Releases

0
0
0
s2sdefault

Líder indígena participa pela primeira vez da folia na capital baiana

Indicado ao Prêmio Nobel da Paz do ano passado, o cacique Raoni, de 89 anos, da etnia Caiapó, participou pela primeira vez do Carnaval de Salvador. Na noite deste domingo (23), o líder indígena desfilou no Circuito Osmar (Campo Grande), a mais tradicional passarela da folia baiana, em cima do trio Comanche do Pelô, comandado por Edu Casanova.

“A vida é alegria, é cuidar dos rios, da natureza. O Carnaval também é isso também porque celebra a alegria”, disse o cacique, que também participa da folia nesta segunda (24), também no Campo Grande.

Raoni é conhecido mundialmente pela defesa do meio ambiente e da floresta amazônica. Trata-se de uma das personalidades mais respeitadas do planeta na área da sustentabilidade.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

A cantora Ju Moraes foi homenageada na noite deste domingo (23) com a placa de madrinha do Carnaval Sustentável. A ação, coordenada pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis), chega ao sétimo ano e tem o intuito de incentivar ações de sustentabilidade e preservação do meio ambiente em plena festa. A campanha também contempla camarotes, trios e blocos que se dispuseram a participar da iniciativa.

Ju Moraes foi condecorada este ano por realizar ações em prol do meio-ambiente. Um das iniciativas idealizadas pela artista é o espaço Colaboraê, no Rio Vermelho. A estrutura é multiuso e fomenta o empreendedorismo sustentável, além de arte, música, gastronomia, multicultura de forma criativa e colaborativa.

“O trabalho da gente, antes de qualquer coisa, é com nossa cidade. O Carnaval sustenta o lugar que vivemos, pois traz benefícios absurdos economicamente. Precisamos pensar em como vai ser o Carnaval no futuro, pois diversas questões ambientais são afetadas no período de festa. A folia só vai ter futuro se pensarmos em conjunto”, disse Ju, durante a homenagem.

Todos os anos, um artista é convidado para apadrinhar a campanha Carnaval Sustentável. Já foram homenageados Durval Lélis, Saulo, Levi, do Jamil, Margareth Menezes e Claudia Leite.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

Mais de 37 mil pessoas foram transportadas, nos três primeiros dias oficiais do Carnaval de Salvador, pelo Elevador Lacerda e planos inclinados Gonçalves, Pilar e Liberdade/Calçada. Os equipamentos facilitam o acesso aos circuitos Osmar (Centro) e Batatinha (Pelourinho), além do Carnaval de Bairro na Liberdade. O funcionamento dos ascensores é gratuito desde a quinta-feira (20).

Até o sábado (22), já foram 32.857 pessoas transportadas somente no Elevador Lacerda, que liga a Cidade Baixa à Alta, onde acontece a folia. O equipamento prossegue de forma gratuita até as 23h da Quarta-feira de Cinzas (26).

Em três dias, passaram pelo Plano Inclinado Liberdade/Calçada 4.166 pessoas, com funcionamento gratuito das 7h às 22h até terça-feira (25). Nos planos Gonçalves e Pilar, foram 337 passageiros. Nestes dois equipamentos, o funcionamento será retomado ao meio-dia da quarta-feira (26).

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

Na Rua Mestre Bimba, que dá nome a um dos circuitos carnavalescos de Salvador, no Nordeste de Amaralina, diversas famílias acompanham o vai e vem dos minitrios. A folia no bairro começou mais cedo, desde a quarta-feira (19), e, de lá para cá, o que se vê é gente de todas as idades curtindo o som e os desfiles de blocos e agremiações locais.

Uma das foliãs mais animadas, neste domingo (23), era a cozinheira Ana Augusta Santana, que comprou abadás do bloco Pirulito para os filhos, os netos e ainda convenceu as vizinhas. “Eu trabalho todos os dias, só consigo brincar hoje e nem preciso sair do bairro”, disse.

Ao longo do percurso, apartamentos e casas foram transformados em camarotes. A família Ribeiro chegou a criar o“chuveirão da folia”para refrescar o folião. Já a professora Tatiane Sampaio utilizou a mangueira instalada na varanda para abastecer as pistolas de plástico da criançada. “A conta de água vem mais cara, mas é por uma boa causa”, disse, em tom de brincadeira, enquanto aguarda a passagem de um minitrio.

Festa consolidada - O Carnaval do Nordeste de Amaralina foi criado com iniciativa dos moradores. Em 2012, a festa no local foi oficializada pela Prefeitura, para a satisfação dos fundadores de tradicionais blocos da região.

Durante o Carnaval, o comércio do bairro muda de cara. Em cada canto, o que se vê é um vendedor ambulante. A comerciante Daniela Gonçalves, que é sócia de um pequeno armarinho, incrementou o estoque para agradar a clientela. “Vendo de tudo um pouco: guaraná, máscaras, perucas, espuma de Carnaval. Espero lucrar como no ano passado”, relatou. A catadora de latinhas Itanaildes Santos também mostrou otimismo com “o dinheiro a mais”.

Fama - O Circuito Mestre Bimba, que recebeu o nome em homenagem ao criador da capoeira regional, vem atraindo inclusive foliões que não vivem no bairro. É o caso da aposentada Ana Maria Santos, que mora de São Cristóvão. “Me disseram que a festa aqui era boa. Estou achando maravilhosa. Já estou pensando em me mudar para cá”.

A estimativa dos organizadores é que, diariamente, 45 mil pessoas ocupem as ruas do circuito até o final do Carnaval.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

A campanha nacional “Criança protegida, entre nesse bloco” foi lançada neste domingo (23) na capital baiana, com apoios da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) e Conselho Tutelar de Salvador. Com o objetivo de conscientizar e proteger as crianças contra qualquer tipo de violação durante a festa, a iniciativa teve inicio durante a passagem do bloco infantil Algodão Doce, no Campo Grande.

A mobilização consiste na distribuição de materiais como camisetas, viseiras, adesivos e folders nos circuitos do Carnaval e chegará a 21 capitais. Todo o material divulga o Disque 100, canal de denúncia de violações da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH). O órgão coordena a campanha junto com a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (SNDCA) e faz parte do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

“Estamos trabalhando incansavelmente para garantir os direitos e a proteção das nossas crianças e adolescentes neste Carnaval. Esta brilhante campanha vem para reforçar a importância do cuidado constante com nossos pequeninos durante os dias de festa”, destacou a titular da SPMJ, Rogéria Santos.

Carla Perez, que comanda o Algodão Doce há 20 anos, participou do lançamento da ação. "Fui convidada para ser madrinha desta linda campanha, para que a gente possa cuidar cada vez mais das nossas crianças. Então, é com muito prazer e muita honra que eu agradeço este convite", afirmou a cantora.

As cidades que terão distribuição de materiais são: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) Teresina (PI) e Vitória (ES),

Disque - O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel.

O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos, pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.

O Disque 100 recebe, analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos relacionadas a diferentes temas, como crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, população LGBT e discriminação étnica ou racial.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

A cantora Pablo Vittar desfilou hoje (23) pela primeira vez no circuito mais tradicional do Carnaval de Salvador, o Osmar (Campo Grande). Ela arrastou uma multidão de fãs e curiosos e ficou bem à vontade em cima do trio.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

Pela primeira vez no Circuito Osmar (Campo Grande), a cantora Pabllo Vittar desfilou, vestida de Barbie, no trio sem cordas da baiana Nêssa, arrastando uma multidão fantasiada de alegria neste domingo (23). de folia. Ao som da música "Parabéns", gravada com a banda Psirico, os fãs que esperavam ansiosamente a estreia da drag agitaram a passarela Nelson Maleiro. “É sempre uma emoção muito grande, o circuito é tradicional e carrega a história do Carnaval. Agradeço a oportunidade”, declarou.

A artista, ícone do público LGBTQIA+, cantou seus principais sucessos, dentre eles "K.O"., "Problema seu" e "Seu crime". A pipoca fantasiada que acompanhava a apresentação da artista e seus bailarinos não tirava os olhos da performance da drag. “Os vittalovers são maravilhosos”, comentou a artista sobre o carinho dos fãs.

Cláudio Soares, usando uma tiara do novo hit da cantora, “Amor de que”, falou sobre a diversidade no Carnaval. “Essa é uma pipoca da inclusão, aqui todo mundo é bem-vindo, não somente o público LGBTQIA+”. Vestido e maquiado de cor-de-rosa, Thiago Santos destacou a importância da representatividade e militância no Carnaval. “A gente vai para a rua levando paz, amor e exigindo respeito”.

O turista inglês Benjamin Thompson, veterano do Carnaval de Salvador, disse não se cansar de admirar a multidão atrás do trio. Destacou os variados estilos musicais que vem acompanhando na avenida e revelou que o sucesso de Pablo Vittar já chegou do outro lado do Atlântico.

Agenda - Pabllo Vittar ainda se apresenta no Carnaval deste ano no Circuito Dodô nessa segunda (24). Em 2018, primeira vez dela na folia momesca, ela puxou o trio independente com um visual cowgirl. No ano passado, a cantora usou uma fantasia de mulher gato para arrastar a multidão da Barra à Ondina.

 

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

A imponência dos trios elétricos e camarotes do Carnaval de Salvador exige disciplina dos organizadores em vários aspectos. Um deles é o cumprimento do Decreto de Festas Populares 20505/98, que estabelece limites para a sonorização. Em três dias de festa, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) realizou 149 intervenções de combate à poluição sonora, mas nenhuma autuação foi registrada.

A Semop realiza as atividades de medição, acompanhamento dos trios, monitoramento de camarotes, palcos e estruturas instaladas em bairros onde acontece a folia, através de equipes que circulam pelos locais da festa. “Até esse momento, foram realizadas duas notificações em estabelecimentos comerciais sem licenciamento para utilização de equipamentos de som”, disse Márcia Cardim, coordenadora de Fiscalização Sonora.

Para os trios, o limite é 110 decibéis e na área interna dos camarotes e palcos, a tolerância é até 100 decibéis. “A população está muito mais consciente de seus direitos e deveres quanto à poluição sonora. Não mais encontramos trios elétricos com sonorização acima do permitido com impedimento de entrar nos circuitos. Os responsáveis estão atentos, até em função das campanhas que fazemos ao longo do ano, orientando e fiscalizando casas de show, conversando com comerciantes durante a montagem das estruturas no pré-Carnaval, exigindo que as regras sejam cumpridas”, afirmou Márcia.

“Nesse Carnaval, notamos a poluição produzida por alguns vendedores ambulantes que, para atrair a clientela, investem em decibéis além do permitido, provocando reações dos foliões, mas quando recebemos denúncias e conversamos com eles para reduzir o volume, não encontramos resistência, logo se adaptam às regras. Caso contrário, as atividades são desativadas e os equipamentos poderão ser apreendidos”, acrescentou Márcia.

Dentro do permitido - Durante a passagem do trio sem cordas de Pablo Vittar pelo Circuito Osmar (Campo Grande), na tarde deste domingo, a potência sonora chamou a atenção dos foliões, passando pela vistoria de técnicos da Semop que estavam na pista. Entretanto, o equipamento registrou 103 decibéis, volume dentro do permitido.

A costureira aposentada Risalva Lima, que gosta de acompanhar os figurinos e performances dos artistas, elogiou o som e ficou ainda mais tranquila quando soube que, apesar do tamanho do trio, a saúde auditiva de quem estava no camarote ou na pipoca não corre riscos. “Já ouvi dizer que, além de surdez temporária, a gente pode sentir taquicardia e mal estar com o som alto. Mas por aqui está tudo beleza. Esse trabalho de acompanhamento é fundamental. Dá vontade de ficar e dançar ainda mais”, brincou.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

No Carnaval de Salvador 2020, a ideia é reforçar o não à violência contra a mulher e ao assédio e importunação sexual, ainda presente no dia a dia da população feminina no Brasil e no mundo. Por isso, o “Pare! Não à Importunação Sexual!” é uma das campanhas de conscientização do Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência Contra a Mulher, coordenado pela Secretaria Municipal de Reparação (Semur) e que vem ganhando a adesão dos foliões.

Segundo Joseane Reis, que estava curtindo as atrações do Circuito Osmar (Centro) neste domingo (22), o trabalho de conscientização é um grande avanço – ela mesma já sofreu importunação em carnavais passados. “Eu me lembro que me escondia quando os blocos mais famosos de assédio passavam para não passar pelo desprazer dos homens me arrancarem um beijo. Hoje acredito que, com a luta social, com a mulher conhecendo mais seus direitos, os homens estão tomando mais precaução. Este ano eu não fui assediada”. 

Ela complementou que campanhas como a da Prefeitura para conscientizar também os assediadores é um grande apoio às mulheres. “A redução do feminicídio e a instrução sobre o direito das mulheres são uma resposta positiva dessas campanhas públicas. É a preservação da vida humana. A mulher faz parte de um grupo mais vulnerável, mas as campanhas colaboram no geral”, avaliou Joseane.

Para a foliã Neucimar Barros, que estava brincando com o filho na Passarela Nelson Maleiro, no Campo Grande, os homens estão respeitando mais este ano. “Antigamente, era muito pior. Assédio não é brincadeira. Acho que essas campanhas são ótimas para a população se conscientizar”, pontuou.

Dinâmica – A campanha “Pare!” envolve 90 agentes de campo nos dias oficiais do Carnaval até a meia-noite, observando, registrando e/ou encaminhando situações de ato racista ou violência. O Observatório dispõe de 150 profissionais espalhados em um posto central, no Campo Grande, e seis mirantes, três deles distribuídos no Circuito Osmar e outros três no Circuito Dodô (Barra/Ondina).

Caso seja presenciada alguma situação de violência contra a mulher, basta fazer a denúncia através do WhatsApp do Observatório, no número (71) 98622-5494, ou através do site reparacao. salvador. ba. gov. br.

 

0
0
0
s2sdefault

Sub-categorias

Fale Conosco

O seu canal de comunicação com o nosso site. Caso tenha dúvidas, sugestões ou solicitações de serviços, por favor, mande mensagem que teremos prazer em respondê-la.

Enviando...