Carnaval

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Durante os dias oficiais da folia, a Salvamar está com uma operação especial para evitar o alto número de ocorrências no trecho Barra–Ondina. Além dos dois postos fixos, o órgão montou mais sete postos móveis e os salva-vidas contam com pranchões apropriados para resgate, dois botes salva-vidas, um quadriciclo e um jet ski. Ao todo, são 51 postos fixos da orla do Jardim de Alah até Ipitanga e todos estão funcionando normalmente.

No primeiro dia oficial do Carnaval, foram notificadas 115 ocorrências de afogamento na Barra e 110 na Ondina, totalizando 225 afogamentos nesta quinta no Circuito Dodô. De acordo com o coordenador do Salvamar, Yuri Carlton, esse trecho da orla é muito parecido geograficamente e “a atenção é redobrada nesse período, e todos os salva-vidas estão na rua".

Dicas - Durante a maior festa popular do mundo, os foliões sempre querem estender a festa até o mar. Pensando nisso, a Salvamar preparou algumas dicas para que os banhistas evitem os maiores transtornos durante os dias da festa. Confira abaixo:

- Não misturar bebidas alcoólicas e banho de mar – caso algo inesperado no corpo do banhista ou na corrente do mar aconteça, a dificuldade com locomoção e agilidade podem influenciar em afogamento e óbito;

- Buscar orientação com os salva-vidas – o profissional conhece a praia e poderá indicar onde normalmente existem buracos e correntes que puxam;

- Entrar no mar com a água até o umbigo – esta é a altura ideal para que o banhista tenha mobilidade dentro da água;

- Evitar ficar próximo das pedras – a corrente do mar pode mudar naquele trecho por conta da geografia e às vezes puxam o banhista;

- Crianças só entrarem no mar acompanhadas dos responsáveis – principalmente as mais novas não devem se afastar dos responsáveis durante banho;

- Colocar pulseiras de identificação nos menores – segundo a Salvamar, muitas crianças se perdem na areia da praia e a identificação é necessária para que a localização dos responsáveis seja mais fácil.

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Além de democrático, o Carnaval de Salvador tem mostrado que também é inclusivo. Estreando na folia da capital baiana, a banda Os Eficientes foi uma das primeiras a desfilar no Furdunço, hoje (21), no Circuito Osmar (Campo Grande).

Formada por um grupo de seis amigos, a maioria pessoas com de deficiência, o grupo mostrou que não há limites para quem quer curtir a festa. A banda desfilou em um mini pranchão, com rampa de acesso exclusiva, que foi planejada para atender as necessidades dos artistas, dando segurança e, ao mesmo tempo, mantendo-os perto do público.

“Estamos muito felizes em estrear este espaço no Carnaval de Salvador. Estamos aqui para dar visibilidade à nossa causa e mostrar que os deficientes físicos podem e têm direito de fazer o que quiserem”, afirmou o cantor e guitarrista Marcos Will, que é paraplégico há três anos. Para ele, as pessoas com deficiência levam mais alegria à festa. “Nós costumamos ser mais felizes porque damos mais valor à vida”, argumentou.

A paixão pela música desde a infância fez com que o músico Arthur Caldas, 29 anos, desenvolvesse habilidades motoras e também em vários instrumentos. O percussionista, que tem síndrome de down e também toca em bandas de forró, estava empolgado com a estreia no Furdunço. “A música transformou a minha vida e o Carnaval é só festa e alegria”, comentou.

O grupo também conta com músicos experientes como o guitarrista Roseval Evangelista, 57 anos, que já acompanhou o músico Carlinhos Brown em turnês internacionais. Cadeirante desde criança, vítima de poliomielite, ele disse que os músicos da banda são vozes em defesa dos direitos dos deficientes no Carnaval. “Queremos um Carnaval mais inclusivo e mais acessível para todos. Queremos que todos os deficientes possam ter o seu direito de ir e vir respeitado e possam participar da festa”, afirmou.

A alegria e o repertório da banda contagiaram quem passava pelo circuito. A foliã Adenalva Pereira dos Santos elogiou a elogiou a iniciativa e a performance do grupo. “Eles tocam muito bem e são muito alegres. Não deixam nada a desejar em relação a qualquer outra banda”.

Agenda - A banda fará apenas uma apresentação neste Carnaval, mas já planejam uma agenda de shows para os próximos meses. O produtor da banda, Silvio Pereira, elogiaram a iniciativa da prefeitura em instalar o Camarote Acessível, em Ondina. O espaço da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) faz parte das ações de inclusão e acessibilidade do órgão para proporcionar conforto e segurança aos foliões.

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O Carnaval da capital baiana tem espaço para todos os ritmos. Para o folião que acompanha o desfile dos trios no Circuito Dodô (Barra-Ondina), a parada que acontece após a saída do último bloco pode significar uma boa oportunidade para curtir as performances de renomados DJs, com a Torre Eletrônica, no Farol da Barra.

Este ano, o espaço, que já se consolidou na folia, apresenta uma programação recheada de artistas que botam os foliões para curtir a batida da música eletrônica, sempre a partir de meia-noite. Nesta sexta (21), a torre terá os DJs Santti e Thascya, enquanto que no sábado (22) é a vez de Sevenn e Jessica Brankka.

Domingo (23), a Torre Eletrônica será de Danny e Ralk, que animarão a galera que não quer voltar pra casa cedo. Na segunda (24), tem Sunroi e Alexandre Schinitman. Na terça (25), último dia oficial do Carnaval dos Carnavais, a plateia vai vibrar junto com Jopim e os Old Boys - dupla que apresenta mascarada e que, pela primeira vez, toca na folia baiana. Ambos os DJs prometem contagiar o público com versatilidade para agradar adolescentes e adultos.

“O repertório foi cuidadosamente preparado e nós queremos desconstruir a ideia que música eletrônica tem idade”, explica o sorridente DJ Kick, que, junto com Clap, vai mostrar o remix de "Contatinho", sucesso de Léo Santana e Anitta, em uma versão eletrônica para lá de irreverente.

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Começa nesta sexta-feira (21) a programação do Beco das Cores, espaço voltado para o público LGBTQ+ na folia momesca. Com muita música para aqueles que querem curtir um Carnaval diferente do que é feito nos circuitos tradicionais, o espaço contará com mais de 20 atrações, até a próxima terça (25), sempre das 19h às 23h.

O espaço foi pensado para unir a diversidade com a democracia do Carnaval de Salvador. O Beco das Cores fica localizado na Rua Dias D’Ávila, na Barra (Circuito Dodô), que até hoje é conhecido também como antigo Beco da Off, famosa boate LGBTQ+ que funcionava no local no início dos anos 2000.

Atrações - Nesta sexta, a programação terá os DJs Raiz, Telefunksoul, Myrthys Spencer, Santz e Ana Julietta. No sábado (22), se apresentam: Tsant, Felipe Senna, Lucas Bainco, Nathy Brandão e Ana Julieta. No domingo (23), a música eletrônica ficará por conta de Pivoman, Bruxa Braba, Manigga, Dillima e Kairo San.

Na segunda (24), o público terá George Ferreira, Giulia Ciotti, Avinho, Luan Delucci e Bubba. No último dia de Carnaval, a programação vai até as 22h, com o som de Karielle, Manigga, Ceuta e Felipe Carvalho.

“É primeira vez que participo do Carnaval de Salvador, e o meu sentimento é de euforia. Vou trazer muito Tech-House em meu repertório. É um gênero moderno da house music que une house antigo com techno antigo e tem ganhado bastante popularidade no Brasil ultimamente”, afirma o DJ brasiliense Bubba.

Ele lembra ainda que a essência das raízes do Carnaval brasileiro está na comunhão de culturas. “Me sinto alegre em saber que o público tem se mostrado favorável a conhecer novas sonoridades. Quero guardar meu dia de folga para curtir um pouco do Carnaval de Salvador, como folião”, pontua.

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Uma das marcas do Carnaval de Salvador é a mistura de diferentes classes, idades e crenças nas ruas unidas pelo mesmo objetivo: a diversão. A festa surge por volta do século XVII na cidade com uma segregação entre ricos e pobres, situação que permanece no século XIX com o Carnaval de salão, realizado em locais restritos como o Teatro São João, na Praça Castro Alves, importando o modelo europeu. 

A coisa começa a mudar com os desfiles nas ruas de cortejos, pessoas mascaradas, caretas e afoxés, por volta de 1946. E toda essa diversidade consolida-se com a criação do trio elétrico em 1950, artefato que arrasta uma multidão pelas ruas do Centro da cidade e que completa 70 anos nesta folia. 

Para Pedrinho da Rocha, criador do abadá, um dos momentos que mais marcaram a relação dele com a folia foi o da fantasia. Ele conta que ainda na infância, nas décadas de 1960 a 1970, era muito comum que as pessoas saíssem no Carnaval fantasiadas. “Eram várias fantasias. Algumas metiam medo na gente, como as de gorilas. As pessoas saíam e a gente não sabia quem era. Às vezes eram vizinhos e a gente desconhecia. Então esse lado lúdico no carnaval para mim é o que mais me marcou”. 

Ainda hoje, para o designer, ilustrador e publicitário, a fantasia tem a sua importância – ainda que não ocorra com a mesma frequência que outrora – e merece ser preservada. “De certa forma, eu acho que o Carnaval é fantasia em todos os sentidos. Quando você se fantasia fisicamente, você cria também uma fantasia do ponto de vista psicológico, que é libertadora. Esse é o grande lance da festa”, afirma. 

Aos 65 anos, o vice-reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e pesquisador do Carnaval, Paulo Miguez, destaca como um dos momentos mais marcantes a chegada da Caetanave à Praça Castro Alves, após ter subido a Ladeira da Montanha, em 1972. “Foi uma belíssima homenagem feita por Orlando Tapajós a Caetano Veloso, que estava retornando do exílio em Londres. As pessoas todas que ali estavam ficaram extasiadas com o gesto e a beleza do trio. Esse momento único só reforçou a minha paixão pelo carnaval e pelo trio elétrico”. 

Outros momentos importantes em destaque são aqueles relacionados ao desfile dos blocos afros. “São experiências fabulosas e imperdíveis ver o Olodum subir a ladeira do Pelourinho no seu primeiro dia de desfile, uma sexta-feira; ver a saída do Ilê Aiyê no Curuzu; ver o bloco do Afoxé Filhos de Gandhy descer a Rua Chile, atravessar para a Praça Castro Alves e pegar a Rua Carlos Gomes, formando um imenso tapete branco; e ver a elegância refinada do desfile do Cortejo Afro com o rigor próprio dos rituais”, diz. 

Democrático – Como produto cultural e artístico, o Carnaval se reinventa de tempos em tempos. Houve um período em que os blocos se organizaram como empresa, começaram a vender abadás e se tornaram a grande atração da folia, tendo como principal ativo o artista, a partir de meados de 1980 até 2010. Atualmente, o que se vê é um movimento de retorno ao Carnaval sem cordas de trios independentes. 

“Hoje, eu vejo que está acontecendo uma pressão da sociedade para ganhar espaço na avenida. As cordas dos blocos tomavam 80% do espaço da rua e deixavam o folião sem espaço para brincar. Até os próprios responsáveis pelos blocos foram se conscientizando. Foi crescendo o Carnaval pipoca”, afirma Nelson Cadena, pesquisador sobre o carnaval e festas populares. 

A intenção não é extinguir os blocos, mas fazer com que a festa conserve o caráter democrático que adquiriu ao longo dos tempos com espaço para todos, tanto para o folião de blocos e camarotes, como para o folião pipoca e para aqueles que preservam e exibem suas tradições na beleza dos blocos afros que desfilam pela cidade. Para os pesquisadores, é justamente esse caráter democrático que atrai e encanta foliões de Salvador, da Bahia e do mundo.

 

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O acesso de moradores às zonas de restrição do Carnaval tem uma novidade para a folia deste ano: portais de controle eletrônico farão a fiscalização do acesso de veículos às áreas restritas a moradores dos circuitos. Com isso, somente veículos credenciados têm acesso liberado, após a leitura da tag eletrônica.

 

A inovação implantada pela Prefeitura, por meio da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), tem o objetivo de promover maior controle de fluxo, minimizar os impactos da festa para os moradores das regiões onde o Carnaval ocorre e coibir qualquer tipo de fraude com os adesivos. O sistema de controle de acesso verificará eletronicamente se a placa registrada no adesivo coincide com a do veículo.

 

Pela primeira vez, os adesivos são “personalizados”, ou seja, vem com a tag eletrônica que contém dados dos moradores e com as placas dos veículos. Outros itens de segurança também estão presentes, como uma tarja holográfica e um QR Code que auxiliam na identificação do proprietário do veículo e a subzona a qual ele estará credenciado a circular.

 

“Nosso principal objetivo é beneficiar os moradores destas localidades, que são os mais afetados pela dimensão dessa festa”, destaca o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Müller. O órgão restringe a circulação nessas regiões mais próximas aos circuitos para garantir a comodidade dos morares dessas áreas poderem chegar e sair das residências. “É importante destacar que, com o controle eletrônico, quem acessar essas zonas de restrição sem estar devidamente credenciado poderá ser autuado pela fiscalização”, frisa.

 

Infração – Ao todo, 15 pórticos fazem o controle de acesso de veículos às zonas de restrição de morador. Os automóveis que não possuírem a devida liberação para circulação, que acessarem outra subzona que não a de sua residência ou, ainda, que utilizem a credencial em um veículo de placa diferente da cadastrada no adesivo poderão ser autuados.

 

A multa para quem transitar em local e horário não permitido pela regulamentação é de R$ 130,16. Essa é uma infração de natureza média, prevista no art. 187, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O infrator está sujeito ainda a 4 pontos na CNH.

 

“Não há precedente no mundo um controle eletrônico de acesso a zonas urbanas em festas dessa dimensão. Com este novo modelo, mais moderno, apenas pessoas autorizadas poderão acessar as zonas de restrição de moradores, trazendo mais segurança e minimizando os transtornos causados por uma festa com o tamanho do Carnaval para quem mora próximo aos circuitos”, completa Müller.

 

Balcão de atendimento - Ao todo, quase 28 mil imóveis tiveram direito a receber credenciais para até dois veículos. Para isso, o morador que ainda não está credenciado precisa se dirigir ao posto de atendimento da Transalvador, montado na Praça de Alimentação do Shopping Barra, e fazer o cadastro até esta sexta-feira (21), no horário de funcionamento do shopping.

 

Também é possível solicitar a credencial na própria sede do órgão, de segunda a sexta das 9h às 17h, até o dia 25. É necessário ter em mãos os documentos de identidade do morador e do veículo que será cadastrado, assim como informar o IPTU juntamente ao CPF ou CNPJ do proprietário do imóvel. Cada residência terá direito a cadastrar até dois veículos e, no cadastramento presencial, a credencial é entregue na hora.

 

Localização dos pórticos:

 

- Avenida Oceânica - Curva da Paciência

- Avenida Adhemar de Barros - Portão UFBA

- Rua Ranulfo Oliveira – Calabar

- Rua Martagão Gesteira - Rua Djalma Ramos

- Rua Manoel Barreto - Rua Antônio Rocha

- Avenida Centenário - Praça Juiz Rosalvo Torres

- Avenida Centenário - Retorno Compartilhado

- Avenida Centenário - Vitória Center

- Rua da Graça - Rua Oito de Dezembro

- Avenida Centenário - Acesso ao Shopping Barra

- Avenida Sete de Setembro (Ladeira da Barra) - Aliança Francesa

- Avenida Princesa Isabel - Rua Oscar Carrascosa

- Rua César Zama - Rua Lemos Brito

- Avenida Centenário - Último Retorno

- Avenida Centenário - Praça João Mangabeir

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Equipe da secretaria realiza 445 abordagens sociais no primeiro dia oficial de folia

"Quando vi vocês, sabia que ia conseguir deixar meu filho seguro. Minha cunhada me indicou e disse que vocês são ótimos. Eu concordo, viu? Trabalho muito importante", disse a ambulante Daniela Gomes, 27 anos, ao encontrar a equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social da Secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) realizando ação de sensibilização e monitoramento quanto à incidência de trabalho infantil, na manhã desta sexta-feira (21), no Circuito Osmar (Campo Grande).

Os técnicos da abordagem realizaram o encaminhamento do pequeno Adimário Gomes, de quase dois anos, filho de Daniela, para um dos Centros de Acolhimento, Aprendizagem e Convivência (CAAC) localizado Escola Municipal Hildete Lomanto, no Garcia. Os espaços de acolhimento são desenvolvidos pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).

"É importante perceber que trabalho contínuo para combater a exposição e riscos do trabalho infantil e outras violações de direitos, realizado pela equipe de abordagem social, vem sendo reconhecido e identificado pelo público", destacou a secretária da Sempre, Ana Paula Matos. A titular da pasta municipal destacou, ainda, que "para fazer o maior Carnaval de todos os tempos, é fundamental que todos os direitos estejam garantidos".

Para a educadora social da Sempre, Queisiane Cerqueira, "o trabalho de mobilização e conscientização contribui para o fortalecimento da rede de proteção de crianças e adolescentes, identificados em situação de vulnerabilidade e risco social".

Balanço - A equipe da Sempre realizou 445 abordagens sociais no primeiro dia de Carnaval. Foram feitos cadastramentos de 11 adultos, dois adolescentes e duas crianças identificados em situação de trabalho infantil e situação de rua.

Os técnicos realizaram também 13 encaminhamentos, sendo um para unidade de acolhimento, seis para o Centro Pop, dois para o Núcleo de Ações Articuladas para População em Situação de Rua, dois para o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro Especializado de Referência de Assistência Social (Creas)

Os profissionais da Sempre seguirão no plantão até o a terça-feira de Carnaval para evitar as situações de vulnerabilidade, risco social e violação de direitos, e ofertar os serviços socioassistenciais.

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No primeiro dia oficial do Carnaval de Salvador, a ocupação média nos principais hotéis da cidade já ultrapassa 80%, percentual 10% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. Os índices acima do esperado para a quinta-feira (20) de folia foram comentados pelo secretário de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco, durante o balanço do primeiro dia do Carnaval 2020, nesta sexta-feira (21), na Sala Oficial de Imprensa José Raimundo, no Campo Grande (Circuito Osmar).
 

“Já começamos muito bem. Tivemos ontem uma taxa que nos surpreendeu para primeiro dia. A gente sabe que ainda não é feriado, mas já estamos com os hotéis cheios e a cidade bastante movimentada. É a partir da noite de hoje (21) e de sábado (22) que os turistas começam a chegar à cidade e, com certeza, essa taxa de ocupação chegará a 95%”, no mínimo”, assegurou o secretário.
 

Segundo ele, os índices de ocupação hoteleira estão sendo monitorados pelas entidades ligadas ao segmento. Tinoco fez questão de citar que já existem hotéis que estão 100% ocupados, a exemplo do Monte Pascoal Praia Hotel, na Barra, que foi fechado pela cantora Ivete Sangalo para hospedar toda sua equipe de trabalho.
 

Voos – Além de comentar sobre o crescimento de turistas hospedados, o secretário falou ainda sobre o aumento para 189 o número de voos extras, 11% a mais que em 2019. “Isso demostra essa expectativa nossa de atingir recorde de turistas esse ano – serão 854 mil visitantes até a Quarta-feira de Cinzas”, disse Tinoco.
 

Até o dia 1° de março, 2.407 voos serão operados no aeroporto da capital baiana. Destes, 2.296 são domésticos e 111 são internacionais. No total, mais de 380 mil assentos foram disponibilizados pelas companhias áreas para quem quer passar o Carnaval em Salvador ou sair da cidade para aproveitar os festejos em outro lugar.
 

Renovação – A abertura da Folia de Momo, no Circuito Dodô (Barra/Ondina), foi considerada pelo secretário como um momento de “renovação do Carnaval”. “Quem esteve lá pode assistir uma grande apresentação artística e musical. Percussionistas sendo conduzidos por Brown e seguidos por uma multidão de baianos e turistas. Isso a gente só vê aqui em Salvador e na Bahia. Tenho certeza que essa forma de abrir o Carnaval valorizou outros artistas”, salientou Tinoco.
 

A cadência no desfile dos trios independentes também foi elogiada pelo titular da Secult. “O evento ontem na Barra teve uma movimentação muito interessante. Foram muitos trios sem cordas, que desfilaram um atrás do outro, sem fazer o público esperar. Sem dúvida, foi o melhor desfile de trios independente dos últimos tempos. Tudo isso graças ao planejamento dessa operação incrível que montamos para o Carnaval. O trabalho das nossas equipes técnicas e operacionais da Saltur que junto com artistas organizaram uma linda festa”, assinalou.
 

O Circuito Osmar também teve uma quinta-feira com grandes apresentações. “O Campo Grande brilhou não apenas do ponto de vista da programação artística de trios sem cordas, mas, sobretudo na consolidação dos blocos de samba que caracterizam o circuito na quinta-feira”, finalizou o secretário

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No Carnaval dos Carnavais tem espaço também para os foliões que curtem o esquentar dos repiques, tamborins e cavaquinhos. Já no quarto ano consecutivo, o Terreiro do Samba, espaço montado na Praça da Cruz Caída, na Praça da Sé, traz atrações do reduto do ritmo e promete a quebradeira no miudinho. Cerca de 20 atrações dos variados estilos de samba vão passar pelo espaço a partir desse sábado (22) até a terça-feira (25). 

No primeiro dia de programação, a animação fica por conta das bandas Só Samba de Roda e Pano de Prato. No domingo (23), sobem ao palco Dayana Lins, Jaguarana, Samba de Ladainha, Sotake Brasileiro e o cantor, compositor e instrumentista Edil Pacheco. O artista, que já esteve em outras edições do Terreiro do Samba, comenta que apresentará um repertório autoral além de grandes nomes como Nelson Rufino e outras pérolas do samba, afirma Pacheco. “Vamos fazer um samba da Bahia que pode ter um toque de ijexá”. 

Já no penúltimo dia de Carnaval (24), a quebradeira será ao som de Salada Mista, Três na Folia, Maíra Lins, Batifun e Chocolate da Bahia. O encerramento na terça-feira (25) será com Natália Magno, Samba de Mará, Samba 1000 Graus, Davi Dias e Samba de Roda Urbano. 

A banda baiana Batifun, que esteve na abertura da programação na Quinta do Samba, no Circuito Osmar (Centro), é uma das atrações mais esperadas do Terreiro na segunda-feira (24). “Faremos um show dançante pra ninguém ficar parado, com muito samba-enredo e samba de roda”, comenta o cantor da banda, Marcelo Timbó. No repertório estão, além dos clássicos do samba, releituras de músicas desse Carnaval, como “Contatinho”, um feat de Léo Santana e Anitta que o cantor já aposta como música da folia em 2020. 

Representatividade – O Terreiro do Samba é uma proposta que funcionou e segue dando muito certo, comenta o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington. Segundo o dirigente do órgão, a programação oferece um espaço de representatividade ímpar. “O nosso objetivo é que o Carnaval de Salvador seja sempre o mais democrático possível e, como Cidade da Música, essa democracia tem relação também com a mistura de ritmos e com a importância de agradar o máximo de pessoas possíveis”, conclui o presidente

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