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O secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, se reuniu na manhã desta quarta-feira (23) com funcionários da Unidade de Saúde da Família (USF) Professor Humberto Castro Lima, em Pernambués, para anunciar as medidas de segurança que serão adotadas visando garantir a normalidade dos serviços.

 

O secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, se reuniu na manhã desta quarta-feira (23) com funcionários da Unidade de Saúde da Família (USF) Professor Humberto Castro Lima, em Pernambués, para anunciar as medidas de segurança que serão adotadas visando garantir a normalidade dos serviços. Ontem (22), homens armados efetuaram um assalto dentro da USF, causando pânico e o fechamento do posto, reaberto hoje.

De acordo com o secretário, além da presença de policiais militares durante toda a semana para garantir a integridade física dos pacientes e profissionais, será realizado um intenso trabalho de conscientização junto à comunidade sobre a importância dos serviços prestados e do papel dos agentes comunitários de saúde nas visitas domiciliares.

"A partir de hoje, já contamos com a presença da Polícia Militar, que ficará disponível no período que for necessário para que ocorrências como essa não volte a acontecer. Nossa expectativa é que os responsáveis pela área de segurança pública possam garantir também a tranquilidade no entorno", apelou José Antônio Rodrigues Alves.

Os profissionais relataram que a insegurança gerada na localidade nos últimos meses por conta da briga entre gangues rivais dos bairros de Pernambués e Saramandaia tem comprometido as visitas de casa em casa por parte dos agentes de saúde. Uma agente comunitária, residente do bairro de Pernambués há 30 anos, revelou que esta é a primeira vez que a violência chega ao nível de afetar diretamente as atividades na USF.

A mesma manifestação foi feita pelo técnico de enfermagem Jackson Bartolomeu. "Nos sentíamos seguros aqui porque existia um respeito mútuo entre profissionais e comunidade. Eles entendiam a importância do nosso papel, da nossa presença junto de suas casas, mas parece que isso se perdeu. Há algum tempo os agentes comunitários vinham sinalizando sobre o aumento da violência nas ruas trabalhadas. Mas agora ele está aqui dentro da unidade", lamentou.

A violência na capital baiana tem interferido diretamente no funcionamento de unidades de saúde instaladas em áreas periféricas como Lobato, Bate Coração, Alto do Cruzeiro, Alto da Teresinha e Arenoso, provocando o fechamento dos postos antes do horário previsto (17h) para preservar pela segurança de pacientes e funcionários. Este ano, também foram registrados assaltos e arrombamentos nos postos de saúde Virgílio de Carvalho, no Dendezeiros; Ministro Alkimin, em Massaranduba; e nos CAPS instalados nos bairros do Rio Vermelho, Cajazeiras e Alto de Coutos.

A Guarda Municipal também atua em várias unidades de saúde, mas não tem o mesmo efetivo e ou preparo da Polícia Militar para assegurar a segurança pública, que é papel do Estado. "A Prefeitura tem mais de 750 prédios públicos onde precisamos atuar. Os guardas armados atuam principalmente no trabalho de fiscalização feito pela Secretaria de Ordem Pública e Sucom, geralmente à noite e de madrugada, e faz as rondas noturnas, onde passamos pelas unidades de saúde. Esse efetivo armado, formado ainda por poucos homens, também auxilia as operações da Transalvador", lembra o chefe do efetivo, coronel Peterson Portinho.

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