Educação

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Uma nova etapa de distribuição de cestas básicas para alunos da Rede Municipal da Educação, de instituições conveniadas e do projeto Pé na Escola teve início nesta quinta-feira (17). Como nos meses anteriores, a entrega dos alimentos segue o cronograma dividido por Gerência Regional de Educação (GRE).

A distribuição, que soma cerca de 176 mil cestas básicas, começa pelas unidades escolares das GRE Liberdade/Cidade Baixa. Entre 21 e 25 deste mês, serão atendidas as escolas das gerências Centro, Subúrbio II, São Caetano e a finalização da GRE Liberdade.

A entrega das cestas continua de 28 de junho a 1º de julho nas GREs Pirajá, Cajazeiras, Orla e Itapuã. De 5 a 9 de julho, é a vez das escolas das GREs Subúrbio I e Cabula, e de 5 a 16 de julho, as instituições conveniadas e dos alunos do Pé na Escola. 

É importante destacar que as unidades de ensino organizam a logística da distribuição a partir da chegada dos alimentos. Assim, os responsáveis pelos alunos devem comparecer à escola somente quando for confirmada a data e o horário das entregas. As dúvidas podem ser esclarecidas por telefone junto às unidades de ensino, com números disponíveis no site da Smed, no endereço educacao.salvador.ba.gov.br.

Adequação – Devido à retomada das aulas presenciais em Salvador, houve uma adequação das cestas básicas, que continuam sendo entregues, mas com algumas mudanças na composição. Isso se deve ao fato de os alunos estarem recebendo a alimentação escolar nos dias de aula presencial, já que está em vigor a modalidade de ensino híbrido semipresencial. Para entrar na escola, é imprescindível usar máscara e observar as regras de distanciamento.

Balanço – De março de 2020 até maio deste ano, a Prefeitura já distribuiu aproximadamente 2 milhões de cestas básicas. O montante resulta em mais de 29 mil toneladas de alimentos.

 

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Com o intuito de resgatar a cultura nordestina, que pelo segundo ano consecutivo não recebe os festejos juninos, por conta da pandemia de Covid-19, a Escola Municipal Saturnino Cabral, localizada no bairro de Cosme de Farias, promove conteúdos digitais sobre o São João. Através de atividades lúdicas e coletivas, o material é postado todos os dias, com diferentes conteúdos, na página @saturninocabral2019 no Instagram.

Com o tema “24 maneiras de cantar e contar o São João”, são contadas as histórias e a origem dos festejos juninos. Além disso, a iniciativa também visa mostrar que, mesmo em período de pandemia, todos podem brincar, cantar e se divertir durante esse período.

De acordo com a gestora da escola, Jaciara Nogueira, a ideia é que tanto os estudantes como a equipe de professores produzam áudios, vídeos, textos sobre tudo que envolve esse período. Ou seja, as danças, músicas, histórias, os santos juninos e a região Nordeste.

“Temos o objetivo de resgatar a cultura nordestina neste período junino, estreitar os laços com nossos estudantes, descobrir talentos e, principalmente, construir conteúdos significativos para nossas crianças”, afirmou.

Brincadeiras – A dona de casa Elisabete Melo, de 29 anos, é mãe de Antonio Pietro, de oito anos, que é um dos alunos da escola. Ela, que o acompanha em todas as atividades escolares, declarou. “É um trabalho muito necessário para o desenvolvimento da criança e o lazer, principalmente em conhecer e entender a cultura nordestina”.

Antônio destacou que toda a família gosta dos festejos juninos e que as atividades da escola têm feito relembrar bons momentos. “Eu gosto muito do projeto. O São João é uma festa muito boa, onde podemos nos divertir”, disse.

A tradicional festa de São João acontece no dia 24 de junho, onde é celebrado o nascimento daquele que é um dos três santos juninos, junto com Santo Antônio (13 de junho) e São Pedro (29 de junho). Os festejos contam com pratos típicos dos festejos, a exemplo de canjica e milho assado, além de brincadeiras, fogueira, forró e quadrilha.

 



 

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Os alunos de 12 a 17 anos da Escola Municipal Santa Rita, em Luiz Anselmo, poderão participar da Oficina de Produção Audiovisual na Prática. A atividade vai acontecer no dia 5 de junho, às 8h, através do Zoom. A intenção é apresentar aos jovens como funciona as atividades de produção audiovisual e proporcionar reflexão crítica sobre a linguagem em vídeo.

Para participar da oficina, o estudante deve entrar em contato com o representante da escola e realizar as inscrições até o próximo dia 3. A oficina é promovida pela Nina Produções Artísticas e tem apoio da Fundação Gregório De Mattos (FGM), com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, da Secretaria da Cultura, vinculada ao Ministério do Turismo.

Durante as aulas, os participantes vão aprender, de forma criativa e com ferramentas simples, como se deve criar um roteiro, produzir e finalizar um projeto audiovisual. Além disso, todos terão acesso a uma atividade complementar, que será a Oficina Extra de Edição de Vídeo em celulares.

De acordo com a produtora e idealizadora do projeto, Alessandra Novaes, mais conhecida como Nina Novaes, a oficina tem como objetivo proporcionar o primeiro contato com o audiovisual com um olhar cultural inclusivo, unificando a vida em comunidade e no ambiente escolar.

“Queremos trazer uma reflexão crítica sobre a linguagem em vídeo e sonora dos produtos do audiovisual e a importância desses elementos no processo de inclusão social e na formação da identidade do jovem, refletindo as suas vivências e os novos espaços de comunicação, especialmente em audiovisuais, priorizando e levando em conta o imaginário social construído em seus próprios territórios”, conta.

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Uma ação envolvendo arte e educação mobilizou, nesta semana, alunos, ex-alunos, professores e demais profissionais do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) José Maria de Magalhães Neto, localizado no bairro de Pituaçu, além de contar com o apoio da comunidade local. A atividade correspondeu à realização de oficinas e um mutirão para criação de um mosaico medindo cerca de três metros quadrados, sob orientação do artista plástico Jean Marcos, conhecido também como Jean Mosaico.

Elaborada em conjunto, a obra visa promover a socialização entre os participantes, de forma a amenizar o período que os estudantes ficaram sem aulas por conta da pandemia. A ação teve o intuito de estreitar os laços entre a instituição e a sociedade, transformando a escola e seu entorno num grande ateliê.

Com atuação no setor há 20 anos, Jean Mosaico é envolvido desde cedo com a mistura de arte com ação social. Os cursos, atividades práticas e também ressocialização de jovens e adultos são realizados em comunidades carentes, creches, escolas e demais instituições.

O artista contou que sempre gostou desse lado social, pois acredita que, dessa forma, a doação é mútua e todos aprendem com isso. “Venho desenvolvendo este trabalho a partir do momento que percebi essa necessidade de envolvimento dos jovens com suas comunidades. Inserir arte na vida de crianças e adolescentes é algo importante. Então comecei a mobilizar agentes da sociedade, como pais, professores e donos de lojas de materiais de construção, para dar início à proposta.”

Esta é a segunda vez que a ação é realizada no José Maria de Magalhães Neto. “A recepção é sempre gratificante, todos participando com prazer e se mobilizando de forma maravilhosa. O resultado disso é muito bom. A primeira coisa que escutei da direção é que nosso trabalho mexeu com a emoção de crianças, pais e profissionais. Isso me deixa feliz, pois arte é transformação e traz alegria automaticamente àquele lugar”, completou.

O egresso do Cmei e ex-aluno de Jean Mosaico, Gabriel Alves, de 26 anos, hoje trabalha com arte e segue os passos do mestre em diversas comunidades da capital baiana. “Hoje, além de auxiliar, participo de outras ações sociais e transformei as aulas em uma profissão. Através da arte, pude expandir minha mente e tento seguir com essa humildade que aprendi com ele, passando adiante tudo que aprendi”, diz.

 

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Os participantes do programa Agentes de Educação, promovido pelo Parque Social em parceria com a Prefeitura, começaram a ser vacinados no último sábado (15) contra a Covid-19 em Salvador. Ao todo, aproximadamente 120 educadores que atuam no município começaram a ser imunizados, com o intuito de retornar às atividades nas escolas.

Nesta quarta-feira (19), a agente Elisângela Oliveira esteve no Parque de Exposições, onde recebeu a primeira dose do imunizante. Na oportunidade, a educadora, que atua há dois anos na rede municipal, ressaltou que a vacinação é um reconhecimento importante, pois os agentes da educação são parte da escola. “Como trabalhamos com a inclusão social e com a gestão escolar na questão da evasão e busca ativa, nada mais justo do que vacinar”, afirmou.

Ela, que é educadora na Escola Municipal Osvaldo Gordilho, localizada em São Cristóvão, disse estar ansiosa para retomar as atividades presenciais – a preocupação é com um possível quadro de grande evasão escolar neste período de pandemia. “Queremos estar seguros para retornar o trabalho em campo que é diferenciado, trazendo resultados positivos para a comunidade escolar. Vacinas salvam vidas, mas a educação também”, completou.

Agente na Escola Municipal da Engomadeira, Eliaide Matos Cardoso atua há um ano e meio na área e apontou que o trabalho em três frentes – escola, aluno e comunidade – faz com que a vacina dê mais conforto para que esteja a todo tempo dentro e fora das instituições de ensino. “Eu me sinto mais segura, cumprindo o dever de cidadão, além de poder transmitir segurança para os estudantes e para os pais”.

Para a coordenadora do Agentes da Educação, Renata Hohenfeld, a imunização dos educadores é fundamental. “Como eles lidam com a família e comunidade, a vacinação é eficaz para que a rede volte a funcionar nesse sistema híbrido ou semipresencial”, disse.

Atividades remotas – Renata ainda relatou que os agentes vêm desenvolvendo atividades remotas, dando suporte à gestão escolar nas aulas on-line, através do Google Meet ou Zoom, a depender da plataforma que a escola utiliza. Esses profissionais também dão suporte na busca ativa das atividades entregues pela unidade de ensino, e também procuram os pais para saber por que não foram retirar a atividade na escola ou saber da devolução do dever entregue pela escola anteriormente.

Além disso, eles promovem reunião com os pais, trabalham o planejamento estratégico com a gestão escolar e fazem lives no YouTube, através do link https://www.youtube.com/user/ParqueSocial. Lá, os educadores trazem temas preestabelecidos conforme as demandas, a exemplo de inteligência emocional, importância da educação e a importância da família no desenvolvimento educacional do autista.

 

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A Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Educação (Smed), inicia, nesta segunda-feira (3), a quarta etapa de distribuição das cestas básicas para os alunos da rede municipal, instituições conveniadas e Pé na Escola. A novidade é a inserção dos novos estudantes matriculados na rede municipal. Desta vez, está prevista a entrega de 161 mil cestas.

A distribuição dos alimentos começará pelas Gerências Regionais Centro e Subúrbio. Na segunda-feira, os trabalhos se iniciam nas escolas municipais Guerreira Zeferina, Presidente Médici e na Creche e Pré-Escola Primeiro Passo Tubarão. Nas demais unidades das duas GREs o cronograma segue até 7 de maio.

De 10 a 14 de maio, haverá a entrega nas GREs Liberdade/Cidade Baixa, São Caetano, Pirajá e Cajazeiras. Entre os dias 17 e 21 de maio, os trabalhos seguem na GRE Cajazeiras, GRE Orla, Itapuã e Subúrbio I. Por fim, de 24 a 28 de maio, será a vez das unidades escolares da GRE do Cabula, instituições conveniadas e Pé na Escola.

Desde a suspensão das aulas, em março de 2020, até agora a Prefeitura já distribuiu um total aproximado de 1,8 milhão de cestas básicas, que contém 12 itens básicos: açúcar, arroz, feijão, biscoito, café, sal, farinha de mandioca, farinha de milho, leite em pó, macarrão, óleo e proteína de soja. Foram mais de 26 mil toneladas de alimentos distribuídos.

Orientação – Antes de sair de casa para buscar a cesta básica, é necessário ligar antes para a escola e confirmar a data e o horário de entrega. Os números de telefones estão disponíveis no site da Smed (educacao. salvador. ba. gov. br). Para retirar o alimento, é preciso usar máscara e manter o distanciamento.

 

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Após mais de um ano de ensino remoto, as escolas da rede municipal retomarão as aulas presenciais na segunda-feira (3). Neste primeiro momento, os alunos frequentarão em sistema de rodízio seguindo o manual operacional que define o número de alunos em sala de aula. No dia que o aluno não estiver na escola, terá atividades programadas em casa.

Desde março de 2020, quando começou a pandemia, que a Secretaria Municipal da Educação (Smed) adotou os protocolos de segurança sanitária como forma de evitar o risco de contaminação da Covid-19. Durante esse período foram disponibilizadas, para todos os estudantes das escolas municipais, aulas diárias em três canais de TV aberta e atividades mediadas pelos professores.

Para garantir a segurança alimentar dos 163 mil alunos, a Smed, desde o início da pandemia, tem distribuído cestas básicas para as famílias dos estudantes. O valor utilizado pela Prefeitura de Salvador na compra das cestas básicas distribuídas desde o início da pandemia até agora foi superior a R$147 milhões.

O secretário da Educação, Marcelo Oliveira, reforça a necessidade da retomada das aulas presenciais como forma de evitar que o dano seja ainda maior em relação ao aprendizado dos alunos. “Não é possível continuar com esse afastamento das crianças do ambiente escolar, elas estão sendo extremamente prejudicadas. O ensino exclusivamente remoto não atende às necessidades dessas crianças.”

Ele ainda destaca a necessidade da presença física do professor. “Serão, no máximo, 15 alunos por turma, com todas as condições sanitárias atendidas, com protocolos de segurança e adaptações necessárias que foram feitas na estrutura da escola para este momento de pandemia. Já foram vacinados 80% dos professores, apenas aqueles com menos de 40 anos, público pouco vulnerável às formas mais graves da doença, que ainda não foram imunizados. Não podemos esperar mais para retornar às aulas presenciais”, avisa o secretário.

Orientações essenciais para atravessar este período com mais segurança e tranquilidade:

- A entrada na escola estará temporariamente suspensa para os pais ou responsáveis. Apenas estudantes e funcionários poderão ter acesso ao espaço, com o intuito de proteger a saúde de todos.

- Todos devem lavar as mãos com água e sabão ou fazer uso do álcool a 70%.

- O uso de máscara é obrigatório.

- É proibido o compartilhamento de objetos de uso pessoal, copos, pratos, talheres, alimentos ou bebidas, com outras pessoas.

- Ao espirrar ou tossir o estudante não deve usar as mãos para cobrir o rosto, e sim a parte interna do braço.

- É necessária atenção às reações do estudante nesse período. É normal que ele se sinta triste e confuso. Mostre que a segurança dele está em primeiro lugar.

- Se o estudante estiver doente ou com temperatura superior a 37,5°C, não deve ir à escola. Procure ajuda médica.

-Dentro da sala de aula é preciso obedecer às marcações. Fora da sala de aula, manter sempre uma distância mínima de 1,5m entre todos.

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Os olhinhos de Raíssa e de Mikaelly, ambas com cinco anos, brilharam ao reencontrarem a professora Rosângela Araújo, 44, no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Maria Rosa Freire, no bairro da Palestina. O encontro fez parte da Semana de Visitação e Acolhimento, que ocorreu até esta sexta-feira (30), nas escolas municipais, para que os pais e familiares dos alunos pudessem conversar com os diretores sobre o retorno às aulas, marcado para a próxima segunda-feira (3).

Na entrada da escola, Raíssa, Mikaelly e as outras crianças que participaram da visita lavaram as mãos no lavatório situado próximo à portaria, enxugaram e depois colocaram o álcool gel com o uso do dispensador do produto, logo na entrada. Queila Carvalho, de 31 anos, mãe de Raíssa, gostou da estrutura da escola em atendimento aos protocolos sanitários contra o coronavírus e disse que vai aderir ao retorno das aulas semipresenciais.

“Desde o ano passado Raíssa está querendo conhecer a escola nova e hoje é a primeira vez que ela vem, após a inauguração. Eu me sinto mais segura agora, pois vejo que a escola tem estrutura para acolher a minha filha e as outras crianças. E mesmo elas estando em casa durante esse período, eu notei que a diretora e as professoras tiveram muito cuidado com elas e até com os familiares”, afirma a mãe.

Queila conta que tem orientado muito a pequena, mas que às vezes se surpreende recebendo a orientação da filha. “Ela já aprendeu tanto que me orienta quando eu saio, pede que eu tome cuidado e não fique perto das pessoas. Você vê que ela já correu e foi direto lavar as mãos na pia ao chegar, porque ela já tem essa sensibilidade com os cuidados. Ela não tira a máscara enquanto está na rua. A gente só sai quando há necessidade mesmo”.

Confiança – Josileide Santana, 41 anos, mãe de Mikaelly, também pretende levar a filha à escola na próxima segunda. “A gente sempre tem certa apreensão, não só na escola, como no supermercado e na padaria. Mas eu confio na competência da escola e na competência da direção. Todos aqueles que assistiram as nossas crianças desde março, quando as aulas pararam, merecem a nossa confiança. Eu sinto que vai dar tudo certo”.

Durante a visita, Mikaelly disse estar com saudade da creche. Questionada se gosta mais da aula em casa ou na escola, a escola foi a resposta. “Gosto mais da escola, porque dá para ver a professora”.

O Cmei Maria Rosa Freire possui 208 alunos matriculados nos anos escolares do grupo três ao cinco. Para muitos estudantes da instituição, a semana de visitação e acolhimento serviu também para que eles conhecessem o novo imóvel reconstruído, com entrega realizada em dezembro do ano passado.

“A minha filha me pedia todos os dias, então aproveitei e trouxe ela para conhecer. Ela ficou muito encantada com os brinquedos, os jogos educativos, tudo arrumadinho e eu também gostei bastante. Parece até uma escola particular”, contou a dona de casa Tainara Vidal, 27 anos, mãe de Luíza, de cinco anos.

Cuidados – A semana de visitação e acolhimento foi realizada em grupos pequenos, com horários predefinidos e com duração de até duas horas para cada grupo no turno e contraturno de matrícula do aluno. Após visitar as salas de aula, brinquedoteca, banheiros e corredores do Cmei, Rosângela de Araújo, professora e diretora da instituição, tirou as dúvidas dos pais e familiares. Ela explicou, por exemplo, que nesse momento de retorno os alunos terão aulas presenciais e não presenciais, em dias alternados.

Rosângela mostrou para as crianças também algumas medidas que deverão ser tomadas na volta às aulas, a exemplo do respeito ao distanciamento social dentro e fora da sala de aula e o uso da máscara. A diretora reiterou que a unidade está organizada, sinalizada e vai atender às exigências em relação à higienização.

“Desde março não paramos com as atividades. Nós fizemos mostra pedagógica, gincana virtual, temos grupos de sala, as professoras fazem videochamada com os alunos e com as mães, entregamos as atividades impressas para a resolução e posterior correção. Então a gente tem trabalhado. E hoje eu tenho convicção de que as escolas estão bem estruturadas para receber as crianças”, diz a diretora.

Ano letivo – O ano letivo das escolas municipais 2020/2021 será composto de 256 dias, organizados em quatro unidades de 64 dias letivos cada. As escolas irão funcionar presencialmente em dias úteis, sendo que os alunos irão frequentá-las em dias alternados, ou seja: segunda, quarta e sexta em uma semana e na semana seguinte terça e quinta, de forma a garantir carga horária igual para todos os alunos.

Nos dias em que os alunos não estiverem presencialmente na escola, eles irão realizar atividades não presenciais: aulas online, aulas pela TV, estudos dirigidos e atividades impressas.

Medidas – O decreto municipal divulgado no último dia 24 prevê, entre outras medidas, que as áreas comuns das instituições sejam higienizadas ao menos duas vezes por turno, e o distanciamento mínimo de 1,5 metro seja respeitado. Dispensadores de álcool gel 70% devem ser colocados à disposição, em quantidade compatível à estrutura e de pessoas circulando na instituição.

Alunos, colaboradores, professores, pais e responsáveis, visitantes e prestadores de serviço devem usar a máscara obrigatoriamente durante todo o tempo de permanência na escola. Já os alunos da Educação Infantil (zero a cinco anos) e portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) não serão obrigados a usar máscara, porém devem ser orientados a evitar contato físico.

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Salvador iniciou, na manhã desta quarta-feira (21), a vacinação contra a Covid-19 dos trabalhadores em atividade da Educação Infantil, com idade entre 55 e 59 anos. Podem se vacinar os profissionais que atuam em instituições privadas e na educação básica de ensino das redes municipal e estadual.

O titular da Secretaria Municipal da Educação (Smed), Marcelo Oliveira, que acompanhou os trabalhos pela manhã, destacou que este é um momento especial.  “A vacinação, sem dúvidas, tornou-se um requisito para o retorno das aulas presenciais nas redes de ensino tanto privada, quanto pública. É uma ação que visa proteger um segmento de profissionais da maior relevância, que fazem a educação acontecer, principalmente quando se fala de ensino público, que são as redes que atendem a parcela mais vulnerável da população’’, pontuou.

Oliveira falou também sobre o retorno das atividades em sala de aula. “Cumprindo esse requisito do início da vacinação dos profissionais que trabalham nas escolas, o retorno das aulas presenciais deve acontecer muito brevemente”, afirmou.  

O gestor da Associação Beneficente Tia Meire, Martilo da Silva, 57 anos, foi um dos primeiros a chegar para se vacinar. “Não tenho como explicar a emoção que estou sentindo. Estou muito ansioso. Cheguei aqui às 5h estou muito feliz. Foi muito difícil ficar longe dos alunos no início da pandemia, mas agora, com a vacinação, a esperança se renovou”, disse.

Para a gestora da Escola Municipal Hildete Lomanto, Ida Ramos, 56 anos, o sentimento é de felicidade. “Quando fiquei sabendo da vacinação nem consegui dormir. Era um momento que estava esperando muito para que eu me sentisse mais segura para trabalhar”, contou.

A imunização dos trabalhadores da Educação foi disponibilizada das 8h às 16h em três pontos (fixos e drives): Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública (FBDC) – Unidade Brotas, Unijorge – Campus Paralela e Universidade Católica de Salvador – Campus Pituaçu.  

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