Carnaval

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A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), tem encontrado abrigos feitos de maneira improvisada por vendedores ambulantes, durante operações rotineiras de fiscalização. São barracas de camping, estruturas feitas com lonas instaladas em áreas públicas como praças e calçadas dos circuitos da folia. Cerca de 30 acampamentos já foram desarticulados nas ruas próximas ao circuito da festa. No carnaval de 2015, foram recolhidas 45 barracas; em 2016, foram 17.

De acordo com o Decreto n° 23.824/13 e as Leis nº 5.503/99 e nº 5.504/99 é terminantemente proibida instalação de qualquer equipamento que não seja aquele que foi licenciado, a exemplo de lonas, placas de qualquer tipo e material, barracas de camping, tendas em via pública. As equipes de fiscalização estão nas ruas e orientam os vendedores sobre a proibição, até o último dia de Carnaval. Caso a determinação da Prefeitura não seja acatada, a estrutura irregular será recolhida.

É comum também identificar a presença de crianças em alguns acampamentos. Os agentes da Semop orientaram os ambulantes a levar os filhos aos abrigos coordenados pela Secretaria de Promoção Social, Esportes e Combate a Pobreza (Semps), distribuídos em quatro pontos da capital baiana, entre os circuitos Dodô e Osmar. Os espaços possuem capacidade total para abrigar até 280 crianças e adolescentes. "Através dos abrigos, a intenção da Prefeitura é oferecer tranquilidade às famílias que estão trabalhando na festa”, destaca Marcus Passos, secretário de Ordem Pública.

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Desde as edições do Fuzuê e Furdunço, realizadas no último fim de semana na barra, cerca de 33 mil pessoas já acessaram a rede de Wi-Fi gratuita disponibilizada pela Prefeitura, por intermédio da Companhia de Governança Eletrônica de Salvador (Cogel), nos três circuitos do Carnaval (Osmar, Dodô e Batatinha). São mais de 40,5 milhões de acessos, com um volume de 2,2 terabytes trafegados nas redes da Cogel. Só neste sábado (25), cerca de 18 mil pessoas utilizaram o serviço. Os principais pontos de acesso são Barravento e a Praça Dois de Julho, no Campo Grande.

De acordo com o presidente do órgão, Alberto Braga, o serviço tem possibilitado não só o uso dos foliões, mas de profissionais da imprensa, que precisam de agilidade na cobertura da maior festa de rua do planeta. “Além dos aplicativos usados pelos foliões como WhatsApp, Facebook e Instagram, cerca de 10% de usuários e da navegação corresponde a demanda da imprensa, principalmente do Centro de Imprensa Cristóvão Rodrigues, situado no Campo Grande”, destacou Alberto Braga.

Veja, abaixo, lista dos pontos com Wi-Fi gratuito durante o Carnaval:

- Av. Oceânica, na altura das Gordinhas na Ondina
– Av. Oceânica, na altura do Ondina Apart na Ondina
– Av. Oceânica, na altura do Largo do Camarão em Ondina
– Av. Oceânica, na altura do Morro do Gato em Ondina
– Av. Oceânica, na altura do Morro Ipiranga em Ondina
– Av. Oceânica, na altura do Cristo
– Rua Airosa Galvão, na Barra
– Rua Miguel Burnier, na altura do
– Rua Marquês de Caravelas, na altura do Hotel Monte Pascoal
– Rua Lemos de Brito, esquina com a Marques de Leão
– Av. Oceânica, esquina com a Rua Alfredo Magalhães
– Av. Oceânica, esquina com a Rua Dias D´Ávila
– Av. Oceânica, na altura do Farol da Barra
– Praça do Campo Grande
– Av. Araujo Pinho, esquina com a Rua Baronesa de Sauípe
– Teatro Castro Alves, na frente do teatro
– Av. Sete de Setembro, na altura da Casa d´Itália
– Av. Sete de Setembro, na altura do Sebrae das Mercês
– Av. Sete de Setembro, na altura da CEF das Mercês
– Av. Sete de Setembro, na Praça da Piedade
– Av. Sete de Setembro, no Largo do Relógio de São Pedro
– Av. Sete de Setembro, no Largo do São Bento
– Av. Sete de Setembro, na Praça Castro Alves
– Rua Chile, na Praça Municipal

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O prefeito ACM Neto fez uma avaliação parcial positiva do Carnaval de Salvador 2017, principalmente quanto à aceitação das mudanças trazidas para a folia este ano. Este foi um dos temas abordados junto à imprensa, durante acompanhamento dos desfiles no camarote oficial localizado no Circuito Osmar (Centro), neste domingo (26). O prefeito esteve presente no camarote acompanhado da mãe, Rosário Magalhães, secretários e gestores municipais, autoridades e a imprensa. Ele também recebeu a visita do prefeito de Barretos, Guilherme Ávila, que veio conhecer a maior festa popular de rua do planeta.

“A avaliação que eu faço da festa até o momento é muito positiva. As novidades que trouxemos estão muito bem avaliadas pelo público, a exemplo do palco na Barra, da terça-feira de 'esquente', da abertura do Carnaval com um grande baile na Praça Municipal, o encontro de trios realizado anteontem. A gente tem sentido que esse carnaval está mais tranquilo, as pessoas estão na rua com muita alegria, muita festa, e isso é muito bom. Claro que a gente só pode comemorar na quarta-feira de Cinzas, mas o balanço é muito positivo”, afirmou.

Ele também afirmou a importância de ter mais atrações para o folião pipoca. “Da nossa parte não existe preconceito contra blocos. Eles geram empregos assim como os camarotes e isso não pode parar. No entanto, vimos que essa quantidade de atrações sem cordas trazem cada vez mais as pessoas à rua. Esse movimento não existia até 2013. Hoje são mais de 300 apresentações gratuitas e, graças a Deus, estão sendo feitas pela Prefeitura.

Veto – Sobre o possível veto ao grupo BaianaSystem pelo Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), o prefeito ACM Neto afirmou que não haverá punição. “Baianasystem ajudou a gente a começar o Furdunço e, por mim, a atração continua. Tanto o grupo quanto Léo Santanna foram muito fortes e badalados no Furdunço deste ano e arrastaram uma multidão que não era esperada. Nesse sentido vamos continuar com eles e vamos dar estrutura maior no Furdunço do próximo ano”.

Sobre a preferência como música do Carnaval de 2017, o prefeito preferiu sair pela tangente. “Está muito confuso este ano, tem Léo Santanna com três canções estouradas, tem Bell, Psirico, Cláudia Leitte, então vou ficar em cima do muro", finalizou rindo.

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Quando cessa a música e os foliões partem de volta para casa, entra em cena no Carnaval de Salvador o bloco da limpeza. Formado por 3.100 integrantes, eles entram no circuito munidos de vassouras, compactadores e caminhões-pipa com mangueiras de pressão para limpar os circuitos. São utilizados cerca de quatro mil litros de detergente bactericida e aromatizante dissolvidos em aproximadamente 1,2 milhão de litros de água para devolver aos foliões o circuito “limpo e cheiroso” na manhã seguinte. A garantia é dada pelo presidente da Limpurb, Kaio Moraes, que acompanha e checa pessoalmente a qualidade do serviço realizado.  

De quinta a sábado deste Carnaval, a Limpurb recolheu 573 toneladas de resíduos, um acréscimo de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. “Entramos no circuito por volta das 3h e quando chega próximo de 11h já está tudo varrido, coletado, lavado e cheiroso para que a folia possa continuar”, afirmou Kaio Moraes, que conta com uma estrutura formada por 210 equipamentos, incluindo compactadores e 12 caminhões-pipa com capacidade para 30 mil litros.  

O trabalho começa com a varrição. Depois, entram os compactadores para recolher os resíduos e, em seguida, começam a trabalhar os caminhões-pipa. “Assim que o trabalho vai sendo concluído, uma equipe confere a qualidade e se houver falhas o trabalho é refeito”. 

Para Kaio Moraes, a ação dos catadores de resíduos recicláveis contribui para a rapidez e qualidade da limpeza. “Fizemos uma reunião com eles antes do Carnaval e atendemos a todas as demandas. As cooperativas tem um trabalho fundamental, não só no Carnaval, mas durante todo o ano, porque contribui com a natureza e atende à política nacional de resíduos sólidos”.

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O Carnaval de Salvador também é conhecido pela decoração que se espalha pelos circuitos da folia. O tema de 2017 é "Cidade da Música", em alusão ao título concedido pela Unesco à capital baiana. Esse ano, a Empresa Salvador Turismo (Saltur) convidou os artistas plásticos Tatti Moreno, Bel Borba, Maria Adair, Eliana Kertész e Alberto Pitta para produzir as peças. As cinco obras de arte, de 15 metros cada, estão localizadas na Praça Castro Alves, Campo Grande, Barra, Ondina e Rio Vermelho.

Para deixar a maior festa de rua do planeta ainda mais encantadora, Tatti Moreno,fez uma homenagem ao trio elétrico, com figuras carnavalescas, decorando o trajeto da Avenida Oceânica. Já Bel Borba decora o Campo Grande com uma peça representando uma caixa de música. A artista Maria Adair usou a ideia do "fuxico", com mais de 100 CDs formando uma grande colcha, instalada no Rio Vermelho.

Eliana Kertész, conhecida pelas Gordinhas de Ondina, homenageia o Carnaval de Salvador através da alegria e axé do povo baiano brincando com as cores. A peça está em Ondina, perto das Gordinhas - as meninas do Brasil. Alberto Pitta, Presidente do Cortejo Afro, fez uma referência ao opaxorô - cajado de Oxalá - representando a paz, simbologia maior do orixá, associado ao tema do Carnaval desse ano, que é a música, através do berimbau. A peça de Alberto Pitta fica na Castro Alves.

Símbolo de ancestralidade para as religiões de matriz africana, a árvore foi a peça escolhida pela cenógrafa Renata Mota para homenagear Mestre Didi, na Praça Municipal. A escultura tem oito metros de altura e foi produzida a partir de materiais reciclados, como madeira, sisal e manta-espuma. A chuva de cravos que salta dos galhos da árvore representa o banho de pipoca, oferenda para Obaluayê, orixá do Mestre Didi. A árvore contou com a cenotecnia de Adriano Passos e pintura de Paulo Florêncio. A obra pode ser conferida pela população durante o Carnaval.

De acordo com o presidente da Saltur, Isaac Edington, as peças chamam a atenção dos soteropolitanos e turistas pela grandiosidade, beleza e por ter total interação com a festa. A “Decoração Monumental” faz parte da cenografia da cidade para receber o carnaval. “Quem percorrer as principais avenidas e praças da cidade poderá perceber os diversos engenhos que mostrarão peças únicas e feitas especialmente para Salvador”, declara Edington.

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Responsáveis pela segunda revolução no Carnaval de Salvador, sucedendo a fobica elétrica de Dodô e Osmar, os blocos afro levam para a avenida mais do que a mistura de cores e ritmos de inspiração africana. Eles concentram elementos definitivos para afirmação da arte, cultura e resistência negra gestados na cidade ao longo de cinco séculos. Agremiações como Ilê Aiyê, do Curuzu, Olodum, do Pelourinho, e o caçula Cortejo Afro - do Conjunto Pirajá I, têm atuações que ultrapassam as fronteiras da folia, sendo importantes também durante todo o ano para a vida da comunidade de onde surgiram.

"A atuação dessas entidades é superior ao período do Carnaval, pois é clara sua inserção na cultura da Bahia, a partir de meados da década de 1970, que transcende a festa, de forma a produzir efeitos diversos, seja na folia, na comunidade de onde são oriundos e na sociedade como um todo. A importância desses blocos vai além da beleza plástica e de suas músicas. Portanto, é sempre importante que as esferas governamentais, no âmbito municipal ou estadual, reconheçam isso e privilegiem o Carnaval dessas associações, de forma a enriquecer cada vez mais e preservar a cultura da Bahia", comenta o professor e pesquisador Paulo Miguez, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Apoio - Neste Carnaval, 21 blocos afros são apoiados pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Reparação (Semur) e da Empresa Salvador Turismo (Saltur). Além disso, o Observatório do Carnaval, gerido pela Semur, escolheu os blocos afro como tema de estudo. Dessa forma, essas entidades serão devidamente analisadas, para que suas principais necessidades sejam identificadas. Portanto, esse estudo inicial servirá para classificar e prestar orientações e apoio às entidades conforme a demanda que apresentem, seja de forma financeira, cultural ou estrutural.

Para a antropóloga e escritora Goli Guerreiro, os blocos afro são "as mais profundas expressões da cultura negra da Bahia, e modelam um dos mais exuberantes carnavais da diáspora africana". Ela afirma que a forma de cultura apresentada por essas entidades distingue o Carnaval de Salvador dos demais países com forte influência africana. "É uma poderosa forma de afirmação do povo negro, cuja relevância da dimensão estética, de tão elaborada, ainda precisa ser amplamente discutida e compreendida", afirma a autora de "A trama dos tambores - a música afro pop de Salvador".

Cortejo - Saindo às ruas com o tema "CorteGil - Um canto de afoxé para Gilberto Gil", o Cortejo Afro celebra seus 19 anos de folia com uma homenagem a um dos ícones do Tropicalismo e grande divulgador da cultura afrobaiana no mundo. Com desfiles na sexta, domingo e segunda-feira de Carnaval, o bloco sai às ruas com 1.500 associados e orgulhoso por levar a maior bateria da folia soteropolitana - composta por 100 integrantes. O Cortejo traz ainda uma ala composta por 100 anciãs e uma ala de baianas com 50 componentes.

Natural de Pirajá, o bloco foi criado dentro dos limites do candomblé Ilê Axé Oiá, sob a orientação da Ialorixá Anizia da Rocha Pitta, conhecida como Mãe Santinha, no ano de 1998. Suas cores são o branco, o azul e o prata e seu símbolo máximo é o sombreiro - que simboliza o orixá Oxalá -, conforme orientações culturais de países como Benin e a Costa do Marfim.

Desfilam também na folia de 2017 os blocos Okanbí, Ibeji, Commanches do Pelô, Chamego Afro, Mundo Negro, As Nigrinhas do Curuzu, Erê, Príncipe Airá, Jogo de Ifá, Cabeça de Gelo, As Suburbanas, Ginga de Negro, Malezinho, Tomarila, Araiyê, Bloco Axé Dadá, Bloco Samba de Roda, Banana Reggae, Fogueirão e A Mulherada.

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Cantora vai levar para as ruas um baile que mistura eletrônico com o ritmo do pagode

Um das atrações do Circuito Dodô (Barra/Ondina) neste domingo (26), a cantora Katê puxa trio independente logo mais, a partir das 20h15, com apoio da Prefeitura. Ela quer agitar os foliões com um repertório dançante e com misturas de ritmos, daquele jeito que a galera gosta. “Vou levar para a rua o ‘Baile da Katê’, CD recém-lançado na internet que mistura eletrônico com o ritmo do pagode e a percussão da Bahia. Esse ano trago ainda um DJ na formação da banda, para apimentar. Vai ser pipoco!”, conta.

Com o tema “Tô Pro Crime”, a artista virá para o desfile com fantasia inspirada em versões femininas de personagens masculinos que fizeram sucesso no combate à criminalidade. “Como diz a galera, vestida pra matar (risos). Hoje, na Pipoca da Katê, o público vai ver figurinos lindos e repletos de sensualidade”, garantiu.

Antes da apresentação no Circuito Dodô, a artista animou o público no sábado (25), na Praça da Revolução, em Periperi, dentro do Carnaval dos Bairros. Ela aproveitou para agradecer o apoio da Prefeitura, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur), que tem promovido shows de outros artistas tanto nos circuitos quanto nos palcos temáticos e bairros. “Estamos juntos sempre. Eu e vocês, no melhor Carnaval do mundo!".

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“Se ficar melhor, estraga”. Assim o presidente da  Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, definiu o  Carnaval de Salvador nestes quatro primeiros dias de folia, em entrevista de balanço hoje (26), na Sala Oficial de Imprensa da folia, no Campo Grande. Além de destacar a diversidade artistas e ritmos oferecidos pela festa, com aumento das atrações sem cordas, Edington comemorou também o sucesso do Carnaval nos Bairros e nos palcos temáticos, que já atraíram 160 mil foliões até a madrugada de hoje (26).

“Nosso Carnaval tem samba, rock, reggae, forró, rap, hip hop, música eletrônica, enfim, a pessoa pode escolher o que  quiser, opção não falta. Além disso, nenhuma outra cidade brasileira dispões de serviços públicos para sustentar uma festa nesta dimensão e devolver as ruas limpas na manhã seguinte”, avaliou o presidente da Saltur, lembrando que a folia nos bairro prossegue até terça, com atrações para todos os gostos e idades.

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Pioneiro como cantor de trio elétrico, músico celebra ao lado do filho Davi Moraes em duas apresentações no Circuito Dodô (Barra/Ondina)

Na vanguarda do Carnaval de Salvador e considerado o primeiro cantor de trio elétrico da história, o cantor e compositor Moraes Moreira terá um motivo a mais para desfilar na folia de 2017: os 70 anos de idade a serem completados em julho. O artista vai aproveitar para antecipar a festa de aniversário e comemorar décadas de sucesso junto com o folião pipoca. O cantor mantém a tradição de se apresentar sem cordas na festa e desfila neste domingo (26) e na terça-feira (28), no Circuito Dodô (Barra/Ondina). Ele comanda a pipoca com apoio da Prefeitura.

“Estou com uma banda maravilhosa, além da parceria muito importante com meu filho Davi Moraes. Tenho toda uma história no Carnaval. Fui considerado por Dodô e Osmar o primeiro cantor de trio em 1975. Tenho um número imenso de sucessos, como ‘Vassourinha’ e ‘Chame Gente’, considerada o hino da Bahia”, explicou Moraes sobre o motivo da escolha em homenagear a si próprio na folia.

Adepto do Carnaval sem cordas, Moreira afirma que o aumento significado de atrações gratuitas nos circuitos carnavalescos que vem ocorrendo nos últimos anos é uma vitória do povo e dos artistas que, assim como ele, lutaram para que esse momento acontecesse. “O Carnaval é do povo. Essa história de corda não cola mais não, nem o turista mesmo quer. Se a cidade não tomasse essa atitude, a Bahia ia começar a perder espaço”, completou. O cantor explicou que os grandes blocos de trio já tiveram o seu momento de protagonismo, mas que chegou a hora da sociedade compreender que “quem faz o Carnaval é o povo e que o povo é o Carnaval”.

Entre os momentos mais marcantes que já vivenciou durante as edições da folia momesca, o cantor relembra que o Carnaval de 1975 foi um dos mais especiais da sua carreira. Na época, os amigos Dodô e Osmar colocaram um pombo com as asas abertas na frente do trio fazendo analogia a música “Pombo Correio”, lançada por eles. Para quem não sabe, uma curiosidade: a letra da canção elaborada por Moraes foi feita tendo como base a música instrumental “Double Morse”, composta pela dupla responsável pelo trio elétrico em 1968.

Questionado sobre a turnê que vem realizando desde 2016 com o grupo Novos Baianos após quase 20 anos afastados, Moraes explicou que o reencontro com os amigos no palco ocorreu de uma forma mágica. “Foi linda e está sendo linda a turnê que estamos fazendo com os Novos Baianos. Nós vamos continuar a excussão e a cada show que fazemos nós recuperamos mais ainda a intimidade com muita facilidade. Cada vez que botamos o show na estrada a gente fica mais à vontade. Vamos fazer enquanto a gente tiver vontade” finalizou

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