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A Casa do Benin, administrada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) no Pelourinho, recebe até o próximo dia 19 a mostra “Expo BA/58-64”, que traz em maquetes as construções realizadas pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi em Salvador.

A Casa do Benin, administrada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) no Pelourinho, recebe até o próximo dia 19 a mostra “Expo BA/58-64”, que traz em maquetes as construções realizadas pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi em Salvador. Sob a curadoria de Carla Zollinger, as peças mostram a intervenção de Lina no Conjunto do Solar do Unhão, na Casa do Benin e na Ladeira da Misericórdia. A exposição é gratuita e pode ser conferida de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, na Rua Padre Agostinho Gomes.

A mostra faz parte das comemorações pelo centenário de nascimento de Lina Bo Bardi, celebrado no último dia 5. Nesse dia, a Casa do Benin também foi palco do evento “Centenário de Lina Bo Bardi – tempos vivos de uma arquitetura”, que reuniu um público formado por arquitetos e profissionais liberais, universitários, professores e funcionários de instituições públicas. Foram realizadas visitas guiadas às obras do espaço, debates e palestras sobre a profissional que concebeu o projeto arquitetônico de equipamentos culturais, como o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), a Casa do Benin e do Teatro Gregório de Mattos, sendo que os dois últimos são geridos pela Fundação Gregório de Mattos (FGM).

Lina Bo Bardi – Nascida em 5 de dezembro de 1914, na Itália, Lina Bo Bardi formou-se na Faculdade de Arquitetura de Roma em 1939. Colaborou com diversas revistas de arquitetura do seu país natal, inclusive durante o período da Segunda Guerra Mundial. Em 1946, casou-se com o crítico de arte Pietro Maria Bardi e, em outubro, mudou-se para a América do Sul.

Em 1958, veio a Salvador para dar conferências na Escola de Belas Artes da UFBA. Na capital baiana, a arquiteta projetou as instalações provisórias do MAM-BA no foyer do Teatro Castro Alves (1960), o qual foi transferido para o Solar do Unhão (1963), idealizou o Plano de Recuperação do Centro Histórico de Salvador (1986), que não foi totalmente implementado, mas concretizou o Belvedere e o Teatro Gregório de Mattos e, em 1987, arquitetou a Casa do Benin e a Ladeira da Misericórdia. Além disso, projetou a Casa do Olodum em Salvador (1988 – 1991). Morreu em São Paulo em 20 de março de 1992.

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