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Discussões sobre metodologias dos sistemas municipais de monitoramento e avaliação da Educação Infantil foram levantadas nesta quinta-feira (9), na abertura do primeiro dia do Workshop Internacional “Monitoramento e Avaliação da Educação Infantil”. O evento é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de Salvador (Smed), juntamente com o Ministério da Educação (MEC) e o Banco Mundial, e acontece até sexta-feira (10), no Hotel São Salvador, localizado na Rua Dr. José Peroba, 244, Stiep.

Além de emissários das entidades organizadoras, participaram do encontro representantes de secretarias de educação de todo o Brasil e o vice-prefeito Bruno Reis, representando o prefeito ACM Neto. Também marcaram presença no seminário a coordenadora-geral da Educação Infantil do Ministério da Educação, Carolina Velho, e representantes internacionais, como Hiro Yoshikawa, professor da Faculdade de Educação de Harvard (EUA), e Abbie Raikes, da Universidade de Nebraska (EUA).

O vice-prefeito destacou os principais avanços da educação nos últimos quatro anos. "Estamos indo além do feijão com arroz e ultrapassando o investimento mínimo em educação obrigatório por lei. Investimos 27,27% dos nossos recursos nesta área, o que significa que estamos fazendo da educação uma verdadeira prioridade. É mais de um bilhão por ano. Aumentamos também nestes cinco anos de gestão a parcela aplicada com recursos próprios em mais de 80%", disse.

Bruno Reis lembrou ainda que, desde 2012, o município dobrou as vagas oferecidas na rede pública em creches e pré-escolas, passando de 17.300 vagas para 35.500 oferecidas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). "Além disso, construímos 21 CMEIs, reformamos outros 20 e reconstruímos outros sete. Não iremos descansar até promover uma verdadeira revolução no acesso à educação infantil. No nosso planejamento estratégico está prevista a ampliação de mais oito mil vagas até 2020, o que nos fará ultrapassar a marca das 40 mil vagas até o final do mandato", assegurou.

O encontro - A realização do workshop partiu da necessidade de discussão do tema, que foi percebida nos encontros realizados pelo grupo de trabalho, composto pelo Banco Mundial, que é um grande investidor da educação no município, a Smed, a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps).

"Nossa meta é discutir ações de monitoramento e avaliação, buscando sempre qualificar ainda mais a educação infantil em nossa cidade. Esse é um trabalho que já ocorre de forma sistemática na rede municipal de ensino, mas ainda precisa evoluir, com ampliação de vagas para crianças ainda sem acesso à educação infantil. Essa demanda existe e precisa ser sempre de qualidade. Não basta apenas oferecer uma boa infraestrutura no prédio, na sala de aula. É cada vez mais necessário avaliar se os educadores estão fazendo um trabalho direcionado para essa faixa etária. Portanto, essa é uma ação para o futuro", lembra a subsecretária de Educação, Rafaela Pondé.

Vizinhos - O evento serviu também para representantes de outras cidades do país apresentarem sua própria experiência com a atividade. "Em Fortaleza temos uma ação voltada para atender 43 mil alunos com idades entre 1 e 5 anos, de 368 unidades de ensino: escolas, centros de educação infantil e creches. Lá foi criado um núcleo de pesquisa e avaliação da educação infantil, voltado exatamente para o acompanhamento dessa faixa etária. Nossas ações têm início na facilitação do acesso dessas crianças à escola, o que nos permitiu dobrar o número de adesão de crianças nessa faixa etária, nos últimos quatro anos. Temos sempre que buscar qualidade no serviço, avaliando e monitorando como esses estudantes são tratados e como se dá o trabalho com esses jovens na cidade", conta Simone Calandrine, coordenadora de Educação Infantil na capital cearense.

"Este encontro com gestores da educação de todo o país revela a necessidade de ofertar vagas para esses jovens, garantir o acesso, infraestrutura e monitoramento da arte de cuidar e educar. Temos aqui experiências nacionais e internacionais, de modo a fazer com que possamos compreender o que acontece no dia a dia da escola. Assim podemos analisar cada realidade, discutir dentro da nossa história e aperfeiçoar nosso próprio sistema, que existe desde 2015. Esse sistema trouxe um grande avanço no acompanhamento da qualidade da educação infantil, que ainda sofrerá outras alterações para manter sempre a alta qualidade, garantindo um melhor direcionamento da política da educação infantil", conclui a diretora Pedagógica da Smed, Joelice Braga.

 

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