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Se é a vida uma gota, um tempo, que nem dá um segundo, É com essa filosofia que o público da terceira idade também está marcando presença no Festival Virada Salvador, que chega hoje (31) à penúltima noite. Noélia Santos, 59, quer aproveitar cada momento, esbanjando alegria e energia. No espaço defronte ao palco do Festival Virada Salvador, ela mexeu, sambou, pulou e foi até o chão na madrugada de hoje (31). Quem a viu com toda essa empolgação nem imaginou que há cinco anos ela enfrentou um câncer de mama e que, em outubro desse ano, estava internada por um derrame de pleura que levou-lhe um pulmão.

“A vida para mim é viver cada minuto como se fosse o último. Eu sempre fui assim, vou para Carnaval, saio todos os dias em bloco. Já é o meu terceiro dia aqui, adorei as apresentações de Gil, Skank, Olodum, e pretendo voltar para ficar até o amanhecer da virada”, contou. O swing incansável de D. Noélia atraiu atenções de quem estava por perto. “Ela tem uma energia diferente, não para. Eu que tenho um terço da idade dela estou cansada, mas ela não se cansa”, observou a sobrinha, Amanda França, 17.

Técnica de enfermagem, ela contou que já ajudou muita gente e sempre leva bom humor para o ambiente de trabalho. “Se eu puder dar um conselho, peço que aproveite a vida. A doença só confirmou que eu não posso parar de ser quem sou”, complementou.

Banho de simpatia - A pouco mais de 50 metros, a linda moça Maria Joana Santana, de 77 anos, deu um banho de simpatia. Braços levantados para saudar o sertanejo Wesley Safadão. “Ele é bonito, né minha filha? Ah, lá em casa...”, disse, enquanto o admirava. Mas quem ela quis mesmo ver foi a dupla Matheus e Kauan. “Gosto muito! No ano passado, eles me chamaram para dançar no palco da Arena Fonte Nova. Foi muito bom”, relatou ela, que, apesar de ser mãe de cinco filhos e avó de oito netos, não se fez de rogada e foi sozinha ao festival.

Nem mesmo as quatro horas em pé a fizeram desistir de esperar pelo término do evento. E quer saber se ela ficou cansada? “É claro que eu venho novamente para a noite da virada. É Ivete e eu não posso perder”, acrescentou, num gesto que resplandece a frase final da poesia de Gonzaguinha: “É bonita, é bonita e é bonita”.

 

 

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