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Em comemoração ao aniversário de Jorge Amado, que completaria 111 anos nesta quinta-feira (10), a Casa do Rio Vermelho recebeu o escritor baiano Itamar Vieira Júnior para um bate-papo sobre “Salvar o Fogo”, seu novo livro. Aberto ao público, o evento reuniu cerca de 70 pessoas, que também assistiram ao pocket-show “Letra & Canção”, do poeta José Maurício Bittencourt e do músico Betão Wilson, que encerrou as homenagens a Jorge.

O autor de “Torto Arado” tem uma relação especial com Jorge Amado e com a Casa do Rio Vermelho, local o qual ele considera que aconteceu seu “batismo” enquanto escritor. “Ainda adolescente eu vim aqui para pegar um autógrafo e tive a oportunidade de conhecer Jorge e Zélia. Acho que foi a primeira vez que eu disse a alguém que queria escrever e recebi incentivo, brinco que foi meu batismo enquanto escritor”, declarou.

O bate-papo foi guiado pela neta de Jorge, Maria João Amado, coordenadora do Memorial. Na conversa com Itamar, ela relembrou momentos vividos com seus avós e compartilhou histórias da Casa. Maria João conta que o convite a Itamar veio justamente da relação do escritor com o espaço e a família. “Itamar é um querido, está sempre aqui pela Casa, sempre disponível. Então, trazer quem tá despontando de uma forma tão brilhante quanto ele, é uma forma de celebrar Jorge. Para mim, isso só engrandece a festa e a comemoração”, destacou.

Sobre “Salvar o fogo”, Itamar reforça que é um livro sobre as raízes dos seus antepassados, no Recôncavo da Bahia. “É uma história que eu tenho uma relação muito especial, porque se passa no Recôncavo, tendo o Rio Paraguaçu como paisagem. A partir de personagens de hoje, de pessoas como nós, o romance chega a uma história que é muito mais antiga, mas que ainda é muito presente no nosso no nosso dia a dia”, concluiu.

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