Agentes do Grupamento Especial de Proteção Ambiental da Guarda Civil Municipal (Gepa-GCM) encontraram, nesta segunda-feira (11), um cavalo com uma das patas machucada e marcas de queimaduras no dorso e anca, dentro do Parque da Cidade. Segundo o coordenador do grupamento, Robson Pires, o animal teria sido deixado naquela área para se alimentar, devido a abundância de vegetação rasteira, principalmente gramíneas, dentre outros tipos apreciados pelos equinos. Em função do seu estado de debilidade, o cavalo não ofereceu qualquer resistência, sendo recolhido por um veículo apropriado, pela Transalvador, e encaminhado ao Hospital Veterinário da Universidade Federal da Bahia (UFBa).
Este é 12º animal resgatado pelo GEPA este ano no Parque da Cidade, fato que tem causado preocupação tanto aos gestores daquela área de convivência, como dos próprios frequentadores, que consideram uma situação de risco por se tratar de um animal de grande porte, capaz de reações imprevisíveis. Acolhido naquela unidade de saúde, o animal recebeu os primeiros cuidados médicos. Ali, foi constatado que o cavalo foi marcado a ferro e fogo, mas o autor não sequenciou os procedimentos regulares de desinfecção, causando desconforto e sofrimento ao cavalo.
O proprietário do animal não apareceu para fazer o resgate do cavalo. Ele pode responder por prática de crime ambiental e ainda pagar uma multa, cujo valor seria arbitrado, de acordo com a lei que regulamenta a situação. Além disso, de acordo com Robson Pires, as leis ambientais do Município proíbe a criação de animais de grande porte no perímetro urbano para evitar transtornos à população e, principalmente, graves acidentes de trânsito. A presença desses animais (bois, vacas, cavalos, burros) deve ser comunicada imediatamente ao órgão, que dispõe de equipes treinadas para lidar com a situação.