Educação

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Uma nova estrutura, mais ampla, confortável e com todos os itens de acessibilidade são encontrados no novo Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) União da Boca do Rio, no Imbuí, após requalificação promovida pela Prefeitura. A entrega da unidade escolar, que marca também o retorno de todos os professores à sala de aula na rede municipal de ensino, ocorreu nesta segunda-feira (23) com as presenças do prefeito Bruno Reis e da vice e secretária de Governo (Segov), Ana Paula Matos, além do titular da Secretaria Municipal da Educação (Smed), Marcelo Oliveira e da gestora da unidade, Amanda Reis.

O novo imóvel substitui a estrutura em pré-moldado que, diante do estado de degradação devido à ação do tempo, teve que ser demolida para dar lugar a um modelo arquitetônico mais moderno e de alto padrão.  Foram investidos mais de R$3,5 milhões no novo prédio de 1.486 m².

O prefeito lembrou que, somente este ano, já foram entregues dez novas escolas. Ainda há mais cinco unidades que estão sendo reconstruídas pela Prefeitura e outras cinco em reforma. “Não há como pensar em educação de qualidade se não oferecer uma escola tão estruturada como esta, onde o aluno tenha conforto para estudar e aprender e o professor se sinta motivado para transmitir o conhecimento”, destacou Bruno Reis. 

O secretário da Smed avaliou o momento como importante para a rede municipal de ensino. “Essa escola foi reconstruída em dez meses e vai fazer a diferença na vida de quase 200 crianças que vão estudar aqui. Hoje também marca a conclusão de uma negociação com a APLB que conseguiu que, a partir de hoje, todos os professores e funcionários estejam nas escolas na expectativa para receber os alunos, ainda no sistema semipresencial. Tudo foi pensado para garantir a segurança de todos. Agora é apelar para que as famílias tragam as crianças para as escolas”.

Estrutura – São dez salas climatizadas e com renovação de ar, sala multiuso com divisória retrátil para criação de dois espaços isolados, playground, recreio descoberto, sanitários, estacionamento, refeitório, cozinha com triagem de alimentos, entre outros. Para o setor administrativo, são quatro salas: diretoria, secretaria, coordenação, sala de professores com copa separada.

Atualmente, a unidade tem 188 alunos matriculados na Educação Infantil (Creche e Pré-escola) em tempo integral. A nova estrutura poderá aumentar esse número até aproximadamente 250 vagas.

Expectativa – A artesã Patrícia da Silva, de 37 anos, levou o filho Theo Felipe, de quatro anos, para conhecer a nova escola, e chegou a se emocionar com a estrutura. “Ah ficou ótima, com qualidade melhor e mais confortável para as crianças, o prédio está lindo, só tenho a agradecer. Inclusive, acredito que, se tem espaço amplo e confortável, a criança sente até mais ânimo para vir à escola e fazer as atividades. Theo mesmo estava muito ansioso, pedia para voltar a ter contato com os amiguinhos”, relatou.

O engenheiro José Renato Bispo, de 40 anos, também ficou encantado com a estrutura ao levar o filho Felipe, de seis anos. “A unidade está bem ampla, bem moderna, dá de dez a zero em qualquer escola particular. Está mais segura e confortável, com mais brincadeiras, ar condicionado, um espaço bem legal. Me sinto mais seguro e tranquilo com os protocolos e realmente tem que ter esse retorno para que as crianças consigam se desenvolver, inclusive através da convivência com outras crianças”, ressaltou.

Retorno à atividade presencial – O chefe do Executivo municipal reafirmou que a expectativa para o retorno à sala de aula era grande desde o início do ano, mas que, com a chegada da segunda onda da Covid-19, a ação teve que ser adiada para concentrar os esforços para o enfrentamento ao coronavírus. Com ação prevista para maio, os professores solicitaram o retorno apenas após a aplicação da segunda dose e, através do diálogo, foi decidida a data para este dia 23 de agosto.

Ele ainda fez um apelo aos pais para que levem os filhos às escolas, e garantiu que a cesta básica complementar continuará sendo distribuída enquanto o ensino for semipresencial. “Tragam os filhos para as escolas. Podem ter certeza, nesse sistema semipresencial, com 50% da turma em revezamento, é muito mais seguro estar em escolas como essa, com todos os protocolos e equipes que se prepararam para este momento de acolhimento das crianças. Todos os profissionais estão imunizados com a segunda dose e respeitaram o intervalo de 20 dias para imunização. Já estamos mais de um ano e meio paralisados e isso é muito tempo, precisamos nos esforçar muito para recuperar esse tempo perdido”, declarou Bruno Reis.

Novos passos – Foi anunciado também um novo investimento na Educação, na área da tecnologia: a aquisição de tablets com acesso à internet para uso pelos alunos da rede municipal, cujo edital deverá ser publicado ainda esta semana. Além disso, está previsto o uso de registro eletrônico que vai permitir o monitoramento das atividades dos alunos nas escolas. Por exemplo, a chegada e saída dos estudantes será registrada, com aviso para os pais através de SMS, e ações como a merenda escolar e o conteúdo em sala de aula poderão ser acompanhadas através do meio digital.

 

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Para promover a inclusão dos surdos de Salvador ao buscar por serviços públicos municipais, servidores de diversas pastas da Prefeitura têm participado do curso de Formação Básica em Libras. A atividade é promovida pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), através da Unidade de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência (UPCD).

A capacitação teve início em julho e segue até novembro com carga horária de 100 horas. As aulas são ministradas duas vezes por semana e 397 servidores municipais estão participando da atividade. Por força da pandemia, as aulas têm sido realizadas no formato on-line. Apenas os profissionais do Serviço de Intermediação de Mão de Obra (Simm) estão participando de forma presencial. A turma reduzida, com cinco alunos, permite manter os protocolos sanitários de enfrentamento à Covid-19.

O professor do curso, Divanildo Oliveira, destacou que o principal objetivo é reduzir os prejuízos da pessoa surda em relação à comunicação em Salvador. Oliveira, que também é surdo, explicou que há diversos entraves na comunicação em todos os espaços e que, por diversas vezes, falta empatia da sociedade.

“Quando a gente tem uma comunicação muito focada no Português, há um prejuízo para a maioria de nós, surdos. A Prefeitura está sendo minha primeira oportunidade de trabalho aqui em Salvador e estou podendo ver possibilidades de crescimento como aqui no Simm, onde estamos nesse processo de aprendizagem. Isso é muito importante porque o surdo tem barreiras de comunicação muito grandes, principalmente no que tange ao mercado de trabalho”, explicou.

De acordo com a coordenadora de Gestão de Projetos da UPCD, Luana Rodrigues, os cursos são pensados para que o surdo possa ter uma comunicação fluida ao buscar por um serviço municipal. “A demanda de surdos que vem ao Simm atrás de emprego é muito grande. É importante que os profissionais que estão à frente do atendimento ao cidadão tenham leveza na comunicação e entendimento”, pontuou.

Luana ressaltou que a estrutura do curso no Simm foi pensada para que os profissionais sejam treinados para os serviços do atendimento com base nas principais demandas que o público surdo apresenta. No geral, acrescentou, os profissionais que mais buscam pelo curso de Libras são os que atuam nas áreas da saúde e de assistência social.

Qualidade – Para João Victor Vidal, que atua como atendente no Simm há dez meses, o curso tem ajudado a oferecer um atendimento de maior qualidade e com mais dinamismo. “Tanto no âmbito pessoal como profissional é muito melhor saber Libras para se relacionar com as pessoas. Eu sempre tive curiosidade em aprender. Os cidadãos normalmente chegam no Simm com um pouco de medo e não precisa ser assim. Como já sei me comunicar, consigo atender melhor e identificar as demandas”, reforçou.

Além dos servidores, o público geral interessado em aprender Libras também está participando da atividade de forma remota. Para este público a carga horária total do curso é de 80 horas e as aulas são realizadas uma vez por semana. As atividades serão encerradas em outubro.

 

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Há exatos 223 anos, em 12 de agosto de 1798, Salvador foi palco de um dos mais importantes movimentos pela liberdade e igualdade: a Revolta dos Búzios. Inspirados pelos ideais da Revolução Francesa, que de 1789 a 1799 promoveu intensas mudanças políticas e sociais naquele país europeu, diversos segmentos da sociedade baiana passaram a discutir e adotar uma postura crítica à monarquia portuguesa.

"Inicialmente era um movimento plural, que envolvia homens brancos da mais alta hierarquia, senhores de engenho, grandes e pequenos comerciantes, militares e homens pardos livres", explica o professor de História, Flávio Márcio Cerqueira do Sacramento, que atua na Escola Municipal Professor Manoel de Almeida Cruz, em Cajazeiras XI. "Além disso, era um movimento amplo que estava presente também no Recôncavo Baiano”, frisa.

Pesquisador da história da Revolta, Sacramento se dedicou ao tema nos estudos do mestrado na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), dos quais resultou a dissertação "De Pardo Infame a Herói Negro: o mestre alfaiate João de Deus do Nascimento". As pesquisas continuam atualmente no doutorado na Universidade Federal da Bahia (Ufba). A Revolta dos Búzios faz parte dos conteúdos pedagógicos da Rede Municipal, nos cadernos Nossa Rede.

De acordo com o professor, o movimento tratava de diferentes agendas, como aspectos políticos, como a crítica ferrenha à monarquia e à igreja, econômicos, como a liberdade de comércio, e sociais, como o aumento do soldo dos soldados e a quebra dos critérios de hierarquia de cor dentro do ambiente militar. Agregou-se a essa agenda a liberdade dos escravizados, o fim da discriminação e a promoção social dos grupos sem privilégios.

Havia, então, um forte fervilhar de ideias revolucionárias em uma Salvador que não tinha mais de 60 mil habitantes, a maioria de escravizados, com alta carestia, que convivia com as notícias de investidas implacáveis contra os quilombos (então, espaços bastante fortalecidos de resistência), que absorvia os ideais da Revolução Francesa e, porque não, da Revolução Negra na Ilha de São Domingos.

"A força da Revolta dos Búzios, que teve como principais lideranças quatro homens pardos (filhos de pais brancos com mulheres negras), assustou, provocou medo nas classes dominantes da época, que responderam com extrema violência", conta o professor. "Em documentos históricos encontramos indicações de que o movimento já englobava escravizados urbanos e possivelmente de engenhos. Era uma mobilização de grande pluralidade e amplitude".

Marco – O estopim da revolta foi no dia 12 de agosto de 1798, "quando onze boletins manuscritos foram encontrados colados em importantes prédios do centro histórico da Cidade da Bahia, revelando em seu conteúdo as reivindicações do movimento e conclamando o “Povo Bahinense” para o tempo feliz da liberdade, igualdade e fraternidade", contextualiza Sacramento. A resposta foi a autorização de uma devassa comandada pelo ouvidor geral do crime, o desembargador Manuel de Magalhães Pinto Avellar de Barbedo, para "caçar" os possíveis autores.

Quatro dias depois começaram as prisões e mesmo assim, boletins continuaram a aparecer, ocasionando no dia 23 de agosto, a prisão do soldado Luís Gonzaga das Virgens e Veiga, 36 anos. Enquanto o poder instituído reforçava as buscas, os participantes ativos da revolta traçavam novos rumos para o movimento, bem como estratégias para libertar Luís Gonzaga.

Os planos não deram certo. Dezenas de pessoas foram presas e no total, 33 destas ficaram encarceradas até o final do processo, entre elas o alfaiate João de Deus do Nascimento, o soldado Lucas Dantas do Amorim Torres e o aprendiz de alfaiate Manoel Faustino dos Santos Lira, aos 27, 24 e 22 anos, respectivamente.

O professor relata que todos foram julgados, com sentenças que variavam da absolvição, meses de prisão até o degredo. Mas para Luís Gonzaga, João de Deus, Lucas Dantas e Manoel Faustino sonhar e lutar pela liberdade e pela igualdade custou a vida. Depois de cerca de um ano presos, foram enforcados e esquartejados na Praça da Piedade, em 8 de novembro de 1799. Foram julgados infames até a terceira geração e tiveram os bens sequestrados e leiloados. Os restos mortais ficaram expostos em diferentes áreas da cidade. Só foram retirados a pedido das autoridades sanitárias e enterrados em local desconhecido até hoje.

Reconhecimento – De acordo com Flávio Sacramento, a revolta foi relatada de forma pejorativa até o final do século XIX, quando começou a receber o devido reconhecimento histórico. Nos anos de 1917, 1920 e 1922 os fatos passam a ser tratados com exaltação.

"Em 1979, a atuação do Grupo Teatral Palmares Inarõn promoveu a leitura dramática do texto “Documentos Negros: Revoltas dos Búzios”, na implantação do MNU na Bahia, representando um marco inicial da apropriação desse evento histórico pela militância negra. Assim, o título “Conspiração dos Búzios” foi ressignificado para “Revolta dos Búzios”, associando os “búzios de Angola” de 1798 à luta enxergada com a participação de elementos de matriz africana", relata do professor, que destaca ainda o fortalecimento do tema através dos grupos Ilê Aiyê e Olodum. Por fim, em 2011, os quatro mártires da Revolta dos Búzios foram reconhecidos oficialmente como Heróis da Pátria, através da Lei 12.391.

Sacramento destaca a importância de estudar esse movimento, tanto pela relevância histórica, como pelos aspectos que a tornam atual. "Lembrar o movimento rebelde baiano de 1798 é deixar viva a memória dos negros que morreram, ousando fazer política na Bahia, sonhando com a liberdade e igualdade. A Revolta dos Búzios será sempre uma arma poderosa para lutarmos contra aqueles que ainda destilam seus venenos racistas contra o povo negro. A nossa libertação está na educação, na conscientização e valorização do ser negro e do protagonismo negro na história como um poderoso antídoto contra o racismo", diz o professor.

E encerra: "O que queremos é um lugar digno, em todos os espaços e sentidos, aos negros que morreram por nós e aos que sobrevivem, vivem e resistem. Como lembrou Clóvis Moura há mais de 30 anos, essa “é uma bandeira a ser empunhada enquanto o Brasil não se livrar do sistema de exploração e de discriminação racial que perdura até os nossos dias”, bandeira que jamais podemos deixar de erguê-la, ainda mais nos nossos dias, inacreditavelmente, cada vez mais sombrios".

Curiosidade – A Revolta dos Búzios teve vários nomes: Conjuração Baiana, Revolta dos Alfaiates, Inconfidência Baiana, Conspiração Republicana da Bahia e Conjuração de João de Deus, entre outros.

 

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Para celebrar o Dia do Estudante, nesta quarta-feira (11), a Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição, situada no bairro de Paripe (GRE Subúrbio II), organizou uma programação especial para receber os alunos. A equipe gestora da unidade realizou uma sessão de filme no pátio da escola, de forma escalonada, durante o dia, com direito a pipoca, telão, brindes, medalhas e uma decoração caprichada.

O local estava ornado com balões, cartazes e enfeites. Devido ao período pandêmico, tudo foi pensado e organizado para seguir rigorosamente todos os protocolos de higienização e distanciamento social, e tornar o dia com muita diversão e alegria.

“No ano passado, por força da pandemia, não pudemos fazer nada especial no Dia dos Estudantes. Este ano, que estamos retomando as aulas presenciais com todos os protocolos, fizemos questão de comemorar”, disse a gestora Caciaci Santos.

“Para a sessão de cinema de hoje, pensamos no filme “Três Ninjas Contra Atacam” que é um filme que se passa no Japão, para eles conhecerem o país e sua cultura, já que trabalhamos com a temática das Olimpíadas de Tóquio 2021. E aproveitamos para comemorar também”, completou.

Para Elane Santana de Lima, agente da Educação da unidade escolar, a ideia foi pensada, principalmente, como um ato de valorização da área da Educação e da importância de ser estudante. “A Educação é a maior ferramenta transformadora da sociedade e de diminuição da desigualdade. Hoje é um dia de conscientização para que eles entendam e valorizem o estudo, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior”, destacou.

A agente contou que tudo foi preparado sem aviso prévio, para que realmente fosse uma surpresa. “Fizemos os kits pensando em tudo que eles gostam – pipoca, docinhos e alguns materiais didáticos, já para incentivo. Foi tudo feito com muito amor e carinho”, contou.

A estudante do 5º ano Mirela Chagas, 10 anos, disse que foi uma surpresa para ela e todos os colegas que estavam na escola. “Participamos das Olímpiadas e escrevemos cartinhas para os atletas, achamos que era isso. Muito divertido essa surpresa que a pró fez para comemorar o nosso dia, estou muito feliz”, declarou.

Cajazeiras – Na Escola Municipal Professor Ricardo Pereira, situada em Cajazeiras VIII (GRE Cajazeiras), o dia foi de muita animação. Os alunos foram envolvidos em uma programação cuidadosamente pensada para aliar diversão e festa nesse dia tão especial para eles, mas claro, mantendo todos os cuidados necessários nesse tempo de Covid-19.

“A nossa rotina tem sido um desafio, estamos com aulas presenciais desde o dia 3 de maio. Mais de 50% das nossas crianças já retornaram à escola e essas ações em comemoração ao Dia da Estudante estão sendo realizadas dentro das salas de aula, seguindo rigorosamente o protocolo e todos os cuidados necessários apontados no Manual Operacional de retorno às aulas pós Covid-19”, relatou a diretora da unidade, Vivian dos Santos Santana.

A comemoração teve sessões de cineminha e jogos sem contato físico, como bingo de numerais, nomes de animais e jogos de palavras. Também foi promovida a distribuição de kits contendo lápis personalizado, borracha, caneta, apontador, pipoca e pirulito para os alunos, que se divertiram muito.

De acordo com a diretora, essa comemoração é uma forma de animar e entreter as crianças nesse período de aulas presenciais. “A novidade é proporcionar para as crianças uma semana diferente na escola, e nós temos muito a comemorar, pois completamos na semana passada três meses de retorno presencial sem nenhum caso de Covid-19 de maio para cá”.

Vivian declarou ainda que a data também serve como instrumento de conscientização sobre o papel da Educação. “O Dia do Estudante é uma importante homenagem a todos os jovens e adultos que buscam na educação um futuro melhor. Enquanto escola, precisamos validar a data não só com brincadeiras e lembrancinhas. Estamos aproveitando o momento para conscientizar nossos alunos quanto à importância da formação para a vida futura deles”, concluiu.

Programação – Na Escola Municipal Guerreira Zeferina, em Periperi (GRE Subúrbio II), a comemoração foi marcada por atividades e distribuição de brindes. Desta quarta (11) até sexta-feira, a Escola Municipal Batista de Valéria promove a Gincana Semana do Estudante.

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As 431 escolas da rede municipal de ensino de Salvador vão receber, até a sexta-feira (13), ações de sanitização por uma equipe especializada em sanitização de ambientes. A iniciativa da Secretaria Municipal da Educação (Smed) serve para reforçar as medidas já adotadas nos protocolos de segurança das instituições de ensino. O processo teve início na semana passada, nas unidades de ensino da Gerência Regional de Educação (GRE) Centro, e passou por mais de 300 escolas em diferentes pontos da cidade.

Na Escola Municipal Roberto Correia, em Pau da Lima, o trabalho foi realizado nesta quarta-feira (11) pelos profissionais que percorreram toda a extensão da instituição, já se preparando para o retorno total dos professores no próximo dia 23. Ainda hoje, os profissionais fazem a sanitização de outras 33 unidades de ensino, localizadas nas GREs de Pirajá e Cajazeiras. Até a sexta-feira (13), as ações ainda contemplarão as GREs do Subúrbio I e Subúrbio II.

A diretora da escola, Graziela Marques Silva, afirmou que a sanitização é fundamental para a retomada das aulas presenciais, principalmente neste momento de pandemia, pois traz mais segurança para a comunidade escolar e todos se sentem bem cuidados e confiantes. “A nossa escola está cumprindo os protocolos de segurança, visando acolher a todos com muito cuidado e amorosidade.”

Ela ressalta que os protocolos estão sendo seguidos em turmas que já retomaram e que cada sala recebe 50% dos alunos de forma presencial, respeitando o distanciamento, com aferição de temperatura, uso de máscaras e álcool em gel. “Nossa equipe está preparada e fica de plantão em todo espaço escolar para zelar por todas as vidas”.

Aprovação – A dona de casa Julimeire de Assis dos Santos conta que o enteado Elimar Soares, 12 anos, e o neto Davi Assis, de sete anos, são alunos da escola, nos turnos matutino e vespertino respectivamente, e acredita que a escola higienizada dá mais segurança para realizar as atividades presenciais. “As crianças estão sendo bem orientadas, vejo que elas estão usando até mais de uma máscara e sempre com álcool em gel. Todos aqui em casa vão voltar à sala de aula, porque nos sentimos preparados para retornar”.

O secretário da Smed, Marcelo Oliveira, lembrou que os protocolos sanitários já foram implementados nas unidades e vêm sendo cumpridos diariamente e que a sanitização fortalecerá ainda mais o trabalho nas instituições. A empresa responsável para realizar o serviço foi contratada por processo licitatório e ata registrada na Secretaria de Gestão (Semge).

O valor investido inicialmente para o atendimento das unidades escolares, gerências regionais e órgão administrativo central é de R$1,3 milhão. A previsão é de que sejam feitas quatro aplicações anuais a cada trimestre, mas, caso haja qualquer incidência de infecção pela Covid-19 na unidade, a realização de uma nova aplicação será solicitada sem ônus para o município.

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A motivação e o compromisso em contribuir para transformar Salvador através da Educação estão presentes nos 114 novos professores que vão atuar na rede municipal de ensino. O início da posse dos profissionais, aprovados no concurso público realizado em 2019, ocorreu em cerimônia simbólica nesta quinta-feira (5), no Palácio Thomé de Souza, com as presenças do prefeito Bruno Reis e da vice, Ana Paula Matos; do secretário municipal da Educação (Smed), Marcelo Oliveira; e do representante da APLB, Marcos Barreto.

Os profissionais estarão presentes nas unidades escolares que atendem os segmentos de Educação Infantil, Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) e Educação de Jovens e Adultos (EJA). São pedagogos e educadores licenciados em Português, História, Matemática, Geografia, Educação Artística (Artes Plásticas, Música, Dança e Teatro), Língua Estrangeira (Inglês) e Ciências Físicas e Biologia.

O prefeito informou que os novos integrantes da administração municipal deveriam ter iniciado as atividades em 2020, ação que foi prejudicada pela suspensão das aulas presenciais devido à Covid-19. “Em abril, quando anunciamos as aulas semipresenciais, iniciamos a convocação dos professores e, em diálogo com a APLB e avaliando o cenário da pandemia, chegamos a um acordo para que essas aulas sejam retomadas de fato no próximo dia 23 e, assim, publicamos em seguida a nomeação, para que possam estar nas escolas lecionando e contribuindo para a retomada da Educação na cidade”. Bruno Reis também fez questão de ressaltar que os profissionais tiveram prioridade na vacinação contra a Covid-19.

O chefe do Executivo municipal lembrou, ainda, das dificuldades apresentadas pela rede municipal de ensino, no início de 2013, e de todo o esforço realizado pela Prefeitura desde então para que melhorasse não apenas a infraestrutura física, mas também a qualidade de ensino e a oferta de vagas, principalmente no segmento infantil. “A gestão anterior chegou a investir 29% do orçamento em Educação, mais do que a constituição federal exige, que é de 25%, e estamos seguindo esse caminho. O bem mais precioso que podemos herdar é a Educação. Então, conclamamos vocês a nos ajudar a construir a melhor Educação do Brasil e desejo boas-vindas a todos”, completou Bruno Reis.

O secretário da Smed declarou que os professores chegam em um momento muito especial para a vida e para a Educação da capital baiana, após mais de um ano de aulas presenciais suspensas, e desejou boa sorte a todos. “Vocês chegam com um desafio imenso de recuperar esse tempo perdido, mas tenho a mais absoluta confiança na capacidade de cada um e que sejam recebidos de coração aberto para que se tornem nossos colegas, parceiros nessa imensa luta que é fazer uma Educação de qualidade aqui na cidade”, disse Marcelo Oliveira.

“Salvador vai estar muito bem amparada por esses novos colegas. A Educação na cidade poderá avançar ainda mais no que é possível ser feito, dentro das condições que nós vivemos atualmente. Ainda há muito o que fazer, mas esse fazer é uma construção coletiva, na qual professores, coordenadores, gestores escolares e o poder público municipal, dialogando pela busca e pela construção, pode promover a melhor Educação do Brasil. Essa é uma conquista histórica para a cidade”, salientou Marcos Barreto.

Satisfação – Presentes na solenidade de posse, as professoras Maria Fernanda Azevedo, 40 anos, e Cláudia Conceição, 55 anos, comemoram a conquista profissional de se tornarem, oficialmente, parte do corpo de docentes da rede municipal de Educação de Salvador, após dois anos de espera.

“Sinto uma alegria muito grande e alívio por, finalmente, conseguir alcançar o propósito de ingressar no serviço público como professor. A minha missão como pedagoga é a educação e colaborar para a formação das crianças”, disse Maria Fernanda, que exerce o magistério há cerca de 30 anos, nos segmentos de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Ela foi designada para atuar Cmei Dália de Menezes, em Nordeste de Amaralina.

Já a educadora artística Cláudia afirmou que, além de obter estabilidade profissional, o funcionalismo na rede de ensino de Salvador dará plenas condições de trabalho para o desenvolvimento de uma educação de qualidade. “Foi um concurso muito esperado, pois, desde 2019 estamos no aguardo para sermos chamados. Eu mesma larguei outros trabalhos para tentar a vaga na Prefeitura e, hoje, isso se concretizou", festejou.

 



 

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A Fundação Cidade-Mãe (FCM), vinculada à Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), realizou na terça-feira (3) a certificação dos alunos do curso de Coordenação e Produção de Eventos. A entrega dos certificados ocorreu na sede da FCM, situada no Engenho Velho de Brotas.

Concluída na semana passada, a capacitação foi ofertada gratuitamente pelo órgão a jovens com idade entre 18 a 24 anos, apenas de forma on-line em função da pandemia da Covid-19. O curso de Coordenação e Produção de Eventos foi transmitido pela plataforma Google Meet, tendo carga horária de 20h e conteúdo programático dividido em quatro módulos. Foram abordados assuntos como noções básicas de eventos, planejamento de pré e pós-produção, pesquisa de mercado, captação de recursos e patrocínio, entre diversos outros temas.

A iniciativa promoveu mais qualificação aos participantes que pretendem atuar na área de eventos, um dos segmentos que mais movimentam a economia de Salvador. “Até o começo do curso fiquei receosa em participar, porque achei que não ia aprender muito pelas aulas terem sido virtuais, mas foi maravilhoso e pude tirar todas as dúvidas. Essa capacitação aprimorou mais meu currículo e, agora, o intuito é tentar arranjar emprego na área de eventos”, celebrou Rute Santana, 20 anos.

A presidente da FCM, Isabela Argolo, destacou a importância de oferecer atividades que proporcionem conhecimento e profissionalização à juventude. “Diante da pandemia, vivenciamos vários desafios. Nos reinventamos oferecendo uma atividade na modalidade on-line, e para as próximas já retornaremos ao presencial. Oferecer cursos como esses que habilitam nossos jovens, dando a eles ferramentas para possibilitar geração de renda, ter acesso mais fácil ao mercado de trabalho, sem dúvidas, é uma grande oportunidade de promover transformação”, afirmou.

Inscrições – A FCM está com inscrições abertas para mais uma capacitação gratuita, dessa vez, na área de Cerimonial de Formatura e 15 anos. As matrículas devem ser feitas na sede da própria fundação, no Engenho Velho de Brotas, e os participantes têm que ter idade a partir de 18 anos.

Para efetuar a inscrição, é necessário levar comprovantes de residência e de escolaridade, RG e CPF. As aulas ocorrerão entre os dias 16 a 19 deste mês, no horário das 9h às 12h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (71) 3202-2433.

 

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A Secretaria Municipal da Educação (Smed), com o intuito de aprimorar a qualidade da alfabetização das escolas de Salvador, está trazendo para a Rede o Programa Aprender pra Valer. A iniciativa vale para as escolas que têm alunos nos anos iniciais, atendendo todas as turmas do 1º ao 5º ano, e tem a proposta de elevar o percentual de estudantes em nível avançado de língua portuguesa e matemática, superando os parâmetros propostos pela meta do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

A diretora pedagógica da Smed, Cinthia Santos, lembra que o programa já está em fase de implantação nas Gerências Regionais. “As equipes estão tendo formação no âmbito do programa, que busca fortalecer as práticas de acompanhamento e monitoramento junto às unidades escolares e fortalecimento dos processos de formação, com foco na alfabetização e no letramento”.

Ela afirma que, através dessa iniciativa, é possível encontrar uma oportunidade de qualificação dos processos pedagógicos. “É um projeto que fortalece a formação continuada de professores, coordenadores e gestores escolares, além da equipe técnica da Smed”, finaliza, lembrando que esse processo será feito com utilização de materiais próprios da Rede Municipal de Educação – o Referencial Curricular e Cadernos Nossa Rede.

A diretora reforça a importância da parceria, por se tratar de um programa que busca contribuir com a educação municipal. “Todo o processo conta com profissionais da própria rede, que estão imersos nas discussões e reflexões, nos processos de formação e supervisão e, de forma colaborativa e sistemática, vão fazendo o Aprender pra Valer ser uma marca em nosso município”.

O programa conta com a parceria da Fundação Lemann, que apoia também a Associação Bem Comum para a realização do Programa Aprender pra Valer. Cinthia lembra ainda que a parceria é um apoio para este desafio na educação, se comprometendo com as medidas de gestão educacional e pedagógica. “A Smed não tem poupado esforços para melhorar a qualidade de ensino dos estudantes, superando as dificuldades em busca de resultados, de forma a garantir a excelência de aprendizagem das crianças em nossa rede”.

 

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Suspensas desde março de 2020, por força da pandemia de Covid-19, as aulas presenciais do projeto Cidadão Aprendiz foram retomadas neste mês de julho, seguindo todos os protocolos sanitários de enfrentamento ao coronavírus. As atividades são realizadas na Unidade Dendezeiros do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), localizada no bairro do Bonfim.

O projeto tem como objetivo oferecer formação e experiência profissional para jovens em condição de vulnerabilidade socioeconômica. A ação é resultado de um acordo de cooperação entre a Prefeitura – através da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) e da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) –, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA), a Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e o Senai.

“O Cidadão Aprendiz concilia escolarização, aprendizado técnico e trabalho. Iniciado em 2017, o projeto prioriza a inclusão de jovens egressos de medidas socioeducativas e institucionalizados. Ao todo, vamos formar 90 jovens no curso profissionalizante de assistente administrativo, incluindo a turma atual com 30 estudantes, nesta que é a terceira edição”, informou a assistente social da Sempre e técnica de referência do projeto, Carolina Leal. 

A coordenadora de cursos do Senai, Aline Sodré, afirmou que os estudantes do projeto têm acesso aos mesmos professores, estrutura física, laboratórios e fardamento dos alunos regulares. “Composto por práticas simuladas, o estudante aprende, na teoria e na prática, recursos humanos, contabilidade, financeiro e logística, podendo atuar como assistente administrativo em qualquer uma dessas áreas”, descreveu Aline. O curso tem carga horária de 600 horas ou aproximadamente nove meses, com aulas de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h.

Professora de fundamentos da qualidade e sistemas produtivos do projeto Cidadão Aprendiz e do Senai, Rebeca Latiff afirma que a maioria da turma é dedicada às aulas porque vê o curso como uma oportunidade extraordinária de prosperidade. “São jovens muito aguerridos que demonstram uma vontade intensa de aprender, pois sabem das dificuldades de não ter pai nem mãe que os sustentem. Alguns são maiores de idade, não são mais institucionalizados e realmente precisam da inserção no mercado de trabalho. Eles têm confiança de que o certificado do Senai representa um salto à frente em suas vidas”, disse. 

Oportunidade – Mateus Miranda, 18 anos, cursa o 2º ano Ensino Médio e soube do projeto através da assistente social que atua na instituição onde ele reside. “Eu estava em busca do primeiro emprego e quando ela [a assistente social] me falou dessa oportunidade, eu não pensei duas vezes, agarrei e até hoje estou aqui. Literalmente eu amo este curso. O simples fato de ter o nome do Senai em meu currículo agrega muito para o mercado de trabalho”, contou o estudante, que sonha em se tornar veterinário e professor de administração.

A colega Alexia Silva, 18 anos, também soube do Cidadão Aprendiz quando morava numa casa de acolhimento e se interessou pela oportunidade. “A psicóloga do abrigo me falou do projeto e eu logo enxerguei um futuro diferente, o início de uma vida mais próspera. Já estava ansiosa para voltar às aulas, com saudade dos meus colegas e instrutores. Aqui, sou respeitada, acolhida e nunca fui discriminada pelo fato de ser uma mulher trans”, destacou Alexia, que pretende continuar os estudos depois do curso no Senai e se graduar em psicologia.

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