A Fundação Gregório de Mattos fecha o ano de 2014 com uma programação cultural diversificada, composta por espetáculos de teatro, música, exposições, entre outros.
A Fundação Gregório de Mattos fecha o ano de 2014 com uma programação cultural diversificada, composta por espetáculos de teatro, música, exposições, entre outros. Os eventos são realizados no Espaço Cultural da Barroquinha, localizada entre a Praça Castro Alves e a Barroquinha, na conhecida Rua do Couro, e na Casa do Benin, na Rua Padre Agostinho Gomes, 17, Pelourinho.
Na Sala Mário Gusmão do Espaço Cultural da Barroquinha, prossegue até o dia 21 o espetáculo teatral Bartolomeus, realizado pelo Grupo Toca de Teatro com direção de Moncho Rodriguez. O enredo traz a história do personagem-título que emigra de outros textos, de outras histórias, de outros teatros, de diferentes tempos. Existe num espaço de insinuações entre o sagrado e o humano, acontece como numa peleja poética do ator com o invisível. As apresentações acontecem às sextas, sábados e domingos, sempre às 20h, com ingressos a R$20 (inteira) e R$10 (meia).
Nesta quarta-feira (10), o espaço é palco da Vigília pelo Fim da violência contra as mulheres, evento realizado pela Superintendência de Políticas para as Mulheres (SPM) e que conta com a exibição de um vídeo institucional sobre o trabalho realizado no Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV). A atividade começa às 15h e a entrada é gratuita.
Nos próximos dias 16 a 18, das 18 às 21h, também será realizado no Espaço Cultural da Barroquinha o “Tambores pelo Fim da Violência: Tocar, pode. Bater não”, espetáculo musical realizado pela banda A Mulherada. O evento tem como objetivo realizar o enfrentamento à violência praticada contras as mulheres na Bahia e conta com a interpretação e o toque sensível das musicistas da banda A Mulherada, sob a direção do cantor, compositor e arranjador Tote Gira. No repertório, músicas que inspiram e falam do universo feminino, da luta, da auto-estima e do trabalho diário dialogam com diversas linguagens artísticas, como vídeo, artes cênicas e dança. A entrada é gratuita.
Já a Galeria Juarez Paraíso do Espaço da Barroquinha recebe, até o próximo dia 31, a exposição “Máscaras”, realizada pelos alunos da Escola de Educação Percussiva Integral (EEPI) em homenagem ao centenário do grande defensor da cultura negra, político, dramaturgo e artistas plástico Abdias do Nascimento. As peças foram confeccionadas através de uma técnica da arte primitiva africana, que produzia esculturas e objetos utilitários a partir de elementos da natureza, como a argila. A mostra pode ser conferida de terça a sexta-feira, gratuitamente, das 13 às 19h.
Casa do Benin – No Espaço Museal Pierre Verger, na Casa do Benin, os visitantes podem apreciar a exposição permanente com o acervo da casa, composto por peças coletadas pelo antropólogo, etnólogo e fotógrafo francês Pierre Verger em mercados populares de Cotonou, Uidá, Adjara, Saketê, Porto Novo e Aboumey. São objetos de cerâmica, cestaria, tecelagem, madeira e metais produzidos por artistas do país africano.
Já na Sala de Exposições Lina Bo Bardi, acontece até o dia 3 de fevereiro a exposição “A Casa do Benin no Olhar do Artista do Pelourinho”, que reúne artistas representantes da “Arte Naif”que vivem no entorno da Casa do Benin. Sob curadoria do artista local Frank Bahia, a mostra foi montada com o intuito de mobilizar a classe artística local e refletir sobre a importância da instituição para o Centro Histórico e sua comunidade.
No auditório Gilberto Gil, é a vez da “Expo BA/58-64”, mostra em comemoração pelo centenário da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, encantar os visitantes até o próximo dia 19. Três obras que a arquiteta projetou em Salvador - Conjunto do Solar do Unhão, a Casa do Benin e a Ladeira da Misericórdia – podem ser vistas em forma de maquete, sob a curadoria de Carla Zollinger. A intenção é proporcionar uma aproximação entre o público e as construções de Lina na capital baiana.