipes inspecionaram as condições de trabalho dos profissionais que têm importante função na condução das cordas dos blocos.

Ao todo, 35 blocos foram fiscalizados: 26 estavam em conformidade, 6 apresentaram fornecimento irregular de alimentos aos cordeiros, 2 estavam com ausência de equipamentos de proteção (sapato fechado, luvas, protetor solar e protetor auricular) e 7 foram notificados. Para evitar novos transtornos e correção das irregularidades, o Cerest prestou orientações aos donos de blocos e profissionais informais atuantes na festa. Além desses fatores, oito crianças foram encaminhadas para centros de convivência da Prefeitura após detecção de situação de trabalho infantil com ambulantes.

Além do trabalho in loco, o órgão realizou investigação epidemiológica em mais de 100 casos de trabalhadores atendidos nos módulos assistenciais dos circuitos. Desse total, 53 foram confirmados como acidente de trabalho em circunstâncias como quedas, desidratação e ferimentos como corte.

A coordenadora do Cerest, Tiza Mendes pede a colaboração através de denúncias sobre más condições de trabalho para que o Cerest possa atuar e coibir ao máximo práticas irregulares. “Nossas equipes estão de prontidão para acolher e escutar as demandas dos cordeiros e cobrar para que oferecem condições dignas para execução do trabalho desses profissionais que são parte da força fundamental da festa”, destacou a gestora.

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O secretário de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, destacou nesta segunda-feira (20) o caráter plural do Carnaval de Salvador, com atrações que vão além dos circuitos tradicionais. Ele comemorou o sucesso do Carnaval no Centro da cidade, refletido pela grande participação popular nos últimos dias, principalmente neste domingo (19), e frisou que há várias formas de curtir a folia na capital baiana.

“Depois de dois anos sem Carnaval, essa festa que a gente está organizando, do tamanho da expectativa que a gente tinha para ela, está sobretudo nos mostrando o caminho de como serão os futuros carnavais. Não é um Carnaval restrito a um percurso ou dois, mas se espalha pela cidade”, salientou.

“E o Carnaval do Centro esse ano, principalmente ontem, que é o dia tradicional do Centro, com o desfile do BaianaSystem, os encontros de trios, o After Batekoo, a movimentação no Campo Grande... Tudo isso mostra que realmente o Carnaval ocupa a cidade e vai ocupar cada vez mais de uma forma ainda mais vibrante”, continuou o secretário.

Tourinho ressaltou também que há uma diferença estrutural entre a folia nos circuitos Osmar (Campo Grande) e Dodô (Barra/Ondina). “Porque realmente no Centro você pode transitar entre atrações e palcos, enquanto na Barra é um Carnaval linear. Então isso muda completamente a questão de mobilidade, de direito de escolha, de possibilidade de ir e vir entre uma coisa ou outra, ir para uma multidão maior ou uma menor. Esse ano quem foi para o Centro já experimentou isso, e cada dia tem mais gente indo para o Centro”, frisou.

Para ele, o Carnaval deste ano evidencia que há diversas formas de curtir a folia em Salvador, que, além dos sete circuitos, tem também atrações nos bairros e palcos espalhados pela cidade. “Então é uma questão das pessoas irem aprendendo, experimentando e entendendo que existem várias formas de curtir o Carnaval, e uma não anula a outra, pelo contrário, elas se complementam”, declarou.

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Se pegar um busu saindo da Estação da Lapa para chegar ao Circuito Dodô, na Barra, em um tempo médio de 9 minutos e 30 segundos é bom. Utilizar essa mesma linha sem pagar tarifa é melhor ainda. A disponibilidade de coletivos que fazem a linha Lapa-Calabar é uma das estratégias da Prefeitura para ampliar a mobilidade dos foliões durante o Carnaval deste ano. Entre quinta-feira (16) e domingo (19), 292.139 passageiros utilizaram o transporte gratuito.  

São 72 veículos utilizados pelo sistema. Os usuários que se deslocaram via o modal aprovaram a iniciativa que já havia sido realizada nos anos de 2019 e 2020. É o caso de Roberto Gomes dos Santos, 58 anos, que disse já curtir o Carnaval de Salvador há pelo menos três décadas.  

Ele elogiou a quantidade de veículos à disposição. "Tem muitos ônibus. Dá até para escolher. Estou achando ótimo. Não é o primeiro ano que estou pegando essa linha gratuita. Estou acostumado já. Hoje é o terceiro dia que estou indo (para o circuito)", disse.  

Até quem não vai atrás do trio está aproveitando. Adailson Mesquita Silva, 40 anos, utilizou a linha especial não para curtir, mas para trabalhar. "Essas linhas gratuitas estão muito boas e estão dando um apoio legal. Está ótimo. Estou indo todos os dias, mas é para trabalhar como pedreiro em um condomínio da Barra", explicou.  


Recorde - O tempo de deslocamento entre a Lapa e a Barra é considerado recorde pela Secretaria de Mobilidade (Semob), se comparado a anos anteriores, desde que a operação foi instituída. Antes, o menor tempo alcançado para uma sexta-feira de Carnaval havia sido de 11 minutos, em 2020.

De acordo com Fabrizzio Müller, secretário de Mobilidade, medidas estratégicas contribuíram para a melhoria da mobilidade. “Foi significativo para o fluxo, tanto a implantação de uma linha segregada para ônibus entre a Arena Fonte Nova e a Estação da Lapa, quanto o rígido controle dos fluxos em cruzamentos e semáforos, por nossas equipes, desde o Dique do Tororó até a Av. Centenário”, avaliou.  

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