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Música, arte, dança e performances literárias tomaram conta do bairro do Lobato, neste domingo (29), com o projeto Boca de Brasa, que leva arte e cultura aos bairros da capital baiana.

Música, arte, dança e performances literárias tomaram conta do bairro do Lobato, neste domingo (29), com o projeto Boca de Brasa, que leva arte e cultura aos bairros da capital baiana. Como parte da programação do Festival da Cidade, evento que celebra o aniversário de Salvador, a apresentação da noite foi o resultado das seis oficinas que foram realizadas, gratuitamente, durante a semana no bairro. 

O projeto Boca de Brasa é promovido pela Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. O objetivo é incentivar a arte nas comunidades periféricas da capital. São oferecidas oficinas de dança, música, áudio visual, teatro, literatura e elaboração de projetos culturais. Na noite deste domingo, a comunidade pôde conferir 21 apresentações dos 80 alunos das oficinas. Foi a terceira edição do projeto, que já aconteceu na Ribeira e Liberdade este ano. O evento ocorreu em um palco móvel montado em um caminhão equipado com estrutura completa de iluminação, camarim, sonorização e equipe técnica. 

A cantora Márcia Short encerrou a festa no bairro em um show que misturou o axé acústico, samba e MPB. A artista passeou pelo repertório musical de Ari Barroso, Caetano Veloso, além de nomes da Axé Music. Marcia Short comentou sobre a emoção de cantar homenageando o Boca de Brasa. “Sou fã do Boca de Brasa, é um projeto que humaniza e traz oportunidade para os jovens dessas comunidades. Eu que ando pela periferia de Salvador sei da importância de um projeto desse e o alvoroço que fica entre os talentos da comunidade. É dá a luz a quem está na escuridão”, disse. 

O professor de áudio visual Paulo Alcântara contou que o projeto une teoria e prática, onde os alunos aprendem as técnicas e após o curso apresentam um produto final. “Durante essa semana eles aprenderam as teorias de cinema, as técnicas para capturar imagens nas ruas e no final fizeram um vídeo sobre o cotidiano do próprio bairro. Para ele, o projeto é gratificante. “Nós levamos às técnicas para o que eles já fazem intuitivamente. Nós mostramos uma noção de como transformar esse dom deles em uma forma de trabalho”, disse. Segundo Alcântara, o objetivo principal das oficinas é despertar o interesse pela área aos alunos e mostrar os caminhos para que eles deem continuidade na profissão.

 

 

 

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