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Um projeto que busca debater alternativas e estratégias de disseminação da cultura afro-brasileira nas escolas está em andamento na rede municipal de ensino. Desenvolvido pela Fundação Cultural Palmares, do governo federal, em parceria com a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação (Smed), desenvolve a iniciativa piloto, chamada de "Conhecendo nossa história: da África ao Brasil", com o objetivo de contribuir com as relações étnico-raciais e assegurar o respeito à diversidade através da educação e da cultura. 

Um dos debates aconteceu durante todo o dia de ontem (11), no Espaço Cultural da Barroquinha. Entre os participantes da mesa redonda estiveram: Eliane Boa Morte, coordenadora pedagógica da Smed; Zezito de Araújo, mestre da Universidade Federal de Alagoas e supervisor de Diversidade na Secretaria de Educação daquele estado; Cláudia Puentes, assessora técnica da mesma pasta alagoana; e Barbara da Silva Rosa, representante da Coordenação-Geral de Educação para as Relações-Étnico-Raciais do Ministério da Educação. 

O projeto contempla duas publicações: o livro “O que você sabe sobre a África? Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros” e a revista temática customizada pedagógica denominada “Coquetel”. Esse material vai abordar temáticas que partem desde o surgimento do homem na África, da escravidão no Egito e no Oriente Médio, a redemocratização e luta contra o racismo, personalidades do samba, rap e hip-hop e até os blocos afros da Bahia. 

A proposta é disseminar um material paradidático que passeia pela trajetória do continente africano chegando ao Brasil, no qual o objetivo é, sem abandonar o rigor do conteúdo, encantar e despertar o estudante para a necessidade de conhecer a sua própria história, livre das limitações de um conhecimento colonizado.

De acordo com a coordenadora de Disseminação de Informações do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra da Fundação Cultural Palmares, Conceição Barbosa, a ideia dos encontros é apresentar o material aos professores para que eles possam se apropriar da vertente utilizada e possam utilizar como recurso em sala de aula. Por ser um projeto piloto, foram escolhidos 18 municípios e 12 estados para participar, prioritariamente, do projeto. A ideia dos encontros nas cidades é que sejam realizados com esse material uma formação com um grupo de professores em cada cidade e um docente se torne multiplicador de ações no local.

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