Cultura

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Uma cidade de ritmos diversificados. Assim é Salvador, primeira capital do Brasil que, no próximo dia 29 de março, completará 474 anos com uma vasta programação cultural gratuita, promovida pela Prefeitura. Dentre as atrações do Festival da Cidade – Viva Salvador está a primeira edição do projeto Rock no Parque, que acontece neste fim de semana (25 e 26), no Parque da Cidade, no Itaigara.

A cidade, que possui forte tradição do movimento através dos baianos Raul Seixas e Pitty, integra em sua programação de aniversário, a primeira edição do projeto “Rock no Parque”, com shows, feira de discos vinil e ações de conscientização ambiental. O festival é promovido pela Prefeitura de Salvador.

Nos dois dias, a partir das 9h, acontece a exposição e ação educativa dos projetos Tamar e Baleia Jubarte, feira de disco de vinil Discodelia e discotecagem Discodelia Sessions.  Às 10h, do acontece o cortejo de rock instrumental com a banda La Roquestras. A partir das 11h, o Marcos Clement sobe ao palco, tendo como convidadas convida as cantoras Thathi e Rebeca Matta, e a banda Monarka, no sábado (25), e Erika Martins, Wilson Aragão e Vivendo do Ócio, no domingo (26). Após as apresentações dos artistas, às 14h, acontece novamente a discotecagem.

 “Estou muito feliz com o convite para celebrar os 474 anos de Salvador, nossa amada cidade, que é berço cultural do Brasil, ao lado de tantos artistas talentosos, em um evento criado pelo Marcos Clement, que homenageia o rock baiano”, declara Thathi.

A artista reforça que será um dia especial, iluminado, com muita arte e sons de guitarra vibrando em amor e alegria. “Projetos como Rock no Parque são importantes para valorizar nossos artistas, mostrar a diversidade e potência da nossa música. Será um grande dia”.

Para um dos integrantes da Monarka, Bruno Galba, esta será uma grande oportunidade de a banda se apresentar para um público diverso. “Essa será nossa primeira participação no aniversário da cidade de Salvador, onde faremos um tributo ao Queen”, revela.

A banda, formada há cinco anos e que também possui em sua formação o guitarrista Bruno Michel, a baterista Lorena Martins e o baixista Rafael Zumaeta, já realizou outros tributos também para Bon Jovi, Nirvana e U2. Galba ressalta ainda que Salvador é famosa por ser multicultural e, por isso, uma festa em homenagem à cidade precisava trazer uma variedade de estilos musicais.

“Mesmo sendo mais conhecida como a capital do axé music e pelo celeiro de artistas célebres da MPB, foi daqui que vieram alguns dos grandes expoentes do rock brasileiro, como Raul Seixas e Marcelo Nova. Será uma honra para nós, fazer parte dessa festa e estar entre os artistas que vão representar o rock soteropolitano”, lembrou.

O Festival da Cidade é organizado através da Empresa Salvador Turismo (Saltur) e segue até o dia 2 de abril. A programação completa pode ser conferida no site http://festivaldacidade.salvador.ba.gov.br .

Texto: Valmir Soares/Secom

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Mães, pais, filhos e filhas de santo de diversas nações participaram, na terça-feira (21) do primeiro Xirê em comemoração à Lei 14.519/2023, que institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações de Candomblé. O evento foi realizado no Parque Pedra de Xangô, inserido na Área de Proteção Ambiental (APA) Vale da Avenida Assis Valente, em Cajazeiras X.

Caracterizados de branco ou da cor representante dos orixás e com as vestimentas das religiões de matrizes africanas, o povo de santo comemorou a data dançando e cantando para os orixás. A palavra Xirê, do Yorubá, significa roda, brincar ou dança para a evocação dos orixás conforme cada nação.

“Decidimos que essa data não poderia passar em branco e queremos dizer que será um dia tradicional para nós. No próximo ano teremos o segundo Xirê, que vai começar pela manhã com várias apresentações e grupos de axé. Essa é uma data marcante para todos nós, momento em que teremos homenagens, troféus e certificados. Temos aqui hoje diversas nações Ketu, Angola, Ijexá, Umbanda, Kimbanda, todo o povo de candomblé reunido em uma só missão, em uma só luta, que é a luta do nosso povo”, contou pai Willian de Oxalá, babalorixá presidente do programa A Voz do Candomblé.

Simbolismo – O babalorixá ressaltou ainda o simbolismo da realização do evento no único parque com nome de orixá na Bahia. O parque foi inaugurado pela Prefeitura de Salvador em maio do ano passado em reverência à história e religiosidade do local. A inauguração ocorreu no dia 4 de maio, mesmo dia em o monumento completou cinco anos de tombamento.

Diretora de Patrimônio e Humanidade da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Milena Tavares representou a instituição no Xirê. “Nos orgulhamos muito desse processo de reconhecimento do espaço sagrado brasileiro, enquanto patrimônio cultural da cidade, especialmente pelo testemunho da apropriação em rituais e manifestações diversas que condizem com o sentido real de patrimônio”, opinou.

Reconhecimento – Em 2014, a gestão municipal criou o Decreto 25.560, que reconhece para fins jurídicos e administrativos, as organizações dos povos e comunidades de terreiros, delegando à Secretaria Municipal da Reparação (Semur) a missão de organizar, atualizar e disponibilizar aos entes públicos, através de um sistema integrado de informática, o banco de dados contendo o registro dos Povos e Comunidades de Terreiros existentes em Salvador.

 

Texto: Priscila Machado/Secom

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O Teatro do Espaço Boca de Brasa de Cajazeiras, situado no Mercado Municipal do bairro, em Cajazeiras X, recebe a primeira edição do Festival de Música Salvador Canta no próximo domingo, às 19h. O projeto foi contemplado no edital Arte Todo Dia – Ano VI, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), e idealizado pelos produtores culturais Marcos Dias e Danilo Stael, com o objetivo de dar visibilidade para talentos musicais. 

Com apresentações de 12 intérpretes, que foram selecionados pela curadoria do festival em meio a cerca de 70 inscritos, o evento trará uma diversidade de estilos de músicas brasileiras, MPB, sertanejo, gospel, romântica e outros gêneros. Entre os cantores selecionados estão músicos experientes e novos talentos da área musical do cenário soteropolitano: Umburana, Cristal Azevedo, Sue Moscoso, Madah Gomes, Dan Alves, Kauã Victor, Jully Mota, Alex Pê, Silvia Dias, Emerson Alves, Diego Carmo e Italo Sanches.

Os artistas se apresentarão num palco montado com a banda do festival. Os 12 cantores serão avaliados pelo júri técnico do evento, que decidirá pelo Melhor Intérprete, a ser premiado com o troféu Salvador Canta de Melhor Intérprete pelo Júri Técnico, formado por Luciano Salvador Bahia, Savannah Lima e Jad Ventura. No mesmo dia, haverá também uma votação presencial e on-line, através do site salvadorcanta.com.br e página @festivalsalvadorcanta no Instagram, onde o público decidirá o Melhor Intérprete pelo Júri Popular, que será agraciado com o troféu Salvador Canta e prêmios. 

O Festival também conta com dois workshops gratuitos, sendo um de Violão, com Tiago Pinto, ocorrido na segunda-feira (20), e outro de Canto, com Kekedy Almeida, na próxima quinta-feira (24), das 9h30 às 12h. O projeto tem produção da Rede Ubuntu e Aworan e apoio da TVE Bahia, Rádio Educadora FM e Livraria LDM. 

Texto: Ascom/FGM 

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A Empresa Salvador Turismo (Saltur) está apoiando mais uma edição da Feira de Arte e Artesanatos Adaba – IX Semana do Artesão, promovida pela Associação dos Artesãos da Bahia (Adaba) entre a partir deste sábado (18) até 26 de março. na Praça 2 de Julho, no Campo Grande. O evento levará muita arte, cultura, culinária e lazer para o local, diariamente, das 10h às 20h30, exceto no primeiro dia (próximo sábado), quando o início será um pouco mais tarde (às 14h).

Estão previstas programações de dança, teatrais e musicais, como a de voz, violão e percussão de Pachequinho e Paulo, que prometem agitar o público no sábado, das 17h às 20h, com a sua apresentação Kombarte (um palco em cima de uma Kombi). O repertório terá canções da MPB e Axé Music, entre outras vertentes.

No domingo, será a vez da apresentação de Kiko Sanches, das 12h às 15h, com pausa para uma confraternização, e retorno ao show, das 17h às 20h. Um aulão gratuito de zumba, promovido por um grupo de Candeias, também está sendo planejado para o período.

“Eventos como esse projetam os artesãos e, principalmente, as artesãs, que são quem mais compõem o nosso quadro. Uma média de 95% dos nossos associados são compostos por mulheres, que se sustentam e também a sua família, ou seja, são provedoras. Portanto, esse é um projeto social que consegue alcançar muitas pessoas e que tem uma importância muito grande, principalmente para as artesãs do interior, que passam a contar com esse suporte”, conta Rosane Carvalho, secretária-geral da Adaba e culinarista vegana da feira.

Ela acrescenta que a Adaba faz feiras o ano inteiro em muitas praças e que essa realização representa um apoio muito importante ao artesão. “O artesão é uma das profissões mais antigas do mundo inteiro e que ainda enfrenta desafios. O objetivo da nossa Associação é justamente valorizar esses profissionais do Estado por meio dessas feiras em diferentes praças públicas, ajudando-os a escoar suas mercadorias”, acrescenta Rosane.

A feira – A Feira de Arte e Artesanatos Adaba é um evento anual em homenagem ao Dia do Artesão, comemorado no dia 19 de março. Serão nove dias de homenagens aos artesãos e de reconhecimento ao seu trabalho. A expectativa é que 200 artesãos divulguem os seus produtos e que cerca de 7 mil pessoas passem pelo local diariamente no período da feira.

Serão expostas diversas peças artesanais, a exemplo de roupas, acessórios e produtos reciclados, objetos do colecionismo e plantas. Além disso, o evento terá uma praça de alimentação com culinária tradicional e vegana. Será possível experimentar feijoada, dobradinha e comida baiana vegana, por exemplo.

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A partir desta quinta-feira (16), Salvador é palco do Festival Bahia de Todas as Cores – BTC, que reúne mais de 100 artistas que vão realizar manifestações artísticas em espaços públicos e ambientes urbanos por meio da pintura com tinta em spray. A abertura será iniciada no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), a partir das 19h.

A ação é organizada pelo Coletivo Vai e Faz, Trevo Produções e Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), com o objetivo de colorir alguns espaços do centro antigo com a arte de rua. O festival é parte integrante da programação cultural pelos 474 anos de Salvador.

Natural do Amazonas, a produtora cultural e grafiteira Wira Tini relata a importância de ter o apoio do município em eventos desse porte. "Com eventos assim, a Prefeitura também está incentivando a disseminação da arte e a cultura diversa. Como reunimos artistas com vivências e perfis diversos e também de diferentes locais, isso acaba promovendo um intercâmbio de culturas e informações dentro da cidade", explica.

Um mutirão de pintura também vai acontecer na comunidade do Solar do Unhão, no entorno do MAM, na sexta-feira (17), das 9h às 17h. Além disso, o festival contará ainda  com o “BTC Sound”, no Largo Quincas Berro D’Água, no Pelourinho, no sábado (18), às 19h. As apresentações são do rapper Ravi Lobo, das bandas Roça Sound e Fúria Consciente e os sets de Sista K e DJ Branco.

Outras intervenções artísticas de grafitagem acontecem também no Comércio, no domingo (19), nos muros do terminal do ferry boat.  Além disso, no dia 28 de março, será realizada a entrega do Painel Decorativo em Grafite da Contenção da Rua Oswaldo Cruz - Rio Vermelho.

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Em março, mês de aniversário de Salvador e do Teatro, a Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), apresenta o Curto Circuito das Artes. O festival de espetáculos solo começa nesta quinta-feira (17) e vai até 16 de abril, todas as sextas e sábados, ocupando o Teatro Gregório de Mattos (TGM), no Centro, e os Espaços Boca de Brasa (Subúrbio 360/Coutos, Cajazeiras/Mercado de Cajazeiras, CEU Valéria e Centro Cultural Sesi Casa Branca/Itapagipe). Todas as apresentações são gratuitas.

A mostra vai apresentar monólogos de artistas consagrados da cena teatral baiana, como Rita Assemany, Caco Monteiro, Zeca de Abreu, Ricardo Fagundes, Márcia Lima e Leno Sacramento, além de marcar o retorno de Maria Menezes aos palcos. A curadoria é da DaRin Produções, que prestou assessoria técnica para a seleção da grade de programação.

Na sexta-feira (17), abrindo a temporada, no Espaço Boca de Brasa – Subúrbio 360 (Coutos), Maria Menezes retorna aos palcos com espetáculo-solo para celebrar trinta anos de carreira e atender aos pedidos dos seus fãs. Com encenação e dramaturgia de João Sanches e texto da própria atriz, o espetáculo “Maria AO VIVO!” propõe um encontro ao vivo, totalmente presencial e interativo, entre o público e essa artista tão popular. As próximas apresentações acontecem nos próximos dias 25 (sábado), no Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe, e 31 (sexta-feira), no Teatro Gregório de Mattos, sempre às 19h.

“É uma imensa alegria voltar ao palco, depois de um longo intervalo, num espetáculo solo, uma comédia comemorativa dos meus 33 anos de profissão, pré-estreando em comunidades pelas quais tenho afeto. Há 15 anos frequento diversos bairros de Salvador com um microfone na mão, ouvindo as histórias da população. Agora é a vez de compartilhar minhas histórias. É a vez do teatro!", declara Maria.

Godó – No sábado (18), às 19h, o Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe (Itapagipe) recebe “Godó, o Mensageiro do Vale”, com Caco Monteiro. A montagem é fruto de uma pesquisa realizada pelo ator e produtor Caco Monteiro, sobre histórias do garimpo do diamante na região da Chapada Diamantina, no coração do Estado da Bahia, com direção do inglês John Mowat, iluminação de Jorginho Carvalho e figurino de Maurício Martins. As próximas apresentações acontecem nos sábados 25/3, no Espaço Boca de Brasa – CEU de Valéria, e 1º/4, no Espaço Boca de Brasa – Cajazeiras.

A peça é inspirada na história que aconteceu no Vale do Paty, entre os anos de 1937 a 1985, Chapada Diamantina – Bahia, onde na época viviam duas mil famílias. A história de uma delas, a família de D. Dalzija e seu filho Jáiso, carinhosamente conhecido como Godó, devido ao seu gosto pela comida típica da região chamada “godó”, um purê de banana verde.

“Como ator ou como agitador cultural, quero sempre levar a minha arte até o fim do mundo para que a beira dele saiba que não desistimos nunca do nosso amor pelo nosso ofício! Parabéns ao lindo projeto ‘Curto Circuito’ de espetáculos solos pelos teatros periféricos de Salvador! Genial! Obrigado pelo convite de apresentar o meu "Godó, o mensageiro do Vale". A Arte salva vidas!", ressalta Caco Monteiro.

Medeia Negra – Ainda no sábado (18), às 19h, no Espaço Boca de Brasa – Cajazeiras, quem sobe ao palco é a atriz Márcia Limma com premiado solo baiano “Medeia Negra”. A dramaturgia valoriza as emoções e desejos registrados nessa troca de cartas, assim como referências do dia-a-dia das mulheres participantes das oficinas. O espetáculo também traz elementos musicais e da religiosidade afrobrasileira, além de referências políticas e intelectuais, como Ângela Davis e Djamila Ribeiro. As próximas apresentações acontecem nos dias 14/4 (sexta-feira), no Espaço Boca de Brasa – Subúrbio 360 e encerra o Curto Circuito das Artes no dia 16/4, no Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe.

A narrativa expõe as opressões da mulher negra em diferentes lugares de fala e tempos históricos, como um grito contra a estrutura social que marginaliza, julga e aprisiona as mulheres. O espetáculo é fruto de pesquisa no Mestrado em Artes Cênicas, na Ufba, e envolveu mulheres em situação de encarceramento no maior complexo penal de Salvador.

As internas participaram das oficinas teatrais conduzidas por Márcia Limma, e escreveram cartas para Medeia após estudar diferentes versões do mito. A montagem foi listada como um dos espetáculos nacionais mais importantes de 2018 pela revista Bravo. No ano seguinte, Márcia Limma foi indicada ao Prêmio Braskem de 2019 na categoria melhor atriz.

“O projeto Curto-Circuito é uma iniciativa muito importante porque facilita o acesso do público da periferia de Salvador a espetáculos fundamentais em seu discurso e estética promovendo um encontro multidisciplinar, através dos bate-papos e oficinas que ajudam a formação da plateia fortalecendo a consciência, comunicabilidade e responsabilidade que a nossa presença e nosso fazer imprime nos distintos espaços que ocupamos”, ressalta Marcia Limma.

Em(cruz)ilhada – Também no sábado (18), às 19h, no Espaço Boca de Brasa – CEU de Valéria (Valéria), acontece o espetáculo “En(cruz)ilhada”, com Leno Sacramento. Trata-se de um monólogo onde a vítima não está isolada e é conduzida a várias formas de morte. Nesse processo você pode estar dos dois lados. Na encruzilhada da vida e da morte, não espera-se nada: o que se vê é uma aniquilação absoluta. As próximas apresentações acontecem nos sábados 1º/4, no Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe e 15/4, no Espaço Boca de Brasa – Cajazeiras.

A montagem aborda o fato de, assim que nascemos nossas cabeças são colocadas na mira de uma bala que segue nos matando lentamente: a morte social, a morte cultural, a morte financeira, a morte estética, a morte psicológica. A morte nos invade, nos extermina e nos põe em uma cruz de braços abertos. Ela nos deixa sem escolha, sem opção. Nos dilacera e nos abate pouco a pouco, nos levando a uma encruzilhada. No lugar onde se cruzam dois caminhos, também a morte se esbarra, nunca estaremos sozinhos.

“O Curto Circuito é um projeto que fala minha língua, por ser um projeto que leva o teatro e outras artes para as comunidades. É um projeto que acredita que a cultura salva, e põe isso em prática. É um projeto exemplo e precisa ser multiplicado. Os Espaços Boca de Brasa são importantes pra mim, pois me deram a oportunidade de mostrar a minha arte de forma digna e respeitada, como está sendo importante para @s artistas. Vida longa ao Boca de Brasa e por mais Circuitos das Artes!”, diz Leno Sacramento.


PROGRAMAÇÃO DE MARÇO:

Sexta-feira (17) – 19h
Local: Espaço Boca de Brasa – Subúrbio 360 (Coutos)
Espetáculo: Maria AO VIVO! – com Maria Menezes

Sábado (18) – 19h
Local: Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe (Itapagipe)
Espetáculo: Godó, o Mensageiro do Vale – com Caco Monteiro

Local: Espaço Boca de Brasa – CEU de Valéria (Valéria)
Espetáculo: En(cruz)ilhada – com Leno Sacramento

Local: Espaço Boca de Brasa – Cajazeiras (Mercado de Cajazeiras)
Espetáculo: Medeia Negra – com Marcia Limma

Sexta-feira (24) – 19h
Local: Teatro Gregório de Mattos (Centro)
Espetáculo: A Filha da Monga – com Zeca de Abreu

Local: Espaço Boca de Brasa – Subúrbio 360 (Coutos)
Espetáculo: Das Coisas Dessa Vida… - com Ricardo Fagundes

Sábado (25) – 19h
Local: Espaço Boca de Brasa – CEU de Valéria (Valéria)
Espetáculo: Godó, o Mensageiro do Vale – com Caco Monteiro

Local: Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe (Itapagipe)
Espetáculo: Maria AO VIVO! – com Maria Menezes

Sexta-feira (31) – 19h
Local: Espaço Boca de Brasa – Subúrbio 360 (Coutos)
Espetáculo: Chiquita com Dendê – com Rita Assemany

Local: Teatro Gregório de Mattos (Centro)
Espetáculo: Maria AO VIVO! – com Maria Menezes


PROGRAMAÇÃO DE ABRIL:

Sábado (1º) – 19h
Local: Teatro Gregório de Mattos (Centro)
Espetáculo: Chiquita com Dendê – com Rita Assemany

Local: Espaço Boca de Brasa – Cajazeiras (Mercado de Cajazeiras)
Espetáculo: Godó, o Mensageiro do Vale – com Caco Monteiro

Local: Espaço Boca de Brasa – CEU de Valéria (Valéria)
Espetáculo: A Filha da Monga – com Zeca de Abreu

Local: Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe (Itapagipe)
Espetáculo: En(cruz)ilhada – com Leno Sacramento

Domingo (2) – 19h
Local: Espaço Boca de Brasa – Cajazeiras (Mercado de Cajazeiras)
Espetáculo: Chiquita com Dendê – com Rita Assemany

Sexta-feira (14) – 19h
Local: Teatro Gregório de Mattos (Centro)
Espetáculo: Das Coisas Dessa Vida… - com Ricardo Fagundes

Local: Espaço Boca de Brasa – Subúrbio 360 (Coutos)
Espetáculo: Medeia Negra – com Marcia Limma

Sábado (15) – 19h
Local: Espaço Boca de Brasa – SESI Itapagipe (Itapagipe)
Espetáculo: A Filha da Monga – com Zeca de Abreu

Local: Espaço Boca de Brasa – CEU de Valéria (Valéria)
Espetáculo: Das Coisas Dessa Vida… - com Ricardo Fagundes

Local: Espaço Boca de Brasa – Cajazeiras (Mercado de Cajazeiras)
Espetáculo: En(cruz)ilhada – com Leno Sacramento

Domingo (16) – 19h
Local: Espaço Boca de Brasa – SESI Itapagipe (Itapagipe)
Espetáculo: Medeia Negra – com Marcia Limma

 

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O Festival da Cidade retorna ao calendário de Salvador após três anos para lembrar o que a cultura da capital baiana tem de melhor, reconectando os soteropolitanos para comemorar os 474 anos da primeira capital do Brasil. Entre as ações, que vão de 15 de março a 2 de abril, estão dezenas de iniciativas ligadas à arte, música, gastronomia, esporte e lazer. A programação foi divulgada pelo prefeito Bruno Reis nesta quarta-feira (15), em coletiva à imprensa no Teatro Gregório de Mattos, no Centro.

“Fizemos o maior Festival Virada e o maior Carnaval da história. Agora faremos a maior festa para celebrar os 474 anos de aniversário de Salvador. Queremos fazer um evento de projeção nacional, que vai ficar no calendário do país, atraindo turistas, gerando oportunidades para que as pessoas ganhem uma renda extra. Esse festival foi pensado de forma estratégica para reposicionarmos nossa cidade, que voltou a ser desejada no Brasil e no mundo graças a tudo o que realizamos até aqui”, destacou o prefeito.

Com uma forte tradição no rock ‘n’ roll, a capital baiana realizará durante o festival a primeira edição do projeto Rock no Parque, com show aberto ao público, feira de discos de vinil e ações de sustentabilidade e conservação ambiental com a participação do Projeto Tamar e do Projeto Baleia Jubarte.  O Rock no Parque misturará canto, instrumental e conservação ambiental nos dias 25 e 26 de março no Anfiteatro do Parque da Cidade.

No dia 26, o bairro do Rio Vermelho também estará musical. A cantora Mariene de Castro leva o show Santo de Casa para o Largo da Mariquita, com participação especial das Ganhadeiras de Itapuã, Aloísio Menezes e Roberto Mendes.  

O Campo Grande também será palco de celebração musical com o projeto Bailes da Cidade. No dia 31 de março, a partir das 18h, o público confere o show Elis sob o Canto Negro de Wil Carvalho e as apresentações das orquestras Zeca Freitas e Sergio Benutti, no estilo baile dançante. No dia 1°, também a partir das 18h, o show Sapoti - Márcia Short em um Tributo a  ngela Maria vai emocionar o público no local, que ainda poderá conferir a alegria e irreverência das apresentações das orquestras Paulo Primo e Fred Dantas.

No último dia de Festival, 2 de abril, Salvador terá a tradicional Volta do Dique do Tororó com o grupo Mudei de Nome a bordo do pranchão, a partir das 11h. Os acordes finais ficam por conta de show inédito feito por quatro grandes nomes da música baiana. Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ivete Sangalo e Luedji Luna cantam juntos no Farol da Barra, em homenagem aos 474 anos de Salvador, numa apresentação que promete ser histórica.  

“O Festival da Cidade terá muitas características locais, mas também foi feito para ter uma projeção nacional. Nessa linha, a programação tem esse evento âncora com relevância nacional através desses artistas que representam várias gerações e grupos da cidade. Juntos eles farão uma homenagem única, mas também haverá outras atividades de forma capilarizada pela cidade”, explicou o titular da Secult, Pedro Tourinho.

Para o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, o Festival da Cidade possui várias características, sendo a principal delas a inclusão. “A gente vai ter espetáculos de todas as linguagens, num evento múltiplo que geograficamente vai cobrir a cidade toda, do Miolo à Orla. A música chama a atenção, mas passaremos pelas mais variadas linguagens artísticas”, ressaltou.

Programação - O Festival da Cidade terá ainda feiras de artesanato pela cidade, desfile e concurso dos tradicionais carrinhos de café, encontros de motos e de carros antigos, além de competições esportivas de stand-up paddle, ciclismo e maratona aquática em águas abertas, entre outras atrações.

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Como parte das celebrações pelo aniversário de 474 anos da capital baiana, a Cidade da Música da Bahia, no Comércio, passa a ter entrada gratuita às quartas-feiras, a partir deste 15 de março. O espaço, que proporciona aos visitantes momentos de interatividade virtual com artistas e ídolos da cultura soteropolitana, se junta a outros equipamentos culturais municipais, que também não cobram valor de entrada neste dia da semana.

Além da Cidade da Música, a Casa do Carnaval (Pelourinho), a Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai (Rio Vermelho), o Espaço Carybé de Artes e o Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana (ambos na Barra) também são espaços culturais de Salvador que também têm entrada franca às quartas-feiras.

Para o secretário municipal de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, a iniciativa da gratuidade às quartas-feiras democratiza o acesso à arte e à cultura na cidade. “É uma ação para dar oportunidade de mais acesso à arte e à cultura, e também da população de Salvador conhecer seus próprios equipamentos culturais e turísticos”, afirmou.

Os locais podem ser acessados das 10h às 18h, mas a entrada para o visitante pode ser realizada até as 17h em todos os equipamentos.

Informações:

Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana

As obras buscam contemplação dos olhares de fotógrafos de diferentes épocas que foram influenciados por Pierre Verger.

Endereço: Forte de Santa Maria, Avenida Sete de Setembro, Barra.

Espaço Carybé de Artes

Universo virtual de relevos, cores e texturas. Situado em um dos lugares mais emblemáticos de Salvador, o Forte de São Diogo.

Endereço: Rua Forte de São Diogo, s/n, Porto da Barra.

Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai

Local de memória e preservação de Jorge Amado e Zélia Gattai. Com ambiente acolhedor e poético, reune mais de 30 horas de vídeos e áudios do casal.

Endereço: Rua Alagoinhas, 33, Rio Vermelho.

Casa do Carnaval da Bahia

O espaço possui adereços, esculturas, livros e materiais em audiovisual. O diferencial é destacado na interatividade realizada por meio de recursos multimídia variados

Endereço: Praça Ramos de Queirós, s/n, Pelourinho.

Cidade da Música da Bahia

O acervo aborda a produção musical realizada no estado desde os tempos do Brasil Colônia até os dias atuais, disponibilizado ao público em formatos multimídia e interativo.

Endereço: Praça Visconde de Cairu, 19, Comércio.

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A Casa do Benin e os Espaços Boca de Brasa de Salvador, administrados pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), estão com uma programação diversificada este mês, incluindo atividades como lançamento de livro, espetáculos, batizado de capoeira, workshop de canto e violão e dança do ventre. A maioria das atividades é gratuita, um convite para que as pessoas quebrem a rotina, se exercitem e acessem novos conhecimentos.

Nesta quarta-feira (dia 8) e na quinta-feira (dia 9), o Espaço Cultural Boca de Brasa Cajazeiras, em Cajazeiras, vai receber o espetáculo infantojuvenil “A Geladeira Mágica”. Em turnê pelo Brasil, essa será a primeira apresentação em Salvador. Nesta quarta-feira, as apresentações serão às 14h e 16h e na quinta, às 10h e 14h. As apresentações serão gratuitas e os ingressos podem ser reservados antecipadamente pela plataforma Sympla (www.sympla.com.br).

Literatura infantil – “A Geladeira Mágica” usa do universo lúdico para promover importantes debates sobre consciência alimentar e alimentação saudável. A peça é produzida pela WB Produções, tem texto de Eneidis Ribeiro e Murilo Góes e direção de Murilo Góes.

Na peça, Nina e Luca são primos que sempre se encontram para brincar na casa de sua avó, lugar de grande aprendizado. Numa manhã de sábado, Arlete – a senhora dos bons hábitos – havia saído em busca de legumes e hortaliças frescas para o almoço. A curiosidade em desvendar outras delícias na cozinha da avó antes da refeição faz com que os primos vivam momentos de magia e de surpresa cada vez que abram a porta de uma misteriosa geladeira.

Em um universo onde o faz de conta sempre pode acontecer, versões diferentes de clássicos da literatura infantil vêm à tona para apresentar novas lições de bons hábitos a crianças e a quem mais for capaz de mergulhar em seus acontecimentos.

Os Insênicos – Na sexta-feira (10), às 14h, a Casa do Benin, no Pelourinho, terá o lançamento gratuito do livro Os Insênicos. Criado em 2010, em Salvador, os Insênicos são um grupo teatral que atua na interface da arte-cultura com a saúde mental. O grupo é formado por atores marcados pelo estigma do adoecimento psíquico.

O encontro desse coletivo se deu no chamado para a oficina de introdução ao teatro "Em Cena Insanidade", idealizada pela diretora teatral e psicóloga Renata Berenstein e desenvolvida em conjunto com a psicóloga Lara Hardman e o ator Guilherme Stadler, sob a supervisão artística da diretora Andréa Elia.

Capoeira – No domingo (12), o grupo de capoeira Farol da Bahia realiza o seu 21º batizado, das 8h às 12h, no Boca de Brasa do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) de Valéria. Em média, 30 alunos oriundos da formação que ocorre no Espaço Boca de Brasa do CEU Valéria e de aulas na comunidade irão se graduar, recebendo as cordas referentes ao nível de cada um.
Crianças e adolescentes com idades entre seis e 16 anos praticam as aulas no bairro duas vezes por semana. Há quatro anos, o CEU Valéria conta com aulas gratuitas de capoeira.

Dança do Trono – No dia 19 (domingo), o grupo Dinastia do Gueto vai apresentar o espetáculo de Dança "Trono", com seu empoderamento negro, mostrando e dançando música de cantores negros. A apresentação gratuita ocorrerá às 17h.

Canto e violão – O Espaço Boca de Brasa de Cajazeiras promoverá dois eventos de canto e violão na quarta semana do mês. O primeiro deles será o Workshop de Canto e Violão, que será realizado pelo cantor Marcos Dias, do dia 20 ao dia 23, das 9h às 17h. Essa será uma oportunidade de aprender a tocar violão gratuitamente na comunidade. O segundo evento será um Festival de Música e Canto, como resultado da formação do Workshop. O evento vai ocorrer das 13h às 21h e estará sujeito à lotação do espaço.

Dança do ventre – A bailarina e coreógrafa Joline Andrade fará uma oficina de dança do ventre de fusão para iniciantes no Boca de Brasa do Centro. Os aulões ocorrerão nos dias 31/03, 28/04 e 26/05, das 14h30 às 16h30 e também poderão ser assistidos de forma on-line via Zoom Meetings.

É possível participar das aulas de maneira avulsa ou da oficina completa. As inscrições podem ser feitas no site www.jolineandrade.com/auloes. O investimento na aula avulsa é de R$60 e na oficina é de R$165.

Além de bailarina e coreógrafa, Joline é professora, produtora e pesquisadora na área de dança. É formada em licenciatura em dança e no curso de dança profissional pela Ufba e pós-graduada em estudos contemporâneos sobre dança também na Ufba.

Durante os aulões de dança do ventre serão estudados linhas, quadrados, círculos, oitos, espirais e combinações. O grupo fará uma brincadeira com os princípios da densidade, velocidade e movimentos precisos para a nitidez e fluidez estética, além da compreensão do espaço e tridimensionalidade do corpo.

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