A grande exposição de marcas e o interesse já sinalizado por potenciais patrocinadores para a festa do próximo ano foram dois pontos destacados pelo presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, na coletiva de balanço do Carnaval 2015 na cidade.
A grande exposição de marcas e o interesse já sinalizado por potenciais patrocinadores para a festa do próximo ano foram dois pontos destacados pelo presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, na coletiva de balanço do Carnaval 2015 na cidade. Ele informou que, este ano, 245 marcas foram expostas de alguma forma nos circuitos, com o total de 3.779 pontos de visualização. “A grande procura por espaços publicitários, somada à crescente participação de pessoas de Salvador e de fora, é um forte indicativo de que temos muito a avançar em termos de captação para que o poder público possa auxiliar a população a fazer um Carnaval com cada vez mais participação popular”, avaliou.
Uma das preocupações do gestor, que este ano coordenou pela primeira vez a maior festa de rua do planeta, é encontrar meios para a tendência iniciada em 2013 e que ganhou ainda mais força este ano, de baixar as cordas e de abrir novos espaços para o folião pipoca. “Queremos, sim, continuar a ter no Carnaval os camarotes e os blocos de trio, mas na quantidade que for possível para que eles tenham qualidade e que permitam a participação das pessoas na festa”, declarou Edington.
Ele adiantou que, para o próximo ano, será ampliado o número de bairros com atrações de peso e que a Prefeitura vai se empenhar em viabilizar formas de financiar a tendência de redução das cordas. “Os turistas estão voltando a Salvador. Registramos mais de 90% de ocupação hoteleira e isso é também um atrativo para os anunciantes”, lembrou.
A Saltur já iniciou as conversas com eventuais patrocinadores e deve, após uma análise mais detalhada dos resultados deste ano, definir outras mudanças que vão impactar na redução de custos e numa maior captação de recursos para a cidade. “Não podemos adiantar nada ainda, mas o interesse demonstrado só reforça a nossa percepção de que temos um produto valorizado pelo mercado”, resumiu Edington, para quem a postura rígida da Prefeitura na fiscalização em relação à exposição de marcas e venda de produtos, com a adoção das zonas de restrição, tem sido fundamental. “O mercado entende que a Prefeitura tem sido capaz de entregar aquilo que contrata”, declarou.
Este ano a Saltur contou com 700 profissionais envolvidos diretamente no Carnaval, trabalhando em turnos de 12 horas. São fiscais e coordenadores de pista, engenheiros, arquitetos, produtores e outros profissionais responsáveis por fazer funcionar os 13 postos operacionais e as 11 estruturas completas de entretenimento – seis palcos de bairros, um Palco do Rock, um Palco do Samba, um palco para a abertura do Carnaval na Barra, uma passarela para o Concurso de Fantasias de Luxo, além da Arena DJ. Também há todo um esforço para coordenar as ações de diversos outros órgãos, centralizando as informações gerenciais e distribuindo as demandas.
Dentre as estruturas, destaque para a roda gigante, que recebeu 50 mil pessoas no Carnaval e permanecerá no Farol da Barra, gratuitamente, até maio. A Vila Infantil Itaú é outra iniciativa da Prefeitura bastante comemorada pelo presidente da Saltur. “Este ano encontramos uma forma de garantir um excelente espaço para a garotada participar do Carnaval e ainda de valorizar a Praça do Campo Grande, acolhendo as famílias em espaço seguro e tranquilo, através de uma parceria com a iniciativa privada”, salientou. Ele ainda chamou a atenção para a Vila Gastronômica, que também atraiu 50 mil visitantes no circuito da Barra.