Cultura

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A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) encerra, neste domingo (5), a consulta pública on-line para os cidadãos soteropolitanos, que desejam contribuir com a validação do Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima (PGI) da cidade. O procedimento é feito no site do órgão (www.secult.salvador.ba.gov.br). Para participar, basta preencher os campos com dados pessoais, como nome, CPF, telefone, e-mail, além de um breve questionário relacionado ao tema.

O PGI é o instrumento mais importante de planejamento para a implantação do Projeto Orla. Por meio dele, Salvador definirá diretrizes e ações necessárias, que irão garantir melhor aproveitamento e valorização de sua faixa litorânea, além de subsidiar políticas públicas em diferentes esferas governamentais.

"O Projeto Orla é fundamental para o futuro da cidade e o uso sustentável das nossas praias. A participação popular é importantíssima para que essa ação dê certo, de uma forma que contemple as expectativas de todas as comunidades envolvidas", destaca o titular da Secult, Pedro Tourinho.

O objetivo é trazer mais ordenamento à zona costeira, promover desenvolvimento sustentável, melhorias dos serviços de infraestrutura, de educação ambiental, sinalização das praias, balneabilidade, fluxo turístico, dentre outras medidas.

A princípio, a iniciativa atingirá três extensões de orla soteropolitana, chamados de Unidades de Paisagens. Um deles entre Ipitanga a Jardim dos Namorados; outro do Farol da Barra ao Terminal Marítimo de Salvador; e, por fim, na Praia de Nossa Senhora de Guadalupe, em Ilha dos Frades. 

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Estão abertas até este sábado (25) as inscrições para o primeiro festival de música competitivo Salvador Canta!, a ser realizado no dia 26 de março, no Teatro Boca de Brasa, no Mercado Municipal de Cajazeiras. Até o momento, 78 pessoas de diversos bairros já se inscreveram. Para fazer parte do time de inscritos, basta ser nascido em Salvador, ou morar na cidade há mais de três anos e acessar o link disponível no perfil @FestivalSalvadorCanta no Instagram.

Ao acessar o link, o candidato preenche uma ficha de inscrição com os dados pessoais e precisa enviar um vídeo, em que apareça cantando. O vídeo pode ser gravado de celular, tanto na posição vertical como horizontal e deve ser enviado no formato original. O material pode ser gravado com banda, solo, playback ou instrumentos.

Os inscritos passarão por uma curadoria inicial na próxima segunda-feira (27). O resultado será divulgado na terça (28). Doze pessoas serão selecionadas para se apresentar no dia 26 de março, no Festival de Música Salvador Canta!. Durante o festival, duas pessoas serão selecionadas, uma delas por meio de um júri, composto por pessoas da área musical (cantores, compositores e produtores musicais) e outra através de votação popular.

Premiação – Além de receber um troféu, cada vencedor receberá R$1 mil e brindes de empresas parceiras do projeto. Os organizadores do festival também farão dois workshops – um de violão e outro de canto – para os moradores de Cajazeiras, na semana anterior ao evento.

“O projeto tem como proposta descobrir novos talentos da cidade, além de valorizar a música, proporcionar atividades de formação para os moradores de Cajazeiras e executar um evento em um espaço alternativo da cidade", avalia Danilo Stael, produtor cultural e audiovisual e idealizador do projeto, ao lado do também produtor cultural Marcos Luiz Dias.

O Mercado Municipal de Cajazeiras fica situado na Avenida Engenheiro Raymundo Carlos Nery, próximo à antiga Delegacia Territorial do bairro.

Edital – O Festival de Música Salvador Canta! foi contemplado pelo edital Arte Todo Dia – Ano VI da Fundação Gregório de Mattos (FGM), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo do Município (Secult). A iniciativa selecionou 32 propostas de atividades artístico-culturais pontuais, locais e de interesse público, em categorias como arte de rua, artes integradas, artes visuais, audiovisual, circo, culturas identitárias, culturas populares, dança, fotografia, gastronomia, jogos digitais, literatura, moda, música e teatro.

O objetivo do edital é fomentar o setor cultural, bastante afetado durante a pandemia, valorizando este que é um dos principais atrativos para o turismo e economia de Salvador. 

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A Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), dá início à implementação dos Polos Criativos Boca de Brasa, em quatro diferentes territórios da cidade: Centro, Valéria, Cidade Baixa e Subúrbio/Ilhas. Neles, são promovidas atividades de formação, produção e articulação cultural, que repercutem junto à comunidade local. As unidades já estão com inscrições abertas para diversas oficinas.

O Polo Criativo Boca de Brasa Centro inscreve até o próximo dia 28 para os cursos gratuitos de Desenvolvimento de Documentário (Lab Doc), Escritas Criativas e Urbanas (Lab Poéticas), Teatro (Preparação de Atores), Iluminação e Sonorização e Gestão de Espaços Culturais. São 35 vagas para cada capacitação e as inscrições podem ser feitas através do site http://linkme.bio/ nubas_escola .

As aulas acontecem no período de 24 de março a 30 de agosto, no turno vespertino, das 14h às 17h. Serão certificadas 30 iniciativas culturais e premiadas dez iniciativas com mentorias especializadas, em um total de R$100 mil em bolsa-estímulo.

O Polo Boca de Brasa Valéria também está com inscrições abertas, até 10 de março, para os cursos gratuitos de Audiovisual, Teatro Negro, Dança Afro, Sonorização, Iluminação, Cenografia, Serigrafia e Gastronomia. Podem se inscrever indivíduos ou grupos quem desenvolvam atividades artístico-culturais nos bairros de Valéria, Morada da Lagoa, Pirajá e Palestina. O site para participar das atividades é o http://linktr.ee/iceafro_ . As aulas acontecem de 20 de março a 7 de agosto, no CEU Valéria, em Nova Brasília de Valéria, das 13h30 às 17h.

Já o Polo Criativo Boca de Brasa Cidade Baixa inscreve, até o dia 24 de março, para os projetos de formação artísticas em três eixos temáticos: Linguagens Artísticas (Dança, Teatro e Circo), Técnicas do Espetáculo (Iluminação, Sonorização e Visualidades), e Serviços Criativos (Gestão de Espaços Culturais), através do link http://bit.ly/ inscricaocbx .

São 40 vagas para cada curso e as aulas acontecem no período de 3 de abril a 27 de agosto, de segunda a quinta-feira, das 18h30 às 21h30, no Centro Cultural Sesi Casa Branca, no Caminho de Areia. Ao final da formação, serão selecionadas dez propostas de participantes que receberão uma bolsa no valor de R$10 mil e mentoria para desenvolvimento dos projetos. 

Já as inscrições para o Polo Boca de Brasa Subúrbio/Ilhas serão abertas em breve e podem ser acompanhadas na página do projeto do Instagram (@polo.bocadebrasa.suburbio).

Implementação – A implementação dos polos é resultado do edital que selecionou quatro Organizações da Sociedade Civil (OSCs), para a realização de atividades formativas das Escolas Criativas Boca de Brasa. Cada uma ficou responsável por diferentes territórios da cidade: no Centro/Brotas está a Associação Sociocultural Nubas, situada na Rua das Vassouras, s/n, Centro; já a Cidade Baixa ficou encarregada da Associação Conexões Criativas; as atividades do Subúrbio/Ilhas estão com a Associação para Promoção da Diversidade Sociocultural e Ambiental Pontos Diversos; por fim, Valéria está com o Instituto Ceafro (ICeafro), que funciona no CEU Valéria, na Rua B, s/n, em Nova Brasília de Valéria. 

“Os Polos Criativos Boca de Brasa têm questões importantes, como, por exemplo, o diálogo com as comunidades e as manifestações culturais locais. A ideia é entender e fortalecer o movimento cultural já existente nessas comunidades e, na sequência, potencializar esses movimentos e levá-los à roda da economia criativa, para gerar empregabilidade e fortalecimento dos grupos”, disse o presidente da FGM, Fernando Guerreiro.

Para o coordenador do programa Boca de Brasa, George Vladimir, os Polos Criativos são conceitos de toda a potência cultural e criativa das comunidades. “São passos além do fomento, saindo do campo do entretenimento e da diversão para o campo do empreendedorismo e da economia criativa", explicou. Segundo Vladimir, o principal objetivo é fazer com que as iniciativas culturais impactem não só na fomentação cultural do município, mas na potencialização da economia criativa das artes da cidade, principalmente da periferia.

Cada organização foi contemplada com o apoio de R$500 mil, em recursos para implementação de ações, que promovam iniciativas culturais e criativas, atuantes nos Polos Criativos Boca de Brasa. As OSCs parceiras têm 14 meses, a partir do início do trabalho em dezembro de 2022, para a realização das quatro propostas contempladas. 

Após essa primeira etapa, acontecem outras três, ao longo deste ano. Entre fevereiro e agosto, está prevista a realização de laboratórios referentes aos eixos temáticos de Linguagens Artísticas, Técnicas de Espetáculo e Serviços Criativos, possibilitando a certificação de pelo menos 30 iniciativas e 100 participantes em cada polo.  

Entre setembro e outubro, a terceira etapa selecionará dez iniciativas certificadas em cada Polo, que receberão uma bolsa-estímulo no valor de R$10 mil para cada, além de mentorias para potencialização e qualificação do trabalho. Em agosto, outubro e dezembro, acontece a divulgação dos resultados das etapas anteriores, dentro dos projetos Palco Aberto, Boca de Brasa Apresenta e Festival Boca de Brasa. 

Parceria – Para a gestora da Semdec, Mila Paes, a parceria com a FGM tem o propósito da fomentação cultural nos bairros, além do fortalecimento das instituições que executam trabalho cultural nas comunidades, com recursos para crescimento de suas operações. 

“A FGM, no papel de fomentar a cultura, e a Semdec, no papel de gerar economia e renda, se unem nesse esforço para, de uma maneira muito objetiva, trabalhar a economia criativa e fortalecer essas iniciativas que, muitas das vezes, já acontecem nos bairros, de maneira conjunta”, disse.

Qualificação – Os Polos Criativos Boca de Brasa se estruturam a partir de três pilares: Escolas Criativas, Espaços Culturais e o Festival Boca de Brasa, que juntos buscam estimular a capacitação e qualificação artística, técnica e empreendedora do campo cultural em Salvador. A primeira etapa é voltada ao planejamento das ações, que envolve levantamento, identificação, mobilização e seleção de iniciativas culturais e criativas, que participarão das atividades formativas.

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A Lavagem de Itapuã, que ocorre sempre na última quinta-feira antes do Carnaval, aconteceu hoje (9), e tomou as ruas do bairro. Com apoio da Prefeitura, a celebração, que começou com o Bando Anunciador ainda na alvorada, voltou trazendo o brilho característico da festa, com o sol a pino recepcionando a todos que participavam do evento. Por volta das 11h, o cortejo com as baianas, a baleia e as atrações musicais saiu da praça de Piatã em direção à Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Itapuã, onde chegou por volta das 12h30.

Um dos organizadores da lavagem, nascido e criado no bairro, Itajaci Gomes, de 47 anos, há 32 faz parte da comissão e não escondia a emoção de ver o retorno dos festejos. “A expectativa é das melhores, trabalhamos para fazer o melhor pela lavagem e pela comunidade. Hoje, temos 16 agremiações participando e foi bem maior que nos anos anteriores. Com a lavagem, saudamos o nosso bairro e, depois de dois anos, matar essa saudade, é bom demais”. 

Nascida em Salvador, mas residindo em Portugal, a jornalista Valéria Íbalo, de 42 anos, estava acompanhada da mãe Antônia, de 63 e da filha Ísis, de três anos. “Estamos aproveitando o Verão aqui e vim por minha mãe, que é devota de Nossa Senhora da Conceição. Somos moradoras de Itapuã e resolvi trazer a pequena para ver um pouco. Eu amo Salvador, aqui é meu país, minha terra, e a energia é demais. A festa está de arrepiar, sou só sorrisos, e só estou enxergando coisas boas”. 

Responsável pela Baleia Rosa, Cristiano Loureiro mantém a tradição criada pelo pai, João, e não escondia a emoção em colocar a tradicional figura para desfilar nas ruas do bairro. Mesmo na pandemia, ele não deixou de fazer sua homenagem, mas confessou que a volta da população e dos festejos o deixou muito feliz. 

“Neste ano, estamos homenageando a Viradouro, que nos homenageou em 2020, e também o ex-jogador Biriba, campeão em 1959 pelo Bahia e que é um orgulho para nós. Já chorei aqui, ao ver o povo de volta nas ruas, é uma festa linda de se ver”, declarou.

Além do cortejo das baianas e da Baleia, a lavagem contou ainda com a presença de outras entidades, a exemplo do Malê Debalê, a Organização de Lideranças da Bahia, o Bloquinho de Itapuã e a Escola de Samba Unidos de Itapuã. A festa acontece há mais de um século, desde 1905. 

Serviços – Para dar mais conforto aos frequentadores da festa, a Prefeitura montou um esquema especial de serviços, que envolveu o ordenamento do trânsito, transporte e comércio ambulante, além de limpeza, atendimento à saúde, salvamento marítimo, proteção ao patrimônio público e fiscalização de estabelecimentos e de poluição sonora. Até as 17h desta quinta (9), a festa era considerada tranquila pelos órgãos municipais.

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A Fundação Gregório de Mattos (FGM) abriu, na quarta-feira (1º), um sistema on-line de consulta pública com objetivo de acolher sugestões sobre a aplicação de recursos advindos da lei Paulo Gustavo, no âmbito do município de Salvador. A consulta estará aberta à sociedade civil até o próximo dia 15.

A ação é exclusiva para agentes culturais atuantes e residentes do município de Salvador. Cada participante deve preencher e enviar o formulário eletrônico de Consulta Pública, inserindo sua identificação antes de preencher os campos opinativos, através do site http://www.pesquisas.salvador.ba.gov.br/index.php/829425/lang-pt-BR.

O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, comentou sobre a importância da Lei Paulo Gustavo e de ouvir agentes culturais sobre a aplicação desses recursos. “A FGM sempre pautou suas ações pelo diálogo com a classe cultural e a sociedade civil. O Conselho Municipal de Políticas Culturais foi implementado em 2014 e já está na sua quarta formação, discutindo sugerindo ações para a FGM. A Lei Paulo Gustavo chega no momento em que as atividades artísticas são retomadas, injetando recursos para ampliar e fortalecer esse movimento. Nada mais justo do que ouvir agentes culturais sobre a aplicação desses recursos. Contribua com suas sugestões, a cidade de Salvador agradece”, convocou.

Sumário – A Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de 08 de julho de 2022) dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19. Ela prevê o repasse de R$3,862 bilhões a estados, municípios e ao Distrito Federal para aplicação em ações emergenciais que visem a combater e mitigar os efeitos da pandemia sobre o setor cultural.

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Durante a entrega do presente principal à Iemanjá, na tarde desta quinta-feira (2), o prefeito Bruno Reis pediu à Rainha do Mar que 2023 seja um ano de muito trabalho, de muitas realizações, de muitas entregas e com a capacidade de tirar do papel muitos sonhos da população. Pela primeira vez participando das homenagens à Rainha do Mar de forma tradicional como prefeito, o gestor ressaltou que celebra a Festa de Iemanjá com harmonia e muito respeito à tradição. 

“O que nos une, o objetivo de todos nós estarmos aqui é poder ver a felicidade e a alegria no rosto das pessoas. É esse o propósito do nosso trabalho. Quando a gente realiza uma festa dessa magnitude, é óbvio, para preservar a nossa tradição, a nossa história, a nossa cultura e o nosso sincretismo religioso, mas é também para levar alegria e felicidade para as pessoas. Esse é o nosso propósito maior”, afirmou. 

Bruno Reis observou um número maior de participantes na festividade e disse acreditar que essa participação popular se repita na folia soteropolitana. “Esse ano, a estrutura do Carnaval será maior, terá uma participação maior de artistas e o principal objetivo é que haja uma participação maior das pessoas, com a certeza de que possa ser um Carnaval de muito sucesso. A gente pede a nossa Rainha do Mar que nos ajude para isso”, disse. 

O prefeito relatou que tem se impressionado com o grande número de visitantes que Salvador está recebendo e disse esperar que o aquecimento do turismo possa beneficiar a muitas pessoas, para que elas recuperem o período de baixa devido à pandemia.  “As ruas do Centro e os pontos turísticos estão lotados. Todo o trade está com uma satisfação muito grande, porque estamos superando o número de vendas. Você vai nos bares e restaurantes e estão lotados e os hotéis da mesma forma. Eu digo sempre que com a presença de tanta gente na nossa cidade, o dinheiro circula na nossa economia e ativa toda uma cadeia relacionada direta ou indiretamente ao turismo”, disse. 

Presente – Esse ano, o presente principal produzido pelo terreiro Ilê Axé Oxumarê foi uma coroa nas cores azul e branca, coberta de folhas e com muitas rosas ao redor, além de uma escultura em forma de estrela-do-mar. Todo o presente foi ecológico e biodegradável, para não agredir a fauna marinha, e começou a ser produzido há alguns meses.

 

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Depois de dois anos sem acontecer em razão das restrições impostas pela Covid-19, a tradicional festa de Iemanjá volta a ocorrer nesta quinta-feira (2), no bairro do Rio Vermelho. Desde a noite da quarta-feira (1º), uma multidão tem prestado homenagens à rainha do mar na Colônia de Pescadores Z1, que recebe as oferendas que serão levadas ao mar pela tarde. Em 2023, o evento completa 100 anos de realização com o tema “Odoyá, 100 anos de Festa e Reverência à Iemanjá” e programação organizada pela Prefeitura, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur).

Nas primeiras horas de hoje, o presente chegou à Colônia de Pescadores, saindo do Terreiro Ilê Oxumarê, na Vasco da Gama. Este ano, a oferta remete à promoção da sustentabilidade e à preservação do meio ambiente: uma grande coroa ecológica à Rainha do Mar. O presente será levado ao mar às 16h, na embarcação “Rio Vermelho”, para o “Buraco de Iaiá”, que é a localização exata de um buraco em formato de concha, a 3 milhas náuticas da terra, onde as oferendas são depositadas.

O publicitário e escritor Nelson Cadena curtia os festejos desde as 3h. “Frequento desde sempre e a festa está bombando, mais cheia que nos anos anteriores, antes da pandemia. A organização da festa também está boa. Sou devoto de todos os santos e entidades e sempre curti Iemanjá, que sempre foi uma grande festa, grande manifestação”.

O ator Thiago Dude chegou às 22h do dia 1º e até a manhã desta quinta, aproveitava os festejos. “Frequento sempre a festa e estava sentindo muita falta. Tomei chuva, sou resistência até porque Iemanjá demanda e a data é importante, poderosa. Poder viver isso agora no pós-pandemia com tranquilidade é de uma felicidade ímpar. Tenho fé e sou fiel, respeito a energia, o rito. Vi pessoa que amo, vi a proporção que a festa tomou, acho que pela saudade, estou em estado de deleite. Fazer parte disso é uma prova de resistência”, declarou.

A assistente social Daniela Oliveira aproveitava a festa com a família. “Tem cinco anos que venho à festa e esses dois últimos anos senti muita falta. É uma motivação para iniciar o ano com as bençãos de Iemanjá e estou bem à vontade. A festa está bonita, segura, estou curtindo muito. Estou feliz de verdade”.

O vendedor de flores Dercilio Santos era só gratidão por ver novamente as pessoas na praia da Paciência reverenciando a orixá. “O retorno está muito bom, as vendas estão boas e estou muito grato por poder estar aqui novamente. Tem muita gente. Só agradecer”.

Patrimônio – A festa de Iemanjá foi tombada como Patrimônio Imaterial no ano de 2019, e reconhecida como Patrimônio Cultural de Salvador em 2020. Com processo realizado através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), o registro protege a manifestação na medida em que garante o compromisso de apoio, divulgação e a produção de conhecimento e documentação acerca da festa. A iniciativa teve como objetivo a elaboração de conhecimento cultural, fortalecimento e divulgação da celebração.

História - A tradição da festa em homenagem a Iemanjá teve início no ano de 1923, quando um grupo de 25 pescadores resolveu oferecer presentes para a mãe das águas. Nesta época os peixes estavam escassos no mar. Todos os anos os pescadores pedem a Iemanjá que lhes dê fartura de peixes e um mar tranquilo. Desde então, milhares de pessoas comparecem ao Rio Vermelho para prestar homenagens à Rainha do Mar.

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Com entrada gratuita, a Cidade da Música, localizada no bairro do Comércio, apresentou, nesta quarta-feira (25), mais uma edição do projeto Tambores em Cena, idealizado pelo músico Wilson Café. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura Municipal de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult). 

Nesta edição, o evento recebeu o grupo Samba de Roda Vida e Tradição, os cantores Magary Lord e Sarajane, os percussionistas Jaime Nascimento, Diogo Neri, Ivãnzinho Pacapuco e Anjo Caldas, além do músico e líder da banda Motumbá, Alexandre Guedes. Os artistas fizeram apresentações musicais, além de falar sobre suas trajetórias, experiências musicais e a relação com o tambor.  

O evento tem o objetivo de promover encontros com grandes músicos do cenário local e nacional. O projeto será apresentado também nos dias 1º e 10 de fevereiro, com a presença de outros percussionistas. A cada encontro, os convidados vão conversar com o público presente sobre suas contribuições e as inovações da música afro-baiana. 

Wilson Café destacou a responsabilidade em promover um grande encontro deste porte. “Não se faz nenhuma música nesta cidade que não seja rítmica, e todos os ritmos surgem através dos tambores. Este é um evento histórico, que está sendo realizado em um equipamento que trata da música baiana, que isso fique registrado, estamos iniciando o ano de 2023 e já começamos o ano falando da importância do tambor como qualidade de vida”, disse. 

O promotor de vendas Alexandro de Jesus Anjos, morador do bairro do Cabula, foi pela primeira vez à Cidade da Música e se encantou. “Fiquei sabendo do evento através de uma amiga. Ela faz curso de teatro, e me convidou para vir no evento e conhecer a Cidade da Música, que eu não conhecia. A estrutura e organização está tudo muito lindo, a energia é surreal, é incrível! Quando se trata de qualquer encontro musical na Bahia a energia é contagiante e diferente. Sou baiano, mas morei em São Paulo durante 15 anos. É muito diferente, é única”, declarou empolgado.

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Além da exposição de um rico acervo sobre o Carnaval e a musicalidade baiana, a Casa do Carnaval da Bahia e a Cidade da Música da Bahia estão com uma programação especial para alegrar as visitações neste final de semana e preparar o folião para os dias da festa momesca.

Na Casa do Carnaval será realizada uma oficina de turbantes e adereços afro neste sábado (21) e domingo (22), às 15h. Já na Cidade da Música, haverá uma atividade sobre a musicalização infantil no sábado, às 11h, e uma oficina de instrumentos de sucata no domingo, às 14h. No sábado e domingo, o equipamento também terá a visita temática Novos Baianos, das 11h às 15h.

A oficina de turbantes e adereços afro será ministrada pelas mediadoras Elen Graziele e Maitê Araújo. Os visitantes que participarem da atividade na Casa do Carnaval irão aprender a confeccionar acessórios com búzios, a exemplo de choker e bracelete, além das amarrações de turbante. “Nós trouxemos três modelos de turbante para usar como inspiração e essas pessoas poderão escolher qual modelo querem aprender. Vamos ensinar as pessoas a fazer amarração umas nas outras ou em si mesmo”, conta Elen.

Ela começou a usar turbante em 2018, pela beleza e praticidade do acessório, e nesse período também fez um curso na área, aprendendo a fazer vários modelos. “Eu acho que o turbante é um símbolo de beleza e empoderamento negro. Todas as mulheres pretas que sabem fazer turbante utilizam não só como elemento estético, mas também como símbolo de elemento da beleza preta”, diz.

Musicalização – Durante a oficina de musicalização infantil na Cidade da Música, as crianças irão produzir instrumentos musicais a partir de objetos do cotidiano, a exemplo da garrafa PET e grãos. “É uma forma de tornar esse espaço da investigação musical mais acessível para que ele possa estar sendo feito também dentro de casa, juntamente com os pais”, conta o mediador Jean Carlos Barbosa.

Entrada e endereço – As oficinas em ambos os museus são gratuitas e os visitantes pagam apenas pela entrada no espaço cultural. A entrada custa R$20 (a inteira) e R$10 (a meia) para estudantes, idosos a partir de 60 anos, e moradores de Salvador com comprovante de residência. Às quartas-feiras (exceto na Cidade da Música), a entrada é gratuita.

A Casa do Carnaval fica na Praça Ramos de Queirós, ao lado do Plano Inclinado Gonçalves, no Pelourinho, e a Cidade da Música está situada no Casarão de Azulejos Azuis, na Praça Visconde de Cairu, 19, no Comércio.

Visitação – A Cidade da Música da Bahia tem recebido um público intenso na alta estação. A média diária nos meses de dezembro e janeiro tem sido de 400 pessoas. Na Casa do Carnaval, a média diária tem sido de 200 pessoas, sendo que na última quarta-feira (18), dia em que Salvador recebeu três navios de cruzeiro, o equipamento teve uma visita recorde de 962 pessoas.

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