Educação

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Alcançar notas altas ou a aprovação no vestibular, para ingressar em faculdades e instituições públicas de ensino, é o sonho de diversos adolescentes. Quando esse objetivo vira realidade – especialmente em um período de pandemia de Covid-19, que resultou em isolamento social e a realização das aulas de maneira remota –, a felicidade toma conta, como aconteceu com 22 alunos da rede municipal de educação de Salvador.

Eles foram aprovados no processo seletivo do Instituto Federal da Bahia (Ifba), sendo oito estudantes da Escola Municipal Alfredo Amorim (Ribeira), quatro da Escola Municipal Cidade de Jequié (Federação), três da Escola Municipal Pituaçu, uma aluna da Escola Municipal Dona Arlete Magalhães (Castelo Branco) e um aluno do Instituto Municipal de Educação Professor José Arapiraca – Imeja (Boca do Rio).

Uma das aprovadas na seleção, a estudante Erika Kailane dos Santos da Silva, disse estar bastante feliz por ingressar no Ifba. “Eu me sinto muito feliz por ter sido selecionada, por saber que é uma seleção bastante concorrida, mas nunca desisti”, contou.

A jovem de 15 anos é aluna da Escola Municipal Dona Arlete Magalhães. Erika lembra que teve sempre o incentivo da mãe e o apoio de todo o corpo docente da escola. “Eu agradeço a cada um por me incentivar, em especial à diretora Valdirene, que teve um papel muito importante na minha aprovação”, relatou a estudante, que será aluna do curso de Mecânica.

A felicidade está estampada também no rosto de Elaine dos Santos, mãe de Erika. “Estou muito feliz por saber que a minha filha foi aprovada, é algo grandioso, pois ela vem de uma escola pública”, disse a dona de casa.

Elaine ainda ressalta que diversas pessoas não valorizam os ensinamentos passados por professores da rede pública. “Os pais dos alunos precisam cobrar dos seus filhos a devida dedicação aos estudos, além do que já é passado dentro da sala de aula”, defendeu.

Mãe de duas filhas, ela conta que a jovem de 15 anos não é a primeira da família a ser aprovada em um processo seletivo. “Eu sempre quis tirar da mente dela que aprovações em vestibulares, ou processos seletivos, eram somente para alunos de rede particular. Aqui em casa ela tem um espelho vivo, que é a minha filha mais velha, aluna de Direito em uma universidade pública”, relatou Elaine.

Processo seletivo – Devido à pandemia da Covid-19, as provas presenciais não foram realizadas. Assim, o processo seletivo foi realizado por meio da consulta do histórico do boletim de notas do estudante, obedecendo à ordem das notas médias finais. Em caso de empate, foi beneficiado o estudante inscrito na ordem candidato com a maior idade, maior média geral de língua portuguesa e maior média geral de matemática.

 

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Um quintal cheio de plantas ornamentais, ervas medicinais, flores comestíveis e árvores frutíferas. Na área externa da casa da professora Ivana Magalhães, o perfume exala por todo o terreno, transportando de imediato o visitante a um lugar especial, familiar e de muito aprendizado. É nesse espaço de 600m², localizado no bairro de Itacaranha, Subúrbio Ferroviário de Salvador, que as crianças da Escolab Subúrbio 360 aprendem o quanto é importante ter contato com a natureza.

Antes da pandemia as visitas eram semanais mas, com as medidas de combate à Covid-19, as atividades presenciais foram suspensas. Depois de mais de um ano de ensino remoto, as aulas semipresenciais voltaram na Rede Municipal e a gestão da Escolab ensaia retomar as visitas ao Quintal Sensorial. A iniciativa leva grupos de alunos a terem contato com a natureza e conhecerem os benefícios das plantas.

A adaptação à nova rotina, obedecendo às regras de higiene, é primordial para que a comunidade escolar se sinta segura em dar prosseguimento às atividades. Foi com esse cuidado que a gestão da Escolab levou, na sexta-feira (10), um grupo de apenas dez crianças para uma rápida visita ao Quintal.

A experiência foi considerada positiva e já é possível pensar na possibilidade de voltar a fazer as visitas rotineiras. A vice-gestora do Subúrbio 360 e coordenadora pedagógica, Aline Ribeiro, explica que a atividade desenvolvida no Quintal faz parte do projeto Sustentalab, no qual as crianças têm experiências diversas.

“Nesse projeto, as crianças aprendem sobre reaproveitamento dos alimentos, reciclagem e utilização das ervas medicinais. A parceria com o Quintal Sensorial tem ampliado o repertório de conhecimento dos alunos, trazendo para a vivência o que eles estariam estudando através dos livros”, destaca.

Memória – Movida pela vontade de morar numa casa com quintal, como na infância, Ivana procurou um imóvel no mesmo bairro, onde reside há mais de 30 anos. Ela não imaginava que a área verde da casa tinha tanto potencial.

“Ao fazer um trabalho com meus alunos, em sala de aula sobre saberes ancestrais, eu levava folhas daqui do quintal, como pitangueira, boldo e aroeira. As atividades envolviam leitura, letramento, artes e pesquisas sobre os benefícios de cada planta”, lembra.

A professora observou, nessas ocasiões, que as crianças tinham pouco contato com a natureza. “Achei que deveria trazê-las para um espaço fora da sala de aula e que essa vivência poderia ser no meu quintal”, explica.

“Aqui nós aprendemos quais são as plantas que podemos comer numa salada, ou fazer um chá. A pró Ivana ensina a gente a plantar nosso próprio alimento e a viver de forma mais simples”, conta a aluna Ludmila Santana. Com a ajuda da mãe, ela cultiva em casa coentro, hortelã, manjericão e boldo.

No Quintal tem cidreira, fruta pão, boldo, hibisco, capeba, quiôiô, hortelãs grosso e miúdo, guiné, lavanda, gengibre, manjericão, cana de macaco, pitanga, embaúba, clitória ternátea, manga, jenipapo, são gonçalinho, espinho cheiroso, maria preta e mais uma infinidade de plantas comestíveis, medicinais e protetivas. São mais de 60 espécies catalogadas e muito bem cultivadas.

 

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A Secretaria Municipal da Educação (Smed) assinou, nesta quinta-feira (9), o termo de parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para o desenvolvimento do projeto Educar PRF. A iniciativa tem como objetivo conscientizar crianças, adolescentes e a comunidade escolar da responsabilidade de todos na segurança do trânsito.

A cerimônia ocorreu no auditório da sede da Superintendência da PRF-BA, em Granjas Rurais Presidente Vargas. Na ocasião, estiveram presentes o secretário municipal da Educação, Marcelo Oliveira; a chefe do setor de gestão operacional e do Grupo de Educação para o Trânsito (Getran-PRF), Janaina Sousa; a gerente de Educação para o Trânsito da Transalvador, Mirian Bastos; e as 11 gestoras das escolas selecionadas.

Através do projeto, a PRF entrega recursos pedagógicos como banners, camisas, materiais esportivos e afins. O órgão também promove o curso de capacitação voltado aos educadores, em parceria com o Instituto Federal do Sul de Minas, na modalidade de educação à distância.

Conforme o titular da Smed, o trânsito é um tema importante, transversal e complementar para as atividades pedagógicas. “Temos muitos acidentes de trânsito e com vítimas que poderiam ser evitados e um instrumento eficaz é educar as crianças para diminuir esse índice. Eles serão os condutores do futuro, mas eles também levarão o que aprenderam para dentro de suas casas, levando conteúdo de forma sensibilizada para os pais, que percebem que a orientação chegou baseada no conhecimento que a criança adquiriu na escola” afirmou.

Oliveira destacou que a intenção é multiplicar o projeto. “Selecionamos 11 escolas para iniciarmos. Queremos pelo menos ter 100 escolas todos os anos fazendo esse trabalho de educação para o trânsito, atingindo toda a cidade de Salvador”, pontuou.

Segundo a gestora operacional da Polícia Rodoviária Federal, Janaina Sousa, a ideia do Educar PRF é preservar e salvar vidas. “É um projeto que alinha educação para o trânsito voltado para as escolas. De maneira transversal, o tema é inserido no dia a dia da unidade de ensino, o que resulta no sucesso do programa que é realizado no Brasil todo”, frisou.

Conforme Mirian Bastos, fechar essa parceria neste momento tem uma importância singular, já que setembro é considerado o mês da mobilidade. “É um momento importante para essa articulação da Smed, PRF e Transalvador. Colocamos à disposição todos os nossos serviços de promoção de cidadania e queremos unir forças para contribuir com a redução da mortalidade e acidentes de trânsito envolvendo crianças, jovens e adultos. Por força dos projetos já desenvolvidos nas escolas, não temos um índice de acidentes de trânsito nas áreas das unidades escolares”, ressaltou.

Participantes – A Escola Municipal Bom Jesus, localizada na Ilha de Bom Jesus dos Passos (GRE Subúrbio II), foi uma das 11 selecionadas para a iniciativa. A gestora da unidade, Maria Ferreira, esteve presente no encontro e reforçou a importância do projeto para a comunidade escolar. “É uma felicidade participar desse projeto porque traz para nós a possibilidade de conscientizar os nossos alunos e familiares sobre a importância da temática que envolve a educação no trânsito”, disse.

Além da EM Bom Jesus, as unidades de ensino da rede municipal que participarão do projeto são: Escola Municipal Eraldo Tinoco (GRE Cabula); Escola Municipal Cristo Rei (GRE Cajazeiras); Escola Municipal Nossa Senhora Dos Anjos (GRE Centro); Escola Municipal Metodista Susana Wesley (GRE Itapuã); Escola Municipal Tiradentes (GRE Liberdade/Cidade Baixa); Escola Municipal Hercília Moreira (GRE Orla); Escola Municipal Orlando Imbassahy (GRE Pirajá); Escola Municipal Francisco Mangabeira (GRE São Caetano); Escola Municipal Eufrosina Miranda (GRE Subúrbio I) e Escola Municipal de Paripe (GRE Subúrbio II/Ilhas).

 

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Nos próximos dias 13 a 17 de setembro, cerca de 110 mil alunos da rede municipal de Salvador passarão por uma avaliação diagnóstica de aprendizado. Criado em 2013, o Programa Salvador Avalia (Prosa) tem os objetivos de aferir o desempenho dos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, realizar um diagnóstico do aprendizado e colher subsídios para o aprimoramento do processo de ensino. As provas são direcionadas aos estudantes do Ensino Fundamental, do 1º ao 9º ano.

No sentido de garantir o atendimento aos protocolos sanitários, foi construído um cronograma para a aplicação do Prosa com datas específicas para cada ano escolar. As provas serão aplicadas no horário de aula do aluno.

Conforme o cronograma, as turmas do 1º e do 9º anos farão as provas na segunda-feira (13). Na terça (14), é a vez dos alunos dos 2º e 8º anos. Na quarta-feira (15), estudantes do 3º e 7º anos farão a prova, e na quinta-feira (16), as turmas de 4º e 6º anos. Encerrando a semana, os alunos do 5º ano participam da avaliação na sexta-feira (17).

Para o secretário municipal da Educação (Smed), Marcelo Oliveira, o Prosa é importantíssimo para o aperfeiçoamento da educação pública municipal, principalmente neste momento de pandemia, com a suspensão das aulas presenciais por mais de um ano. “Precisamos saber o nível de aprendizado dos nossos alunos e, a partir desses dados, traçar estratégias que permitam sanar as dificuldades e garantir a qualidade do ensino/aprendizagem”, declara.

O titular da Smed destaca ainda a importância dos responsáveis mandarem as crianças e adolescentes para a realização das provas. “Quanto maior o número de participantes, maior será a eficiência do processo”, pontua.

A diretora pedagógica da Smed, Cinthia Santos, destaca que, este ano, a dinâmica de aplicação das provas será diferente. “Normalmente, as avaliações do Prosa eram realizadas em um único dia. Mas, optamos por fazer esse desmembramento para garantir a segurança sanitária dos alunos, professores e funcionários. Assim, os pais, mães e responsáveis por nossos alunos podem mandar seus filhos com tranquilidade para fazer a prova, pois os protocolos estão sendo seguidos com rigor”, explica.

Depois da aplicação das provas, apuração e análise dos resultados, há a devolutiva aos professores, coordenadores pedagógicos das escolas e das regionais e a realização de oficinas de aprimoramento. O exame é desenvolvido pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), instituição especialista em medidas educacionais e avaliação, contratada pelo município.

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A biblioteca da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), situada no prédio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), no Comércio, foi reaberta para pesquisas presenciais, desde que sejam respeitados os protocolos sanitários de enfrentamento à Covid-19. O local está recebendo apenas uma pessoa por turno e o visitante precisa ter pesquisado primeiro se o material de interesse está disponível no acervo digital da instituição.

A maior parte do acervo pode ser encontrada no endereço eletrônico O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . Existe também a possibilidade de solicitar por e-mail o recebimento de algum exemplar, que ainda não esteja em formato digital. Nesse caso, a bibliotecária digitalizará o material e enviará por e-mail para o requerente.

O e-mail para a solicitação e também para o agendamento das visitas é O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . O funcionamento é de segunda à sexta-feira, exceto feriados, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

As cartografias, que ainda não podem ser digitalizadas devido ao tamanho, são os materiais pesquisados presencialmente com mais frequência. A procura por documentos, legislações e projetos é diária. Existe uma demanda interna (da Prefeitura) e uma demanda externa (por parte da população em geral). Estudantes, desde o Ensino Médio até o doutorado, também são atendidos.

A doutoranda Maria Ângela Cardoso, conhecida como Dange, é uma das pesquisadoras do local. Ela diz ser muito grata pela organização dos exemplares e pelo apoio das funcionárias. “A minha pesquisa de doutorado é sobre o urbanismo da década de 1970. Todo documento que pesquisei está na biblioteca, guardado e arquivado. Encontrei tudo o que precisava. Neste período de pandemia, não fiquei parada, porque as bibliotecárias continuaram trabalhando muito e alimentando o banco de dados virtual. Então, para mim, essa biblioteca é fundamental. Tem arquivo e pesquisas muito ricos”, avaliou.

A subgerente de acervos tecnológicos e biblioteca, Lucimar Oliveira, explica que toda pesquisa que tem como ponto de referência a capital baiana, em geral, acaba sendo direcionada para a biblioteca da FMLF. “A Prefeitura é responsável pela transformação urbana da cidade e o registro dessas transformações, desde os anos 1970 está guardado aqui. É uma oportunidade incrível para o pesquisador que vai estudar a cidade”, afirmou.

Acervo – Principal referência nas áreas de urbanismo e arquitetura em Salvador, a biblioteca da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) está em funcionamento desde a década de 1970, com um acervo documental de 10 mil títulos, entre mapas, plantas, planos, projetos, estudos, livros, legislação, fotos e uma hemeroteca (coleção de periódicos, revistas, ou obras em série), com 30 mil recortes de jornais, dos quais cinco mil são digitais.

Entre os registros mais importantes do acervo, destaca-se a coleção de estudos e documentos do Plano de Desenvolvimento Urbano da Cidade do Salvador (Plandurb), elaborado na segunda metade da década de 1970, e dos planos diretores subsequentes. Outro documento importante, disponível no local, são as edições do Diário Oficial do Município (DOM), de 1986 até 2015.

Após modernização, em 2017, a biblioteca da FMLF passou a contar com estantes modernas e móveis, permitindo a otimização do espaço e a conservação do acervo, bloqueando a poeira e controlando a luminosidade.

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Nestes primeiros dias da retomada oficial das aulas em sistema semipresencial nas 431 escolas da rede municipal de ensino de Salvador, alunos e professores vão se adaptando cada vez mais à rotina do chamado "novo normal". Com índice de adesão de cerca de 80% dos professores e de 41% dos alunos, o retorno das atividades em sala de aula foi iniciado na segunda-feira (23), e a segurança e felicidade de retomar as unidades escolares traduzem os sentimentos de docentes e estudantes.

O secretário da Smed, Marcelo Oliveira, acredita que a tendência é de crescimento gradual do número de alunos nas salas de aula. “As equipes gestoras têm feito um trabalho de excelência tanto na observação rigorosa dos protocolos sanitários, como no contato com as famílias para mostrar que nossas escolas estão preparadas e seguras, além de conscientizar sobre a importância desse retorno para o aprendizado das crianças e adolescentes”, afirmou.

A gestora da Escola Municipal Cidade de Jequié, Ana Rosa do Carmo, disse que os protocolos de segurança para evitar o contágio da Covid-19, adotados pela Secretaria Municipal da Educação (Smed), criaram novas rotinas e garantem a segurança de todos. “É uma nova realidade, existem limitações, é tudo diferente. Inclusive, nós distribuímos álcool em gel e a cada troca de professor, as salas são higienizadas. O banheiro é utilizado sob fiscalização dos funcionários, para que após o uso eles sejam limpos. É uma outra rotina, mas todos desafios são válidos, estávamos com saudade”.

Apesar de manter o ensino remoto ativo durante um ano e seis meses, a diretora destacou a importância do retorno às instituições de ensino. “Nós efetivamente não paramos. Desde o dia 17 de março de 2020, a escola vem desenvolvendo formas de aprendizado com os alunos. A gente teve aulas através do WhatsApp, Google Meet, entregamos atividades impressas, ou seja, sempre criamos alternativas para que o aluno não deixasse de estudar, mas nada substitui o ambiente escolar. O elo presencial com o professor faz diferença na vida desses jovens. Na escola, o aluno cria hábitos, disciplina e interage. Estamos felizes em tê-los de volta”.

O sentimento de felicidade é compartilhado com os alunos, que relatam a diferença do aprendizado em sala de aula. "Apesar de saber que ainda estamos na pandemia, existia a necessidade de retornarmos à sala de aula. É preciso seguir os protocolos, ser responsável, mas eu estou gostando. Fiquei muito feliz de reencontrar meus colegas e me sinto seguro. O ensino remoto é bom, mas o presencial é muito melhor. Aqui a gente aprende interagindo, é muito mais dinâmico e divertido. O ambiente escolar traz boas sensações para a gente, sem dúvida", disse o estudante Patrick Santana, de 13 anos.

Aluno do 8° ano, Fabrício Brás, 17 anos, também ressaltou um aproveitamento no ensino presencial. "É um novo ambiente escolar. É tudo diferente, mas ainda assim é bom. Estamos respeitando as regras de distanciamento. Já era o momento de retornarmos, sem dúvidas na sala de aula temos um aproveitamento muito melhor. É um aprendizado muito maior", declarou.

 



 

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A Creche e Pré-Escola Primeiro Passo Cajazeiras VIII vem promovendo, nesta retomada das aulas presenciais na instituição, uma série de ações voltadas para a causa do meio ambiente com as crianças. O trabalho de pertencimento ambiental é dividido em três temáticas: cores e sabores, protetores da natureza e água.

Nesta terça-feira (24), as crianças de dois a cinco anos que assistem às aulas na unidade trabalhavam as ações do segundo tema, já pensando nas homenagens ao Dia da Árvore e ao início da Primavera, ambas celebradas em setembro. Os professores têm usado de táticas como os sons da natureza, com uso de recursos digitais, e confecção de cartazes de conscientização que serão utilizados em uma ação voltada para a comunidade no entorno da instituição.

A diretora Mércia Machado lembrou que o meio ambiente hoje é reflexo da ação do homem, e é a partir dos pequenos que a gente tem que começar a introduzir a responsabilidade sobre a natureza. “Essa é a nossa preocupação, fazer deles protetores do meio ambiente para que eles possam usufruir no futuro. Toda a escola trabalha em prol deste tema, desde os alunos dos grupos dois e três, com projetos didáticos, e os alunos dos grupos quatro e cinco que trabalham com o Pertencimento Ambiental, fazendo com que todos pensem no meio ambiente como um todo”.

Para a professora Ailla Mascarenhas, o material atrai o interesse das crianças, que se identificam com a publicação. “Os personagens são variados, trazem a diversidade étnica que trabalhamos na sala, então eles também se identificam com isso. O livro é bem colorido, eles gostam, então vamos casando os campos de experiência e as aprendizagens do currículo”.

A unidade está funcionando presencialmente desde o dia 3 de maio, atendendo uma média de 100 alunos, e o projeto está sendo realizado de forma presencial. Na primeira temática do material, os alunos exploraram a alimentação e a plantação de vegetais, abordando também a alimentação indígena e africana de forma a expandir para o folclore brasileiro. A última temática será voltada para a água.

A pequena Janine Silva, de seis anos, é aluna do Grupo V e disse gostar muito da atividade de molhar as plantas. “Gosto da natureza e de proteger o meio ambiente”. Através de atividade anterior, ela contou que ficou fã de morango, uma fruta que não conhecia.

Já Deivid Costa, também de seis anos, achou a atividade legal. “Estou gostando muito da natureza, porque as árvores são importantes, e me divirto”, declarou o pequeno.

Parceria – O projeto foi lançado em fevereiro de 2020 pela Secretaria Municipal da Educação (Smed) em parceria com o artista Carlinhos Brown e, somente agora, após um longo período de pandemia de Covid-19, o material passou a ser usado em sala de aula. A iniciativa tem o objetivo de estabelecer um vínculo afetivo entre criança e natureza, a partir de atividades inseridas no material pedagógico e de fortalecer a cultura da importância do meio ambiente.

Para Brown, levar educação ambiental para educação infantil nesse formato do programa é um sonho realizado. “Trabalho com educação há mais de 40 anos e tudo nasceu a partir das experiências positivas com o Candeal, com a Pracatum. Para esse projeto criei as músicas e os personagens e há uma equipe enorme na criação dos livros. É uma honra ver o projeto atuante dentro das escolas”, ressaltou o artista.

 

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A Secretaria Municipal de Educação (Smed) deu início à formação do primeiro Núcleo Interno (NI) do Programa de Combate ao Racismo Institucional. A ação tem 30 horas de duração e se destina a 15 servidores da pasta.

Serão três encontros presenciais, com 8 horas cada, tendo sido o primeiro no dia 18 deste mês e os subsequentes em 13 de outubro e 7 de dezembro, sempre na sede do Conselho Municipal das Comunidades Negras (CMCN), localizado no Dois de Julho. As seis horas restantes da formação serão ministradas virtualmente. 

A coordenadora do Núcleo de Políticas Educacionais das Relações Étnico-Raciais (Nuper) da Smed, Eliane Boa Morte, explica que a formação do núcleo está dividida em três blocos temáticos: Identidade, Currículo e Legislação. O bloco da Identidade aborda a formação da sociedade brasileira a partir do quesito raça/cor, discute conceitos de racismo e discriminação, bem como o impacto dessa discussão na educação. 

No bloco do Currículo é abordado o modo como a temática étnico-racial deve ser trabalhada no material didático e nos planos de aula. Por fim, tendo como tema a Legislação, o estudo se concentra no Estatuto da Igualdade Racial Municipal e na lei 11.645/2008, que estabelece o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena na educação nacional.

“O objetivo do processo formativo é unificar conceitos, visões e proposições para que o grupo trabalhe da mesma maneira enquanto multiplicadores deste conteúdo nos diversos setores da rede pública municipal de ensino, como gerências regionais, gestão escolar, coordenação, magistério e na relação entre família e escola”, acrescentou a coordenadora do Nuper.

Jucineide Lessa, coordenadora pedagógica da Gerência Regional de Educação (GRE) Pirajá, e uma das formandas do NI, enfatizou a relevância social da iniciativa. “A discussão é essencial, pois apesar de morarmos em uma cidade onde mais ou menos 80% da população é formada por pessoas negras, ainda falamos muito pouco sobre negritude, empoderamento cognitivo, combate ao racismo e demais assuntos em torno da temática”.

Histórico – Eliane lembrou que desde 2005, quando o Nuper foi fundado com o Programa Municipal de Combate ao Racismo Institucional, no âmbito da Secretaria Municipal da Reparação (Semur), ações importantes têm sido promovidas neste campo. Dentre elas estão o desenvolvimento das diretrizes para a educação municipal quilombola, a parceria com o Parque Social para a formação de agentes de educação e a parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para a produção da cartilha sobre doença falciforme.

“Existe uma efervescência da discussão da questão racial na sociedade e desejamos traduzir este movimento numa ação de rede sistematizada para a educação municipal, envolvendo toda a comunidade escolar, do porteiro à diretora, do merendeiro à professora, dos estudantes à família”, defendeu a coordenadora do Nuper.

Ela informou ainda que está em fase de finalização o Referencial Curricular Municipal para a Educação das Relações Étnico-raciais de Salvador, documento de 250 páginas que deve balizar a educação infantil, quilombola e de jovens e adultos. A meta do Nuper é sensibilizar 15% dos servidores municipais de educação sobre a temática étnico-racial em 2022, motivo pelo qual a formação de NI’s deve continuar no próximo ano.

 

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A Secretaria Municipal da Educação (Smed) promove, nesta semana, uma programação especial em homenagem ao Dia do Folclore Brasileiro, comemorado em 22 de agosto. Com o objetivo de valorizar as tradições e preservar as memórias culturais do país, crianças da rede de Salvador participam de atividades lúdicas voltadas para o tema.

Os alunos da Educação Infantil e Fundamental I participam de rodas de conversa e histórias folclóricas, brincadeiras de trava-língua, relatos de adivinha, ciranda cultural, explanação sobre cantigas de roda, apresentação de jogos, como peteca, pião, amarelinha, corda, bambolê, dentre outras atividades.

Reconhecer a importância da cultura do folclore é fundamental para a preservação do patrimônio cultural do brasileiro. Nesse sentido, a gestora da Escola Municipal Teresa Cristina, Claudia Virgínia da Silva, destacou a importância de proporcionar ao aluno o contato com esse patrimônio, transmitindo conhecimento e fortalecendo a memória do país.

“Nós precisamos trazer para as nossas crianças a importância da nossa cultura, de forma lúdica. Somos ricos em manifestações culturais, de várias integrações entre povos e raças”, defendeu.

Segundo Claudia, é dever da instituição escolar trazer essas temáticas, lembrando que o folclore está vivo na nossa alimentação e brincadeiras do cotidiano, que é algo que perpassa o dia a dia da escola e precisa ser explorado. “Nossas crianças aceitaram bem a proposta, participando da construção de cada apresentação”, disse.

Interação – Durante as apresentações, os alunos manifestaram alegria com o aprendizado lúdico. “Com a apresentação, aprendi muito a valorizar a nossa cultura. Também achei a programação muito divertida”, afirmou a estudante Luiza Calado, de oito anos.

Já o pequeno Artur Torres, de quatro anos, vestido de Saci-Pererê, falou sobre o encantamento pelo personagem. “O que eu mais gostei foi do Saci, por isso eu vim vestido assim. Ele é bem legal”.

 

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