Os postos de saúde de Salvador já iniciaram a 17ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A ação, que acontece em todo o país, tem como intuito reduzir as complicações, internações e mortes causadas pela gripe.
Os postos de saúde de Salvador já iniciaram a 17ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A ação, que acontece em todo o país, tem como intuito reduzir as complicações, internações e mortes causadas pela gripe. A estratégia de imunização segue até o próximo dia 30 e tem como meta de vacinar em Salvador 80% das mais de 615 mil pessoas que compõe o público alvo: idosos (a partir de 60 anos), crianças (de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde do serviço público e privado, portadores de doenças crônicas e população privada de liberdade.
Durante a semana, a vacinação é realizada das 8 às 17h nos postos de saúde da atenção básica da rede municipal. Também serão feitas intensificações em asilos, domicílios de idosos acamados, creches, hospitais, maternidades, delegacias e penitenciárias. Já no Dia D, que acontece no sábado (9), além do funcionamento das unidades tradicionais, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) instalará pontos de vacinação em áreas de grande circulação de pessoas como shoppings, supermercados, igrejas e escolas, ampliando o acesso da população.
A imunização é a principal medida preventiva da doença que interfere no desenvolvimento das atividades rotineiras das pessoas, garantindo-lhes qualidade de vida, bem-estar e inclusão social. A vacina pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade global por complicações da influenza. Em 2014 foram registrados 67 casos da doença em Salvador.
Transmissão - A influenza é uma infecção viral que afeta o sistema respiratório, mais precisamente o nariz, garganta e brônquios. O contágio ocorre de forma direta, por meio das secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou de forma indireta, pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Como o vírus sobrevive no meio ambiente (mãos, tecidos, superfícies porosas e afins), por tempo variável, a transmissão por meio de contato com superfícies contaminadas pode ser evitada através de práticas simples de higiene como lavar as mãos e arejar o ambiente. O período de transmissibilidade pode variar de 24 horas antes a sete dias depois do início dos sintomas. Apesar da transmissão entre os seres humanos ser a mais comum, já foi documentada a transmissão direta de animais (aves e suínos) para o homem.