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De acordo com Virgínia Garcez, da Unipaz, a transformação deve partir sempre do individual para o coletivo, envolvendo várias atividades e, sobretudo uma mudança de comportamento.

 

A formação de uma rede, que visa integrar a sociedade civil organizada e o empresariado para colaborar com o poder público na melhoria da segurança pública da região do Centro da cidade. Este foi o resultado do encontro que reuniu representantes do poder público, instituições religiosas, comerciais e da sociedade civil na manhã desta quarta-feira (6), no Gabinete Português de Leitura da Bahia, para tratar sobre a segurança pública na região do Centro de Salvador. A iniciativa faz parte das ações da Prefeitura e entidades parceiras participantes do programa Território Empreendedor – Centro, através do eixo de Prevenção à Violência e Assistência Social.

“A partir dessa rede, que conta com a Guarda Municipal e as polícias Civil e Militar, serão definidas as ações que irão nortear esse eixo de extrema importância para o programa”, ressaltou a secretária de Ordem Pública (Semop), Rosemma Maluf.

Para o major Alexandre Souza, do 18º Batalhão da Polícia Militar, além de inovadora, a iniciativa é muito importante principalmente por colocar a PM ainda mais próxima da sociedade. “O policial militar, além de parceiro, é também um cidadão como qualquer outro e sofre da mesma violência comum a todos. Nós queremos estar perto para auxiliar cada vez mais a população e, com a formação dessa rede, a PM pode atuar de forma mais rápida e direta”, destacou.

Morador há mais de 40 anos da região, Joabe Oliveira, atual presidente da Associação do Moradores do 2 de Julho (Aclaj), é um dos apoiadores do Território Empreendedor e espera ver as melhorias num futuro próximo. “É sempre uma luta! Estamos buscando uma solução para melhorar a segurança não só aqui na região, mas em toda (a Rua) Carlos Gomes, Ladeira de Santana e Largo 2 de Julho. Vamos colaborar no que puder”, afirmou.

Paz e assistência social - Para trabalhar o lado da assistência social, o eixo ainda conta com a participação de outras entidades. São elas a Universidade Internacional da Paz (Unipaz) e Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris, além da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate a Pobreza (Semps) e do Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV).

De acordo com Virgínia Garcez, da Unipaz, a transformação deve partir sempre do individual para o coletivo, envolvendo várias atividades e, sobretudo uma mudança de comportamento. “Eu considero tudo isso uma grande experiência de gestão participativa e um momento de muita importância, porque todos nós somos parte disso. É um processo lento de coparticipação e mudança de cultura”, revela Virgínia.

Também preocupado em colaborar com a redução da violência no bairro, o padre Aderbal Sousa, da Paróquia São Pedro, tem realizado em parceria com algumas associações apoio aos moradores de rua e mulheres em situação de risco e prostituição. “Tentamos ajudar no auxílio a essas pessoas, e colaborar para a conscientização e valorização do patrimônio público, além da cultura da paz”, revela.

Como parte das ações do programa Território Empreendedor, entre os meses de maio e outubro, serão promovidos os “Círculos de valores”. Os encontros serão realizados nas escolas da região do Centro e contarão com diálogos curtos e dinâmicos, a fim de provocar reflexões sobre os valores humanos. Baseado no livro da Brahma Kumaris “Vivendo nossos valores - uma abordagem de dentro para fora”, serão trabalhados temas como cooperação, liberdade, felicidade, honestidade, humildade, amor, paz, responsabilidade, simplicidade, tolerância, unidade e respeito.

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