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O Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Waldeck Ornelas, em Cajazeiras, promoveu uma roda de conversa sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) nesta quinta-feira (22), dentro da programação pelo mês da Primeira Infância. O evento foi voltado aos pais e professores e teve como intuito aprofundar o conhecimento sobre o tema, no sentido de ter um olhar mais cuidadoso para a criança portadora de autismo.

A palestrante do evento, a neuropsicóloga Tainan Purificação, ressaltou a necessidade de identificar o quanto antes os sinais apresentados pela criança com autismo, para um tratamento mais adequado. “A criança até dois anos está querendo conhecer o mundo a todo vapor. Tudo o que você estimular, o bebê vai reagir. Então devemos incentivar sempre a engatinhar, andar, falar e evitar celulares e outras telas nessa fase”, exemplificou.

A gestora da escola, Aline Santos, pontuou que, nos últimos anos, os sinais do TEA em crianças vêm sendo identificados cada vez mais cedo. “Ha dez anos, o número de crianças autistas e laudadas era muito menor do que de quatro anos para cá. E é importante estarmos atentos a isso”, disse.

A dona de casa Maria Inês de Carvalho Rodrigues, de 50 anos, é mãe de três filhos autistas: Beatriz, de 17 anos; Bruna, de 13 anos; e Bernardo José, de 7 anos. Na ocasião, ela relatou os desafios enfrentados no dia a dia. “São várias avaliações que a criança passa para o médico poder dar o diagnóstico final. Minha filha mais velha, por exemplo, descobriu o autismo por causa de uma fenda no palato, que foi uma comorbidade do TEA”, contou.

 

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