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"Nossa, eu não sabia. Estou surpresa!". Essa foi a reação da dona de casa Inajara Bispo, 51 anos, moradora do Parque dos Flamboyants, na Pituba, ao saber que o bairro era uma das áreas com índice elevado de infestação do mosquito causador da dengue e outras enfermidades, segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado no mês de outubro.

Além da Pituba, bairros como Itaigara, Caminho das Árvores e Rio Vermelho serão visitados por agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até esta sexta-feira (21). As ações fazem parte da programação do "Plano Verão sem Mosquito", iniciado no mês de novembro.

Durante a inspeção, ralos e bocas de lobo são verificadas. Algumas larvas são colhidas e levadas para o laboratório. No local, ainda, é aplicado o inseticida Bendiocarb, que tem efeito imediato, infectando e matando as larvas.

“O Verão propicia o aumento da reprodução dos mosquitos e o nosso trabalho é para combater essa proliferação, garantindo uma maior segurança à população. No entanto, os moradores também podem ajudar nesse combate evitando deixar água acumulada em lajes, baldes ou recipientes, guardando garrafas sempre de cabeça para baixo e estando atento a qualquer comportamento que possa servir de reprodução para o mosquito”, declarou a supervisora de campo do CCZ, Carla Rosário.

Moradora do bairro há mais de 25 anos, Lina Vieira, 76 anos, destaca a relevância da ação. “É muito importante a realização desse trabalho. É melhor que haja a prevenção do que ter que cuidar da doença. Esse tem que ser um trabalho não só dos agentes, mas de toda a comunidade”, disse.

LIRAa – Pela segunda vez consecutiva, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) apresentou redução da infestação do mosquito em Salvador. O Índice de Infestação Predial (IIP) da cidade passou de 2,6% (julho/2018) para 2,1% agora em outubro. Ou seja, a cada 100 imóveis visitados, pouco mais de dois deles apresentaram focos do vetor.

Apesar da redução do indicador, Salvador permanece em estado de alerta para ocorrência de uma epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya. De janeiro a outubro, a capital baiana registrou 1.310 casos prováveis de dengue, sendo 41 confirmados. Foram notificados ainda, 82 casos de chikungunya e 75 de zika, com confirmação de 11 e 18 casos, respectivamente.

Em 2018, os agentes de endemia visitaram mais de 1 milhão de imóveis em todos os bairros da cidade. Além disso, recolheram mais de 200 toneladas de entulho e material inservível.

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