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Uma oficina de literatura inclusiva vai reunir agentes de leitura que atuam diretamente em comunidades dos bairros de Itapuã e do Subúrbio Ferroviário. O evento acontece na próxima terça-feira (4), a partir das 8h30, na sala multiuso da Fundação Gregório de Mattos (FGM), na Barroquinha.

O evento conta com a participação de professores, instrutores do Instituto de Cegos da Bahia (ICB), do Núcleo de Atendimento a Criança com Paralisia Cerebral (Nacpc) e do Projeto Libra Mais, que vão capacitar cerca de 18 bibliotecários de Salvador.

Durante a oficina, os participantes receberão orientações para atendimento às crianças portadoras de deficiência auditiva, bem como poderão aprender o que é e como entendender o alfabeto em braille, como atender nas comunidades crianças com baixa visão e/ou cegas, e entender o conceito do atendimento e acolhimento de crianças portadoras da Síndrome de Down e do espectro autista (TEA).

A capacitação vai dar continuidade ao projeto Literatura Inclusiva, lançado na Bienal do Livro em novembro de 2022, através de uma parceria entre a FGM e a Casa Civil do Município. O objetivo é integrar crianças e jovens com deficiência no convívio social nos espaços de leitura e nas bibliotecas, com a disponibilização de livros em braille.

A gerente de Bibliotecas, Livro e Leitura da FGM, Jane Palma, conta que essa é a primeira vez que uma oficina como esta acontece na cidade. “Estamos engajados para fazer a diferença dentro das comunidades e garantir a inclusão das crianças e adolescentes com deficiência no universo da literatura”, pontua.

Acessibilidade – Dentro do projeto Literatura Inclusiva, já foi realizada a publicação dos livros “Boca de Cena”, “O Livro das Histórias que se Misturam”, e “Aventuras e Travessuras no 2 de Julho”, em braile. A iniciativa tem como objetivo cumprir a Lei 10.098/2000, que estabelece a obrigatoriedade da acessibilidade em todo e qualquer local de ensino e entretenimento.

“Além da estrutura física, como rampas e elevadores, a acessibilidade também engloba o acesso à cultura, educação, ensino e conhecimento, ligados à leitura. Por isso, criamos em 2017 o Programa Caminhos da Leitura da Gerência de Biblioteca, com uma ação motivadora de leitura e inclusão social, ou cultural ou de acessibilidade”, declara Jane.

Além da disponibilização de livros em braille, também está prevista ações de inclusão de crianças com visão e audição, para que se integrem com crianças com deficiência. “Por isso, desenhamos amarelinhas e disponibilizamos painéis com o alfabeto em libras tanto em bibliotecas comunitárias, como municipais”, completa a gerente da FGM.

 

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