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Na Escola Municipal Lélis Piedade, localizada em Cosme de Farias, os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) viajaram no tempo e estão em contato com hábitos, objetos, comportamentos, crenças e costumes de antigamente. As experiências desenvolvidas fazem parte do projeto “Coisas de antigamente – do tempo da vovó!”, que tem entre os momentos mais especiais a exposição de objetos antigos, iniciada no Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho. A iniciativa permanece até esta sexta (28).

“A ideia desse projeto é dar um olhar ‘novo’ ao processo de construção de texto através do contato com essa história, representada em peças de outras épocas, hoje estilizadas de retrô ou vintage”, explica Jaciara Nogueira dos Santos Araújo, vice-diretora do noturno. De acordo com ela, o projeto envolve atividades lúdicas, como jogo da memória, ditado mudo, e pesquisa acerca dos objetos, por meio de indagações como "para que serve?; é de que época?; qual a versão moderna?; e como se usava isso?".

“Esses objetos sempre são acompanhados de uma história instigadora, o que se configura em um gatilho motivador para as produções textuais”, frisa Jaciara, que levou para a exposição o baú da mãe dela - uma caixa de mais de 70 anos de idade, em madeira de lei, usada para guardar tudo que era considerado importante, como certidão de nascimento, certidão de casamento, escritura da casa. “O objeto em si já é instigante, mas remete a outra história interessante: nele eram guardados os cordões umbilicais dos filhos”, diz.

O baú revelou um costume, baseado em uma crença daquela época. “Minha mãe nos contava que guardava nossos cordões umbilicais por questão de proteção. Havia uma superstição que dizia: caso o cordão umbilical caísse nas garras de algum roedor, o dono do cordão umbilical poderia se tornar uma pessoa de má índole”, conta. Para ela, esse contato com histórias e personagens reais configuram uma forma interessante de obter informação e conhecimento, ao mesmo que tempo que inspiram e “dão asas à imaginação”.

As fotos antigas também ganharam espaço especial no projeto, no qual o monóculo fotográfico foi adotado como principal símbolo. Os alunos participaram ainda de duas sessões de foto: sentados individualmente atrás de uma mesa com livros, globo terrestre, bandeira do Brasil e da Bahia, como antigamente. A segunda foto teve como destino um monóculo, que eles vão receber como lembrança das atividades ao final do projeto. “Trata-se de um trabalho muito rico e gratificante, que vem trazendo para esses alunos experiências novas e um contato mais atento com os referenciais do passado”, conclui a vice-diretora.

 

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