Carnaval

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O último dia de Carnaval será bastante animado no Centro Histórico de Salvador, que conta com atrações para agradar todos os gostos. No Terreiro do Samba, o Grupo Fora da Mídia vai encerrar a noite com um partido alto contagiante, com músicas como "Xoxô passarinho", "Já que tá gostoso deixa" e sucessos da Axé Music e da MPB adaptados para o partido alto.

“Este ano, estamos mais à vontade para tocar samba, sem ter que mudar o repertório. O público foi bastante receptivo ao ritmo no ano passado”, conta Eduardo Brito, integrante do grupo, que surgiu do encontro de amigos no Nordeste de Amaralina há 16 anos. Esse é o segundo ano da banda no Terreiro do Samba. A noite contará ainda com as atrações de Vem Sambando, primeira a se apresentar, Walmir Lima, Beijo Bom, Samba D+ e Irradia Samba.

Já o Palco Multicultural encerra a folia com as apresentações de Coletivo BTB, kAINA Tawa, DJ Tau, Márcio Mello, Kamaphew e Espiral do Raggae. Compositor de "Nobre vagabundo" e "Esnoba", o cantor Márcio Mello vai proporcionar uma noite de muito rock alternativo e punk.

Ainda no Centro Histórico, 22 atrações de bloquinhos e minitrios desfilam pelas ruas entre a Praça da Sé e Castro Alves, enfeitando as ruas com cores e fantasias até 21h30. A programação do início da tarde é destinada ao público infantil e depois se estende para adultos com bandas como Filho de Omolum, Tempero de Negro e Banda Afro Show Malê do Malê Debalê.

Quarta atração do local, o Pôr do Sol tem abrilhantado a folia, relembrando o antigo encontro de trios na Praça da Sé. No mesmo local, artistas têm dado um show em trios e pranchões. O domingo contou com as apresentações de Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Moraes Moreira. Esta segunda (12) terá o show de Àttoxxá e amanhã o encerramento fica por conta de Armandinho com grandes sucessos como Analua e Desenho de Deus.

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Pela segunda vez, o cacique Carlinhos Brown comanda o Arrastão da Meia Noite, no Circuito Dodô, nesta terça-feira (13). O desfile que encerra o Carnaval tem patrocínio da Prefeitura de Salvador. Antes, os foliões vão curtir seis grandes atrações sem cordas no circuito. A banda La Fúria vai invadir a orla com sua irreverência. Jau prepara um repertório que mescla romantismo e muita animação. O Chiclete com Banana desfila com seu novo vocalista, Khill (ex-Patchanka), que aposta em grandes hits da banda.

Gilmelândia, que estourou nas paradas de sucesso com a música "Peraê", lançada em 1998, quando estava à frente da Banda Beijo, também garante a agitação do público. Comemorando 30 anos de carreira no Carnaval, Margareth Menezes é outra que vai arrastar os foliões com hits que marcaram a sua trajetória, como "Faraó", "Elegibô", "Dandalunda", "Toté de maianga", "Alegria da cidade" e "Passe em casa".

Homenageando Salvador por meio dos seus looks durante a folia, Ju Moraes também leva seu samba para o circuito Dodô, no último dia oficial de folia na capital mundial da alegria.

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A Guarda Civil Municipal (GCM) apreendeu 1.156 objetos com potencial de arma branca neste Carnaval, o que representa uma redução de 56,6% em relação ao mesmo período do ano anterior (738). Foram registradas ainda 21 ocorrências. De acordo com o diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência, Maurício Lima, os resultados da operação no Carnaval tem sido positivos. "A Guarda Civil Municipal tem atuado com equilíbrio e firmeza para garantir a execução dos serviços públicos e atuar na prevenção à violência. Nesse ano, estamos intensificando serviços que têm grande impacto no auxílio à população, a exemplo do combate ao trabalho infantil, identificação de crianças, devolução de documentos e no patrulhamento preventivo", pontuou.

Ontem, durante o patrulhamento preventivo na região da Praça Cairu, guardas ouviram populares gritando por socorro, quando avistaram um homem, identificado como Antônio Pereira, correndo atrás da vítima, de nome Anderson Santos. Os agentes conseguiram alcançar o acusado e detê-lo, antes de desferir mais golpes contra a vítima, que já tinha uma pequena lesão nas costas, provocada por golpe de uma faca, tipo peixeira, que estava em posse de Pereira. A vítima foi levada para o posto de saúde e posteriormente encaminhada com o acusado para a delegacia.

Proteção às crianças - Outra ação da Guarda Civil durante a folia é a identificação de crianças com pulseiras, facilitando a devolução aos pais ou responsáveis com maior brevidade. Com a intensificação da Guarda Civil nestes dias dias de folia, já foram identificadas 20.747 crianças. Além desta atividade, a GCM distribui panfletos com dicas de segurança e auxilia no encaminhamento de crianças em risco de vulnerabilidade ao Conselho Tutelar.

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Uma homenagem à comunicação. Essa é a proposta desse ano do trio elétrico de Sarajane no Carnaval. Tendo como padrinho da sua carreira o irreverente apresentador Chacrinha, a cantora preparou um repertório com vários sucessos de sua trajetória e outros artistas, além de alguns frevos, tudo pensado para animar os foliões da pipoca, já que ela é mais uma das atrações sem cordas do Circuito Osmar (Campo Grande) nessa segunda.

“Passei uns anos fora do Carnaval de Salvador. Queria fazer faculdade. Queria outras experiências. Comecei a cantar desde 12, foi muito cedo. Hoje, me sinto muito em casa, no Tripodão (trio elétrico), que foi dos Novos Bárbaros. Comecei há anos aqui. A Barra é maravilhosa, mas o Centro da cidade é a essência. Quando você tem um bloco, leva o que está na corda. Quando você não tem o bloco, leva o que está na rua”, explicou Sarajane, que já iniciou o desfile no Centro.

"A roda" foi um dos sucessos que projetou a cantora para o cenário nacional e mundial e uma das primeiras músicas que ela cantou pelas ruas do Campo Grande, mas a abertura aconteceu com um tributo ao velho guerreiro. O show da artista, que também ajudou a popularizar o axé, tem a participação da Banda dos Ciclistas e Del Feliz. A banda de Sarajane ainda é composta por dois de seus filhos, um no vocal e outro na guitarra.

Sarajane disse que tem boas expectativas para esse ano e sente lisonjeada em estar participando do Carnaval. “Estou muito feliz pelo Carnaval desse ano, de 2018, porque hoje tem uma galera, tanto da Prefeitura de Salvador quanto da Saltur, que tem uma visão ampla do que é o Carnaval da Bahia. A festa, os equipamentos são maravilhosos, os palcos, toda a infraestrutura montada com muito carinho e respeito, os trios incríveis”, elogiou.

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“Esse é o melhor bloco, maravilhoso! Voltamos para os antigos carnavais, por isso é o Bloco da Saudade”, falou a aposentada Amenaide Borges de Oliveira, 55 anos, que desfila na agremiação há 10 anos. Na concentração, no circuito Osmar (Campo Grande), ela e as amigas dançavam enquanto aguardavam o momento de entrarem na avenida. “Espero o ano inteiro por esse momento”, enfatizou.

Fundado no ano de 1986 no bairro da Saúde, por Aniz Cabral, nesta segunda-feira (12) ocorreu o 32° desfile do Bloco da Saudade, no Campo Grande. Com uma banda de percussão e sopro, eles – que são conhecidos por serem um bloco da terceira idade - agregam também cadeirantes, crianças e famílias inteiras.

Nem a perna mecânica fez com que Pedro Ademir, ou simplesmente Mestre Pedro, como é conhecido, deixasse de tocar na banda do bloco. “Não tem melhor. Ele que faz o Carnaval”, destacou Meste Pedro, que toca com o Bloco da Saudade há mais de 10 anos.

Pela primeira vez integrando a banda, Jacó Júnior, que toca trombone, disse que o bloco é mágico. “É muito bonito, percebemos a animação e a união dos integrantes. Estar aqui é um momento mágico demais”, ressaltou, acrescentando que no próximo ano também vai estar na banda.

“Somos o bloco da família. Fazemos o resgate dos antigos carnavais com sambas e marchinhas, que marcaram toda uma época. Desfilamos sábado e segunda, do Campo Grande até o Pelourinho”, explicou a vice-presidente do Bloco da Saudade, Tanise Cabral.

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Confetes, serpentinas, espumas e muitas princesas e super-heróis na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, em mais um dia de Baile Infantil, nesta segunda-feira (12). Palhaços animavam os foliões no chão enquanto uma banda fazia a festa no palco. Nas laterais, oito pintoras artísticas faziam as fantasias das crianças virarem realidade, dando vida a unicórnios, tigres, Ladybug, Frozen, borboletas, além do Batman, Homem-Aranhae Flash.

“Há três anos eu venho para trazer a minha neta. Acho tranquilo, aqui podemos curtir muito, sem perigo e sem medo. Estamos dentro da festa, mas num ambiente bem mais tranquilo e seguro, com o espírito do Carnaval”, disse a aposentada Denise Ribeiro, 58 anos, acompanhada da neta Sofia Coelho Porto, 7 anos, que pintava o rosto, e da filha Natalie Coelho, 31 anos. “O que mais me chamou a atenção foi a pintura. São muito lindas”, acrescentou Natalie.

Pela primeira vez na vila, a secretária Daniela Matos, 35 anos, e o marido, o técnico instrumental Carlos Eduardo Matos, 36 anos, levaram o pequeno João Pedro, 2 anos, e se surpreenderam com a estrutura. “Ele (João Pedro) está se divertindo demais e num ambiente seguro”, disse Daniela, enquanto o filho jogava confetes para o ar. Conforme ela, é importante mostrar ao filho a tradição do Carnaval. “Aqui temos isso, as crianças aprendem o que é ser folião de verdade, num clima alegre”, acrescentou.

Acompanhada da prima Milena Santos e Santos, 13 anos, e com a pintura de Homem-Aranha no rosto, o pequeno Enzo Santos, 4 anos, não titubeou quando foi questionado sobre o que mais gostou no ambiente. “Os palhaços”, enfatizou ao mesmo tempo que dançava e jogava confetes.

Atração esperada – Vindo de Feiras de Santana, a adolescente Fernanda Layla Mota, 11 anos, aguardava ansiosa o show de Lore Improta. “Estou esperando ela entrar, adoro as coreografias. Vai ser o primeiro show dela que vou assistir, sou fã”, afirmou, mostrando a pintura na mão homenageando à artistas.

Programação - Nesta terça-feira (13), último dia de Baile Infantil na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, tem Playgrude, a partir das 10h, e Caldeira do Brin, às 11h. A garotada está convidada!

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O bloco Didá, formado por mulheres e crianças, criado há 25 anos pelo mestre Neguinho do Samba (que sempre almejou criar uma banca percussiva feminina), chega ao Carnaval de Salvador de 2018 embelezando os circuitos da folia baiana. O Didá enche os olhos e embala os ouvidos de todos os foliões presentes na manhã desta segunda-feira (12), no circuito Osmar (Campo Grande).

A entidade, que objetiva melhorar a qualidade de vida de mulheres e crianças por meio da arte-educação, trouxe à avenida sua bela e harmônica apresentação, emoldurada pelo tema Abayomi - Nós de Fé, Coragem e Proteção, trazendo Negra Jhô, representando a entidade Nanã.

A ala das baianas e rezadeiras passaram no circuito representando e reforçando a Fé, enquanto que a ala seguinte, a da percussão, que tinha à frente a maestrina Adriana Portela, firmava a concepção de que não se pode perder a Coragem. Já a Proteção veio representada por Nildes Sena, comandando a ala das bonecas.

Maria Angélica, aluna da escola de percussão do Didá há três anos e meio, disse se sentir muito honrada em poder fazer parte dessa família que é o Didá, de vivenciar todos os universos em que permeiam essa instituição, seja o cultural, o filosófico, o artístico, na luta pelo empoderamento feminino, e outros mais. “A mulher pode reinar no tambor, na música, na família, nos âmbitos cultural, profissional, artísticos, e em muitos outros mais.”

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Fiscais de combate à poluição sonora da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) já vistoriaram 333 trios neste Carnaval. Somente neste domingo (11), foram 106 vistorias, sendo 76 no circuito Dodô (Barra-Ondina) e 34 no Osmar (Campo Grande). As ações seguem até o fim da folia para coibir a prática abusiva de emissão sonora, seja nos trios ou em estabelecimentos comerciais em logradouros públicos, conforme estabelece a Lei do Silêncio nº 5.354/98.

Conforme o decreto 20.505 de 2008, o índice permitido por lei para trios elétricos é de 110 decibéis, medidos a 5 metros nas laterais, frente e fundo dos mesmos. E para os trios elétricos voltados para o público infantil, são permitidos 80 decibéis também mensurados a 5 metros nas laterais, frente e fundo dos mesmos. O único a desrespeitar a regra foi o trio de Carla Perez, que comandou a pipoca infantil Algodão Doce. O trio foi autuado por exceder 80 decibéis.

Márcia Cardim, coordenadora de Fiscalização Sonora da Semop, ressalta a importância dos blocos ao levarem seus trios para os circuitos dentro dos limites de decibéis permitidos. “Os impactos são diversos na saúde do nosso folião, entre perda auditiva e abalo no sistema nervoso central, que pode causar euforias e outros problemas.”. Caso desobedeçam a redução imposta quanto aos decibéis, os trios podem, inclusive, ser impedidos de saírem nos circuitos.

Zonas de Silêncio - As Zonas de Silêncio são os locais onde não são permitidas passagens de som dos trios elétricos, nem a utilização de aparelhos de som ligados em bares ou veículos nas áreas residenciais dos circuitos do Carnaval. A medida atende a uma antiga reivindicação dos moradores que residem em trechos que integram os circuitos da folia. O monitoramento das Zonas de Silêncio ocorre nas proximidades do Hospital Espanhol e vai até o Corredor da Vitória. Aos que descumprirem o que é estabelecido por lei, lhes são geradas autuações, multas, até impedimentos de saírem em desfile nos circuitos.

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O prefeito ACM Neto, em entrevista à imprensa nesta segunda-feira de Carnaval (12), avalia que o número de foliões nas ruas durante os últimos quatro dias de festa teve um crescimento médio de 20%, se comparado com o mesmo período do ano passado. No sábado e no domingo, a estimativa é que esse número tenha chegado a 25%, com destaque para o circuito Osmar (Campo Grande) ontem.

"Há muitos anos não tínhamos um domingo com tantas atrações, com tanta gente na pipoca. A Prefeitura ficou muito satisfeita com o planejamento de trazer mais atrações sem cordas para o Campo Grande porque o público veio junto. Estamos muito satisfeitos com o que temos apresentado até aqui porque todos os anos temos de mostrar novidades para aperfeiçoar a festa", avaliou ACM Neto.

O prefeito afirmou ainda que a estimativa é que a rede hoteleira alcance a taxa de 96% de ocupação durante este Carnaval. "Isso significa que o Carnaval está sendo um sucesso. Ano passado, tivemos uma festa em meio a um crise, e nesse ano a crise começa a ser superada, o que motiva as pessoas a irem mais para as ruas, a consumirem mais, o que é bom para a nossa economia", acrescentou. 

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