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A Secretaria da Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) promove a Semana da Resiliência entre a próxima segunda (25) e quinta-feira (28). Uma das iniciativas mais aguardadas entre as atividades será o lançamento da Estratégia de Resiliência para Salvador, instrumento que apresenta um planejamento de longo prazo com 60 iniciativas e políticas públicas para a cidade. 

O documento será lançado às 17h da terça-feira (26), no Forte São Diogo, no Porto da Barra. Na ocasião, estarão presentes o titular da Secis, André Fraga; o diretor para América Latina das 100 Cidades Resilientes, Eugene Zapata, a vice-prefeita de Atenas para Natureza Urbana, Myrivili Eleni, e a diretora de resiliência da Secis, Adriana Campelo, dentre outras autoridades envolvidas com a temática. 

Na segunda-feira (25), dia de abertura da programação, será lançado o edital Economia Circular, no HUB Salvador, situado no Comércio. O edital vai selecionar pelo menos três projetos inovadores da cidade para incubação com recursos do Fundo Multilateral de Investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).   

A quarta-feira (27) contará com seis horas de painéis com discussões importantes sobre os desafios das cidades resilientes, o crescimento da capital e sobre a arte como elemento de comunicação e transformação da agenda global. O encerramento da semana ocorre a partir das 8h30 do dia 28 com o Workshop Governança Integrada e Microacessibilidade no Centro Antigo de Salvador, voltado para gestores públicos, e que terá a participação do consultor especializado em centros históricos Randal Masson da PennPrexxis, nos Estados Unidos.   

Segundo o titular da Secis, André Fraga, a Estratégia de Resiliência é um instrumento de suma importância, pois conecta Salvador com temas modernos, com visão de curto, médio, mas também, de longo prazo. "Ele traz uma série de iniciativas e abordam diversas temáticas, cuja elaboração envolveu quase todos os órgãos da prefeitura, além da iniciativa privada e demais representantes da sociedade civil", afirma. 

"Já o evento vai proporcionar a troca de experiência e proporcionar o diálogo entre pessoas de fora, como a vice-prefeita de Atenas, com pessoas de Salvador, para entender quais são os atritos comuns e quais foram as soluções que deram certo e que podem inspirar modelos para o futuro", complementa.    

Conceito – A palavra resiliência, originária do Latim, significa capacidade de superar, de se recuperar das adversidades. Com esse sentido a Estratégia de Resiliência foi criada, como parte do Programa 100 Cidades Resilientes, gerida pela Fundação Rockefeller, em face à rápida urbanização da população mundial, que cria novos desafios para as cidades do Século XXI. 

A diretora de Resiliência da Secis, Adriana Campelo, explica que alguns dos benefícios em contar com uma Estratégia de Resiliência é ter acesso a recursos não reembolsáveis e a financiamentos com mais facilidade, pois a maioria dos bancos de investimento contam, atualmente, com linhas de crédito voltadas para a resiliência. 

 

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Peças jeans antigas e recortes de tecido que seriam desprezados são transformados em bolsas, necessaires e porta-moedas cheios de estilo. As técnicas de customização de jeans foram repassadas durante a oficina “Remodelando Vidas”, realizada no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no Calabetão, na tarde desta quinta-feira (21). A ação com foco nas mulheres da comunidade se somou a uma roda de conversa com o tema “Geração de Emprego e Renda”. A iniciativa da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) integra a programação do mês da mulher, cujo dia foi celebrado no último dia 8.

As 20 alunas aguardavam ansiosas para transformar as peças de jeans velho em novos acessórios. Na mesa, o material de trabalho: tesouras, agulhas, fitas métricas, adereços coloridos e os tecidos prontos para serem customizados. Nascida e criada no Calabetão, a dona de casa Rosemeire Barreto, 23 anos, não perde um curso oferecido no Cras. “Ocupa nosso tempo e ainda aprendemos mais uma forma de ganhar dinheiro. Quem diria que uma calça poderia se transformar numa bolsa moderna e novinha em folha”, comentou.

Para a coordenadora da instituição, Cintia Braga, a iniciativa é de grande valia para o resgate da autoestima das mulheres da comunidade do Calabetão e das localidades vizinhas. O curso acaba sendo uma alternativa para que muitas mulheres, que são chefes de família, possam assegurar uma fonte de renda. “Atendemos aqui muitas mães que são sozinhas e não podem trabalhar fora de casa, por terem filhos pequenos. Sempre ofertamos cursos para que possam aprender um ofício e vender os produtos na própria comunidade”, explicou.

Além da oficina de customização, o Cras realizou uma palestra no dia 14 sobre a origem do Dia da Mulher. A programação do mês de março será encerrada com um bate-papo no dia 28, às 14h, sobre o tema “Gordofobia”. De acordo com a coordenadora, assim como os demais eventos, a palestra tem o intuito de empoderar e fortalecer a autoestima das mulheres da comunidade.

Atendimento – Desde a fundação, em 2001, até o ano passado, o Cras Calabetão já atendeu 1.916 famílias. A unidade realiza 340 atendimentos mensalmente e funciona das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira Entre as atividades ofertadas estão orientações sobre os programas Primeiro Passo e Bolsa Família, assistência social e jurídica, atividades com grupos de idosos, informações e promoção de casamentos coletivos e cursos profissionalizantes para jovens e adultos, além de aulas de dança para as crianças da comunidade

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Comemorado hoje (21), o Dia Internacional da Síndrome de Down será lembrado com uma programação especial a partir das 8h do próximo domingo (24), no Dique do Tororó. O evento é uma iniciativa do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comped), com o apoio da Prefeitura e em parceria com entidades ligadas à temática dos direitos das pessoas com deficiência.

Serão realizadas atividades como caminhada, acompanhada pelos mascotes do Esporte Clube Bahia; sessão de massoterapia, com o grupo “Massagem às Cegas”; aulão de boxe; fanfarra da Escola Municipal Helena Magalhães; capoeira; judô, com alunos do Instituto de Organização Neurológica (ION); cortejo performático, com jovens do Instituto Guanabara; apresentações culturais; e muitas brincadeiras.

Condição genética – A síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, ocorre devido à presença parcial ou integral de uma terceira cópia do cromossomo 21, ao invés de duas cópias, como ocorre com os demais indivíduos. Sendo assim, quem tem Síndrome de Down tem 47 cromossomos nas células, ao invés de 46. Trata-se de uma ocorrência genética e não de doença, que acontece em cerca de um a cada 700 nascimentos.

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A Prefeitura, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), promove, neste sábado (23), o evento Rodas de Conversa: Enfrentamento ao Feminicídio. A iniciativa, que acontece das 15h às 20h, na Praça Dorival Caymmi, no 2º piso do Shopping da Bahia, discutirá temas como casamento infantil, venda de meninas e violência contra mulher.

O evento ocorre em três momentos temáticos intercalados com intervenções culturais dos grupos FitDance e Força Jovem, apresentações do Ballet Social Dançar é Vida, declamação de poesias e oficina de turbantes. “Diante do cenário de violência contra mulheres, vivido em todo país, nosso maior objetivo é promover debates que venham acarretar na construção de políticas públicas eficientes para todas nós”, pondera a titular da SPMJ, Rogéria Santos.

Programação - A primeira roda de conversa terá início às 15h30, com o tema “Violência contra meninas e mulheres”, com a presença da capitã Alcilene Coutinho, da Ronda Maria da Penha, a gerente de projetos da Plan International Brasil, Sara Oliveira, e a conselheira tutelar Ângela Paz.

O segundo debate tem início às 17h e tratará sobre casamento infantil e venda de meninas, com representantes do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Unicef Brasil e a Plan International. A última roda de conversa trata da violência doméstica contra a mulher, com início às 18h40, e contará com a participação da defensora pública Lívia Almeida, a produtora cultural Plus Size Cynthia Paixão, a capitã Leidian Peixoto, coordenadora do Centro de Valorização da Mulher Policial Maria Felipa, e as delegadas Helenice Nascimento e Simone Moutinho, das Delegacias de Atendimento à Mulher.

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Nesta quinta-feira (21), Dia Internacional contra a Discriminação Racial e também Dia Internacional da Síndrome de Down, Salvador ganhou mais um instrumento de combate para ambas as lutas, com a publicação, no Diário Oficial do Município (DOM), do edital para eleição dos Conselheiros Municipais de Direitos Humanos, Cidadania e Defesa Social (CMDH). O órgão é vinculado à Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps).

O CMDH é um órgão deliberativo da política municipal de direitos humanos de Salvador, formado por 16 membros, oito do Poder Executivo e oito da sociedade civil. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Baiana de Imprensa (ABI) e a Câmara Municipal de Salvador possuem assentos permanentes no órgão.

Amanhã (22), também no DOM, será publicada a portaria da comissão eleitoral, que terá a responsabilidade de acompanhar todas as questões relacionadas à eleição. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA e conselheiro seccional Jerônimo Mesquita é um dos integrantes da comissão. O vereador Luiz Carlos Suíca representa a Câmara, e o jornalista Ernesto Marques a Associação Baiana de Imprensa (ABI). O Ministério Público da Bahia e Defensoria Pública realizarão o papel de fiscalização das eleições e as ações subsequentes de trabalho do grupo.

O secretário da Semps, Leo Prates, relatou que, após a implantação do CMDH, a próxima tratativa será a implementação do fundo municipal dos direitos humanos. “É um conselho que tende a ajudar muito, tanto nas políticas institucionais de combate ao racismo, à LGBTfobia, e, principalmente, reafirma a posição da Prefeitura de defesa irrefutável dos direitos humanos. Esse é um ato para mostrar que estamos contra qualquer retrocesso e não aceitaremos ataques que temas como as políticas de cotas para mulheres e para negros vêm sofrendo”, declarou.

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Para garantir a segurança de crianças e adolescentes, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), inicia a vistoria dos transportes escolares do 1º semestre de 2019 nesta segunda-feira (25). Mais de 900 veículos passarão pelo serviço de análise na sede da Coordenadoria de Táxi e Transportes Especiais (Cotae), no Vale dos Barris.

O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 16h30. O valor pago pela taxa de vistoria é de R$81,79. Aquele que não passar pela fiscalização, até o dia 5 de abril, pagará multa de R$42,30 e ficará impedido de exercer a atividade. 

A ação acontece duas vezes ao ano, uma em cada semestre, e visa dar mais segurança a estudantes que usam esse meio de transporte diariamente na cidade. “A vistoria semestral é indispensável para a segurança dos estudantes e permissionários que trafegam nestes veículos. Nossa obrigação é garantir aos pais, que contratam esses serviços, de que seus filhos estarão protegidos”, esclarece o secretário municipal de Mobilidade, Fábio Mota.

A meta da Semob é vistoriar cerca de 100 veículos por dia, pela ordem do número do alvará, conforme cronograma abaixo. São observados pontos como padronização obrigatória dos veículos (conforme artigo 136 do Código de Trânsito Brasileiro), higiene, estado de conservação, condições de tráfego, controlador de velocidade (tacógrafo) medido pelo Ibametro e regularidade dos equipamentos de segurança, além da câmera de ré. 

Além disso, a documentação exigida inclui cartão de identificação, carteira de identidade, comprovante de residência, licenciamento atualizado, carteira de identidade, carteira de habilitação classe D, pagamento da taxa de vistoria, “nada consta” de multas de trânsito e selo GNV. Caso seja identificado algum problema, o permissionário tem de 10 a 30 dias para solucionar a questão e retornar à Cotae para solicitar nova vistoria. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (71) 3202-9064 e 3202-9070. 

 

Cronograma:

25/3: Alvarás 0001 a 0100

26/3: Alvarás 0101 a 0200

27/3: Alvarás 0201 a 0300

28/3: Alvarás 0301 a 0400

29/3: Alvarás 0401 a 0500

01/04: Alvarás 0501 a 0600

02/04: Alvarás 0601 a 0700

03/04: Alvarás 0701 a 0800

04/04: Alvarás 0801 a 0900

05/04: Alvarás 0901 em diante

 

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A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou 65 ocorrências até as 11h da manhã desta quinta-feira (21), por conta das chuvas. Foram registrados seis deslizamentos de terra, sendo dois em Valéria, dois em Pau da Lima e dois em Cajazeiras; duas quedas de árvore no Centro e Valéria; cinco alagamentos de imóvel, 17 ameaças de desabamento; uma ameaça de desabamento de muro, 14 ameaças de deslizamento; sete árvores ameaçando cair; um incêndio; duas avaliações de imóvel alagado e oito orientações técnicas. Não há registro de feridos. 

As regiões com maior quantidade de chuvas na capital foram o Centro Administrativo da Bahia (CAB), com 27,7 mm, e Nova Esperança, com 27,1 mm. Outras áreas que concentraram grande volume de chuvas foram Pituaçu (com 24 mm), Ilha de Maré (com 23,6 mm) e São Cristóvão (com 20,4). Para os próximos dois dias, o órgão prevê uma tendência de pancadas de chuvas moderadas, por vezes fortes, acompanhadas por rajadas de vento e temperatura mínima de 23º Celsius e máxima de 34º C. Há riscos para alagamentos e deslizamentos de terra. 

A Codesal segue com o plantão de 24 horas, funcionando plenamente, e atendendo as solicitações pelo telefone gratuito 199. No período chuvoso, o órgão intensifica as atividades de vistoria em áreas de risco de modo a garantir a segurança da população e preservar vidas a partir da redução de desastres em áreas passíveis de deslizamentos de terra e alagamentos. 

Monitoramento – A Codesal conta com 38 pluviômetros e sete sistemas de alerta e alarme, com oito sirenes, que monitoram comunidades situadas em áreas de risco. Este sistema informa os moradores sobre o risco iminente de acidentes por meio de mensagem de texto por celular (SMS). O gerenciamento de risco climático é feito pelo Centro de Monitoramento da Defesa Civil (Cemadec), que conta com equipamentos de alta tecnologia e foi construído com um investimento de cerca de R$ 4,5 milhões.

 

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A implantação de hortas comunitárias, assim como a plantação de mudas e novas árvores em áreas de Salvador, muito mais que proporcionar uma beleza paisagística, tem um impacto muito grande no meio ambiente e na vida da população. Desde 2016, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis), já realizou a instalação de 25 dessas hortas, sendo 13 urbanas e 12 em creches e escolas municipais. 

A ação reforça a necessidade e importância da participação da população para a construção de uma cidade melhor, cumprindo um papel social e ambiental. Locais que antes eram pontos de descartes de lixo e entulho são transformados em áreas de plantação e cultivo de hortaliças e leguminosas como manjericão, hortelã, alface, coentro, pimenta e tomate, dentre outras. 

Uma das voluntárias responsáveis pelo projeto, Thamires Santos explica a transformação que essas hortas promovem na comunidade. “Além de trazer uma beleza visual, as hortas ajudam a população a ter uma alimentação mais saudável e de qualidade, já que semanalmente é realizada a colheita e, ainda, esses produtos são doados para a comunidade. A prática também é uma forma de incentivo para os moradores não só cuidarem do meio ambiente, como de fazerem plantações nas próprias residências”, declara. 

Para o titular da Secis, André Fraga, os benefícios ganhos pela população de Salvador com as hortas são muitos. "São vários benefícios. Elas são construídas, por exemplo, em áreas que tinham muito entulho, lixo acumulado. Além disso, temos várias histórias de pessoas que se conheciam, eram do mesmo prédio, mas não se falavam. Agora, interagem", pontua. 

Participação – Morador do bairro da Capelinha do São Caetano há 20 anos, o aposentado e voluntário do projeto Gilvando Dias, 48 anos, cuida da horta instalada em frente à residência diariamente. “Duas vezes ao dia eu rego a horta. Frequentemente faço a manutenção e troco o adubo. Faço esse trabalho com amor. É uma forma de beneficiar a comunidade e o meio ambiente. Depois dessa horta houve uma transformação aqui na comunidade. Várias pessoas vêm pedir mudas para plantar nas suas casas. Se cada um fizer sua parte, vamos melhorar cada vez mais nossa natureza”, afirma. 

O vizinho Manuel Oliveira, de 81 anos, é testemunha da transformação do local, considerado tão feio que assustava moradores e visitantes devido à quantidade de material irregular descartado. “A implantação dessas hortas favorece muito a comunidade. Transforma o ponto de lixo em um ponto de alimentos saudáveis. É uma felicidade para mim e para toda a comunidade, mas a população também precisa se conscientizar e não jogar lixo e entulhos em locais inadequados. Precisamos nos preocupar e cuidar do meio ambiente”, salienta.

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Prospecção arqueológica antecede processo de execução das obras de requalificação da via 

A história de Salvador pode ser vista a olho nu por todo o Centro Histórico. Mas há uma boa parte do passado da primeira capital do Brasil, que completa 470 anos neste mês de março, que permanece oculta sob a camada de asfalto e pedras. Essa parte está sendo revelada durante prospecção arqueológica realizada na Avenida Sete de Setembro, ação que antecede o início das obras requalificação da região e da Praça Castro Alves. 

Esse trabalho de pesquisa já rendeu resultados interessantes para entender a história da cidade: foram encontrados trechos de trilho de bondes, resíduos de louças e até uma ossada humana. "Encontramos também parte de estruturas, como essa argamassa vermelha, datada do século XVIII. Os trilhos são, com certeza, do século XIX", explicou o arqueólogo e coordenador da pesquisa, Cláudio César Souza e Silva. 

A prospecção teve início em fevereiro último com a realização da primeira etapa, entre Casa D'Itália (Campo Grande) e as Mercês. Agora, está em fase de conclusão da segunda parte do trabalho, entre as Mercês e o São Bento. A prospecção será finalizada no trecho entre São Bento e Praça Castro Alves. 

O especialista afirmou que a etapa inicial do trabalho tem a função apenas de pesquisa. Após essa fase, os quatro arqueólogos e dois técnicos da área envolvidos na operação iniciam a etapa de investigação das áreas em que foram encontrados os materiais históricos, quando a escavação será ampliada na localidade. 

"Todo o material encontrado é recolhido e analisado em laboratório e armazenado na universidade", explicou Cláudio César. Os materiais são encaminhados ao Laboratório de Arqueologia da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), no Campus de Senhor do Bonfim. 

A operação - As escavações são realizadas na parte lateral esquerda da Avenida Sete, sentido Centro Histórico. Foram postos no local cones, placas e marcações de trânsito para indicar a realização do serviço, feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. 

De acordo com a Gerência de Trânsito da Transalvador, agentes têm reforçado as atividades no local, com intuito de orientar os pedestres e garantir a passagem de veículos pela via sem maiores transtornos. No período das obras, a mobilidade não ficará comprometida. A intenção é garantir que a requalificação aconteça da forma mais tranquila possível na avenida que abriga o maior comércio de rua de Salvador. 

Revitalização- O trecho contemplado pela requalificação da Avenida Sete de Setembro começa na Casa D´Itália e segue até a Praça Castro Alves, cumprindo cerca de 1,2 quilômetro. A previsão é que as obras, que têm investimento de R$ 17,5 milhões, durem 14 meses. Os recursos são provenientes de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), através do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult). 

O projeto de requalificação da Avenida Sete e da Praça Castro Alves foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), e o Consórcio Nova Avenida Sete é o responsável pelas obras de prospecção, tendo como norte o plano apresentado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Finalizada a fase de escavações, as intervenções e melhorias começam a ser executadas.  

As intervenções vão possibilitar a valorização do comércio e dos imóveis da região. O projeto prevê a revitalização e ampliação de calçadas em pedra portuguesa, preservando as características históricas originais, inclusive os brasões; troca do asfalto; delimitação de vagas de estacionamento; iluminação em LED; implantação de fiação subterrânea; criação de áreas de convivência; drenagem; arborização; adaptação de piso tátil e instalação de rampas para acessibilidade. 

 

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