Releases

0
0
0
s2sdefault

Para otimizar o fluxo nos pontos de vacinação contra a Covid-19 em Salvador, começa nesta sexta-feira (16) a aplicação da segunda dose do imunizante nos idosos que realizaram o agendamento prévio através do site Hora Marcada. Neste primeiro dia, 1.327 pessoas serão beneficiadas com o serviço. 

O agendamento está disponível de segunda a sexta-feira através do site vacinahoramarcada. saude. salvador. ba. gov. br . Na plataforma é permitido que os idosos que já receberam a primeira dose possam preencher os dados pessoais e escolher um dos locais, bem como data e hora para completar o esquema vacinal. 

Um comprovante com código QR Code será gerado para confirmar a marcação. No total, estão disponíveis 25 postos de saúde e um drive na Faculdade Maurício de Nassau, da Pituba, para o atendimento da imunização com hora marcada. As unidades funcionarão de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 17h. 

Orientação – A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) orienta o público-alvo para que não ultrapasse o horário agendado, não comprometendo os demais agendamentos. Também é necessário evitar chegar com muita antecedência no local da vacinação, para não gerar longas filas e aglomeração. 

                                                                                        

Lista de postos cadastrados para Hora Marcada: 

 

Distrito Sanitário Barra/Rio Vermelho: USF da Federação 

Distrito Sanitário Boca do Rio: USF Parque de Pituaçu 

Distrito Sanitário Brotas: UBS Mario Andrea e UBS Manoel Vitorino 

Distrito Sanitário Cabula/Beiru: UBS CSU Pernambués, UBS Eunisio Coelho Teixeira, USF Fernando Filgueiras e USF Mata Escura 

Distrito Sanitário Cajazeiras: USF Cajazeiras V e USF Yolanda Pires 

Distrito Sanitário Centro Histórico: UBS Péricles Esteves Cardoso e USF Dona Iraci Isabel da Silva – Gamboa 

Distrito Sanitário Itapagipe: Joanes Centro Oeste 

Distrito Sanitário Itapuã: USF Professor Eduardo Mamede, USF Alto do Coqueirinho e USF Nova Esperança 

Distrito Sanitário Liberdade: UBS Professor Bezerra Lopes 

Distrito Sanitário Pau da Lima: UBS Castelo Branco, USF João Roma Filho e USF Vila Nova de Pituaçu

Distrito Sanitário São Caetano/Valéria: UBS Marechal Rondon, USF Antonio Lazzarotto e USF Recanto da Lagoa 

Distrito Sanitário Subúrbio Ferroviário: USF Tubarão e USF Fazenda Coutos III 

DRIVE THRU: Faculdade Maurício de Nassau – Campus Pituba

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

Nesta sexta-feira (16), a vacinação contra a Covid-19 em Salvador prossegue apenas com aplicação da segunda dose para idosos e trabalhadores da saúde. A estratégia acontecerá das 8h às 16h, em sete drives e seis pontos fixos. A aplicação da primeira dose será retomada quando uma nova remessa de imunizantes for encaminhada pela gestão federal para a cidade. 

Para completar o esquema vacinal, basta ser observada a data de retorno no site da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no endereço www.saude.salvador.ba.gov.br , ou verificar no cartão de vacina obtido na ocasião da primeira aplicação. Os cidadãos que receberam a primeira dose através do serviço Vacina Express não precisam fazer novo agendamento – as equipes retornarão às residências de acordo com a data de reforço programada no sistema. 

 

Pontos de vacinação da segunda dose – idosos e trabalhadores da saúde 

Drive e fixo: FTC – Paralela, Barradão – Canabrava e 5º Centro de Saúde Clementino Fraga – Barris. 

Drive-thru: Faculdade Universo – Iguatemi, Universidade Católica do Salvador – Campus Pituaçu, Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Brotas e USF San Martin III. 

Fixo: Unidade Básica de Saúde Virgílio de Carvalho – Bonfim, Centro de Saúde Ramiro de Azevedo – Campo da Pólvora e USF Colinas de Periperi. 

 

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

A região do Centro Antigo de Salvador é repleta de casarões históricos que inspiram cuidados especiais. Caso não haja manutenção adequada, esses imóveis podem sofrer com degradação estrutural provocada pelo tempo e, consequentemente, oferecer riscos à população. Uma das ações promovidas pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) é justamente vistoriar o estado de conservação dessas edificações. 

A iniciativa integra o projeto Casarões e acontece de forma rotineira, mas, neste período em que há maior volume de precipitações de chuvas, o monitoramento é intensificado. Só neste ano, equipes do órgão já realizaram 69 inspeções. Em 2020, foram 487 vistorias. 

Já são mais de 1,3 mil casarões cadastrados pela Codesal, sendo a maioria deles localizada em áreas do Pelourinho, Baixa dos Sapateiros, Barroquinha, Santo Antônio e Comércio, por exemplo. Através desse processo tem sido possível traçar o diagnóstico de cada estrutura. 

Esse trabalho preventivo tem permitido identificar os imóveis com risco alto e alertar os órgãos que cuidam do patrimônio histórico sobre a necessidade da realização de intervenções. A intenção é minimizar o risco de acidentes e, assim, garantir a segurança e a integridade física dos moradores e transeuntes locais. 

“Desde 2018 passamos a aprofundar mais esse trabalho de cadastramento, que é realizado independente de recebermos ou não solicitações pelo telefone 199. O projeto é capaz de detectar imóveis não apenas com risco de desmoronamento, como também de incêndio, já que alguns deles apresentam instalações elétricas antigas”, explica a subcoordenadora das Áreas de Risco da Codesal, Rita Jane Moraes. 

Procedimento – No caso dos casarões particulares que apresentem estrutura comprometida, as equipes da Defesa Civil notificam os proprietários para que eles façam as intervenções necessárias. Esse trabalho de busca envolve a participação da Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) e até da própria vizinhança. No entanto, se o risco de desabamento é iminente, a própria Prefeitura pode realizar a demolição mediante autorização de órgãos responsáveis pela proteção do patrimônio histórico da cidade.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

A imunização contra a Covid-19 é composta por duas doses de vacina. Porém, em Salvador, quase 7 mil pessoas deixaram de comparecer aos postos de vacinação para concluir o esquema vacinal. A infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Adielma Nizarala, alertou sobre as consequências de as pessoas não tomarem a segunda dose da vacina contra o coronavírus. 

“Não é risco, é certeza. Quem não tomar a segunda dose não terá desenvolvimento da imunidade e estará exposto a fazer quadros graves da doença. O indivíduo só será imunizado completamente após a conclusão do esquema vacinal, e transcorrido a partir daí por, pelo menos, 14 dias”, afirmou. 

A infectologista destacou que a finalização do processo de vacinação em massa pode barrar a circulação do vírus. “Do ponto de vista coletivo, se cada pessoa, individualmente, começar a não ter essa preocupação de completar o esquema vacinal, ela não vai ser imunizada e automaticamente a imunidade coletiva também ficará comprometida“, alertou. Dessa forma, segundo a médica, completar a vacinação é importante não apenas do ponto de vista individual, mas também coletivamente. 

A especialista ressaltou a importância de a sociedade alcançar a imunidade de rebanho. “Se tivermos a taxa de cobertura atingida, o vírus não vai conseguir achar pessoas susceptíveis para se proliferar”. Segundo ela, estudos indicam que, contra a Covid-19, a imunidade coletiva será alcançada quando 80% da população estiver vacinada. 

Data de retorno – Para evitar que a imunização fique incompleta, a SMS tem encaminhado mensagens de texto para o celular das pessoas que não compareceram para receber o imunizante. No caso da CoronaVac, é necessário um intervalo de 28 dias entre as duas aplicações. Para a vacina da Oxford-AstraZeneca, o espaço de tempo recomendado é de até 12 semanas. 

Porém, a infectologista afirmou que quem passou do prazo pode fazer o uso da segunda dose, sem necessidade de recomeçar o processo vacinal. “Essas pessoas podem procurar qualquer unidade que esteja fazendo a vacinação de segunda dose e concluir a imunização. Não é preciso tomar a primeira dose novamente”, concluiu.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

O Conselho Municipal de Assistência Social de Salvador (Cmass) inicia, nesta quinta-feira (15), a distribuição de máscaras descartáveis para entidades inscritas no órgão. O equipamento de proteção individual (EPI) foi doado por empresários internacionais, com o apoio da Embaixada da Romênia no Brasil, através de uma articulação feita pelo gabinete da Vice-Prefeitura de Salvador e o cônsul da Romênia na capital baiana. 

As 10 mil máscaras recebidas serão distribuídas, de forma igualitária, para 90 instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade. Para o presidente do Cmass, Rodrigo Alves, ações como essa dão suporte a ambientes que auxiliam na proteção da população soteropolitana. 

“Existe um aumento da vulnerabilidade durante a pandemia e a Prefeitura pode contribuir fazendo bastante, mas não apenas sozinha. Entidades e organizações estão muito perto das pessoas e nos ajudam a criar esse espaço de proteção social à população. Ações como essa demonstram que o conselho, além de acompanhar a política pública, também está interessado em dar suporte às instituições inscritas que precisam de apoios diversos”, avaliou Alves. 

Seleção – O presidente do Cmass também explicou o processo de seleção das entidades beneficiadas. “Através de um comunicado, demos ciência às 174 instituições inscritas no conselho e houve um credenciamento para que manifestassem interesse. Todos os inscritos foram selecionados e serão contemplados com o kit,” disse. 

A entrega dos EPIs será feita de forma escalonada. “A distribuição segue até o dia 20, conforme programação já estabelecida com as instituições. Todas receberam um e-mail, informando o dia e horário para retirada das máscaras”, afirmou Alves. 

Segundo ele, as entidades beneficiadas desenvolvem projetos, programas e assistência social nas comunidades de Salvador. “São inscritas no conselho para desenvolver o fortalecimento de vínculos comunitários e familiares ou de garantia de direitos de pessoas em situação de vulnerabilidade”, finalizou.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

A frequência de lançamentos clandestinos de esgotos domésticos nos dispositivos de drenagem pública provoca desgastes precoces e redução da vida útil das manilhas, além de atrair roedores e vetores diversos que são prejudiciais à saúde pública. A Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) alerta sobre os riscos dessas ligações irregulares, sobretudo nos períodos de chuva, quando os sistemas de microdrenagem ficam sobrecarregados. 

Segundo o titular da Seman, Luciano Sandes, mais de 70% da drenagem da cidade recebe algum tipo de contribuição de esgoto doméstico, tanto nas áreas mais nobres de Salvador, quanto nas regiões mais pobres. “É importante que as pessoas se conscientizem que não podem estar fazendo ligação de esgotamento sanitário na rede de drenagem, e sim na rede de esgoto. Para isso, deve-se chamar a Embasa para que o órgão faça as tratativas adequadas. Na rede de águas pluviais deve apenas correr água de chuva, nada mais que isso”, afirmou. 

Sandes explicou que o esgoto doméstico é um agente muito nocivo ao sistema de drenagem, principalmente o mais antigo da cidade, que foi todo executado em manilha de concreto. “Temos sistemas de drenagem em Salvador com mais de 40 anos, que facilmente podem romper, provocando o que chamamos de fuga de material. Essa ruptura vai levar a uma interrupção dos ligamentos das manilhas, fazendo com que haja um vazamento e toda aquela parte do solo que está em cima caia para dentro da galeria, no tubo de drenagem”, disse Sandes. 

O secretário da pasta alertou ainda que, quando o sistema de drenagem tem alguma alteração, aumenta a possibilidade de alagamento. “Quando esse sistema é interrompido, seja por problema de ponto e bolsa, que é a união entre cada tubo, ou por ruptura por questão de esgoto, não temos o escoamento devido das águas. Então, se o caminho entre a boca de lobo, interligada numa caixa, e o tubo de manilha de concreto, que vai até um poço de visita, for rompido, a boca de lobo terá uma poça de água e, a depender do volume de chuva, teremos toda área alagada. Por isso, é importante que o cidadão não faça o sistema clandestino de esgoto e não lance lixo na rua, porque esse lixo vai adentrar a rede e tudo isso gera alagamento,” afirmou Sandes. 

Cartilha – Com o objetivo de esclarecer as atribuições da Seman, a secretaria lançou no ano passado uma cartilha digital para auxiliar para orientar toda a população. O informativo está disponível nas redes sociais do órgão, através da página @seman.ssa no Instagram. 

A atribuição principal do órgão é cuidar da manutenção da infraestrutura de Salvador, especificamente dos dois sistemas de drenagem: a microdrenagem, que são as bocas de lobo, postos de visita e a tubulação em si; e a macrodrenagem, que são os canais da cidade. 

“A secretaria faz a manutenção de águas pluviais, que é o sistema de drenagem. A competência da Embasa é a manutenção da rede de esgotamento sanitário. Então, no saneamento, chamamos de separador absoluto, separa água de chuva da água fervida de esgoto sanitário”, completou o titular da Seman.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

Com o início da Operação Chuva em Salvador, neste mês de abril, a população já conta com as ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre). As atividades são intensificadas até junho próximo para amparar as necessidades de quem, eventualmente, passe por alguma situação de risco ou de emergência ocasionada pelo período chuvoso. 

O órgão atua em quatro frentes principais. Uma delas é o acolhimento às famílias residentes em áreas de risco ao acionamento da sirene do Sistema de Alerta e Alarme. Também realiza distribuição de materiais para a higiene pessoal e necessidades básicas; atendimento em posto avançado da Sempre e acompanhamento das situações de alagamento. 

As equipes da Sempre atuam de maneira integrada com outros órgãos da Prefeitura, acompanhando as vistorias realizadas pela Defesa Civil de Salvador (Codesal), para selar as áreas que podem ser afetadas por alagamentos. Nos locais em que as famílias precisam deixar os imóveis, em função do risco, profissionais do órgão também realizam o cadastramento das vítimas para o acolhimento provisório em escolas parceiras, o fornecimento de materiais e a concessão de auxílios emergenciais, de acordo com cada situação de cada pessoa atingida.

Nos acolhimentos provisórios, além do atendimento e encaminhamento, são disponibilizados colchões, lençóis, cobertores, toalha, alimentação, kit higiene e limpeza. Caso a condição de desocupação do imóvel permaneça, as famílias são encaminhadas para o Auxílio Moradia. 

Números – Durante a Operação Chuva em 2020, a Sempre concedeu Auxílio Emergencial a 721 famílias – 480 desses benefícios no valor de um salário mínimo, 206 de dois salários mínimos e 35 foram de três salários mínimos. Já o Auxílio Moradia beneficiou 3.351 famílias, sendo 3.148 por evacuação temporária e 203 por relocação ou demolição do imóvel. 

O Auxílio Moradia é destinado às famílias de baixa renda vítimas de situações de risco e desastre. Já o auxílio emergência é um apoio financeiro cujo valor pode variar em até três salários mínimos e é concedido às pessoas que sofrem perdas decorrentes dos desastres, para restabelecimento das condições mínimas de sobrevivência através da reposição de bens. 

“Desde o início deste ano, montamos um grupo de trabalho com vistas a preparar as nossas ações para a Operação Chuva. Nossos auxílios estão à disposição, caso seja necessário, e está sendo feita realmente uma interface com todos os órgãos municipais para a realização de um trabalho integrado”, conta o secretário da Sempre, Kiki Bispo. 

Segundo o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, é muito importante essa relação entre a ação da Defesa Civil e o desdobramento da ação social feita pela Sempre para o amparo das famílias atingidas pela chuva. “É essencial que estejamos bem alinhados para atender à população que mais precisa. São famílias que geralmente moram nas áreas mais vulneráveis e de risco de Salvador”. 

Equipe – Para realizar os atendimentos socioassistenciais, a pasta mantém uma equipe formada por cerca de 100 técnicos, entre eles psicólogos, assistentes e educadores sociais. Os profissionais se revezam em regime de plantão e efetuam cadastros e encaminhamentos aos atingidos pelas chuvas, tanto nas residências como no posto avançado localizado na sede da Codesal, na Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô).

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

Durante o período da Operação Chuva, nos meses de abril a junho, a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) reforça a atividade de instalação de lonas em áreas de risco, no sentido de minimizar o risco de deslizamentos de terra durante o período chuvoso. Nesta sexta-feira (16), a partir das 7h, a iniciativa será realizada na Ladeira do Curió, em Mirantes de Periperi. 

Na quarta-feira (14), a ação foi realizada na Rua Vila Sabiá, na Liberdade. No local foram instalados cerca de 30 metros de lona por 15 agentes devidamente treinados e especializados em técnicas de rapel, que fizeram a fixação em toda a área. Somente em 2021 já foram instalados aproximadamente 60 mil metros do material em 281 localidades.  

Operação – Durante a Operação Chuva, de abril a junho, a Limpurb realiza serviços de capinação, roçagem, sacheamento e gancheamento, retirada de entulho, poda e limpeza nas encostas. Além disso, promove enlonamento, relonamento em áreas de risco e de difícil acesso, limpeza de valetas e bocas de lobo e remoção de terra. 

Três equipes atuam no plantão permanente no turno diurno e duas equipes estão disponíveis para atender às situações de emergência no turno da noite, de domingo a domingo. Para dar suporte às demandas operacionais, são utilizados equipamentos como caminhões de carroceria, caminhões munck, caçambas, pá carregadeira e caminhões-pipa. 

“Temos equipes mobilizadas 24 horas por dia para atender situações emergenciais. Durante todo o período de chuvas intensas na capital, estamos realizando diversos serviços que ajudam a reduzir deslizamentos, alagamentos e obstrução de vias”, destacou o presidente da Limpurb, Omar Gordilho.

0
0
0
s2sdefault
0
0
0
s2sdefault

Muito mais do que receber simples melhorias, o Subúrbio Ferroviário será palco de uma das maiores intervenções urbanas e sociais da história de Salvador, através do projeto Novo Mané Dendê. A iniciativa, que contempla obras de infraestrutura, saneamento, habitação e mobilidade em cinco bairros da região, teve ordem de serviço para início da primeira etapa assinada pelo prefeito Bruno Reis, nesta quinta-feira (15), no CMEI Ilha Amarela, e detalhes divulgados em coletiva virtual. 

A ação contou com as presenças da vice-prefeita e secretária de Governo (Segov), Ana Paula Matos, e do secretário de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Luiz Carlos. Serão investidos nesta etapa R$110,4 milhões, provenientes de recursos próprios do município e de contrato de empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As obras serão realizadas pelo Consórcio Novo Mané Dendê e terão prazo de duração de três anos. Ao todo, o projeto possui investimento de cerca de R$500 milhões. 

O prefeito explicou que o projeto está dividido em quatro etapas e que vai resolver principalmente duas questões – esgotamento sanitário e abastecimento de água – que seriam de atribuição estadual e que vão resolver o problema de lançamento irregular de esgoto no rio, revitalizando assim o manancial. Além disso, vai promover diversas outras intervenções de infraestrutura, urbanísticas e sociais, incluindo geração de emprego para os moradores e qualificação de mão de obra ao pequeno empreendedor da região. 

“Sem sombra de dúvidas, essa é a maior obra a ser realizada na história do Subúrbio e que vai mudar de verdade a vida dos moradores, principalmente, de cinco localidades da região: Ilha Amarela, Rio Sena, Itacaranha, Plataforma e Alto da Terezinha”, pontuou Bruno Reis. 

Primeira etapa – As ações dessa fase das obras começam a partir da assinatura da ordem de serviço hoje. São intervenções de saneamento com sistema de abastecimento de água com rede de distribuição e ligações domiciliares e esgotamento sanitário, macrodrenagem e microdrenagem. 

Também serão feitas uma contenção de encosta em solo grampeado na Rua Pacaembu, em Ilha Amarela; melhorias em 1,5 km de vias na Via Tronco e nas ruas Cabaceiras, Pacaembu, Tatuapé e Carlos Chagas, todas em Ilha Amarela; construções de 535 metros de novos trechos, a exemplo da recomposição da Travessa Carlos Chagas e de uma nova via que margeia o Rio Mané Dendê, junto ao residencial Bellas Águas; além de 1km de trilhas, caminhos e escadarias. 

Os moradores do Subúrbio também ganharão novas áreas de lazer e convivência, com a implantação de quatro novas praças nesta fase. Uma será próxima à Creche Escola Primeiro Passo Ilha Amarela, outra próxima à Rua Cabaceiras e duas ao longo da Via Tronco. 

As famílias que residem em áreas de risco e nas linhas de drenagem, por sua vez, serão reassentadas. Uma parte delas irá, nas próximas semanas, para 260 moradias do Residencial Novo Mané Dendê, construído em Ilha Amarela, processo que foi negociado com cada morador no Escritório Social do projeto, montado em Itacaranha desde novembro de 2019. 

O pedreiro Leoni Silva, de 56 anos, morador de Plataforma desde que nasceu, é uma das pessoas contratadas para a obra. Ele revelou a felicidade de trabalhar no projeto e a importância da intervenção da Prefeitura na região. “Esse é um projeto muito bom, que vai gerar emprego e beneficiar os moradores do Subúrbio. Tô gostando muito da ação, até porque temos problemas aqui de esgoto a céu aberto e canais com ratos que vão ser resolvidos, vai ser uma melhoria muito boa. O Subúrbio representa tudo pra mim e não saio daqui por nada”, relatou. 

Alcance – Coordenado pela Seinfra, o projeto Novo Mané Dendê beneficia diretamente 10 mil habitantes e outros 35 mil de forma indireta nos bairros de Alto da Terezinha, Itacaranha, Plataforma, Rio Sena e Ilha Amarela. O objetivo é contribuir para a melhoria do bem-estar econômico e da qualidade de vida da população que reside próximo à Bacia do Rio Mané Dendê, nas esferas econômica, social e de saúde, através da melhoria sustentável das condições socioambientais e de urbanização. 

A intervenção promoverá, ainda, a recuperação da qualidade ambiental da bacia e das águas do Mané Dendê e consequentemente das cachoeiras de Oxum e Nanã, referentes paisagísticos, culturais e religiosos do Parque São Bartolomeu. Todo o projeto alcançará 800 mil m² de área. 

Demais ações – Todas as ações do projeto envolvem intervenções de macro e microdrenagem; seis contenções de encosta; cinco proteções de taludes com hidrossemeadura; saneamento; melhorias em 8,5 km do sistema viário existente e implantação de 10,1 km de novas vias. Além disso, haverá 33 mil m² de área de lazer, resultando em 30 novas praças com dique, quadra poliesportiva, campo de terra e grama, parques infantis, equipamentos de academia saúde e ginástica, quiosques de convivência e comerciais, e 971 unidades habitacionais, sendo 260 unidades do Residencial Novo Mané Dendê e 711 construídas no decorrer das obras. 

Os serviços de macrodrenagem e microdrenagem serão realizados no rio e em seus afluentes. Com isso, toda a capacidade de drenagem pluvial da Bacia do Rio Mané Dendê será recuperada, solucionando inundações. Além disso, será feita a recuperação ambiental do rio, reinserindo-o na paisagem urbana, em harmonização com novas áreas de lazer e do paisagismo a serem implantados. 

Em relação ao saneamento, toda a área da bacia do Mané Dendê será contemplada com uma rede adequada de esgotamento sanitário, tratamento e disposição final dos efluentes. Isso porque a rede existente hoje, além de insuficiente, não se conecta à rede geral e, portanto, a parte do esgoto coletado acaba sendo lançada no próprio leito do rio. Com a implantação do esgotamento sanitário adequado, haverá redução das doenças de veiculação hídrica, além daquelas provocadas por vetores associados às condições de higiene. 

O entorno imediato do rio Mané Dendê e seus afluentes será completamente reestruturado para dar uma melhor qualidade de vida aos moradores. Vai permitir, ainda, que as famílias que ocupam as casas construídas sobre o leito do rio ou nas suas margens imediatas possam ser mantidas nas proximidades da área onde já tem a própria história e laços sociais.  

O entorno ganhará ainda centro cultural e comunitário; mercado popular; terminal de ônibus; e duas escolas, sendo uma para o segmento da Educação Infantil e outra para o Fundamental I e II. Outra iniciativa vai envolver a melhoria de 1,5 mil unidades residenciais, em uma ação semelhante ao programa Morar Melhor. 

Vídeo do projeto: https://youtu.be/h4aGWqZ0V9k

0
0
0
s2sdefault

Sub-categorias

Fale Conosco

O seu canal de comunicação com o nosso site. Caso tenha dúvidas, sugestões ou solicitações de serviços, por favor, mande mensagem que teremos prazer em respondê-la.

Enviando...