Carnaval

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“Eta pipoca linda”. Com esta saudação, a rainha da Axé Music subiu no trio nesta terça-feira de folia no Circuito Osmar (Centro). Seguida por uma legião de súditos, Daniela Mercury, conhecida por sua defesa as causas LGBT, foi ovacionada pelos foliões. “Ela é irreverente, tem coragem de levantar esta bandeira nesse mundo cheio de preconceitos”, disse o figurinista Maurício Martins.

Usando um vestido vermelho esvoaçante, Daniela cantou para Iansã, deusa dos raios e trovões, e foi aplaudida de pé pela arquibancada. “Amo a música, o trabalho dela é incrível”, declarou Maria Paula Rodrigues, arquiteta.

Na passarela do Campo Grande, Daniela fez uma apresentação de tirar o fôlego, iniciada ao som de “Banzeiro”. Acostuma a inovações durante o Carnaval, decidiu fazer uma brincadeira e eleger o samba como presidente. Para isso, reproduziu a atmosfera do “Cassino do Chacrinha”, onde cada participante representava um tipo de samba: reggae, enredo, de roda e tantos outros. Entre os convidados, a Companhia Baiana de Patifaria, que está completando 30 anos de fundação, e a cantora Amanda Santiago, que fez a defesa do samba reggae, cantando um pout pourri.

Os foliões entraram no clima. Para votar era só cantar bem alto. A eleição acontecerá ao longo do circuito. A rainha se despediu com a canção que a lançou para o mundo, “Canto da cidade”, e a reação dos súditos não poderia ser diferente, um coral afinadíssimo seguiu entoado cada acorde.

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O número de cervejas vendidas irregularmente no Carnaval deste ano já supera o da festa de 2017. De acordo com balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), já foram apreendidas 15.725 unidades de cervejas que não eram do patrocinador oficial da festa, contra 7.758 registradas em 2017. O quantitativo superior é fruto de um trabalho de fiscalização intenso da pasta nos corredores oficias da folia. As apreensões estão em conformidade com o Decreto 29.485/18, que dispõe sobre a exploração de atividades no Carnaval e a exclusividade da marca patrocinadora.

A Sedur realizou até hoje (13), último dia de folia na capital baiana, 3.024 vistorias em camarotes, balcões, arquibancada, praticáveis, marquises e outros tipos de estabelecimentos presentes nos circuitos do Carnaval 2018. Como resultado deste processo foram emitidas 526 notificações em função publicidade ou atividades irregulares, entre outros quesitos. Durante as vistorias diárias realizadas nos camarotes, os profissionais da Sedur também encontraram irregularidades que levaram a interdição de três espaços: os camarotes Casa D'tália, Schin e Tribus, sendo que apenas este último não foi desinterditado.

Segundo a Sedur, alguns dados expressivos de apreensões também foram registrados pelo órgão nestes dias de festa carnavalesca. Apenas de bebidas em garrafas de vidro, item que tem comercialização proibida por decreto municipal em festas de grande porte como Carnaval, foram 617 apreensões.

Segundo o secretário da pasta, Sérgio Guanabara, os resultados das atividades realizadas dentro da Operação Carnaval foram positivos. "Não tivemos nenhuma intercorrência na operação. Todas as estruturas licenciadas começaram o Carnaval do mesmo modo que estão terminando, de forma segura. Então, alcançamos o objetivo maior que era de assegurar maior segurança possível para as pessoas que estavam usufruindo da festa", avaliou.

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Cerca de 1,2 mil pessoas já passaram pelos Camarotes Sociais instalados pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) nos dois circuitos do Carnaval para receber idosos e pessoas com deficiência. São três unidades localizadas em pontos estratégicos da festa (Campo Grande, Piedade e Ondina). Além de proporcionar diversão com segurança e tranquilidade, são disponibilizados lanches leves e balanceados, água e um acompanhamento, que envolve a equipe da Semps e demais profissionais, como educadores, enfermeiros, fisioterapeutas e assistentes sociais.

No Campo Grande, o espaço é destinado ao acolhimento de idosos. Por lá, já passaram 411 pessoas. Na Piedade, o espaço já recebeu 378 pessoas com deficiência. Em Ondina, no camarote montado tanto para idosos quanto para pessoas com deficiência, já passaram 365. Todas as três unidades dos camarotes sociais, que estão abertas desde sexta-feira (09), acolhem esse segmento de foliões até esta terça-feira (13): Campo Grande, até 20h; Piedade, até 21h; e Ondina, até 3h.

O acesso a esses equipamentos se dá via demanda espontânea (idosos ou pessoas com deficiência que se interessem em curtir a folia em um desses três equipamentos e realizam suas inscrições na Semps) ou por meio da parceria da pasta com instituições que cuidam e acolhem idosos e pessoas com deficiências, a exemplo dos Abrigos D. Pedro II, São Gabriel e Salvador; das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid); da Associação dos Pensionistas e Aposentados da Previdência Social da Bahia (Asaprev); dentre outras.

O Abrigo D. Pedro II levou ao circuito sua Rainha, Francisca Batista, de 73 anos de idade, e seu Rei, Antônio Torres, de 68 anos de idade, eleitos em uma festa de pré-Carnaval realizada na sede da instituição. A Rainha Francisca Batista, nascida na cidade baiana Coração de Maria, contou que adora cantar e dançar, destacando que não se sente idosa. “Estou tão feliz. Esse é o primeiro Carnaval da minha vida. Desejo que todos brinquem direitinho, sem brigas, com muita vontade de encontrar a felicidade, deixem toda a tristeza pra lá e fiquem na paz.”

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As barreiras de trânsito montadas pela Transalvador para o Carnaval serão desmontadas nesta quarta-feira (14). A partir das 13h, as vias interditadas na região do Centro estarão novamente liberadas para o tráfego normal de veículos. Na Barra, a previsão de liberação é também a partir das 13h, só que de forma progressiva, devido ao arrastão organizado por Daniel Vieira e Léo Santana na Quarta-feira de Cinzas, que ocorre entre o Farol da Barra e Ondina.

Montadas desde a madrugada da última quinta-feira (08), primeiro dia oficial do Carnaval, as barreiras controlavam o fluxo de veículos nos circuitos, sendo liberada a passagem apenas de moradores e veículos autorizados através de credenciais emitidas pela Transalvador. Ao todo, foram instaladas 113 barreiras, sendo 72 no circuito Dodô (Barra/Ondina) e outras 41 nos circuitos Osmar e Batatinha (Centro).

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A festa ainda nem acabou e o número de ocorrências de trânsito registradas pelos agentes da Transalvador já se aproxima do que foi contabilizado em toda a folia de 2017. Se no ano anterior foram computadas 6.701​ notificações em todo o Carnaval, somente nos seis primeiros dias da festa em 2018 - quarta a segunda-feira -, 6.535 autuações foram emitidas. Com os dados desta terça-feira (13), que serão divulgados amanhã, os números devem superar os registros de 2017. Já em relação aos acidentes catalogados pelo órgão durante a folia, o número saltou de 60 no ano passado (da festa inteira) para 143 em 2018. Mas sem nenhum caso fatal.

Lei Seca - Um dado que reforça a intensificação das fiscalizações está nos resultados das blitze da Lei Seca. Se em toda a folia do ano passado 2.031 condutores foram abordados, o pente fino da Transalvador abordou 2.247 motoristas até esta segunda, com o total de 535 autuações até o momento. Seguindo a mesma tendência, 96 veículos já foram removidos neste Carnaval​ contra 83 em toda a festa do ano passado, com o recolhimento de 290 CNHs ante 268, respectivamente.

"Temos ampliado nossa fiscalização nas abordagens da Lei Seca, e isso é importantíssimo para a prevenção de acidentes. É muito importante ressaltar que nenhum acidente fatal foi registrado até o momento, o que é positivo, visto que computamos um em toda a folia do ano passado. Por isso temos intensificado o trabalho, visando a manutenção deste quadro para terminar o Carnaval sem nenhuma ocorrência mais séria. Essa é uma operação que a cada dia que passa fica mais complexa, sempre evoluindo em números de abordagens, remoção de veículos, dentre outros indicadores", detalha Fabrízzio Muller, superintendente da Transalvador.

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Documentos encontrados pela Guarda Civil Municipal (GCM) durante a folia já estão sendo entregues na sede do órgão, localizada na Avenida San Martin, ao lado do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, das 9h às 16h. A relação de documentos achados está disponível no site da GCM, com atualização diária. Desde o dia de abertura oficial da festa, na última quinta-feira (8), até hoje, foram resgatados 445 documentos - pouco mais do que no ano passado, quando foram contabilizados 437 no mesmo período.

Todos os itens de identificação pessoal encontrados nas ruas e avenidas neste período carnavalesco pelos guardas foram higienizados e catalogados. A partir desta Quarta-feira de Cinzas (14), a ação de entrega prossegue pelo prazo de dez dias úteis, sempre das 9h às 16h, na base da GCM. É necessário que o cidadão leve algum documento com foto ou apresente um Boletim de Ocorrência para fazer o resgate do pertence.

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A temperatura esquentou quando Saulo entrou na Circuito Osmar (Campo Grande). Em alusão ao sucesso da pipoca que está arrastando uma multidão no Carnaval de Salvador neste ano, o cantor saboreou um saquinho do tipo doce e avisou aos presentes: "hoje é o último dia, vamos nos divertir".

A entrada no Campo Grande foi triunfal com música "Eva", que levou a multidão à loucura. O coro foi acompanhado de muitas palmas e pulos dos foliões. Esse ano, Saulo escolheu a fantasia do Ilê Aiyê como look para cruzar as ruas do Circuito Osmar. O bloco afro está homenageando os 100 anos de Mandiba.

A foliã e coordenadora de Recursos Humanos Edilice Aragão, 48 anos, acompanha Saulo desde a banda Eva. " Essa pipoca é sinônimo de harmonia, alegria e tranquilidade ", afirmou. O casal Larissa e Lucas Brazil foram fantasiados de rainha e rei do Carnaval e são grandes fãs do cantor, "Saulo é amor", resumiram.

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Uma das novidades da Prefeitura para a folia deste ano já apresenta resultados antes mesmo do Carnaval terminar. A utilização de "mochilas-pirulito", um acessório de identificação acoplado às costas dos integrantes das equipes de rua da Ouvidoria Geral do Município é apontado pelo órgão como importante estratégia na captação de informações junto ao folião nos principais circuitos da festa.

Em seis dias de utilização do novo equipamento, entre 8 e 13 de fevereiro, foram contabilizadas 5,1 mil abordagens, contra cerca de 4,5 mil registradas na folia de 2017 inteira, tudo isso em conjunto com os dados computados pelas equipes do Fala Folião, que funciona 24 horas através do telefone 156.

No total, são 30 agentes da Ouvidoria divididos em dez equipes espalhadas pelos principais circuitos da folia, além de balcões fixos em pontos estratégicos, como Elevador Lacerda, Campo Grande e Barra. Em números totais - aí inclusas solicitações de rotina -, a Ouvidoria já contabiliza 11.915 registros, sendo 57% de demandas convencionais e 43% referentes ao Carnaval.

As principais motivações das abordagens dizem respeito a pedidos de informação/orientação, solicitação de serviços e sugestões. "Tem sido imediato o retorno desta ação, visto que obtivemos, antes mesmo do final da festa, um número muito superior ao que foi registrado no ano passado. Tudo isso fruto desse trabalho de aproximação ao folião, que se reflete também nos indicadores referentes às principais demandas que os foliões têm apresentado", destaca o titular da pasta, Humberto Viana.

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O crescimento dos blocos pipoca, patrocinados pela Prefeitura, foi destaque no Carnaval deste ano. Profissionais da imprensa avaliaram como positiva a iniciativa do município que atendeu ao pedido da população. “Foi ótimo. O Carnaval sem cordas foi feito para o povão brincar mesmo”, diz o correspondente da Rádio Cruz FM, Rey Consul, da cidade de Cruz das Almas.

O comunicador da Irará FM Clóvis Gonçalves afirma que foi um avanço muito grande para a democratização da folia. “A pessoa pode se divertir muito e gastando pouco. Às vezes, sair em um bloco com cordas é uma possibilidade remota. A Prefeitura acertou contribuindo bastante para diminuir a violência também”, analisa o radialista, que faz cobertura da festa desde quando existia o Grito de Carnaval no bairro do Uruguai.

Participando de uma transmissão para uma cadeia de rádios (Rádio Ouro Negro, de Catu; Rádio Vera Cruz FM, de Mar Grande; Rádio Capital, de Salvador, e Rádio Show de Bola FM, de Eunápolis), o radialista Paulo Roberto Argollo acredita ter sido “uma excelente iniciativa, pois nem todo mundo pode pagar camarote, abadá”.

Estrutura - Desde o início da festa, os profissionais da imprensa contam com mais de 30 notebooks, acesso a internet com wi-fi gratuito, sala de imprensa cimatizada e praticável com 21 cabines para transmissão de rádio. A estrutura foi montada na Praça 2 de Julho, no Campo Grande.

De acordo com o secretário de Comunicação, Paulo Alencar, a prioridade foi fazer com que os profissionais pudessem ter o melhor espaço de trabalho. “Este ano, nosso objetivo foi proporcionar uma infraestrutura de primeira, com tudo que é indispensável para que os jornalistas possam fazer uma cobertura de primeira”.

Desde o início da folia, a festa é transmitida para 200 municípios através apenas das rádios. “Temos 21 cabines e praticáveis para rádio, para que possam levar o sinal da festa, a partir do Campo Grande, para mais da metade dos municípios baianos, incluindo a transmissão por 70 veículos comunitários, a novidade para este ano”, explica Alencar.

Conforme o coordenador do praticável de rádios, Fábio Rocha, pelo menos 100 rádios estão passando pelo local. “Tentamos dar toda atenção possível, desde a montagem do ambiente, para que os colegas consigam fazer a melhor transmissão”, conclui.

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