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Considerada a segunda área com maior infestação de mosquitos Aedes Aegypti, segundo o último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) do mês de outubro, o Largo São Domingos, na Liberdade, recebeu, na manhã desta quarta-feira (14), uma ação intensificada de combate ao mosquito. Na ocasião, foi aplicado o inseticida Bendiocarb nas bocas de lobo e o Ultra Volume Baixo (UBV) na localidade, além da realização de ações educativas e visitas domiciliares feitas pelos agentes de combate a endemias.

A subcoordenadora de arboviroses do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Isolina Miguez, explica que o verão é a estação ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, e que ações como essa trazem uma maior segurança para a população. “Nosso objetivo é diminuir o índice de proliferação desses mosquitos e evitar a cadeia de transmissão, além de conscientizar a população. Essa é uma ação intensificada, mas a prática de combate é rotineira, segue durante todo o ano”.

Isolina ainda destaca a necessidade da colaboração da população para o combate do mosquito. “Esse é um trabalho conjunto, que depende da participação da população. Os moradores devem permitir a entrada dos agentes nas suas casas, além de observar as ações educativas passadas pelos profissionais para que o morador possa ser o próprio agente e dê continuidade ao nosso trabalho. Se não tivermos o apoio da população, não vamos para lugar algum”, finaliza.

Moradora do bairro há 22 anos, a aposentada Adailza Ramos, de 69 anos, conta que nos últimos anos a presença dos mosquitos tem crescido e tirado o sossego dos moradores. “Todos os dias, quando chega 16h30, tenho que fechar minha casa, borrifar o inseticida e ligar o ventilador porque ninguém aguenta. Até para sair de casa ou ficar na porta é complicado porque os mosquitos nos atacam. Tenho que passar repelente o tempo todo”, afirma.

A aposentada reforça a importância de ações como essa, mas faz uma ressalva: “não é só a prefeitura que tem que fazer. Os moradores também precisam ajudar. Se cada um fizer sua parte, vai trazer benefícios para toda a comunidade. A gente pode viver melhor, sem correr risco de ser picado por mosquitos, é só um ajudar o outro”, declara.

Entre novembro próximo e abril de 2019, mais 1,5 mil agentes de combate às endemias vão promover uma série de medidas nas áreas mais afetadas por focos de mosquitos na capital baiana. Na próxima semana, essa ação acontecerá nos bairros do Cabula e Vale dos Lagos. Entre os dias 26 e 30 deste mês, acontecerá a “Semana de Mobilização contra o mosquito Aedes”, sendo que nesta última data será o “Dia D” contra as arboviroses.

LIRAa – Pela segunda vez consecutiva, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) apresentou redução da infestação do mosquito em Salvador. O Índice de Infestação Predial (IIP) da cidade passou de 2,6% (julho/2018) para 2,1% agora em outubro. Ou seja, a cada 100 imóveis visitados, pouco mais de dois deles apresentaram focos do vetor.

Apesar da redução do indicador, Salvador permanece em estado de alerta para ocorrência de uma epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya. De janeiro a outubro, a capital baiana registrou 1.310 casos prováveis de dengue, sendo 41 confirmados. Foram notificados, ainda, 82 casos de chikungunya e 75 de zika, com confirmação de 11 e 18 casos, respectivamente.

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