Carnaval

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Mais de 700 turistas já foram assistidos nos módulos de saúde montados nos circuitos da folia, sem casos de maior gravidade. A maioria apresentou sintomas de intoxicação alcoólica (12%), seguido de ocorrências clínicas como dores, cefaleia e náuseas.

As ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no Carnaval visam à implementação de medidas de proteção, prevenção e controle de riscos e doenças, sendo importante o monitoramento dos casos oriundos de pessoas de outras localidades para garantir a promoção e bem-estar nesse período, principalmente.

Além de toda estrutura dos módulos assistenciais, o gerente executivo de Atenção às Urgências e Hospitalar da SMS, o médico Ivan Paiva, ressalta as atividades das equipes da vigilância sanitária, ambiental e epidemiológica que contribuem para a boa capacidade de resolução dos possíveis agravos.

“A atuação da saúde no Carnaval envolve uma equipe multidisciplinar que trabalha em conjunto para assistir os foliões da melhor maneira. Com a aglomeração de pessoas, a possibilidade de disseminação de doenças é alta. Por isso estamos atentos às situações e mudanças nos ambientes”, pontua.

Paiva indica ainda medidas de prevenção que a população pode realizar para evitar doenças, como o uso de álcool em gel, de calçados adequados e ingestão de líquidos para hidratação constante.

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No penúltimo dia do Carnaval dos Carnavais, o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, comentou sobre o sucesso da festa que já bate recorde de público, quando se compara com a folia do ano passado. Em entrevista de balanço do quinto dia de festa, na Sala Oficial de Imprensa José Raimundo, nesta segunda-feira (24), o gestor falou sobre a expansão do Carnaval por toda Salvador, o aumento do número de foliões – a partir do acréscimo de 22% no sábado (22) e 16% no domingo (23) de pessoas transportadas na folia -, além de apontar o empenho da Prefeitura para promover o megaevento.

“A gente está muito feliz com o Carnaval, a festa está muito intensa. Na verdade, desde a semana passada que já é Carnaval na cidade e motivo de alegria para nós, porque a folia tem sido um sucesso”, disse Edington, se referindo ao pré-Carnaval que envolveu o Fuzuê, Furdunço, Pipoco, Carnaval Náutico e a folia no Circuito Sérgio Bezerra, na quarta-feira. Na opinião dele, a abertura oficial da festa, na quinta-feira, no Circuito Dodô (Barra/Ondina), também teve um brilho especial.

“É inesquecível! Tivemos a participação de Carlinhos Brown, que fez uma apresentação maravilhosa com 150 percussionistas, entrega das chaves ao Rei Momo e, ainda, a iniciativa de Cláudia Leitte, que homenageou nossa Guarda Municipal, estampou as manchetes do mundo inteiro e vai ficar na história”, comentou.

Novidades que deram certo – O Carnaval nos Bairros e as apresentações nos espaços temáticos envolvendo uma programação com mais de 300 atrações foi um dos destaques da folia 2020. De acordo com Edington, a festa descentralizada dos circuitos se fortaleceu muito neste ano. Segundo ele, os nomes de artistas de peso chamaram atenção das comunidades que têm lotado os espaços onde a festa tem ocorrido. “Temos recebido depoimentos muito positivos, moradores dos bairros comemorando, felizes”, afirmou.

Outra novidade do Carnaval dos Carnavais, o projeto Origens, que reúne grandes nomes da música alternativa no Espaço Cultural Barroquinha, também entrou no balanço do gestor como uma das ações mais afirmativas deste Carnaval. "Todo dia fica lotado. É uma opção a mais no Carnaval”, assinalou ele, lembrando ainda que a festa no Rio Vermelho, na Cruz Caída, no Pelourinho, também tem sido um sucesso. A diversidade do Carnaval também é destaque em iniciativas como Beco das Cores, na Barra, e o desfile de fantasias, na Praça Thomé de Sousa, ambas as iniciativas para o público LGBT.

Para o presidente da Saltur, o planejamento e o envolvimento de toda equipe de servidores públicos municipais é o segredo do sucesso da festa. “É um evento muito complexo, a gente não faz nada sozinho. Montamos uma operação que envolve mais de 10 mil colaboradores, além de terceirizados. É um grupo fantástico que garante a beleza de uma festa como essa, com 25 km em sete circuitos, rodando Carnaval em mais de dez bairros. Fazemos tudo para realizar o melhor e maior Carnaval do planeta”, finalizou Edington

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Colocar mortalha, colar, turbante, maquiagem e muita água de cheiro. Esse é o ritual que as participantes do afoxé Filhas de Gandhy realizam antes de sair para curtir o Carnaval. Com 41 anos de existência, o bloco exalta a luta pela defesa e direito das mulheres.

O afoxé já desfila no Circuito Dodô (Barra/Ondina) nesta noite de segunda-feira (24). Apesar de desfilar na folia apenas a partir de 1980, o bloco nasceu meses antes, em 2 de julho de 1979. O desfile reforça mensagens sociais importantes, como a defesa do direito das mulheres, o combate ao racismo e um grito contra a intolerância religiosa.

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O prefeito ACM Neto foi homenageado, nesta segunda-feira (24), pelo afoxé Filhos de Gandhy, durante o desfile do bloco no circuito Barra-Ondina. O chefe do Executivo municipal recebeu a placa de Personalidade 2020, "em homenagem ao reconhecimento aos esforços a favor da paz".

"Quero agradecer, de coração, o carinho dos Filhos de Gandhy por toda essa nação que faz esse Carnaval belíssimo e essa última homenagem, no último ano de nossa gestão. O Gandhy é raiz, cultura e tradição de Salvador e do nosso Carnaval. Ajayô!", agradeceu o prefeito, em cima do trio da agremiação e ao lado do vice-prefeito Bruno Reis. 

Com 71 anos de existência, os Filhos de Gandhy é um dos blocos mais tradicionais da folia baiana. A agremiação mantém a tradição da religião africana ritmada pelo agogô nos seus cânticos de ijexá na língua Iorubá, e foi uma das 110 entidades negras apoiadas pela Prefeitura neste Carnaval.

 

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Os foliões que partem de Lauro de Freitas e Estrada do Coco para o Carnaval de Salvador contam com uma linha especial de ônibus desde a quinta-feira (20). São, No total, 12 veículos que operam entre Salvador e Lauro de Freitas. De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana de Salvador (Semob), 12.080 passageiros foram atendidos nesses quatro dias de festa. O funcionamento prossegue até quarta-feira (26), da 0h10 às 4h30.

O itinerário desta linha específica é do subsolo da Estação da Lapa ao futuro Parque Shopping, em Lauro de Freitas, passando pela Avenida Garibaldi, Rua Conselheiro Pedro Luís (Rio Vermelho), Avenida Otávio Mangabeira (orla), Avenida Dorival Caymmi (Itapuã), Avenida São Cristóvão e, em seguida, a BA-099 até o destino final.

A linha foi criada pensando na agilidade para os foliões, devido a uma alta demanda até a cidade de Lauro de Freitas. A linha opera na faixa de horário em que o metrô deixa de funcionar. “É uma linha que leva mais de 10 mil pessoas e está contribuindo com a população”, pontuou o titular da Semob, Fábio Mota.

Balanço – O secretário ainda ressaltou os números do transporte na folia até o domingo (23). “Estamos com 2.700 ônibus na rua, em 90 linhas. Cerca de 5 milhões de pessoas já foram transportadas no carnaval, 6% a mais do que no ano passado. A cada ano melhoramos para atender a população”, disse Mota.

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Durante os quatro primeiros dias oficiais de Carnaval, a fiscalização da Secretaria de Mobilidade Urbana de Salvador (Semob) flagrou 90 mototaxistas que faziam transporte irregular de passageiros nos circuitos. Todos tiveram os veículos apreendidos.

Segundo o secretário da Semob, Fábio Mota, os veículos não estavam regulamentados. “A Semob trabalha para o bem da população. A fiscalização acontece para que não seja ofertado um serviço clandestino aos foliões”, pontuou.

O proprietário da moto terá que pagar o valor da taxa de reboque de R$86,82, mais diária do pátio de R$36,18 e multa de R$195,23. Um gasto de, no mínimo, R$ 318,23. São penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Para o presidente da Associação dos Motociclistas Profissionais da Bahia (Asmop-BA), Adailton Couto, a fiscalização é importante para que não haja um crescimento da clandestinidade. “Se temos uma lei, e ela precisa ser cumprida. O Carnaval esse ano está muito organizado. Os mototaxistas regulamentados estão podendo fazer o mesmo caminho dos táxis de carro”, destacou.

 

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Uma maratona que tem data para começar, mas sem prazo para acabar, pode ser apenas por um dia ou durar até uma semana. Nesse caso, calcule quantas horas atrás do trio, some com o tempo driblando a multidão para, enfim, alcançar o camarote e dançar sem parar. Tudo isso sem descer do salto. É para poucas? Claro que não! Muitas mulheres preferem fingir estar à vontade sobre saltos altos. No entanto, guardam a dor para resolver só quando a folia passar.

A atriz Marina Ruy Barbosa seguiu na contramão dessa elegância propagada por aí, e desembarcou de tênis no Carnaval de Salvador para curtir o trio. Choveram críticas, mesmo que o calçado fosse estiloso e como se o tênis não combinasse com gente famosa. Também Ivete Sangalo desistiu do salto e, após mais de cinco horas de desfile, já em Ondina, reapareceu com tênis prateado para compor o look de rainha. 

Com o passar do tempo, as mulheres têm optado pela escolha de um calçado confortável e mais seguro para enfrentar o Carnaval? A resposta é sim, de acordo com os dados coletados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que registou uma queda de 9% nos traumas ortopédicos, especialmente torções. Nos quatro dias de festa de 2020, foram registradas 191 ocorrências que envolvem os membros inferiores.

Para os ortopedistas, os tênis podem melhorar a sensação que o corpo está sendo castigado durante intensivas horas atrás do trio. “Há os calçados com amortecedores para a parte anterior e posterior dos pés, para evitar que os joelhos também sejam afetados. É indispensável esse cuidado”, reforça o especialista em traumatologia José Carlos Fonseca Filho.

“As mulheres geralmente usam salto alto e é aí é que está o perigo. A pessoa estará sobrecarregando a parte anterior dos pés e, também, exigindo muito dos joelhos, principalmente no que diz respeito às lesões de cartilagem, muito conhecida como condropatia ou condromalácia patelar”, explica o especialista.

Rasteirinha e cuidados – Durante a passagem dos blocos, foliões com rasteirinha nos pés se mostravam dispostos a enfrentar a maratona até o final do percurso. “Isso também não é bom, pois não há amortecimento. Isso serve também para os homens que optam em usar sandálias. O calçado mais adequado é o tênis”, reforça o especialista. Então, ainda dá tempo de ajustar o passo e corrigir a opção, se não estiver escolhido certo. 

Para o pós-folia, vale atentar para alguns cuidados, como ensina o especialista. “Se chegar em casa com dor nos pés, levante as pernas para diminuir o inchaço e use gelo enrolado em um pano fino ou saco plástico até 20 minutos, pois o frio no local atua como analgésico e anti-inflamatório natural. Certamente, essa dica simples vai ajudar muito na recuperação da maratona”, finaliza Fonseca Filho.

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No Carnaval dos Carnavais, não pode faltar dança. E o grupo FitDance tem levado suas coreografias para os bairros com o FitDance Kids e Teen. Com cinco anos de criação, os dançarinos criam passos democráticos, de fácil aprendizado e que não deixam ninguém parado. As apresentações já passaram pelos bairros da Liberdade, Cajazeiras, Plataforma e Itapuã, e acontecem na Boca do Rio, nesta segunda-feira (24), e encerram a jornada em Periperi e Pau da Lima, nesta terça-feira (25).

Para o Mestre Zig, coordenador e professor do grupo que desfilou no Circuito Osmar (Centro) nesta segunda-feira, é de grande importância para eles estar atuando na folia. “Mais uma vez estamos no Carnaval e é importante fazermos parte disso, pois vemos onde a dança chegou, trabalhando com entretenimento. Estamos felizes com esta oportunidade”.

Sobre a mistura de ritmos na folia, Zig afirmou que, cada vez mais, é importante ver que a festa está voltada para o povo. “O Carnaval está mais democrático. Vemos vários grandes artistas direcionados para o folião pipoca e agradecemos a oportunidade de levar nossa dança para todos. Temos fãs de todas as idades, conseguimos nos comunicar com todos. Trazemos pagode, axé, sertanejo, funk, então aqui temos oportunidade de trazer um repertório eclético, mas que agrada a todos”, afirmou o professor.

Fãs que se transformam – Acompanhando o grupo, Luan Cruz começou cedo no mundo da dança. Professor de suingue baiano desde os 14 anos, Luan decidiu se profissionalizar e sempre acompanha as apresentações do FitDance, de quem se tornou coreógrafo. “Para mim isso aqui é mais que ser fã, é uma comunidade, uma família, que une a todos com alegria e dança. Quando tive a oportunidade de me tornar instrutor, foi mais uma chance de já seguir o grupo, se tornou parte de mim”, afirmou.

Vinda de Mogi Mirim, no interior de São Paulo, a auxiliar administrativa Maili Barbosa revelou que é fã do projeto. Frequentadora das aulas na academia onde malha na cidade paulista, ela achou maravilhoso ver o grupo na folia. “Aproveito para dançar com eles, foi uma ótima iniciativa”.

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A tarde desta segunda-feira (24) foi recheada de brincadeira, música, fantasia e diversão com o bailinho infantil do Centro de Acolhimento, Aprendizagem e Convivência (CAAC) da Escola Municipal Osvaldo Cruz, no Rio Vermelho. Esta é uma das três unidades disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) para abrigar filhos de ambulantes que estão trabalhando nos circuitos da folia. Cerca de 100 crianças acolhidas participaram da festa.

Mães da pequena Maria Lúcia, de 9 meses de idade, as vendedoras ambulantes Viviane Santiago e Mônica Ferreira destacaram a qualidade do serviço prestado. “Estamos seguras em deixar nossa filha aqui. Ela está bem cuidada e segura”, disse Viviane.

Kelly Oliveira, 6, e seu irmão Emerson Júnior, 3, já estiveram outros anos no centro de acolhimento e aproveitaram para elogiar o bailinho. “Eu gosto das brincadeiras, do parquinho e da música do Baby Shark”, contou a menina, após fazer uma maquiagem no camarim especialmente para a festa.

Segundo a coordenadora do serviço, a assistente social Mara Núbia Alves, as atividades realizadas pelo centro contam tem a supervisão de uma equipe multidisciplinar. "É um trabalho muito gratificante e a equipe está desenvolvendo um excelente trabalho”, comemorou.

Uma das 34 educadoras sociais do centro de acolhimento é Elza Souza. Ela revelou que este é o seu primeiro ano de trabalho na unidade. “Gostei da experiência. Mesmo com tantas crianças, a gente trabalha com alegria. Aqui elas encontram toda assistência necessária“, afirmou, enquanto acompanhava as crianças no parquinho.

Balanço - Além da Oswaldo Cruz, os CAACs também funcionam nas escolas municipais Hildete Lomanto, no Garcia, e Casa da Amizade, em Ondina. Já são 453 menores assistidos até o domingo (23), 40% a mais que o registrado no mesmo período em 2019.

O público assistido tem direito a seis refeições diárias, atividades lúdicas, estrutura para higiene e dormida, além de contar com uma equipe multidisciplinar com 50 profissionais que se revezam em turnos. A rotina começa com banho matinal. Em seguida, tem um café da manhã reforçado, acompanhado por nutricionistas para dar início às atividades diárias.

Ao longo do dia, realizam também atividades recreativas como canto, dança, jogos, oficinas de desenho e brincadeiras diversas, reforçando a proposta de acolhimento, aprendizagem e convivência.

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