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Desde quando o processo de vacinação contra o coronavírus teve início no país, em janeiro, Salvador tem se destacado entre diversas cidades na estratégia de aplicação dos imunizantes. E para agilizar ainda mais esse processo, a Prefeitura lançou mais duas ferramentas virtuais: o site Hora Marcada, para idosos que tomarão a dose de reforço da vacina, e o cadastro de vacinação para pacientes com comorbidade. As novidades foram apresentadas pelo prefeito Bruno Reis nesta quarta-feira (14), em coletiva virtual no Parque de Exposições. 

O Hora Marcada pode ser acessado no link www. vacinahoramarcada. saude. salvador. ba. gov.br e vai trazer mais comodidade à população da terceira idade, público-alvo da campanha de imunização.  “Isso vem para se somar à Vacina Express, drives e pontos fixos. O objetivo é evitar que os idosos peguem filas, além de ajudar na garantia da aplicação da segunda dose. Não apenas aqui na cidade, mas no Brasil como um todo, há casos de pessoas que não têm retornado para tomar a dose de reforço”, explicou Bruno Reis, ao lado da vice-prefeita Ana Paula Matos e do titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Leo Prates. Atualmente, Salvador possui mais de 7 mil pessoas que não compareceram para receber a dose de reforço. 

O prefeito ressaltou os esforços para acelerar a imunização na cidade, que tem se destacado no país. “O Ministério da Saúde colocou Salvador em primeiro lugar entre as capitais do Brasil nas aplicações da primeira e segunda dose da vacina contra o coronavírus. Esse é um marco importante, resultado de um trabalho sério que nossa equipe vem fazendo”. 

Passo a passo – O processo de agendamento para aplicação da segunda dose em idosos é feito de forma simples e prática. Ao acessar o link, é necessário preencher os dados pessoais, escolher o local, data e hora para ser vacinado. Em seguida, o site gera um QR-code no comprovante de agendamento. Basta, então, comparecer ao local selecionado para vacinação com o comprovante.  Estarão disponíveis para atender nesse modelo mais 25 unidades de saúde e um drive-thru, dentro da estrutura que normalmente tem sido disponibilizada. 

Cadastro – Salvador já está finalizou a primeira fase da campanha de vacinação, que abrangeu trabalhadores de saúde que atuam na linha de frente no combate à Covid-19, pessoas acima de 75 anos, idosos em instituições de longa permanência, bem como povos indígenas e quilombolas. Com a segunda etapa praticamente concluída, que alcança idosos acima de 60 anos, Salvador deve iniciar, a partir da próxima semana, a terceira fase da mobilização, para pessoas com comorbidades e doenças crônicas. 

Para alcançar este público, a Prefeitura lançou o site www. comorbidades. saude. salvador. ba. gov. br, voltado para pacientes atendidos em unidades particulares de saúde, residentes de Salvador e que possuem 18 a 59 anos – pessoas acima desta idade já estão sendo contempladas nos grupos de idosos. De acordo com o prefeito, cidadãos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) já possuem cadastro. 

O preenchimento dos dados será feito pelo médico que acompanha o paciente. O profissional de saúde deve entrar no link com os mesmos login e senha usados no Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) e fazer o próprio cadastro. 

A etapa seguinte é inserir os dados pessoais do paciente e selecionar em qual comorbidade o paciente se enquadra, conforme as definições do Plano Nacional de Operacionalização da vacinação para prevenção do Sars-CoV-2 – essas diretrizes também podem ser consultadas na portaria municipal 170/2021. 

Feito isso, o paciente estará cadastrado e se incluirá nos grupos com comorbidades para a imunização. Esses dados se somarão ao quantitativo de pacientes atendidos no SUS 

Ordem – A Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), que reúne representantes das secretarias municipais e estadual de saúde, definiu a ordem de escalonamento dos grupos na Bahia, levando em conta o risco de exposição dos pacientes à Covid-19. Em primeiro lugar estão as pessoas com doenças renais crônicas em tratamento de hemodiálise, cuja população estimada é de 9.845 pessoas. 

Em seguida vem pacientes com Síndrome de Down (3.793), transplantados (1.721), imunossuprimidos (27.027), pessoas com outras doenças renais crônicas (4 mil), pneumopatias crônicas graves (212.457), doenças cardiovasculares (78.270), obesidade mórbida (17.051), doença cerebrovascular (41.615) e doenças hepáticas crônicas/cirrose hepática (4.846). Os números de indivíduos de cada grupo levam em consideração apenas quem é assistido no SUS, devendo crescer mediante o cadastramento de pacientes atendidos na rede privada.

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Serviços como vistoria de imóveis, cadastramento social de moradores, limpeza de área e colocação de lona foram realizados nesta terça-feira (13), pela Prefeitura, na comunidade de Praia Grande, em Ilha de Maré. As ações foram desenvolvidas respectivamente pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) e secretarias de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro (SACPB), de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), por meio da Superintendência de Obras Públicas (Sucop) e Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb).

Para a vice-prefeita Ana Paula Matos, essas incursões dos órgãos municipais nas ilhas servem para verificar de perto a realidade de cada local. “Não tem preço ver a esperança nos olhos das pessoas ao sentirem que a Prefeitura está chegando junto para assistir, garantir direitos e ajudar no desenvolvimento de comunidades que, por tanto tempo, foram esquecidas pelos poderes públicos”, acrescentou.

"Nosso objetivo neste período de Operação Chuva é intensificar as ações preventivas, buscando antecipar problemas que possam ser causados pelas chuvas intensas. Dentre elas a vistoria de imóveis e áreas de risco, notificação de moradores quando necessário, monitoramento de pontos críticos e identificação da necessidade de intervenções, a exemplo de demolição, assim como limpeza de canal e colocação de lona", explicou o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.

Também participaram das atividades o secretário da Sempre, Kiki Bispo; o presidente da Limpurb, Omar Gordilho; o subprefeito do Subúrbio/Ilhas, Marco Aurélio Elpídio; e o representante da Seinfra/Sucop, Jay Márcio.

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Além dos procedimentos cirúrgicos para cães e gatos, o Castramóvel instalado no bairro de Piatã passa também a oferecer a vacina antirrábica para estes animais. A medida, em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), foi adotada após a alta procura por tutores pelo equipamento itinerante municipal para facilitar o acesso às doses. O equipamento funciona no local até 28 de maio.

Não é preciso agendamento para o serviço gratuito de vacinação, disponível das 8h às 11h. Devem ser imunizados animais a partir dos três meses de idade, exceto os que estiverem doentes. O último caso de raiva humana em Salvador foi registrado em 2004.

“Ao vacinar o animal, a pessoa estará protegendo o pet e também a sua família, pois estamos falando de uma zoonose que acomete todos os mamíferos e que é letal em seres humanos”, alerta a diretora de Proteção Animal (Dipa), Tainara Ferreira.

Castrações – Já as castrações podem ser solicitadas no e-mail agendamento.dipa @ gmail. com ou presencialmente nos postos de saúde. É necessária a apresentação do RG e CPF do tutor, comprovante de residência, cartão do SUS e cartão de vacina antirrábica do animal atualizada.

No dia agendado é realizada a triagem do animal e, caso esteja tudo em ordem com a saúde, a castração é feita em seguida. Por conta da pandemia, a recomendação é que compareça apenas o tutor e o animal para não gerar aglomeração.

Além de Piatã, há disponível também um Castramóvel no Centro de Cidadania e Cultura de Pirajá – Parque São Bartolomeu, localizado na Rua 24 de Agosto, 381, em Pirajá. O serviço funciona na localidade até o próximo dia 29.

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Pelo terceiro dia consecutivo, a vacinação contra a Covid-19 segue em Salvador apenas com aplicação da segunda dose para idosos e trabalhadores da saúde, nesta quarta-feira (13). A estratégia acontecerá das 8h às 16h, em sete drives e seis pontos fixos. A aplicação da primeira dose será retomada quando uma nova remessa de imunizantes for encaminhada pela gestão federal para a cidade.

Para completar o esquema vacinal, basta ser observada a data de retorno no site da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no endereço www. saude. salvador. ba. gov. br , ou verificar no cartão de vacina obtido na ocasião da primeira aplicação. Os cidadãos que receberam a primeira dose através do serviço Vacina Express não precisam fazer novo agendamento – as equipes retornarão às residências de acordo com a data de reforço programada no sistema.

Pontos de vacinação da segunda dose – idosos e trabalhadores da saúde

Drive e fixo: FTC – Paralela, Barradão – Canabrava e 5º Centro de Saúde Clementino Fraga – Barris.

Drive-thru: Faculdade Universo – Iguatemi, Universidade Católica do Salvador – Campus Pituaçu, Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Brotas e USF San Martin III.

Fixo: Unidade Básica de Saúde Virgílio de Carvalho – Bonfim, Centro de Saúde Ramiro de Azevedo – Campo da Pólvora e USF Colinas de Periperi.

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O sonho de ter um lar próprio se tornou realidade para 132 beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida em Salvador. Os cidadãos selecionados através da iniciativa foram convocados pela Prefeitura nesta terça-feira (13), para assinatura do contrato e entrega das chaves dos imóveis, que ficam no empreendimento Franco Gilberti, em Boca da Mata. O ato simbólico aconteceu na sede da Caixa Econômica Federal (CEF), no Empresarial Dois de Julho, na Avenida Paralela, com as presenças do prefeito Bruno Reis, da vice-prefeita Ana Paula Matos e do secretário de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Luiz Carlos.

Inaugurado em dezembro do ano passado, o Franco Gilberti possui 20 blocos, cada um com 20 apartamentos construídos, totalizando 400 residências. O local já conta com 268 moradores que, após seleção, apresentaram documentação exigida pelo programa para estarem aptos.

Por conta de problemas com a documentação, os demais 132 cidadãos escolhidos para a receber os imóveis no loteamento precisaram refazer os dossiês para serem encaminhados à CEF. A Seinfra, responsável por coordenar o MCMV em parceria com a Caixa, teve papel fundamental nesse processo para agilizar a nova confecção dos dossiês e garantir que as demais famílias recebessem a própria moradia. A iniciativa, inclusive, contemplou mães de crianças com microcefalia, nos apartamentos térreos dos blocos próximos à rua, para facilitar a entrada e a saída do condomínio.

“Estamos felizes de começar esta semana com mais uma etapa do Minha Casa, Minha Vida. O Franco Gilberti está próximo ao Hospital Municipal de Salvador. A região tem serviço de transporte público, lazer e praticamente toda iluminação pública em LED”, destacou Bruno Reis.

Previsão – Desde 2013, por meio do MCMV, a Prefeitura entregou quase 12 mil unidades habitacionais em 24 empreendimentos nas regiões de Fazenda Grande, Ceasa, Pirajá, Coutos, Jardim das Margaridas, entre outros locais. De acordo com o prefeito, a previsão é que mais 1.640 moradias sejam entregues ainda este ano, junto com a Caixa Econômica, nos conjuntos Sol Nascente I, II e III (Barro Duro), Vivendas do Mar (São Tomé de Paripe) e no residencial destinado ao projeto Novo Mané Dendê.

“Ter uma moradia própria traz dignidade, eleva a autoestima. É na casa onde a gente cria e educa os nossos filhos, descansa para o trabalho, recebe familiar para momentos de confraternização. Não adianta requalificarmos a cidade como um todo se o lugar onde a pessoa mora está numa situação ruim. Salvador tem um déficit histórico habitacional e só com muito trabalho e empenho a gente conseguirá mudar essa realidade”, destacou o prefeito.

Ele citou outros projetos habitacionais tocados pela gestão que têm transformado a vida dos soteropolitanos, como o Morar Melhor. Também citou os conjuntos residenciais construídos com recursos 100% municipais, como a Guerreira Zeferina (Periperi) e Barro Branco (Alto do Peru).

Nova vida – Inscrita há cinco anos no Minha Casa, Minha Vida, a dona de casa Sílvia Regina Moura, 43 anos, não conteve a emoção após saber que foi uma das selecionadas para receber as chaves do seu novo apartamento, no Franco Gilberti.

“Eu morava de favor em uma casa que acabou sendo condenada pela Defesa Civil (Codesal) por conta das condições precárias da estrutura. Há dois anos, fui morar com meus pais. Mas sempre falava para eles que meu desejo era ter meu cantinho. Recebi no último dia 31 de março a ligação dizendo que fui selecionada pelo MCMV e para marcar a data de assinatura do contrato. A minha pressão chega subiu na hora”, comemorou ela, que irá para o local com o filho de nove anos.

Outra beneficiada com o programa habitacional, a dona de casa Hebe dos Santos, também com 43 anos, celebrou a conquista. “Morava com minha sogra e acabei sendo despejada de repente após uma discussão. Até então estava na casa de uma prima em São Caetano. Hoje, meu sentimento é de gratidão. Alcançar o sonho de ter uma casa própria, saber que é seu, que não vai ser posta para fora em qualquer momento é uma felicidade imensa”, confessou ela, que vive com dois filhos, uma adolescente de 11 anos e um rapaz de 20 anos.

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As chuvas que caíram no último final de semana em Salvador causaram prejuízos a diversas famílias na região do Alto da Terezinha, no Subúrbio Ferroviário da cidade. Por conta disso, 34 pessoas estão acolhidas nesta terça-feira (13), na Escola Municipal Santa Terezinha, no próprio bairro. Elas são assistidas por técnicos da Defesa Civil de Salvador (Codesal) e da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), com apoio de servidores da Gerência Regional de Educação – Subúrbio I, da Secretaria Municipal de Educação (Smed). 

As famílias estão na instituição desde sexta-feira (9). Duas tiveram as casas condenadas, sem possibilidade de retorno para aquele lugar que um dia chamaram de lar. É o caso, por exemplo, do jovem Luciano dos Santos Silva, de 29 anos. Ele agradeceu por ter onde ficar hoje, com alimentação, salas higienizadas periodicamente e apoio psicológico para diminuir o impacto da situação. 

Desempregado e com dificuldades financeiras, ele lembrou da pandemia que hoje assola o mundo e desabafou sobre a situação, pois se sente impotente mesmo após a chuva ter cessado. “Teve casa que a água passou e não teve nada, mas a minha é de laje e a fundação se rompeu. Aí, mesmo sem a chuva corro perigo, não posso retornar porque a casa pode descer. É complicado”, disse. 

Ele conta que percebeu que a casa já apresentava problemas na segunda-feira anterior às chuvas, ao perceber que a fundação estava dando estalos, como se estivesse rachando. Segundo o jovem, os responsáveis pela construção da casa usaram material diferente do que deveria ser usado, o que impactou na estrutura do imóvel. 

Silva residia no local com a esposa, que hoje está na casa da mãe dela, em Cajazeiras. Também estão na escola a mãe dele, a auxiliar de limpeza Jaciara Santos, de 45 anos, com o esposo, além da irmã mais nova, cunhado e uma sobrinha. 

Grande família – A dona de casa Marta Santos, de 38 anos, estava acompanhada de seis dos 11 filhos, com idades que variam de dois a 21 anos. Para ela, a grande preocupação é o que eles farão depois do acolhimento. 

“Tivemos perda total, nossa casa foi condenada. Sempre em tempos de chuva a gente sai e três meses depois a gente voltava. Mas esse ano abalou a estrutura. A laje está condenada, ao lado tem um barranco cedendo e há alagamento dentro da casa. Aqui estamos nos sentindo em nosso segundo lar”, comentou. 

A mãezona salientou que todos são bem tratados no acolhimento e que o pessoal da Prefeitura é bem atencioso e educado. “Eles estão fazendo o que podem ao alcance deles para nos dar conforto e aos nossos filhos. A gente saiu de casa, malmente, com a roupa do corpo. Aqui temos refeição, um colchão, um apoio com palavras, eles conversam bastante com a gente”, completou. 

Alimentação balanceada – A nutricionista Aline Marques Conceição, do GRE – Subúrbio I contou como funciona o dia a dia de atenção aos acolhidos. Desde antes do toque das sirenes, a equipe de nutrição se reúne para elaborar o cardápio, que conta com seis refeições bem balanceadas: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde, café da noite e uma ceia. É feito todo um treinamento com as merendeiras, lembrando que as porções são mais generosas por serem pessoas desabrigadas. 

Uma coisa é certa: de manhã tem que ter fruta, uma raiz, café e um pão. No almoço, é priorizada a adoção de feijão com arroz e proteína, com modificações no decorrer da semana que podem incluir macarrão à bolonhesa e, claro, uma fruta depois do almoço. O cardápio, confidenciou Aline, é pensado com base nas vitaminas, nutrientes e calorias, montando assim um prato colorido e saudável. 

A profissional assumiu se sentir lisonjeada por ajudar essas pessoas, que muitas vezes não têm na própria residência as refeições que recebem no acolhimento. “É um refúgio para eles. O acolhimento que faço é realmente nutrição com amor. Passo nos quartos, peço retorno sobre a comida, se gostaram, se querem que mude algo. Faço de tudo para que eles se sintam bem no abrigo”, concluiu. 

Balanço – Nesta terça-feira, a Prefeitura dispõe de oito escolas municipais acolhendo a população nas áreas de risco mais afetadas pelas chuvas recentes. Além do Alto da Terezinha, as unidades estão situadas em São Caetano, Calabetão, Sete de Abril, Lobato, Vila Picasso e Baixa do Cacau.

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As chuvas fortes que atingiram a capital baiana desde a última quinta-feira (8) e se prolongaram durante o fim de semana provocaram 1.605 ocorrências até domingo (11), dentre as quais deslizamentos de terra, alagamento de imóveis e áreas infiltradas, segundo os registros da Defesa Civil de Salvador (Codesal). Por força do temporal, as sirenes do Sistema de Alerta e Alarme do órgão foram acionadas em oito localidades do município. 

A coordenadora de Ações de Prevenção e Redução de Riscos da Codesal, Gabriela Morais, explica como funciona o acionamento das sirenes. “Conforme o Plano Preventivo de Defesa Civil, nós monitoramos e mapeamos as áreas onde pode ter alagamento e deslizamento de terra. São quatro os níveis de risco: em observação, quando há normalidade; atenção; alerta; e alerta máximo. Somente neste último caso, quando temos 150 mm de chuvas durante 72 horas e previsão de chuva forte a muito forta, a sirene é acionada”, esclarece. 

A instrução da Codesal aos moradores de área de risco onde houve acionamento da sirene é a saída imediata do imóvel, portando apenas documentação mínima e remédios Em seguida, essas pessoas são conduzidas aos abrigos organizados pela Prefeitura em escolas municipais. 

O passo seguinte é a vistoria pela Codesal da área e dos imóveis evacuados a fim de avaliar a viabilidade de cada morador deslocado retornar para a própria residência. Se o imóvel estiver comprometido pela chuva, os desalojados ou desabrigados serão cadastrados na Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), para que possam ter acesso ao auxílio moradia. 

Apoio dos Nupdecs – Nas áreas de risco mapeadas, a Codesal realiza a formação do Núcleo Comunitário de Prevenção e Defesa Civil (Nupdec), cujo objetivo é capacitar um grupo de moradores locais para reduzir riscos e danos em caso de chuvas fortes. A capacitação aborda temas sobre defesa civil, percepção de risco, primeiros socorros e assistência em situações de desastre. 

“Nós fazemos um simulado com o Nupdec para eles saberem como agir quando a sirene de alerta é acionada. Seguimos o mapa de evacuação previamente traçado e as orientações estabelecidas no treinamento”, assinala Gabriela. 

Contato – Em caso de emergência, a exemplo de alagamentos, deslizamentos, rachaduras e ameaças de desabamento, o cidadão deve buscar ajuda imediata da Codesal pelo telefone de contato 199. O número é gratuito.

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Rápido, RT-PCR, antígeno, swab nasal. São diversos os nomes e siglas, mas o resultado é o que mais importa. Afinal, estes são os testes feitos para identificar se o indivíduo contraiu a Covid-19 e a reação dos anticorpos ao novo coronavírus. 

No entanto, o cidadão precisa prestar atenção: alguns dos exames só podem ser feitos três dias após os sintomas, com risco de informar falso negativo. Isso quer dizer que, a pessoa pode estar contaminada, mas ainda não é possível detectar a presença do vírus no organismo. 

Segundo a infectologista da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Adielma Nizarala, quem vai identificar qual o exame a ser feito naquele momento é um médico. “Ele vai identificar se há indicação para a detecção”, disse. 

O teste rápido de três dias, com resultado divulgado em 40 minutos, avalia a proteína viral do Sars-CoV-2 no organismo através de uma gota de sangue. A estratégia poderá diagnosticar infecção viral atual, mas não detectar os anticorpos adquiridos. 

Já o teste rápido dos anticorpos exige um tempo maior para ser feito, pois ele vai identificar se o corpo criou imunidade diante da infecção. De acordo com Adielma, o tempo médio para realização deste exame varia de uma semana a dez dias após os primeiros sintomas. 

Atendimento – Para quem tem sintomas leves, a infectologista recomenda procurar qualquer unidade de atenção básica de saúde. Inclusive, quatro delas funcionam em esquema 24h: IAPI, Itapuã, Imbuí e Pirajá. 

Já pacientes com sintomas mais graves, com febre persistente e piora no quadro por mais de cinco dias, a indicação é de buscar atendimento nos gripários, localizados nas UPAs de São Cristóvão, Barris, Paripe, Pirajá/Santo Inácio e Pau Miúdo e, ainda, na Ilha de Bom Jesus dos Passos. Nas UPAs e também nos gripários, o paciente pode fazer o swab nasal, que vai identificar a presença do vírus e com resultado em até sete dias. 

Os testes rápidos estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Também são realizados nos bairros que possuem medidas restritivas para conter a propagação do vírus. São feitos aproximadamente 150 testes por dia, em cada localidade. 

É possível fazer a detecção, das 8h às 13h, em Brotas, no final de linha do bairro; na Fazenda Grande do Retiro, na Escola Municipal Fazenda Grande; na Liberdade no Plano Inclinado; em Pernambués, na Escola Municipal Hildete Bahia; em Paripe, na Escola Municipal de Paripe; e em São Caetano, na quadra poliesportiva de São Caetano. 

 

Unidades que fazem testes rápidos para Covid-19 

Centro Histórico: UBS Pelourinho e UBS Santo Antônio. 

Itapagipe: USF Joanes Leste, UBS Ministro Alckmin e USF São José de Baixo. 

São Caetano/Valéria: USF Deputado Luiz Braga, USF Alto Do Peru, USF San Martin II, USF Boa Vista do Lobato, USF Boa Vista de São Caetano e USF Lagoa da Paixão. 

Liberdade: USF San Martin I e USF IAPI. 

Brotas: USF Vale do Matatu e UBS Mario Andrea. 

Barra/Rio Vermelho: USF Sabino Silva, USF Garcia, USF Alto das Pombas e USF Calabar. 

Boca do Rio: USF Imbuí, UBS Cesar de Araújo e USF Parque de Pituaçu. 

Itapuã: USF Itapuã, USF KM 17, USF Jardim das Margaridas, USF Parque São Cristóvão, USF Vila Verde (Jardim Campo Verde) e USF Ceasa I e II. 

Cabula/Beiru: USF Professor Humberto Castro Lima – Pernambuezinho, USF Raimundo Agripino - Sussuarana, USF Mata Escura, USF Padre Mauricio Abel - São Gonçalo, USF Barreiras e UBS Calabetão. 

Pau da Lima: UBS Doutora Cecy Andrade, USF João Inácio Roma Filho, USF Cambonas, USF Canabrava, USF Sete de Abril, USF São Marcos e USF Vila Nova Pituaçu. 

Subúrbio Ferroviário: USF Itacaranha, USF Alto de Coutos II, USF Ilha Amarela, USF Teotônio Vilela II, USF Fazenda Coutos 3 USF São João do Cabrito, USF Bate Coração, USF Rio Sena, USF Estrada da Cocisa e USF Vila da Fraternidade. 

Cajazeiras: UBS Nelson Piauhy Dourado, USF Yolanda Pires, USF Cajazeiras V, USF Boca da Mata, USF Jaguaripe, USF Cajazeiras XI e USF Fazenda Grande III.

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A Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) vem reforçando uma série de ações em diversos pontos de Salvador, dentro da Operação Chuva, de modo a reduzir os danos causados pelas precipitações comuns nesse período entre abril e junho. Para evitar alagamentos e também combater as arboviroses (dengue, zika e chikungunya), os prepostos do órgão realizam ações periódicas de limpeza e dragagem dos rios, riachos e córregos que cortam a cidade. 

Somente nos primeiros meses de 2021, mais de 15 ações de limpeza já foram realizadas ou estão em execução no município. Dentre os locais beneficiados estão o Rio Trobogy, em Patamares, e os canais do Bairro da Paz; Terracom, em Valéria; Saboeiro, em Narandiba; e na Rua da Creche, em Castelo Branco, contabilizando uma extensão de quase 4km. 

De acordo com o secretário da Seman, Luciano Sandes, as ações de limpeza são continuadas e atendem a uma programação prévia. “A duração de cada intervenção é variada e depende da extensão do rio ou canal. Infelizmente, por conta do despejo de esgoto indevido nos canais, aumenta a proliferação de algas e outros microrganismos que contribuem para a infestação de mosquitos, pernilongos e muriçoca”, disse. 

Este problema, segundo a Seman, é ambiental e sazonal, pois é verificado em determinadas épocas do ano e geralmente ocorre após os períodos de chuva. Isso faz com que os mosquitos se reproduzam em locais onde as águas se encontram paradas e poluídas por fossas e esgotamento sanitário. 

Outro problema comum nas ações de limpeza é o material constantemente retirado dos canais, a exemplo de sacos plásticos com lixo, sofás, colchões, sucatas, pneus e até carcaças inteiras de veículos. Esse montante, descartado de forma irregular pela população, acaba obstruindo as redes de drenagem que, no período chuvoso, provoca alagamentos e até mesmo o retorno desse lixo acumulado à superfície. 

Solicitações – O trabalho da Seman é realizado durante todo o ano. Existe uma programação prévia que pode variar de acordo com a necessidade ou emergência de cada local. Os serviços do órgão podem ser solicitados através do Fala Salvador pelo número 156, pelo site www. falasalvador. ba. gov. br e também pelo aplicativo Fala Salvador Cidadão.

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