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O Espaço Cultural da Barroquinha recebe no próximo dia 21, às 18h, a abertura da exposição Orixás da Bahia e a reinauguração da Fonte de Oxum, celebrando o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. "Orixás da Bahia" é uma exposição com 16 estátuas em tamanho natural de divindades africanas, esculpidas em papel marchê pelo artista plástico Alecy Azevedo (in memorian). As obras integram o acervo do Museu da Cidade e ficarão expostas na Galeria Juarez Paraíso, Espaço Cultural da Barroquinha.

A curadoria tem assinatura do artista visual, cenógrafo, aderecista e figurinista Maurício Martins, com consultoria religiosa de alguns membros do Terreiro do Gantois. A Iyalorixá Mãe Menininha (in memoriam) foi responsável por vestir os 16 orixás, na década de 1980. Martins, além de recuperar as roupas (figurinos) e os adereços que vestem as esculturas de Alecy, projetou um cenário que promove um diálogo entre elementos da ancestralidade e da contemporaneidade.

A Fonte de Oxum foi totalmente reformada e, para isso, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) contratou o Studio Argolo, que desenvolveu um projeto de restauro completo no espaço onde está localizada, na área externa do Espaço Cultural da Barroquinha. A iniciativa contou com o amparo espiritual de Doté Amilton, sacerdote do Terreiro Kwe Vodun Zo. A exposição Orixás da Bahia e a Fonte de Oxum ficam abertas à visitação gratuita, sempre de quarta a domingo, das 14h às 19h.

Para o gerente dos Espaços Culturais da FGM, Chicco Assis, são muitos os relatos que apontam a importância da Barroquinha para as religiões de matriz africana em Salvador, especialmente para os terreiros da nação Ketu. "A recuperação da exposição Orixás da Bahia e a reativação de uma fonte dedicada à orixá Oxum indicam um momento de celebrarmos a memória deste espaço sagrado, seja para a religiosidade afrodiaspórica, seja para as culturas afrodescendente de Salvador, a Roma Negra".

Sobre a escolha do dia 21 de Janeiro para a abertura da exposição, Assis comenta que "há 10 anos, em respeito à memória de Mãe Gilda, vitimada pelo racismo religioso que ainda insiste em atacar as casas de axé e os seus adeptos, a data se tornou um marco nacional de combate à intolerância religiosa. Acreditamos na cultura enquanto elemento de transformação humana e, portanto, um dos caminhos para alcançarmos a reparação e a equidade social para as comunidades negras".

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