Carnaval

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O Carnaval terminou, mas os foliões podem matar a saudade desses dias visitando o museu Casa do Carnaval, onde poderão conhecer a história da maior festa popular do planeta. O museu, que funciona o ano inteiro, fica localizado entre o Terreiro de Jesus e a Praça da Sé, ao lado do Plano Inclinado Gonçalves, e reabre a partir desta quinta-feira (07).

O equipamento funciona de terça a domingo, das 11h às 19h, mas é preciso chegar até as 18h para ter acesso. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). A administração do museu é da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

A casa teve o acervo ampliado em fevereiro deste ano, em comemoração ao primeiro ano de funcionamento. O equipamento cultural agora possui seis novos filmes disponíveis para exibição. Entre as novas aquisições está o filme “Irmãos Macêdo”, que retrata a história dos fundadores do trio elétrico Dodô e Osmar.

Já o curta-metragem “Moraes Moreira” exalta o artista como o primeiro cantor a subir em um trio elétrico, momento em que foi consolidada mais uma transformação da folia momesca, época de transição entre os antigos e o atual Carnaval. Outros três filmes são “Orlando Tapajós”, “Paulo Miguez e Milton Moura” e “Riachão”. Esses conteúdos retratam a estética dos carros de trio, a história da folia e a obra de Riachão, respectivamente.

Além disso, na Casa do Carnaval é possível dar um mergulho na história da folia, através de recursos como maquetes, roupas e instrumentos emprestados por artistas, além de fotos, documentos históricos e dois cinemas, onde os visitantes aprendem sobre ritmos, caracterizados com a ajuda de monitores.

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O Carnaval 2019, organizado pela Prefeitura, através da Empresa Salvador Turismo (Saltur), teve 4.983 horas de música, com 17.955 artistas envolvidos nas mais de 700 apresentações nos circuitos oficias e 208 shows em 10 palcos. No total, foram 97 blocos nos circuitos e 305 trios para o folião pipoca (trios independentes, agremiações sem corda, minitrios e projetos especiais). O Carnaval fora dos circuitos oficiais, ou seja, nos bairros e espaços temáticos, incluindo o Circuito Mestre Bimba (Nordeste de Amaralina), reuniu 1,1 milhão de pessoas.

O projeto Pôr do Sol, por exemplo, que aconteceu pelo terceiro ano consecutivo, reuniu 50 mil pessoas por dia, somando 150 mil no total. Cerca de 60 mil foliões curtiram a Torre Eletrônica, na Barra, e outros 22 mil o Beco das Cores, também no Circuito Dodô. O Concurso de Fantasia LGBT, realizado na Praça Municipal na segunda de Carnaval, reuniu um público de mil pessoas.
Projeto inédito deste ano, o palco das orquestras e bailes infantis montado no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, reuniu 18 mil pessoas com a apresentação de 120 artistas. O Carnaval Náutico, que ocorreu pelo segundo ano consecutivo, contou com 150 embarcações e 1,5 mil pessoas.

Circuitos – O Circuito Dodô contou com 107 trios independentes, 72 blocos, 1.850 artistas e 76 horas de música. O Circuito Osmar reuniu 1700 artistas, 82 blocos, 79 trios independentes e 85 horas de música. O Circuito Batatinha contou com 61 horas de música, 100 blocos e 1140 artistas.

Atendimento à saúde

Os módulos de assistência à saúde montados pela Prefeitura nos circuitos do Carnaval contabilizaram 4.946 atendimentos durante toda a folia, número 0,8% menor que a festa momesca do ano passado, quando foram registradas 4.986 ocorrências. O posto montado no circuito alternativo Mestre Bimba, no Nordeste de Amaralina, contabilizou 7 atendimentos com redução de 61% comparado ao ano de 2018 (18).
Os casos clínicos como enjoo, intoxicação alcoólica e dor de cabeça foram responsáveis por aproximadamente 80% das intervenções. Os procedimentos cirúrgicos e traumas ortopédicos apresentaram redução de 7,6% e 1,5%, respectivamente, refletidos na redução da gravidade dos casos. A diminuição significativa de episódios de agressão por arma branca também foram destaque positivo da folia. Esse ano, foramcontabilizados 253 casos, um decréscimo de 26% em relação ao mesmo período de 2018.

Os altos índices de resolutividade e eficiência dos serviços prestados nos módulos de assistência foi outro dado que chamou a atenção. Dos 4.986 atendimentos realizados nos circuitos, 149 necessitaram de transferência para rede de retaguarda para avaliação tomográfica, exames radiológicos, atenção obstétrica e fraturas. Isso representa apenas 3% dos casos.
As Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) Barris e Brotas, postos de emergência do município, foram uma das principais referências para as transferências, com 55 casos.

Mobilidade na folia

A operação de transporte montada pela Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) se deu a contento. A programação estabelecida supriu a demanda da festa. Foram transportados nos seis dias oficiais de folia 4.959.110 pessoas no sistema convencional de ônibus. Já nos veículos do sistema complementar foram transportadas 243.117pessoas. Cerca de 658.142 mil cidadãos utilizaram o serviço da linha gratuita Lapa-Calabar.
Quem optou pelo táxi como transporte contou com excelente oferta de veículos nos circuitos e mais de 192.369 mil foliões utilizaram o serviço. Foram realizadas 476 abordagens aos motoristas de táxis, com 75 profissionais autuados, sendo 51 por recusa de passageiro e 20 por cobranças fora do taxímetro. Já os mototaxistastransportaram mais de 200 mil passageiros.
O Elevador Lacerda, que operou gratuitamente durante a festa de Momo, transportou 215 mil pessoas. O Plano Inclinado Liberdade/Calçada transportou 40 mil pessoas cidadãos.

Transporte público

A Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) encara como positivo o resultado da Operação Carnaval 2019. Ao final da operação, é possível observar a redução nos números em diversos indicadores das ações realizadas pela autarquia. Durante o Carnaval deste ano, 472 veículos foram removidos, contra 743 em 2018, uma redução de 36% de um ano para outro, e o número de autuações registradas este ano foi de 7.845. O número de acidentes caiu 11% em 2019, finalizando o Carnaval em 144, contra 162 em 2018. Entre a quarta-feira (27) e terça-feira (05), foram registrados cinco acidentes fatais. Porém, destes acidentes apenas um teve ligação mais direta com a festa.

A faixa exclusiva para ônibus e táxis foi instalada na Avenida Centenário, entre o viaduto dos Reis Católicos e o retorno próximo ao Calabar. Entre quinta-feira (28) e o início da manhã desta quarta-feira de cinzas (06), 21.290 veículos transitaram pela faixa. Destes, 6.692 foram autuados por transitar irregularmente no local. O objetivo era estimular o uso do transporte público, melhorando a mobilidade nos circuitos do Carnaval. Os motoristas eram orientados por banners e painéis eletrônicos, além de monitores e agentes de trânsito.

Lei Seca - As blitze de Lei Seca foram intensificadas no período de Carnaval. Uma média de 380 condutores foram abordados diariamente na operação. Entre quarta-feira (27) e terça-feira (05), 2.666 condutores foram abordados pelas equipes, um número 4% maior que o abordado em 2018, quando 2.543 condutores passaram pela blitz. Foram autuados 553 condutores, sendo 290 devido ao consumo de bebida alcoólica – em 2018, 346 condutores foram autuados pelo mesmo motivo.
Condutores profissionais também participaram das abordagens de Lei Seca. A equipe de Educação para o Trânsito abordou 1.540 taxistas, 959 motoristas de ônibus, 159 mototaxistas e 1.551 motoristas a serviço da Prefeitura Municipal.

Segurança da Guarda

Em todo o Carnaval 2019, foram registrados pela Guarda Civil Municipal um total de 1.061 atendimentos e 45 ocorrências. Das 45 ocorrências registradas na Operação Carnaval, 44 pessoas foram encaminhadas à delegacias. A GCM realizou um total de 694 abordagens e 730 patrulhamentos preventivos.

Durante todo Carnaval, foram recolhidos 257 documentos e pertences pessoais, que representou uma queda 44,5%, em relação ao ano passado.Essa redução é o resultado da efetiva educação e consequentemente conscientização dos foliões sobre os cuidados com os documentos que levam para a folia.

No Carnaval 2019 foram identificadas um total 39.219 crianças com pulseiras, o que representou um aumento de 32,5% em relação ao ano passado (29.608). Nas ações preventivas, foram distribuídos 44.857 folders contendo dicas de segurança e telefones úteis para os transeuntes. Foram apreendidos 1.154 objetos perfurantes nos circuitos da folia, representando uma redução de 24,5% em relação ao ano passado.

Promoção social

As 36 equipes de trabalho e os 156 profissionais envolvidos nas ações da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) têm muito o que comemorar. Durante os sete dias do Carnaval de Salvador, a Semps atingiu o melhor resultado da sua história, conforme demonstram os números. Foram cadastrados 17.054 indivíduos, adultos e adolescentes em vulnerabilidade social, o que representa um aumento de mais de 87% em relação ao ano de 2018.Nos encaminhamentos houve um acréscimo de 42% de crianças e adolescentes para retorno ao lar. Essa é a primeira estratégia utilizada pelas equipes de abordagem social. Já os encaminhamentos para o Centro de Convivência tiveram um acréscimo de 67%, deste total 64% foram do Circuito Barra/Ondina.


O número de crianças e adolescentes desacompanhados nos circuitos apresentou decréscimo de 49%. Além disso, 1.800 refeições foram distribuídas para catadores de latinha nos centros de convivência implantados pela Semps, e 100 pessoas cadastradas. Nos três Camarotes Acessíveis do Carnaval 2019, localizados nos circuitos de Ondina, Piedade e Campo Grande, houve recorde todos os dias da folia neste ano, quando 1.652 pessoas com deficiência e/ou idosos aproveitaram a festa com segurança, conforto e vista privilegiada neste Carnaval.

Fiscalização de camarotes e estruturas

Durante os seis dias de Carnaval, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) realizou 2.567 vistorias, sendo 259 em camarotes, 521 em balcões, 22 em depósitos ou bares, 98 em trios e 410 em publicidade. Foram emitidas 333 notificações, entre elas 63 para camarotes, 44 para trios e 33 para publicidade.
Dois camarotes foram interditados. O Rotas e Festas foi interditado e desmontado por não apresentar as normas de segurança exigidas e o Bar e Restaurante Boulevard foi interditado por atuar como camarote sem licença. Já o camarote Maré Alta foi embargado por não apresentar o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), requisito para a concessão da licença de funcionamento.

A Sedur atua ainda na proteção da marca dos patrocinadores oficiais da folia e apreendeu mais de 11 mil peças publicitárias irregulares. As bebidas também foram alvo de fiscalização, e os fiscais do órgão confiscaram 11.300 unidades.

Ordenamento e iluminação

A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) apreendeu 32.546 itens irregulares na folia (ano passado foram 21.876). Foram lavrados 1.573 autos de infração. Entre os itens irregulares mais apreendidos estão espetinhos, vasilhame de vidro, carros de supermercado e churrasqueira, fogão ou fogareiro. Na área de iluminação, foram registradas 352 ocorrências. Foram feitas 29 novas ligações. Além disso, foram registrados 2 atos de vandalismo, um na Barra e um no Centro. O total de serviços realizados foi de 385. Já aSalvamar registrou 61 resgates no Carnaval deste ano, contra 129 do ano passado.

Poluição sonora

No quesito poluição sonora, o total de estabelecimentos vistoriados foi de 33, com 8 notificações. No total, foram 233 trios vistoriados no quesito sonoridade. O total de vistorias chegou a 154 em áreas públicas e 17 em camarotes. Além disso, os 10 palcos do Carnaval dos Bairros receberam equipes da área de poluição sonora.

Defesa do consumidor

Com 1.868 vistorias realizadas no Carnaval 2019, aCodecon ultrapassou sua meta, ampliando em 24,6% a fiscalização em relação mesmo período do ano passado, quando houve 1.499 vistorias. Ao todo, 14 estabelecimentos foram autuados desde o primeiro dia de folia, após 321 notificações emitidas pelos fiscais.

A ausência de informação sobre preço e prazo de validade de produtos é a infração mais notificada. Foram 128 ocorrências e três autuações. Entretanto, a que gerou mais autos lavrados, que podem resultar em multas para o ponto comercial, ainda foia venda de produtos vencidos ou estragados, inadequados para o consumo. Foram oito autuações entre as 15 notificações emitidas.

ACodecon notificou ainda 77 estabelecimentos por ausência do Código de Defesa do Consumidor. Outros 57 pontos comerciais descumpriram a Lei Antifumo e foram notificados. Por higiene precária ou lixeira inadequada, houve 44 notificações e duas autuações no período.

Gestão da folia

A Secretaria Municipal de Gestão (Semge) foi responsável por apoiar, do ponto de vista administrativo e logístico, as demandas das outras pastas na realização da maior festa de rua do planeta. Foram realizados concursos para a contratação de pessoal, através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda); a gestão do Sistema de Operações Especiais (SOE), que administra o quantitativo de servidores escalados em cada unidade, permitindo o controle do orçamento destinado para essa atividade; a gestão da frota de veículos da Prefeitura e a condição de atuação dos condutores; e contratações e licitações sistêmicas, que possibilitam o uso racional do recurso público.

Antes da realização da festa, foram realizados três processos de contratação através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) para as secretarias de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), Política para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) e de Desenvolvimento Urbano (Sedur). No total foram 304 vaga de trabalho.

Foram cerca de 10 mil colaboradores da Prefeitura envolvidos, no total. Além disso, 3,5 mil veículos foram utilizados na operação e cerca de 1,6 mil testes do bafômetro foram realizados durante os 6 dias de folia entre motoristas da Prefeitura. Cada motorista fez, em média, 3 testes.

Ouvidoria Geral

Ao todo, foram registradas 8.187 demandas pela Ouvidoria Geral do Município (OGM), sendo 98,6% referente às equipes de rua e 1,4% do callcenter. Esse quantitativo é 36% maior em comparação a 2018. Destaque para o trabalho de varredura dos circuitos, em que são levantadas as necessidades de intervenções por parte dos demais órgãosenvolvidos na infraestrutura dafesta, recebendo as demandas da Ouvidoria e executado os serviços em caráter de prioridade.

Das 8.187 demandas, 6.324 foram Informações/Orientações (77,2,8%), 1.384 foram elogios (16,9%), 241 foram Sugestões (2,9%), 137 foram Solicitações de Serviço (1,7%), 99 foram Reclamações (1,2%) e 2 denúncias. Os órgãos mais demandados foram a Saltur, com 4.890 registros (59,7%);Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com 842 (10,3%); Limpurb, com 591 registros (7,2%);Secretaria de Mobilidade (Semob), com 511 registros (6,2%);Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), com 485 registros (5,9%); e Transalvador, com 383 registros (4,7%).

As informações mais solicitadas foram: horário dos trios, acesso a material informativo (procura sobre programação do Carnaval e orientações como acessar o Conecta Salvador), acesso a preservativos, acesso as arquibancadase sinalização dos circuitos. Os serviços mais elogiados foram: organização do Carnaval, sempre citada como muito boa; atuação da Guarda Civil Municipal;qualidade das atrações pipoca; e limpeza dos circuitos.

Comunicação da festa

A Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) fez a cobertura do Carnaval em tempo real, disponibilizando conteúdo para a imprensa nos mais diversos formatos, além do trabalho desenvolvido através da internet e redes sociais. A Secom montou a Sala Oficial de Imprensa do Carnaval para o trabalho dos profissionais – o espaço este ano ganhou o nome de Paulo Gaudenzi–, além de 21 cabines de rádio.

No total, a Secom, que também organizou coletivas de imprensa e promoveu o atendimento aos 2,5 mil jornalistas credenciados, produziu 180 matérias sobre a festa, que não se limitaram à divulgação dos serviços da festa. Além disso, foram produzidas 50 mil fotos.

Na internet, 25 milhões de pessoas foram alcançadas pelo conteúdo produzido para essa linguagem. Houve 4,9 milhões de visualizações dos vídeos e 3 milhões de acessos ao site, com 700 conteúdos produzidos.

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Último dia oficial do Carnaval de Salvador, mas a festa continua, nesta terça-feira (5), nos circuitos oficiais e também nos bairros. Tem muita música, mistura de ritmos e atrações que prometem não deixar ninguém parado. Para isso, toda uma estrutura foi montada em nove bairros da cidade, com palco, sanitários químicos, e apoio da Guarda Civil Municipal e Polícia Militar.

O dirigente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, fez uma avaliação do Carnaval nos Bairros. "Temos a preocupação de prover conteúdo de qualidade. Nossas contratações foram feitas para equalizar os circuitos. Temos mais de 200 apresentações no Carnaval dos Bairros, que conseguem reter mais de um milhão de pessoas. Temos recorde de apresentações musicais, além de oferecer um leque grande de ritmos”, disse.

Praça Nelson Mandela - Na Liberdade, a festa começou às 19h com a Banda Musical da Bahia. A banda baile, fundada em janeiro de 1976, animou o público presente no bairro com um repertório eclético, lembrando hits deste Carnaval e da folia de outros tempos, animando o público que lotou o espaço.

O grupo é liderado pelo músico Ivan Dias, que falou sobre a apresentação. “Já tenho 43 anos de estrada. Já tocamos em vários bairros. Fico muito animado em me apresentar nos bairros, e aqui na Liberdade foi muito legal, agregou um bom público, que curtiu o nosso repertório”.

Logo em seguida, o cantor e compositor Carlos Pita apresentou o melhor do frevo elétrico, relembrando sucessos de outros artistas e canções de autoria própria, com um repertório bastante variado. Para Pitta, que já tem mais de dez anos se apresentando em bairros, a descentralização da folia é importantíssima.

“Os circuitos principais não comportam todo mundo. É preciso descentralizar e proporcionar aos bairros que brinquem com a mesma qualidade da avenida e dos grandes circuitos. Hoje, apresentamos o frevo elétrico, que há 14 anos toco, a exemplo das canções de Moraes Moreira e dos Irmãos Macedo”, disse. Completando a programação do bairro, sobem ao palco ainda hoje os cantores Virgílio, John Robert e a cantora Márcia Short.

Público - A dona de casa Ana Lúcia, de 30 anos, estava com a filha Adriana, de 6, na Liberdade. “Acho melhor ficar perto de casa, sem problemas. Para mim é bom ter carnaval no bairro, pois senão estaria em casa. Eu amo a Liberdade, me sinto bem aqui”.

A paulista Leda Silva está pela primeira vez em Salvador e resolveu curtir a folia na localidade junto com a família. Ela estava acompanhada do marido Paulo e da cunhada, e disse estar muito feliz. “Minha irmã mora no bairro e estamos felizes em poder curtir na porta de casa. O melhor Carnaval do mundo é aqui”, afirmou.

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O som de fanfarras, blocos e marchinhas atraiu diversas famílias ao Circuito Batatinha, no Pelourinho e nas praças da Sé e Castro Alves, nesta terça-feira (5), último dia oficial do Carnaval de Salvador.

Próximo da Casa de Jorge Amado, a administradora Alice Manuela, curtia com os filhos, irmãos, sobrinhos, tios e primos, uma apresentação no local. “O Pelourinho enriquece toda nossa cultura. Estar aqui é ser baiano. A segurança e tranqüilidade nos deixam trazer nossos filhos e sobrinhos para curtir aqui à vontade. É o Carnaval tradicional de Salvador também”, afirma Alice.

A representante comercial Bárbara Azevedo trouxe a mãe, Conceição, para assistir os desfiles das fanfarras que percorrerem as estreitas ruas do Centro Histórico da cidade. “Estamos sempre por aqui. É mais tranqüilo, e tem as fantasias, coisa linda demais. É a melhor opção para fugir da agonia dos outros circuitos”.

Diversidade - No Pelourinho, a Prefeitura de Salvador montou a Arena Multicultural, onde se apresentaram diversas atrações locais. Para o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, o espaço, localizada no Terreiro de Jesus, foi palco de atrações de pluralidade rítmica, entretendo baianos e turistas que preferem sair dos circuitos tradicionais.

“É um espaço que tem muito a ver com Salvador. A cidade é de fato multicultural. Do mesmo jeito que a gente tem espaço para a axé music, que toma conta da cidade, a gente também tem espaço para o hip hop, reggae e samba. Essa demanda de dar oportunidade para nossos artistas, dar um palco para que eles possam se apresentar. O Carnaval de Salvador é de todos os ritmos”, avalia Isaac Edington.

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O afro Muzenza, tradicional bloco da folia soteropolitana, emocionou os foliões com uma história de superação no Circuito Osmar (Campo Grande), na noite desta terça-feira (5), último dia do Carnaval. Após um acidente de trânsito, a empresária e comunicóloga formada pela Universidade de Bergamo (Itália) Josy Brasil sofreu uma lesão na medula e hoje é cadeirante. Entretanto, a nova realidade não destruiu os sonhos da passista que já se apresentou até em palcos fora do Brasil.

“Estou há um ano e meio como cadeirante. Leva um tempo para a ficha cair, para você aceitar a situação. Não dava para ficar chorando pelo que ainda não tem cura. Mas, depois do ocorrido, eu comecei a participar de concursos, refazer minha vida. Não me cobrando, apenas procurando melhorar minha condição atual. Tudo o que fiz foi com a intenção de ajudar as pessoas que estão em condições similares à minha”, contou.

Rainha - Josy foi escolhida para ser a rainha do Muzenza no Carnaval 2019. Ela dividi o trono com o rei Siry Brasil, que há 14 anos está no posto. O bloco, que completa 38 carnavais este ano, desfila na avenida com o tema “Afrofuturismo”.

“É a primeira vez que me apresento no Brasil, mas ao longo de 11 anos atuei na Itália. Sempre quis ser rainha de um bloco afro. É uma realização. No entanto, nunca pensei que seria como cadeirante. De toda forma, valeu, pois é um legado e serve para mostrar do que um cadeirante é capaz”, afirmou a rainha.

A superação de Josy inspirou outros cadeirantes que tiveram uma ala exclusiva no bloco. “Hoje, o que existe aqui é inclusão. É uma prova de inclusão grande e sendo rainha do bloco é um valor adquirido. É uma responsabilidade grande, principalmente, por ser mulher e cadeirante. Eu nunca vi uma rainha de bloco carnavalesco cadeirante, nem fora do país. Está sendo uma experiência de vida”, disse a rainha do Muzenza.

O Bloco - O Bloco Afro Muzenza do Reggae surgiu no bairro da Liberdade, em 1981, como um tributo ao músico jamaicano Bob Marley. Há mais de três décadas fortalecendo a identidade do afro-reggae, o Muzenza apresenta o suingue do reggae em sintonia com a percussão baiana. Com canções de conscientização social e igualdade entre os povos, o grupo abraça o som do samba reggae, ritmo criado na Bahia.

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Com o sucesso “Chão da praça”, Moraes Moreira iniciou a apresentação no projeto Pôr do Sol, na Praça Castro Alves, nesta terça-feira (5), último dia de folia em Salvador. Ele se apresentou ao lado do filho, o músico Davi Moraes, e tocou vários sucessos que contam a história do Carnaval. “Eu sou meio que dono dessa praça. Então, vai chegando, galera”, disse o primeiro cantor de trio elétrico ao iniciar o show.

O professor Alessandro Correia levou a esposa, Andréia Santos, e os dois filhos pequenos, Dante e Maitê, para curtir o som do baiano de Ituaçu. A praça que homenageia o Poeta dos Escravos tem um significado especial para o casal.

“Há 25 anos começamos a namorar, era uma terça-feira de Carnaval. Desde 1994 estamos juntos. Depois disso, sempre curtimos o Carnaval de Salvador por aqui. O clima aqui é bem família ao som de Moraes”, disse o educador. Entre as músicas favoritas do casal estão “Chame gente” e “Eu sou o Carnaval”.

Hospedada na casa de uma amiga em Salvador, a médica carioca Tânia Chaves revelou que curte a folia desde o primeiro dia oficial da festa. “A gente não parou um dia. Hoje ela escolheu a Castro Alves para a gente começar a noite. Aqui é um encontro de energia, um clima muito legal, as crianças brincando, tudo bem família, com tranquilidade”, afirmou, depois de tirar várias fotos com a amiga Laiz Lima.

Lotação máxima - Segundo o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, cerca de 50 mil pessoas estiveram diariamente no projeto Pôr do Sol. Em sua avaliação, e este ano o projeto atingiu seu ápice.

“Foi um processo que a gente começou a fazer no ano passado, justamente para tentar devolver à Praça Castro Alves o brilho que já teve no passado, levando grandes atrações para lá. Isso deu certo no ano passado, e então as pessoas já tinham a expectativa para esse ano. Funcionou muito bem desde o primeiro dia. É um lugar icônico da cidade de Salvador, que está sendo requalificado, com aquela vista da Baía de Todos-os-Santos. E, quando junta tudo isso, é maravilhoso para a Praça Castro Alves”, pontua.

Shows - O projeto Pôr do Sol começou no domingo (3), com apresentações de Baby do Brasil, Larissa Luz, Luedji Luna e Xenia França. Na segunda-feira (4), a bordo do trio elétrico Armandinho, Dodô & Osmar, os irmãos Armandinho, Betinho, Aroldo e André Macêdo transformam a praça em um verdadeiro baile. Além de Moraes Moreira, também se apresentam, nesta noite, Márcia Short, Elaine Fernandes e Katia Guimma.

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A partir desta Quarta-feira de Cinzas (6), a desmontagem das estruturas instaladas nos circuitos do Carnaval 2019, como camarotes, praticáveis, arquibancadas e postos operacionais, deverá ser concluída em até 15 dias – ou seja, próximo dia 21. O prazo, estipulado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), visa garantir a segurança da população e a recuperação de áreas públicas nos circuitos oficiais da folia, conforme o artigo 53 do Decreto 20.505/2009. A multa para quem descumprir a determinação é de R$2.281,16 por dia de atraso.

Após a desmontagem, cada empresa responsável pelas estruturas terá um prazo de dez dias para recuperação de calçadas, caso tenham sido danificadas. A restauração é obrigatória e prevista também no decreto. As notificações já foram entregues nesta terça-feira (5) em todos os camarotes.

Desde o início do ano, quando começaram a ser montadas as estruturas, todos os responsáveis pelos camarotes foram notificados para seguir as regras de segurança estabelecidas na legislação. Também devem obedecer aos horários de carga e descarga e evitar materiais em vias públicas e nos passeios, sem atrapalhar a passagem de pedestres.

Ambulantes e barreiras – Os ambulantes e vendedores licenciados que atuaram no Carnaval com barracas, food trucks, isopor ou tabuleiro deverão fazer a retirada dos materiais e equipamentos nesta Quarta de Cinzas (06), até as 10h. A fiscalização será feita pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).

Já as 111 barreiras de trânsito fixas e móveis colocadas pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) nas imediações dos circuitos Dodô (Barra/Ondina) e Osmar (Centro) começarão a ser retiradas após os desfiles dos últimos trios nesses percursos. Da mesma forma ocorrerá com a desmontagem das seis bases operacionais do órgão, localizadas no Politeama, Ondina, Avenida Centenário, Rua da Paciência (Rio Vermelho), Princesa Isabel (Graça) e Garibaldi.

 

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Pela quarta vez, o Camarote do Nana, localizado em Ondina, é premiado com o certificado Ouro de "Melhor Camarote que Promove o Carnaval Sustentável". Além do Nana, também receberam a mesma certificação os camarotes Club e Salvador. O prêmio faz parte da campanha “Eu Promovo o Carnaval Sustentável”, uma ação da Prefeitura que chega à quinta edição, através da Secretaria da Cidade Sustentável, Inovação e Resiliência (Secis).

Diversos aspectos levaram o Nana a ser destaque entre os certificados Ouro em 2019. Dentre elas estão a utilização de alimentos orgânicos no buffet, separação dos resíduos para coleta seletiva em parceria com cooperativas, seleção do óleo e armazenamento em bombonas e inventário de gases lançados na camada de ozônio.

Além disso, nas redes sociais, promoveu a cultura da paz, o respeito as mulheres e se posicionou contra o racismo. Já no quesito de estrutura, foi aplicado total acessibilidade para pessoas com dificuldades motoras com rampas e elevadores.

Outros espaços que também aderiram à campanha este ano foram o Camarote.Com, Via Folia, Pier 345, Maré Alta, Premier e Expresso 2222. De acordo com o subsecretário da Secis, João Resch, é necessário estimular a prática de atitudes que promovam um desgaste menor do meio ambiente em uma festa tão grandiosa como o Carnaval.

“Fomentar a sustentabilidade no Carnaval é importante, principalmente nos camarotes. Essa vertente sustentável tem que ser aprimorada para que se crie um costume e seja aplicado em todos os espaços", destacou.

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Quem trabalha na cobertura jornalística durante o Carnaval de Salvador consegue observar detalhes que muitas vezes passam despercebidos pelo folião. Os olhares mais atentos são dos apresentadores, repórteres, radialistas, fotógrafos, cinegrafistas, produtores, auxiliares e todos os profissionais da comunicação que atuam, dia e noite, para noticiar a maior festa de rua do mundo.

Muita correria e movimentação intensa marcaram a Sala Oficial de Imprensa Paulo Gaudenzi, no Campo Grande, durante os dias de folia. Entre os profissionais que reportam o evento, seja por meio de textos, imagens, áudios, fotos ou conteúdo nas redes sociais, a opinião é unânime. O Carnaval de 2019 foi a festa do folião pipoca.

A sala, com computadores e internet disponibilizados para a cobertura da folia, acolheu 2,5 mil profissionais de imprensa, que foram credenciados pela Secretaria da Comunicação (Secom). Somente a equipe da Secom é formada por 50 pessoas, entre jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas e área administrativa.

Rádios - Nas 21 cabines de rádio para a transmissão dos profissionais, inclusive do interior, atingindo a mais de 200 cidades, a movimentação também foi intensa. Além do atendimento à imprensa credenciada, informações têm sido divulgadas em tempo real, por meio do envio de conteúdo jornalístico e pelas redes sociais.

Para a produtora da Rádio Excelsior AM e FM Edla Maiara Xavier, 31 anos, que trabalhou na cobertura do Carnaval no domingo, segunda e terça-feira, a estrutura da sala de imprensa, praticáveis de rádio e a geração de conteúdo por meio releases e entrevistas preparadas pela Secom supriu a demanda dos profissionais de comunicação com muita qualidade.

“Minha nota é mil. A equipe da Secom sempre muito organizada, preparada e solícita com as nossas demandas. São assim o ano inteiro e em especial no Carnaval. Recebemos muitos releases, programação antecipada e todas as informações para a o cobertura da festa”, assinalou.

Internet gratuita - O Conecta Salvador, a rede gratuita ofertada pela Prefeitura aos foliões e também aos profissionais de imprensa, foi um facilitador para o trabalho da produtora. Ela contou que, durante a atuação no praticável, utilizou as redes disponibilizadas pela Prefeitura.

“Minha experiência foi muito positiva porque tive problemas com minha internet pessoal, o 4G não pegava. Graças à internet gratuita pude desenvolver meu trabalho. O cadastro feito de maneira simples e pude baixar arquivos e trabalhar com toda tranqüilidade”, afirmou.

Grandiosidade - Pela primeira vez trabalhando na folia de Momo, o gerente de Jornalismo da Record, Eduardo Caruso, 42 anos, ficou impressionado com a grandiosidade da festa. “É contagiante. Nunca senti uma energia tão grande como essa. Um calor humano singular. É algo que só sentindo na pele para se ter a real noção que aqui é o maior Carnaval do mundo”, considerou. Para o estreante, o folião pipoca também foi o grande responsável pelo sucesso do Carnaval 2019. “Ele é a alma dessa energia contagiante”, complementa.

As ferramentas e estrutura ofertadas pela Prefeitura aos profissionais de comunicação contribuíram de forma significativa para o trabalho jornalístico da emissora de TV e rádio. Segundo Caruso, a estrutura do praticável foi fundamental para o sucesso da transmissão.

“Dividimos a ancoragem dos nossos telejornais entre o estúdio na emissora e o estúdio avançado no Campo Grande. Além das entradas ao vivo dos nossos repórteres em todos os cantos da cidade. A estrutura de imprensa montada para o evento também nos atendeu de forma importante. Estão todos de parabéns”, disse ele, que destacou ainda a importância do Conecta Salvador.

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