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A tecnologia e a solidariedade também são aliadas nas boas práticas para o combate ao coronavírus em Salvador. Nesta sexta-feira (27), a Prefeitura, em uma ação conjunta entre as secretarias municipais de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) e Educação (Smed), disponibilizou duas impressoras 3D para o projeto “Face Shield for Life 3D”. A iniciativa reúne voluntários de diversas partes do estado para confeccionar protetores faciais que ajudem os profissionais de saúde a se prevenir do risco de contágio pelo Covid-19.

Os trabalhos de impressão das máscaras reúnem atualmente 45 pessoas, entre pesquisadores, professores e os chamados makers, responsáveis direto pela fabricação do Equipamento de Proteção Individual (EPI). Em pouco mais de uma semana, o grupo já produziu aproximadamente 900 máscaras para serem entregues, sem custos, a unidades públicas de saúde da capital baiana e de outras cidades do interior.

“Dialogamos com todo o sistema de inovação de Salvador e, quando percebemos que havia a possibilidade de colaborar com esse esforço, nos conectamos com a Smed e pedimos para que fossem autorizados os empréstimos das impressoras, que pertencem às Escolabs (Escolas Laboratório) Coutos e Boca do Rio. Além disso, estamos doando quatro caixas de filamentos para que os makers possam produzir essas máscaras, que vão servir de suporte para os profissionais de saúde nesse momento de pandemia”, destacou o titular da Secis, André Fraga.

A entrega das duas impressoras 3D aconteceu na casa do instrutor automotivo Jordan Gasperazzo, 34 anos, no Dois de Julho. Ele, que é voluntário do Face Shield for Life 3D há menos de uma semana e já vinha produzindo o EPI no próprio imóvel, disse que agora vai poder triplicar a produção. “O grupo já produziu 828 máscaras desde o início do projeto. Apenas eu tenho feito uma média de nove por dia. Já que estou parado no trabalho, passei a dedicar meu tempo para isso. Na medida que produzimos, realizamos as entregas”, explicou. O empréstimo das impressoras é por tempo indeterminado.

Como é feito – O protetor é produzido a partir da tecnologia de impressora 3D e serve para proteger a região dos olhos, que ficam descobertos quando o profissional de saúde usa apenas a máscara N95. Os produtos são feitos de polímero, matéria-prima utilizada na impressora 3D para produzir as peças de encaixe, e o visor é feito de acetato. O quilo do polímero custa cerca de R$ 100 e é suficiente para produzir entre 30 e 32 máscaras

O produto atende as normas estabelecidas pela Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 356, de 23 de março de 2020. Após impressão das máscaras protetoras pelos makers, os dispositivos passam por processo de higienização e são entregues às unidades de saúde pertencentes ao sistema público.

Para ajudar no custeio da produção, o grupo Face Shield for Life 3D organizou uma “vaquinha” na internet. As doações podem ser feitas através do site www. vakinha. com. br/vaquinha/desenvolvimento-de-mascaras-de-protecao-facial-contra-o-covid-19.

Surgimento – Criado há menos de um mês, o Face Shield for Life 3D começou após a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública identificar demanda emergencial em obter Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que auxiliem na diminuição da exposição dos profissionais de saúde que estão atuando no combate ao coronavírus.

Fazem parte do projeto pesquisadores, professores e voluntários da Bahiana, Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), ONG Instituto PEPO, Mini Maker Lab, Centro Juvenil de Ciência e Cultura, Coruja Lab e da empresa Algetec – Soluções em Engenharia e Saúde. Não é necessário ter impressora 3D para se voluntariar. Mais informações podem ser encontradas no site do Face Shield for Fife 3D, no endereço www. faceshieldforlife3d. com .

 

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