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Ao som de clássicas marchinhas de Carnaval como "Balancê" e "Mamãe eu quero", a banda da Guarda Civil Municipal de Salvador levou muita alegria para as crianças e adolescentes que passam a folia na Casa de Acolhimento montado na Escola Teixeira de Freitas, em Nazaré. No local ficam os filhos de ambulantes e catadores de material reciclável que não têm outra maneira para garantir a segurança dos filhos durante a festa.

"Criança, para mim, é uma paixão antiga, então poder trazer para essas crianças que estão aqui, desde quinta-feira, uma banda de respeito, linda e maravilhosa como a banda da Guarda Municipal, é motivo de realização", disse a secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Rogéria Santos. A pasta é responsável pelo espaço.

O objetivo da disponibilização das Casas de Acolhimento, disse a secretária, é coibir de fato toda violência contra a criança e o adolescente durante o Carnaval, seja a exploração sexual ou o trabalho infantil. "Se estivessem nos circuitos, estariam sujeitas a esses riscos", salientou. Nas Casa de Acolhimento atuam 18 educadores sociais e equipes com assistentes sociais, psicólogos e pedagogos.

Programação - O bailinho de Carnaval com a banda da GCM ocorre em todas as quatro Casas de Acolhimento. As apresentações já foram realizadas na Escola Municipal Casa da Amizade, no Jardim Apipema, e na Casa de Acolhimento Provisório de Amaralina. Na terça-feira (5), o encerramento será no Colégio Estadual Senhor do Bonfim, nos Barris.

Diariamente, as crianças se dividem entre as oficinas de adereços carnavalescos e diversas outras atividades, como futebol, dança das cadeiras, cinema, totó, passeio de triciclo, karaokê, desenho, cavalinho e basquetebol.

Cada Casa de Acolhimento tem capacidade para 100 crianças e adolescentes por dia. Elas podem ser levadas pelos pais, mediante apresentação de documentação; pelo Conselho Tutelar; ou via abordagens sociais da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps).

Os espaços também dispõem de dormitórios para a hora do sono e de seis refeições entre lanches, almoço, jantar e ceia. O acolhimento ocorre por 24 horas e a maioria das crianças, filhas de vendedores ambulantes e crianças em situação de vulnerabilidade durante a festa, chegaram aos espaços levadas pelos próprios pais ou responsáveis

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