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As medidas regionalizadas para enfrentamento da pandemia do coronavírus, que passaram a valer nesta segunda-feira (11) no Centro, Boca do Rio e Plataforma, determinam não apenas restrições de atividades comerciais e bloqueio de vias. Oito ações de proteção à vida começaram a ser realizadas especificamente nesses locais, com o objetivo de desacelerar a curva de crescimento de casos da doença.

As três áreas registraram aumento de circulação de pessoas e veículos, o que consequente elevou os níveis de contaminação. Portanto, a Prefeitura montou uma estratégia que envolve distribuição de máscaras de proteção, aferição de temperatura, testagem rápida para Covid-19, higienização e lavagem das ruas, serviços do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Itinerante, apoio a instituições sociais, ações contra o mosquito Aedes aegypti e distribuição de cestas básicas para feirantes e ambulantes.

“Percebemos que os indicadores de contaminação estão aumentando muito nessas regiões. Quando é necessário, a Prefeitura está ampliando as medidas de restrição, mas nosso foco principal é salvar o maior número de vidas”, destaca o titular da Secretaria Geral de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro, Luiz Galvão.

As atividades ocorrerão pelos próximos sete dias, isto é, até domingo (17), com exceção da entrega dos alimentos para o comércio informal, que só aconteceu hoje (11), na Praça da Piedade, no Centro, e nas escolas municipais Metodista Susana Wesley (Boca do Rio) e Deputado Cristóvão Ferreira (Plataforma). De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), aproximadamente 500 cestas básicas foram distribuídas.

Saúde – A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) estima realizar 100 testes rápidos por dia, em cada um dos três bairros, através de unidades móveis. O cidadão pode ter a temperatura aferida através de um aparelho em formato de pistola e, se apresentar acima de 37,8ºC, será encaminhado para fazer o teste.

O procedimento é feito através de uma punção digital (furo no dedo) após o paciente fazer um cadastro, e o resultado é encaminhado no prazo de 15 minutos por meio de mensagem de texto para o celular da pessoa. Se der positivo para o coronavírus, o cidadão será orientado a fazer o isolamento e fará a contraprova.

Em Plataforma, a ação acontece no fim de linha, próximo à Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro. Na Boca do Rio, a iniciativa é realizada próxima ao posto de saúde do final de linha. Por fim, no Centro, é promovida no camelódromo defronte ao Instituto de Previdência de Salvador (IPS), na Avenida Joana Angélica.

Já o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão vinculado à SMS, atua com um total de cinco equipes nos três bairros, aplicando inseticida contra o mosquito Aedes aegypti. Isso porque a capital baiana também registrou aumento de casos de arboviroses como dengue, zika e chikungunya nos últimos meses.

Doações – Até domingo (17), a Prefeitura vai doar 30 mil máscaras de proteção, diariamente. Também haverá carros de som para conscientizar os cidadãos sobre a necessidade de usar o acessório no rosto e a importância da quarentena.

A Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) distribuirá 1,1 mil máscaras de proteção, sete caixas de álcool 70% (com 15 frascos cada) e um kit de material de limpeza em quatro instituições sociais. Na Boca do Rio, as entregas serão feitas na Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) do bairro, na Associação Pleno Cidadão e na Casa das Pérolas; e em Plataforma, os itens terão como destino a Comunidade Marta e Santa Maria.

A população também tem à disposição o Cras Itinerante, que circula pelo Largo do Luso (Plataforma), no final de da Boca do Rio e Avenida Joana Angélica (Centro). As unidades atendem em plantão das 7h às 15h, com equipe técnica e educadores sociais que oferecem atendimento psicológico e tiram dúvidas sobre benefícios sociais.

Limpeza – A Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) disponibilizou 60 agentes para fazer a higienização e desinfecção das ruas com pulverizadores manuais contendo solução de hipoclorito de sódio e água, além de caminhões-pipa com hipoclorito de sódio, água e detergente. Também há equipes fazendo trabalho de roçagem e capinação. Essas ações não comprometem os serviços normais de coleta de lixo.

 

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Mais um parceiro se junta à campanha Salvador Solidária, criada pela Prefeitura: a rede de farmácias Drogaria São Paulo. A iniciativa municipal tem o objetivo de arrecadar doações de pessoas físicas, empresas e instituições para o Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS), criado pela Prefeitura para apoiar a ampla frente de ações assistenciais à população carente na aquisição de cestas básicas, materiais para higiene pessoal, fraldas geriátricas, máscaras de proteção, álcool em gel 70%, entre outros insumos.

“Estamos em um momento que demanda muita solidariedade, principalmente com aqueles que mais precisam de ajuda. A Prefeitura vem investindo fortemente em ações de cuidados com a saúde e de promoção social. Parcerias como essa, com a Drogaria São Paulo, reforçam também a importância do papel solidário das empresas, que deve ser incentivado, e esse é um bom exemplo”, declara o prefeito ACM Neto. 

Mais de 50 lojas da rede de drogarias em Salvador fazem parte da ação. A ideia da campanha é conscientizar e mobilizar aqueles que frequentam os estabelecimentos a fazer doações de qualquer valor na hora da compra.

"Trabalhamos pela promoção da saúde e bem-estar. Por isso, faz todo sentido sermos parceiros do projeto Salvador Solidária. É hora de nos unirmos para que, juntos, possamos vencer esta pandemia. A partir de agora, os clientes da Drogaria São Paulo poderão colaborar ativamente com o combate à covid-19", detalha a gerente regional da empresa na Bahia, Joana Andrade.

Para o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur) e coordenador da campanha, Isaac Edington, essas parcerias com a iniciativa privada conseguem alcançar um número ainda maior de pessoas. “Alcançamos o sucesso sempre que podemos trabalhar em conjunto. Acreditamos no apoio solidário das empresas e cidadãos para aqueles que mais precisam neste momento difícil”, diz o gestor. 

 

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Quem passa pela Avenida Joana Angélica, em Nazaré, nesta segunda-feira (11), vê um cenário diferente da aglomeração e excesso de atividades do comércio informal presentes na localidade nos últimos dias. A situação é fruto da estratégia de regionalização das ações promovida pela Prefeitura visando salvar vidas, contendo a disseminação da Covid-19. As medidas também atingem os bairros da Boca do Rio e Plataforma. A partir desta quarta-feira (13), a Pituba também será incluída na lista.

O início da operação conjunta foi acompanhado na Joana Angélica pelo prefeito ACM Neto e pelo vice Bruno Reis, além do comandante geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), coronel Anselmo Brandão, dentre secretários municipais e imprensa. Prevista para começar no sábado passado (9) e adiada devido às fortes chuvas no fim de semana, a iniciativa, desenvolvida pela Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), tem duração de sete dias e envolve restrição de atividades comerciais nos três locais, inclusive do comércio informal, exceto farmácias, supermercados, bancos e lotéricas. 

Além disso, é aplicada restrição viária no horário das 7h às 19h e apenas veículos de moradores com apresentação do comprovante de residência, transporte coletivo e delivery estão autorizados passar pelos locais. Na Boca do Rio, essa restrição acontece especificamente na Rua Hélio Machado e, em Plataforma, na região do Largo do Luso. 

As fiscalizações de restrição de atividades comerciais e informais e de trânsito são realizadas por agentes da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) e das secretarias de Ordem Pública (Semop) e de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e da PM-BA.

Proteção à vida - O prefeito fez questão de salientar que esta não é uma operação de isolamento e segregação de pessoas. “Pelo contrário, é uma operação que articula um conjunto de ações de proteção à vida, que é a nossa principal preocupação nesse momento”, afirmou. Ele completou também que o cruzamento de dados hoje demonstra um grande potencial de crescimento de novos casos de coronavírus na capital baiana.

“A partir do êxito dessa operação, que poderá ser estendida a outros bairros da cidade, vai nos permitir diminuir a taxa de transmissão e evitar a adoção do lockdown, ou seja, a determinação de todos recolhidos em casa. E, para que essa medida tenha êxito, é necessária a colaboração de cada cidadão”, destacou ACM Neto. O gestor disse ainda que, a depender do resultado da operação, ela poderá ser prorrogada ou mesmo adotada em outras localidades de Salvador.

Os critérios para escolha dos locais são a quantidade de novos casos de coronavírus; aumento do número de passageiros do transporte coletivo; elevação da quantidade de veículos circulando; e de estabelecimentos interditados.

Apoio social – Para minimizar o impacto social causado pelas medidas, a Prefeitura oferece à população dessas localidades distribuição de máscaras; aplicação de testes rápidos em postos fixos; medição de temperatura; e ações de higienização nas ruas e de enfrentamento ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além disso, são levados os serviços do Centro de Referência e Assistência Social (Cras), administrado pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), para atendimento à população.

Os ambulantes e feirantes que atuam nesses locais têm acesso à cesta básica a ser oferecida pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). O benefício será concedido mesmo se o trabalhador estiver recebendo outros auxílios dos governos municipal e federal, a exemplo do Salvador por Todos e o benefício emergencial de R$600 da União.

Próximo bairro – Na Pituba, que registra hoje 85% do número de veículos circulando pelo bairro, a estratégia de regionalização das ações funcionará sem a interdição do tráfego e envolve o fechamento do calçadão no trecho entre a Arena Aquática de Salvador, na Praça Wilson Lins, até o Centro de Convenções de Salvador, já na Boca do Rio. No bairro, também estará proibido o funcionamento de qualquer atividade comercial, exceto supermercados, farmácias, bancos e lotéricas. As medidas também terão validade de sete dias e entram em vigor nesta quarta (13).

 

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Para garantir a acessibilidade e comunicação à pessoa surda, a Unidade de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência (UPCD), por meio da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), realiza a segunda live interativa para levar informação a pessoas surdas. A atividade acontece na próxima terça-feira (12), às 17h.

A transmissão ao vivo terá como tema "Covid-19 – Como se prevenir?”, e busca levar orientações gerais da área de saúde em Libras para a comunidade surda, neste período de pandemia. Para assistir, basta acessar o perfil @upcdsalvador no instagram. A convidada da vez será Isabele Taumaturgo, enfermeira bilíngue e intérprete de Libras.

O bate-papo será mediado pela coordenadora de Gestão em Projetos da UPCD e intérprete de Libras, Luana Rodrigues. Durante a live serão abordados assuntos como sintomas, transmissão, importância da higienização de mãos e objetos em casa. Além disso, também serão dadas orientações sobre o que fazer caso apresente algum sintoma, além de discutir a importância do isolamento domiciliar e o respeito às medidas de prevenção.

Neste período de enfrentamento e combate ao coronavírus, a unidade tem realizado diversas ações nas redes sociais para informar o público. Dentre as iniciativas estão divulgação de cartilhas, cards e vídeos informativos sobre as áreas de atuação da Prefeitura, saúde, assistência social e medidas restritivas em Libras.

“A maioria das informações transmitidas pelos meios de comunicação em geral ainda não é acessível em Libras, e a comunidade surda enfrenta esta barreira de comunicação. As nossas ações são para garantir que eles tenham acesso a essa comunicação. A live será direcionada a todos os públicos, principalmente à comunidade surda”, afirma o diretor da UPCD, Wagner Andrade.

 

 

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Para monitorar o cumprimento dos decretos, medidas de prevenção e controle do coronavírus, a Prefeitura já realizou aproximadamente 20 mil vistorias e 1.190 interdições de estabelecimentos comerciais em Salvador. As fiscalizações são feitas por uma força-tarefa formada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e Vigilância Sanitária de Salvador (Visa), com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Polícia Militar. O decreto com medidas restritivas para combater o coronavírus foi prorrogado esta semana pelo prefeito ACM Neto e segue em vigor até o dia 18 de maio.

São interditados aqueles estabelecimentos que descumprem as determinações previstas em decreto municipal para conter a proliferação da Covid-19, como academias, casas de eventos, shoppings, bares, barbearias, salões de beleza e lojas com mais de 200 m² de área que estejam em funcionamento. A ação também de pontos que provoquem aglomeração e restaurantes que não estejam funcionando exclusivamente para delivery.

“Nossa força-tarefa está nas ruas para garantir o cumprimento dos decretos. A firmeza das nossas ações visa afastar esse vírus que tem assolado todo o mundo e manter a saúde da nossa população. Nós estamos fazendo nossa parte e é importante que cada soteropolitano cumpra com o seu papel também. Nesse momento, é importante o isolamento social e quem precisar sair deve ir de máscara. É com o cuidado e respeito a si mesmo e ao próximo que vamos vencer essa guerra”, afirma o diretor de fiscalização da Sedur, Átila Brandão Júnior.

Estabelecimentos como academias, supermercados, bares, restaurantes, depósitos de bebidas, clínicas de estética, salões de beleza, barbearias, casas de evento, lojas de variedades, loja de móveis, barracas de chapa, lanchonetes, campo de futebol, quadras de esporte, agências bancárias, sauna e obras irregulares já foram interditados pela operação de fiscalização.

Balanço – As fiscalizações foram iniciadas no dia 18 de março e, até o momento, já realizaram 1.190 interdições, a cassação de alvará de funcionamento de 90 estabelecimentos e quase 20 mil vistorias. Só nesta quarta (6), a equipe de fiscalização da Prefeitura vistoriou mais de 1 mil pontos de comércio, esporte e lazer na cidade e interditou 28 desses estabelecimentos vistoriados.

As vistorias ocorreram em 451 lojas de comércio de rua, com área inferior ao permitido; 320 bares, restaurantes, conveniência e depósitos de bebidas; 117 clínicas de estética, salão de beleza e barbearia; 54 supermercados; 21 lojas em comércio de rua, com área superior ao permitido; 24 casas lotéricas; 24 academias; 18 agências bancárias; seis casas de eventos; oito centros comerciais; sete locais com aglomeração de pessoas; cinco postos de combustível e quatro quadras e campos de futebol.

 

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A partir de segunda-feira (11), as 46 agências da Caixa Econômica que funcionam em Salvador serão alvo de uma operação especial de ordenamento das filas, a ser promovida pela Prefeitura. A iniciativa será comandada pela Guarda Civil Municipal (GCM), com apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e a intenção é evitar as aglomerações provocadas pelos cidadãos em busca dos benefícios sociais concedidos emergencialmente devido à pandemia e, assim, a disseminação e contaminação pelo novo coronavírus.

Os detalhes foram apresentados à imprensa nesta sexta-feira (8) pelo prefeito ACM Neto, durante a entrega de mais um posto de distribuição de refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade social, desta vez na área do Estacionamento São Raimundo, nos Barris. Também estiveram presentes o vice-prefeito Bruno Reis, os secretários Ana Paula Matos (Promoção Social e Combate à Pobreza) e Sérgio Guanabara (Sedur), além do diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência (Susprev), Maurício Lima, e o inspetor-geral da GCM, Marcelo Silva.

A operação especial vai envolver 160 guardas municipais diariamente. O ordenamento das filas terá também a disponibilização de 4 mil cadeiras, distribuídas entre todas as agências e que serão destinadas, preferencialmente, a pessoas idosas, pessoas com deficiência e gestantes. Nesses locais, haverá também distribuição de máscaras e aferição de temperatura.

ACM Neto ressaltou que, mesmo não sendo atribuição do Município, a Prefeitura buscou uma alternativa para minimizar situações como filas de até 2km, registradas em algumas agências da Caixa na capital baiana. “A situação gerou aglomerações e os locais se tornaram espaços potenciais de disseminação e aumento da contaminação pelo novo coronavírus. Isso também causou pressão no transporte público, com aumento do número de passageiros que iam até a Caixa. Sendo assim, iniciamos a atuação da GCM em dez agências e, a partir de segunda, todas elas terão a presença da Guarda Municipal”, explicou o prefeito.

Distribuição de refeições – Assim como a estrutura inaugurada em Itapuã, a unidade de distribuição de refeições nos Barris tem como intuito dar mais conforto e segurança para que pessoas em vulnerabilidade social possam se alimentar. Administrado pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), o serviço está instalado em uma área de 4,3 mil m² e, além da logística de distribuição diária das 500 quentinhas e kit lanche, há uma área específica para que os cidadãos possam sentar e se alimentar sem aglomerações. São feitos também distribuição de máscaras e atendimento social.

O diferencial desta unidade é a presença de um contêiner com sete boxes de banheiros, instalados com chuveiros, pias e vasos sanitários (quatro para homens e três para mulheres). Ao lado, há uma lavanderia pública com capacidade para lavar 15 quilos de roupas e atender uma média de 50 pessoas por dia. Estas estruturas funcionam diariamente, das 8h às 17h, e conta com profissionais de serviços gerais e agentes de segurança.

A quentinha entregue contém dois carboidratos (arroz ou macarrão e feijão), além de proteína, salada e o suco. O assistido leva o almoço e mais um kit lanche, com fruta, sanduíche e biscoito suco, prevalecendo a segurança alimentar dos assistidos. Outras unidades a serem entregues pela Prefeitura estarão localizadas em Pau da Lima e no fim de linha da Barroquinha.

Com a refeição em mãos, Paulo Vinícius Santos, de 31 anos, ressaltou a importância da iniciativa. “Graças à Prefeitura temos comida hoje, é oferecido abrigo, não nos sentimos um ninguém. Não esperava este tipo de ação, que dá mais dignidade pra gente”, afirmou.

 

  

 

 

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Diante da proximidade do cenário de maior gravidade do número de casos da Covid-19 em Salvador para este mês de maio, mais uma ação de enfrentamento à pandemia será realizada pela Prefeitura, em parceria com o governo do Estado. A partir deste sábado (9), três localidades da capital baiana com situação crítica de aglomeração e casos terão restrição no acesso e a comunidade desses locais terá apoio social para evitar a transmissão do coronavírus. São eles: Avenida Joana Angélica, em Nazaré; Boca do Rio e Plataforma.

Os detalhes foram apresentados em coletiva virtual pelo prefeito ACM Neto e governador Rui Costa, na tarde desta quinta-feira (7). De acordo com o prefeito, a iniciativa é uma estratégia de regionalização das ações a ser realizada considerando duas vertentes: apoio e proteção aos moradores e restrição de atividades. A medida será válida, inicialmente, por sete dias.

Além da Avenida Joana Angélica, a restrição das atividades será feita na Rua Hélio Machado, na Boca do Rio, e na região do Largo do Luso, em Plataforma. Nesses locais, o acesso será permitido apenas a moradores, com apresentação do comprovante de residência. Todas as atividades comerciais formais e informais estarão proibidas, exceto supermercados, farmácias, bancos e agências lotéricas.

Em relação aos veículos, a restrição viária vai ocorrer das 7h às 19h. Os veículos do transporte coletivo, por sua vez, terão acesso normal às localidades. Serão instaladas barreiras e a fiscalização será feita por agentes da Superintendência de Trânsito (Transalvador), Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Militar da Bahia (PM-BA).

Na coletiva, o prefeito ressaltou que essas ações setorizadas estão sendo adotadas a partir de estudos técnicos para evitar a adoção de um fechamento completo de Salvador, chamado lockdown, e aumento rápido do número de casos de Covid-19 na capital, que pode levar o sistema de saúde ao colapso ainda neste mês de maio. “A depender do comportamento, podemos adotar essa medida em outros locais. No entanto, queremos que a Avenida Joana Angélica, Boca do Rio e Plataforma sirvam de exemplo para toda a cidade. Esta medida é de caráter educativo e de conscientização das pessoas para que possamos preservador vidas”, destacou ACM Neto.

Apoio social – Na área de apoio e atenção aos moradores, as medidas envolvem distribuição de máscaras à população local; aplicação de testes rápidos em postos fixos; medição de temperatura e ações de higienização nas ruas e de enfrentamento ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além disso, serão levados os serviços do Centro de Referência e Assistência Social (Cras) para atendimento à população.

Os ambulantes e feirantes que atuam nesses locais terão acesso à cesta básica a ser oferecida pela Prefeitura. O benefício será concedido mesmo se o trabalhador estiver recebendo outros benefícios dos governos municipal e estadual.

Quarentena – Além da fiscalização, a ação conjunta entre Município e Estado também envolve um incentivo para que as pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus possam permanecer em quarentena. A medida, que envolve benefício no valor de R$500 reais, só será concedida àqueles que aceitarem ficar em quarentena em uma das estruturas montadas pelo governo estadual na cidade.

Os locais de abrigamento para quarentena estão situadas no prédio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), na Avenida Dorival Caymmi, e no antigo prédio da Faculdade Ruy Barbosa, no Rio Vermelho. A concessão do benefício será dividida entre as duas esferas e realizada em duas etapas: uma no 7º dia, com concessão de R$250 e a outra, no 14º dia de quarentena, com igual valor de R$250. O projeto de lei será encaminhado para votação na Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores.

O governador alertou que o pior ainda está por vir com o aumento das taxas, que são suficientes para esgotar os leitos de saúde até a primeira semana do mês de junho. “Tenho conversado com os outros municípios e eles também têm relatado essa dificuldade de respeito à quarentena. Se tivéssemos a garantia de que essas pessoas não estariam contaminando outras, estaríamos conseguindo achatar a curva de transmissão. Por isso, é necessária a restrição da circulação de pessoas nas ruas para diminuir essa taxa”, afirmou.

Números – Os números registrados nos últimos dias foram determinantes para a escolha dos locais que vão sofrer restrição de atividades a partir do próximo sábado. A Avenida Joana Angélica, por exemplo, possui 28 casos confirmados da doença. Somente nos primeiros dias deste mês de maio, houve um aumento de oito pontos percentuais de pessoas utilizando transporte público na localidade, saltando de 27% para 35%. O número de veículos em circulação também saltou de 50% para 74% - acréscimo de 24 pontos percentuais.

Em Plataforma, no Subúrbio Ferroviário, foram registrados até o momento 32 casos confirmados de Covid-19. O número de passageiros de ônibus saltou de 28% para 35% e, no tráfego de veículos, o acréscimo foi de 20 pontos percentuais – de 61% para 81%.

Por fim, na Boca do Rio, a aglomeração de pessoas torna a situação ainda mais alarmante, já que o bairro apresenta 35 casos confirmados. Foi registrado um aumento de 8 pontos percentuais no número de passageiros do transporte público, de 27% para 35%, e de 35 pontos percentuais na circulação de veículos – de 50% para 85%. 

 

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A Prefeitura iniciou, nesta quinta-feira (07), a vigilância das praias da capital com ênfase na fiscalização de surfistas. A operação, intitulada Praia de Bulhosa, pretende inibir a presença de cidadãos tanto na faixa de areia quanto no mar durante o período de isolamento social.

Fruto de uma parceria entre a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar), a operação conta com abordagens aos surfistas no mar. O procedimento é efetuado por meio dos salva-vidas com uso de botes, pranchas e jet skis. Os profissionais orientam praticantes e banhistas sobre a necessidade de deixar o local para a preservação da saúde coletiva.

De acordo com o inspetor geral da GCM, Marcelo Silva, apesar de haver alguns pontos em que a prática do surfe é mais frequente, a exemplo do trecho próximo ao Barravento (Barra), e das praias de Piatã e Jaguaribe, a operação não é estanque e vai se adaptar constantemente. A proposta, segundo Silva, é que essa operação seja efetuada enquanto houver a presença de pessoas na praia, sejam surfistas ou não, durante a quarentena.

A Salvamar é responsável pela definição dos horários das abordagens com base na tábua da maré, recurso que os praticantes do esporte usam para programar os treinos. Já a Guarda Municipal vai intensificar o patrulhamento feito rotineiramente em toda a orla, além de dar apoio aos salva-vidas durante as abordagens.

Desde o fim de março, o acesso às praias foi vetado por meio de decreto municipal. Apenas pescadores, já que dependem da atividade para o sustento da família, seguem com livre acesso às praias de Salvador. No entanto, estes trabalhadores devem evitar aglomeração na faixa de areia e nas colônias de pesca espalhadas pela orla.

 

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O Família Acolhedora vai promover lives de capacitação do serviço no perfil da Fundação Cidade-Mãe (FCM) no Instagram (@fundacaocidademae), nos dias 12 a 14 deste mês, sempre às 16h. Coordenado pela FCM, órgão vinculado à Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), o serviço segue sem realizar capacitações presenciais, atendendo às medidas municipais de enfrentamento à pandemia de Covid-19.

No entanto, para não deixar de atender às famílias que querem realizar o acolhimento quando a normalidade for restabelecida, a equipe técnica responsável pela iniciativa preparou um material para que as capacitações aconteçam a distância. Desde o início da quarentena, a equipe do serviço vem mantendo contato com as pessoas interessadas, esclarecendo dúvidas, bem como dando suporte às famílias cadastradas e às que já estão habilitadas.  As capacitações trazem questões jurídicas do serviço, aspectos sociais e psicológicos do acolhimento, além de psicopedagogia no desenvolvimento infantil.

“Para nós da FCM, é importante que o Serviço Família Acolhedora continue em contato com as famílias, mesmo diante do quadro da pandemia. Espero que essa capacitação possa atingir um número ainda maior de interessados, para termos um bom quantitativo de pessoas dispostas a acolher crianças em suas casas quando tudo isso passar”, destaca a presidente da fundação, Gabriela Macedo.

O Serviço Família Acolhedora consiste no acolhimento provisório (pelo período de até dois anos), em residências, para crianças ou adolescentes com idade entre 0 e 18 anos incompletos, afastados de suas famílias por meio de medida protetiva determinada judicialmente. O intuito é assegurar aos meninos e meninas que sofreram com alguma situação de risco pessoal e social – a exemplo de abandono, negligência, maus tratos, ameaça, violência sexual e moral – o direito à convivência em ambiente familiar e comunitário.

Habilitação – O processo de habilitação das famílias para o serviço é feito por etapas. A primeira delas é a inscrição do candidato no site do www. familiaacolhedora. salvador. ba. gov. br. A equipe da Fundação Cidade-Mãe entra em contato com o interessado para ampliar as informações  sobre o serviço e marcar um dia para a entrevista social – esta atividade está temporariamente suspensa em função das medidas de isolamento social. Enquanto não é possível a realização das visitas domiciliares, as famílias podem tirar todas as dúvidas.

Requisitos – Quem quiser fazer parte do serviço deve possuir RG, CPF, comprovante de residência e rendimentos; estar em boas condições de saúde física e mental; ser maior de 21 anos; possuir morada fixa em Salvador há mais de dois anos; e não possuir vínculo de parentesco com a criança ou adolescente em processo de acolhimento. Também deve haver adesão de todos os membros da família do interessado em prestar o acolhimento no que se refere à proposta do serviço, além de ser necessária apresentação da declaração de não ter interesse em adoção e nem estar no Cadastro Nacional de Adoção.

 

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