Esportes

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A Prefeitura, através da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), prossegue com o trabalho de requalificação de áreas esportivas na capital baiana. Desta vez, serão iniciadas as obras de recuperação de um campo e uma quadra poliesportiva na Rua Arthur Fraga, no Vale dos Lagos, com ordem de serviço assinada no local, no domingo (3).  

De acordo com o secretário da Sempre, Kiki Bispo, a intenção é incentivar ainda mais o esporte na cidade, além de oferecer opções de lazer às comunidades, que englobam até mesmo quadras de futevôlei. “Está sendo feito um trabalho especial, igualitário, voltado para as pessoas mais carentes, fortalecendo o esporte por toda a Salvador”, declarou.

O presidente da Associação de Moradores do bairro, Antônio Oliveira, demonstrou felicidade e expectativa pela ação. “Só temos a agradecer, porque o esporte é vida, é transformador e, sem dúvida, essas obras vão mudar a história de muitos moradores do nosso bairro. Lazer, saúde e educação são muito importantes para todos aqui na comunidade”.

Também estiveram presentes na ocasião a secretária de Ordem Pública (Semop), Marise Chastinet; o diretor de Esportes da Sempre, Felipe Lucas; e a diretora de Proteção Social Especial da pasta, Kelly Morais, dentre outras autoridades.

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Dois nadadores da equipe de atletas de alta performance da Arena Aquática Salvador vão competir no Campeonato Brasileiro Interclubes Infantil de Verão 2021, que ocorrerá na cidade de Colombo, no Paraná, entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro.

Manoel Felipe da Silva, 17 anos, alcançou os índices para disputar as provas dos 50 e 100 metros livres, na categoria Júnior. Já Maria Eduarda Martinez, 13 anos, disputará a prova dos 100 metros peito, na categoria Infantil 1.

Os resultados foram obtidos no campeonato organizado pela Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA), realizado este mês de setembro, no qual a equipe da Arena Aquática Salvador, vinculada à Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), da Prefeitura de Salvador, conquistou o terceiro lugar.

Ainda nesta competição, Guilherme Schubach, 10 anos, conseguiu o melhor índice técnico na categoria Mirim 2, na prova dos 50 metros livres e disputará o Campeonato Norte e Nordeste de Natação em outubro, na etapa de Maceió.

Suporte aos atletas – Para Maurício Sá Barreto, treinador da Arena Aquática Salvador, o objetivo da equipe foi conquistado com o melhor desempenho possível. “Estamos nos aproximando das equipes vencedoras, do Yacht Clube da Bahia e do Clube de Empregados da Petrobras (Cepe). No próximo ano, queremos ser os campeões baianos e melhorar nosso ranking regional. É um resultado muito bom para uma equipe que só existe há um ano e meio e que atravessou uma pandemia”, comemorou.

Ele destacou que a estrutura da Arena Aquática é aprimorada progressivamente, oferecendo aos atletas a melhor piscina do estado da Bahia, suporte psicológico, nutricional e fisioterápico, além de uma academia funcional, o que tem sido decisivo para o êxito nas competições.

Manoel Felipe, que treina quatro horas por dia, seis dias por semana e ainda cursa Estatística na Universidade Federal da Bahia (Ufba), avaliou seu desempenho na competição baiana como excepcional. “Fiquei surpreso porque vinha numa semana ruim de saúde, mas meu treinador adaptou os treinos e conseguimos os índices. Ainda temos muita coisa para melhorar, mas foi uma felicidade enorme. O trabalho de Edvaldo Valério, que é o meu ídolo, na gestão da arena, é fundamental. E agora eu vou ao brasileiro para ser campeão”, comentou o atleta.

Maria Eduarda também demonstrou otimismo quanto ao Campeonato Brasileiro e destacou a união da equipe como fator de sucesso. “Estou muito feliz, batalhando todos os dias, treinando bastante para melhorar meu desempenho, fruto dos profissionais da Arena e da nossa equipe acolhedora, que é como uma família para mim”, concluiu.

 

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Pensar uma Salvador que faz uso da bicicleta como modal de transporte, recurso para práticas esportivas e de lazer e ainda instrumento de mobilização social, era um cenário improvável até alguns anos atrás. Agora, quando a cidade celebra os oito anos do Movimento Salvador Vai de Bike (MSVB), comemora também os avanços que a capital obteve com o fomento ao uso das bikes nesse período.

Para celebrar a data (22), que também dialoga com o Dia Mundial Sem Carro, a Empresa Salvador Turismo (Saltur) promoveu uma palestra sobre manutenção de bicicletas na Associação Comunitária Flamares, no Flamengo. O evento contou com a presença do presidente da Saltur, Isaac Edington, e do titular da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador), Marcus Passos.

O presidente da Saltur destacou que, pela primeira vez na cidade, a bicicleta foi incorporada às estratégias do município como recurso para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. “O trabalho de estímulo e mobilização de pessoas, engajamento de organizações e órgãos da Prefeitura além de entidades representativas do setor é tão importante quanto à infraestrutura. Essa foi uma das grandes contribuições deste período”, afirmou.

Ele reforçou ainda que os desafios para os próximos anos permanecem e que a proposta é ampliar a capacidade e diversidade de iniciativas para engajar mais pessoas no movimento de uso de bicicletas, além de usá-las como recurso de transformação socioeconômica.

Conquistas – O Movimento Salvador Vai de Bike é desenvolvido pela Prefeitura, por meio da Saltur. Nos últimos oito anos de existência, o programa conseguiu capacitar mais de três mil motoristas de ônibus para manter a segurança dos ciclistas no trânsito, realizou ações educativas voltadas ao público infantil com mais de 10 mil participantes, atuou no incentivo ao uso de bike envolvendo mais de 100 grupos de pedal da cidade, entre diversas outras iniciativas.

Atualmente a capital baiana ocupa o segundo lugar no país em utilização de bicicletas compartilhadas, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (RJ). A cidade também ampliou expressivamente o seu sistema cicloviário, saltando de 13 km para 330 km de ciclovias e ciclofaixas. 

Para o titular da Transalvador, Marcus Passos, os avanços são perceptíveis e colaboram com diversos aspectos da cidade. “No passado Salvador não tinha capacidade de absorver as pessoas que tinham interesse em usar a bicicleta como transporte nem para atividades físicas e lazer. A cidade se transformou nos últimos oito anos. O sistema cicloviário já é expressivo e nos ajuda a desafogar o trânsito, que cresceu muito”, pontuou.

Manutenção de bicicletas – A oficina ficou a cargo do empreendedor da escola “Já fui de Bike”, Daniel Bagdeve, que apresentou ao público técnicas simples que podem aumentar a vida útil das bicicletas, e ainda compartilhou como o transporte pode ser usado para gerar renda na comunidade. Ele deu dicas de como realizar os principais ajustes das regulagens na bike para evitar dores no corpo, e trouxe ainda quais os itens necessários para ter no kit de ferramentas e limpeza da bicicleta.

No local, há um núcleo do Bike Comunidade com dez unidades disponíveis aos moradores e comerciantes. O projeto, pioneiro no Brasil, tem o objetivo de disponibilizar bicicletas para serem compartilhadas dentro das próprias comunidades, tanto para o lazer quanto para a geração de renda. 

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A equipe de alta performance da Arena Aquática de Salvador conquistou o terceiro lugar no pódio, em campeonato organizado pela Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA), neste final de semana. Além disso, atletas integrantes do time da Prefeitura, através da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), obtiveram resultados individuais de destaque.

Um deles é Guilherme Schubach, que conseguiu o melhor índice técnico, na competição na Categoria Mirim 2, na prova dos 50m livre. Já Manoel Filipe alcançou o índice para participar do Campeonato Brasileiro Júnior 2 de Verão, na prova dos 100m livre. A atleta Maria Eduarda Teixeira também alcançou o índice para participar do Campeonato Brasileiro Infantil 1 de Verão, na prova 100m peito.

O gerente de Esporte Aquáticos da Prefeitura de Salvador, o medalhista olímpico Edvaldo Valério, não escondeu a satisfação ao ver o projeto gratuito dar resultados e seguir na linha de revelar futuros atletas na Bahia. “Todo mérito e parabéns aos atletas, aos pais e responsáveis, aos treinadores e toda nossa equipe”, comemorou.

"Nosso objetivo é fomentar a prática esportiva, incluir socialmente, além de revelar futuros campeões. Sabemos que não é um trabalho em curto prazo, mas temos uma boa perspectiva diante desses resultados", declarou o secretário municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer, Kiki Bispo. O gestor destacou ainda que a escolha de Edvaldo Valério, medalhista olímpico nos jogos de Sydney, Austrália, em 2000, contribuiu de forma relevante para os atuais resultados.

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A prática esportiva eletrônica em Salvador já passa a ter regulamentação pela Prefeitura. A lei 9.600/2021 foi sancionada pelo prefeito Bruno Reis, na tarde desta quarta-feira (1º), e define regras para fomentar a atividade no município, visando promover mais desenvolvimento do setor de e-sports através da realização de competições profissionais e formação de atletas.

A solenidade ocorreu no Palácio Thomé de Souza, no Centro, e contou com as presenças da vice-prefeita e secretária de Governo (Segov), Ana Paula Matos; do secretário de Inovação e Tecnologia (Semit), Samuel Araújo; e do presidente da Federação do Estado da Bahia de Esportes Eletrônicos (Febaee), Gabriel Miranda, além de outros membros da entidade.

“Tenho a compreensão que o mercado de esportes eletrônicos cresceu e pode ser estratégico na economia da cidade, sendo mais um nicho que podemos vislumbrar para geração de emprego e renda”, afirmou Bruno Reis. O gestor acrescentou que a pandemia da Covid-19 ampliou o estímulo da população ao uso da tecnologia.

O prefeito ainda destacou que ter uma lei que regulamenta a prática esportiva eletrônica na cidade é o primeiro passo para alavancar toda a cadeia produtiva ligada ao mundo dos games. “Isso dá segurança jurídica e estabilidade para quem quer investir no setor. Neste mês, anunciaremos um conjunto de competições que ocorrerão na cidade ainda este ano, considerando todos os protocolos sanitários que o momento exige. Queremos transformar Salvador na capital nordestina dos e-sports”, assegurou.

A estratégia de estímulo a ser desenvolvida pela Prefeitura envolve desde captação de grandes competições nacionais (LOL, Fortnite e Doca, entre outros) até o lançamento de editais para iniciativas inovadoras e capacitação de novos desenvolvedores. O presidente da Febaae celebrou a aprovação da nova lei.

“Hoje é um marco na história de Salvador. É o início para podermos dar mais apoio aos times, aos organizadores de eventos e todas as profissões que estão envolvidas no cenário esportivo eletrônico. Não se trata mais de jogo, uma brincadeira, mas um esporte. Assim como os jogadores do segmento, que passam a ser atletas e profissionais. A ideia é desenvolver mais essa área”, esclareceu Gabriel.

Diretrizes – O exercício da atividade esportiva eletrônica em Salvador obedecerá a diversas diretrizes. A lei 9.600 caracteriza como esporte eletrônico as atividades que, fazendo uso de artefatos eletrônicos, caracteriza a competição de dois ou mais participantes, no sistema de ascenso e descenso misto de competição, com utilização do round-robin tournament systems, o knockout systems, ou outra tecnologia similar e com a mesma finalidade.

“Essas nomenclaturas em inglês fazem referência aos tipos de esportes eletrônicos. O sistema de ascenso e descenso significa que teremos a evolução dos times, como ocorre nas séries A e B do futebol”, explica o presidente da Febaee, Gabriel Miranda.

Além disso, o praticante de esportes eletrônicos passa a receber a nomenclatura de “atleta” e poderá gozar de atendimento médico e clínico durante os campeonatos de jogos eletrônicos.

Ainda segundo a nova lei, é livre a atividade esportiva eletrônica, visando torná-la acessível a todos os interessados, de modo que possa promover o desenvolvimento intelectual, cultural, esportivo contemporâneo, levando, juntamente a outras influências das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), à formação cultural e propiciando a socialização, a diversão e a aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos.

A legislação traz ainda objetivos específicos a serem proporcionados pelos esportes eletrônicos, dentre os quais estão: promover, fomentar e estimular a cidadania, valorizando a boa convivência humana, por meio dessa prática esportiva; propiciar a prática esportiva educativa, levando os jogadores a se entenderem como adversários e não como inimigos, na origem do jogo justo (fair play), para a construção de identidades, com base no respeito.

A norma também salienta a necessidade da presença de profissionais da área de saúde, como fisioterapeutas, nutricionistas e ortopedistas, no apoio a eventos e torneios que forem realizados.

 

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Com duas medalhas históricas para a ginástica brasileira – uma de prata e outra de ouro – a conquista da atleta Rebeca Andrade nas Olímpiadas de Tóquio tem inspirado ainda mais, no imaginário dos colegas de esporte, o sonho de representar o Brasil na mais importante competição esportiva do mundo. É o caso de duas atletas que têm aulas no Subúrbio 360, em Fazenda Coutos: Maria Fabiane Pereira e Mirela Santana, que foram convidadas para participar de uma seletiva para uma competição nacional em Sergipe, nos dias 27 e 28 de agosto.

Aos 16 anos e praticante de ginástica rítmica desde 2016, Maria Fabiane acumula prêmios como o 1º lugar por dois anos seguidos no CampeOnline Bahia de Ginástica. Ex-estudante da Escola Municipal Francisco Leite, em Águas Claras, ela confessou que não conhecia o esporte, mas via as meninas treinando e se interessou.

“Comecei a treinar e gostei, logo depois fui convidada para uma seletiva, mas não me classifiquei. Mas pela capacidade que a técnica viu em mim, ela observou que eu poderia alcançar outras coisas naquele que era meu primeiro ano competindo”, diz a jovem.

Maria Fabiane fala com alegria do esporte, e se diz grata por terem acreditado e incentivado a permanecer. “Eu me senti feliz porque o GR me deu a oportunidade de aprender coisas novas, fazer novos amigos. Os treinos são produtivos, divertidos e a gente continua aprendendo e desenvolvendo bem, mesmo não sendo presencial. Para mim, nós somos uma família, todo mundo respeita todo mundo, apoia nos sonhos e ajuda no que for necessário”.

A jovem está acompanhando as Olimpíadas de Tóquio e considera Rebeca uma excelente atleta. “A história dela é como a de muitas de nós. Ela me inspirou bastante pelo fato de ser quem é e de nunca ter desistido dos sonhos, embora ela tenha tido muita dificuldade, assim como eu e várias outras atletas também. Rebeca me motiva a prosseguir e não desistir. Lutarei pelos meus sonhos assim como ela”, conclui a ginasta.

Quem também considera Rebeca uma inspiração é a jovem Mirela Santana. Aos 18 anos, ela treina desde os quatro – quando era estudante da Escola Municipal Senhor do Bonfim, em Plataforma – e também acumula diversos prêmios na carreira. “Eu via as meninas treinando e fiquei encantada, aí pedi para minha mãe me matricular e até hoje continuo, é a minha vida”.

A jovem conta que as atividades são bem puxadas para que elas evoluam cada vez mais, e que as professoras sempre fazem de tudo para que ela participe das seletivas e campeonatos. Assim como Maria Fabiane, ela diz que a relação com os treinadores é a melhor possível. Mirela, que é a mais velha da equipe, fala que o grupo é muito unido. “Estamos juntas para tudo, é minha segunda família”.

Rotina na pandemia – Petruska Araújo, coordenadora de Equipamentos da Diretoria de Esporte e Lazer, da Secretaria Municipal de Promoção Social de Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre), lembra que, mesmo durante o distanciamento social provocado pela Covid-19, os treinos não cessaram. “A gente retomou as atividades presenciais, porém elas seguem no treinamento de casa através do GR Salvador Online, que criamos na pandemia”, disse.

Para Petruska, essa foi uma forma também de motivar não só os atletas de alta performance, mas todos os alunos. “Nós nos mobilizamos e organizamos tudo para que eles pudessem assistir ao treinamento e às séries de forma virtual, até porque o esporte mudou muito a vida desses atletas, e para melhor”.

Há dez anos no projeto, a treinadora Neidejane Rios acompanha as meninas três vezes na semana, no treino que dura de duas a três horas. Ela conta que, mesmo com a pandemia, ela procurou manter a rotina através de treinamento on-line, fazendo as adaptações necessárias, já que é um esporte que precisa de flexibilidade e, sem treino, essa parte fica prejudicada.

“O esporte para essas meninas de baixa renda e que têm dificuldade financeira é uma oportunidade de vida. Ao invés de fazer outras coisas, elas praticam o esporte e também têm a oportunidade de conhecer novos lugares, fazer novas parcerias e mostrar o próprio talento”, diz a treinadora. Neidejane afirma ainda que as meninas são talentos natos que estão em constante evolução, e que a atividade trabalha também o psicológico e a autoestima delas.

 

 

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A conquista da prata pela “fadinha” Rayssa Leal e pelo Kelvin Hoefler nas Olimpíadas de Tóquio acendeu uma chama nos corações de quem já pratica o skate em Salvador. Campeão baiano em 2015, Rodrigo Santil, de 38 anos, acredita em uma mudança positiva no cenário de apoio e incentivo. “A gente vê que a procura pelo skate está em alta. Muita gente querendo praticar. Acredito que apareçam mais empresas no estado que queiram patrocinar e apoiar o skatista”.

Ganhador de várias outras competições, Santil hoje ajuda a divulgar a prática do esporte em Salvador para os outros estados e também desenvolve um trabalho social orientando crianças e adolescentes que se interessam pelo esporte. Em 2017, ele produziu um documentário, com direção de Jefté Rodrigues, que mostra os pontos turísticos e históricos da cidade pelo ângulo das quatro rodas.

O trabalho foi divulgado no YouTube e teve reconhecimento nacional, incentivando esportistas de outros estados a vir para Salvador para produzir trabalhos parecidos. Já o projeto social de Rodrigo tem um perfil no Instagram: @bx5centrocrew. O trabalho consiste em incentivar meninos carentes a praticar o esporte na cidade.

“Eu vim de uma família humilde, sou da periferia. O skate foi quem me deu uma formação de vida, ampliou as minhas possibilidades e me desviou de caminhos errados. Então, eu tento passar isso para os meninos, principalmente na região do Centro, incentivando a praticar, a participar das competições e ao mesmo tempo orientando sobre a realidade do dia a dia e a não se envolver com drogas”.

Primeira skatista street na Bahia e integrante da Federação Baiana de skate, Marília Gabriela Souza, 39 anos, conta que, depois dos Estados Unidos, o Brasil é o país que tem o maior número de skatistas praticantes e ativos do mundo, e que tem também o melhor skate feminino do mundo. “Não foi surpresa essa medalha ter chegado. Achei até que teríamos mais, diante do nosso posicionamento nos campeonatos mundiais, mas Pâmela estava machucada e as meninas haviam saído do X-game”, diz.

Segundo ela, a cena está linda – as garotas do perfil @dendêcrew fervem a cena do skate feminino na cidade. Além disso, no masculino, há nomes excelentes de iniciantes e amadores. “Um amador nosso que é um dos melhores, e eu estou na torcida, é o Jeferson Santos, conhecido como Jefinho. Eu torço para que ele passe para o profissional logo. Ele está em São Paulo agora. É um dos melhores daqui, filho de skatista, respira o esporte e anda muito”, conta.

Gabriela lembra que começou a frequentar os primeiros campeonatos sozinha – a presença de outras meninas era rara nas décadas de 1990 a 2000. Agora, ela torce por futuras melhorias para o esporte.

“A cena é essa, estamos muito bem representados e eu espero que possamos contar com um olhar sensível do poder público e dos patrocinadores a partir de agora. O skate dá vida e movimento às praças da cidade. As pessoas sentem até mais segurança em frequentar os locais onde estamos praticando, porque sabem que estamos ali dando vida, uso e fomentando os espaços públicos e inclusive o comércio”.

Segundo Petruska Araújo, coordenadora de equipamentos da Diretoria de Esporte e Lazer da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre), a pasta tem como um dos projetos fomentar o skate em Salvador. “Estamos buscando ampliar a oferta da prática no programa Skate Salvador na Pista, que ambiciona contemplar os três eixos de trabalho que são: a área educativa, com a formação de crianças e jovens no Skate; a área de requalificação e ampliação das estruturas e espaços para a prática e o último eixo que é o fomento aos eventos e competições de skate na cidade para também trazer crescimento socioeconômico para a capital”, revela.

Manutenção – Ao todo, existem 14 pistas de skate de menor porte na capital baiana, instaladas pela Prefeitura. Na manhã desta sexta-feira (30), a Sempre realizou vistoria em uma delas, situada na Praça João Mangabeira, no Vale dos Barris, e deu largada ao fortalecimento do esporte na cidade. Participaram da ação os engenheiros do órgão municipal, representantes da Federação de Skateboard do Estado da Bahia (Feseb) e líderes comunitários.

Ficou decidido, conforme o secretário da Sempre, Kiki Bispo, que o equipamento construído em 2007, com 1,8 mil m², passará por manutenção com troca do piso, rampas, implantação de nova iluminação com LED, banheiros químicos, bebedouros, construção de sede, dentre outras melhorias. Está nos planos, ainda, a revitalização da pista do Imbuí e Parque dos Ventos. As três, atualmente, servem de ponto de encontro para novas e velhas gerações de skatistas da cidade.

As novidades não param por aí. "Já estão em andamento projetos para implementação de novos equipamentos no bairro de Stella Maris, São Caetano e Cajazeiras V. Afinal, o esporte não é apenas diversão, lazer, mas muda a vida de muita gente, em especial os que estão em situação de vulnerabilidade, e esse é o nosso objetivo maior", frisa.

Estrutura – Inaugurado em março do ano passado, com um investimento de R$10 milhões, o Parque dos Ventos foi planejado pela Prefeitura para funcionar, não só como uma área de lazer, mas como um centro esportivo voltado para atletas profissionais e amadores. Entre outros equipamentos, o local conta com uma pista de skate street que tem sido muito bem frequentada pelos esportistas. A composição da pista simula obstáculos de rua, com escadarias, rampas e corrimões.

A cidade também conta com pista de skate no Parque da Cidade, São Tomé de Paripe e em muitas das praças administradas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal). Além da João Mangabeira, também possuem o equipamento as praças do Conjunto ACM, na Estrada das Barreiras; Reitor Miguel Calmon, em São Caetano; Stella Maris, na Rua Direta de Stella; Dodô e Osmar, após o final de linha da Ribeira; Conjunto Metro 1, após a Estação Pirajá; e da Matriz, em São Cristóvão.

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Na semana em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) faz 31 anos, a Prefeitura realiza, no próximo sábado (17), o 1° Bike Thru Solidário: Por uma infância cada vez melhor. A iniciativa é um convite aos ciclistas da cidade para provar que a solidariedade também vem de bike.

O objetivo é arrecadar itens que serão direcionados às crianças e adolescentes: fraldas (todos os tamanhos), itens de higiene (como sabonete, shampoo, condicionador, lenços, umedecidos, perfumes, cotonetes), leite em pó e cereal infantil. As doações poderão ser feitas entre às 7h e às 16h.

O Bike Thru contará com quatro pontos de coleta ao longo da orla. Na Barra será possível fazer doações na ciclofaixa próximo ao restaurante Barravento. Outro ponto ficará no Jardim dos Namorados, também na ciclofaixa próxima a Estação do Bike Salvador. Um terceiro local de doação será montado na Boca do Rio, lado oposto ao Multishop. Por fim, haverá um ponto de coleta na região do Farol de Itapuã, próximo ao Hotel Mar Brasil.

A ação é coordenada pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Secretaria Municipal de Combate a Pobreza (Sempre), Empresa Salvador Turismo (Saltur) e Movimento Salvador Vai de Bike (MSVB), com apoio da Escola Uri Valadão. Todas as doações realizadas serão direcionadas a instituições infantojuvenis, parceiras do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA).

“Fico muito feliz de conseguir reunir tantos parceiros em prol dessa causa tão importante que é a celebração dos 31 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Espero que, juntos, consigamos arrecadar muitas doações, visto que, após 16 meses de pandemia, há muitas mães com filhos que precisam de nossa ajuda e contamos com a solidariedade de quem pode ajudar. Unidos conseguiremos ir mais longe”, afirma a secretária da SPMJ, Fernanda Lordêlo.

"Estivemos à frente ou em parceria diante várias ações de solidariedade ao longo desta pandemia e um detalhe sempre nos chamou a atenção em todas elas, como os ciclistas são engajados e se multiplicam diante dessas ações de proteção aos mais vulneráveis. No sol ou na chuva eles sempre estavam lá, grupos inteiros, famílias ou sozinhos. E nessa causa voltada para as crianças, tenho certeza que vamos conseguir mais uma vez a participação massiva dessa turma", destaca o presidente da Saltur e coordenador do MSVB, Isaac Edington.

“Contamos com a colaboração de todos com o lema de que o esporte transforma e quando envolve solidariedade muito mais. Vamos todos juntos nessa ação que envolve o social e muito amor às nossas crianças”, conclama o secretário da Sempre, Kiki Bispo, cuja pasta desenvolve ações voltadas para a assistência social e para o esporte.

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Dois nadadores da equipe da Arena Aquática Salvador, equipamento vinculado à Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre), alcançaram índices para disputar o Campeonato Brasileiro de Natação. A competição está prevista para acontecer em agosto deste ano na capital baiana. 

Manoel Felipe da Silva, de 17 anos, competirá nas provas de 100m livres, 100m borboleta e 50m livres, na Categoria Jr. 2. “Comecei a nadar com 2 anos e a competir com 9. Disputar uma competição de alto nível é realizar um sonho. E a Arena é parte importante dessa conquista porque nós temos aqui uma estrutura de alto padrão, que capacita os atletas a conseguir resultados em todas as competições”, comentou Silva.

Já Maria Eduarda Teixeira, 13 anos, também alcançou o índice para competir no Campeonato Brasileiro, neste caso, na prova dos 100m livres na Categoria Infantil 1. “Me sinto feliz e realizada porque venho sempre me dedicando ao meu máximo. E a Arena é um sonho. Estrutura incrível, treinadores profissionais... Agora é só progresso. Quero um dia disputar as Olimpíadas e mostrar para o mundo de onde eu vim e o que é a Arena Aquática”, celebrou.

Para Maurício Sá Barreto, treinador da equipe de natação do equipamento, ambos são atletas de grande desempenho. “Eles são altos, rápidos e talentosos, tudo que um nadador precisa. Maria Eduarda ainda vai se desenvolver muito e Manoel Felipe é um garoto-prodígio”, avaliou o treinador.

De acordo com ele, além dos dois nadadores, o grupo da Arena Aquática se destaca coletivamente, apesar do pouco tempo de atividade. “Temos dois anos de equipe, incluindo o período da pandemia, e fomos classificados como quarta melhor equipe de competições regionais e a terceira melhor do estado. Revelamos bons nomes, como o Ricardo Castro, que ficou em terceiro colocado geral na Travessia Salvador-Mar Grande”, pontuou Barreto, prometendo que novos talentos da Arena serão conhecidos em breve.

Estrutura – O medalhista olímpico Edvaldo Valério, coordenador da Arena Aquática, relatou que, antes da pandemia, o equipamento atendia 2.500 pessoas por ano. “Fechamos por cinco meses na primeira onda da Covid-19, quando começamos as aulas virtuais. Reabrimos para os 145 atletas de alta performance, com distanciamento e apenas dois nadadores por raia. Respeitamos os protocolos de segurança da pandemia, com medição de temperatura, álcool em gel e uso de máscaras”, assegurou.          

Valério informou que os atletas que representam o clube da Arena Aquática Salvador em competições oficiais receberam uniformes estilizados. Além de possuir uma piscina olímpica, uma piscina semiolímpica e equipe técnica com sete professores, o local vai ganhar mais um ambiente: uma academia de musculação funcional será instalada nos próximos meses, demonstrando uma perspectiva otimista para o equipamento.

“A Arena nasceu para ser palco de grandes campeonatos nacionais e internacionais, que promovem o esporte e a economia da cidade. Nosso objetivo também é incentivar os atletas a continuar e se desenvolver na Bahia. Antes do ouro, da prata e do bronze, o caminho é difícil. Mas com disciplina e resiliência, vamos revelar novos destaques”, concluiu o coordenador.

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