Cultura

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Após cinco dias de comemorações pela Independência do Brasil na Bahia, a Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), promove nesta terça-feira (5), às 18h30, a volta do Caboclo e da Cabocla. No evento, os carros simbólicos saem do Campo Grande e retornam à Lapinha, regados a muita alegria e manifestações populares.

Um dos principais destaques é a Orquestra do Maestro Reginaldo de Xangô, que há mais de 25 anos integra a programação. Após dois anos sem a cerimônia, o grupo anseia pelo retorno com muita emoção, por isso seus integrantes preparam uma performance marcante.

“Amanhã será a grande apresentação, pois poderemos levar nossos heróis de volta, celebrar a vida e o exemplo que os caboclos nos deram”, destaca Rita Barbosa, líder da orquestra.

Ela ainda explica que a apresentação é um compromisso da orquestra banda com a sua ancestralidade. “A gente faz esse trabalho com amor e carinho, é um momento que nós nos divertimos. Nós temos essa devoção, está ali nosso sagrado, nosso cívico, nossa representatividade e nossa energia”.

Além da Orquestra do Maestro Reginaldo de Xangô, outros grupos culturais participam das manifestações. Em um cortejo mais acelerado, a população devolve os carros emblemáticos ao Pavilhão 2 de Julho, onde são guardados até os festejos do ano seguinte.

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Além de muito forró e comidas típicas, quem vai ao São João do Centro Histórico também encontra lindas peças de artesanato na Feira de Mulheres Negras, que acontece até o próximo domingo (26), das 10h às 19h, na Praça da Sé. O espaço incentiva o empreendedorismo e a produção de artesanato local feito por mulheres negras de comunidades quilombolas, terreiros e bairros periféricos da capital e de outras localidades da Bahia.

A feira conta com uma grande variedade de produtos, como argilas naturais que auxiliam no cuidado com a pele, camisas temáticas que reverenciam a música brasileira, turbantes e bonecos que colocam a cultura afrobrasileira em evidência. A empreendedora Amanda Conceição, do bairro de Águas Claras, comentou sobre a importância do evento na divulgação dos próprios produtos, principalmente em uma região turística de Salvador.

“O evento possibilita mostrar os produtos para pessoas da cidade e de fora e assim, aumentar a cartela de clientes. Já havia participado de uma outra edição da feira, no Farol da Barra, e foi bem legal. Expor nesse período junino é ótimo, pois o cliente pode, além de curtir o São João, fazer suas compras com produtores locais e fortalecer os empreendedores da cidade”, avaliou.

O evento chama atenção também de quem passa pelas ruas do Centro Histórico e se surpreende com as belezas dos artesanatos. O turista de São Paulo, Tiago Santana, veio à cidade pela primeira vez e gostou bastante da iniciativa. “É tudo muito bonitinho e de bom gosto. Dá para ver que é tudo feito com trabalho manual, por artesãos locais. Percebi também que tem muita coisa da cultura negra, que é a cara de Salvador”, declarou.

Programação – O São João do Centro Histórico é promovido pela Associação Centro Histórico Empreendedor (ACHE), com apoio da Prefeitura de Salvador e da iniciativa privada. A programação completa pode ser conferida no site https://saojoaocentrohistorico.com.br

 

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Muito além do arrasta-pé, não vão faltar opções de lazer em Salvador, durante o feriado prolongado do São João. A diversidade de museus, praças e parques para os gostos mais variados, atende a baianos e turistas, com toda a estrutura para receber o público, em diferentes pontos da capital baiana.  

Na cidade em que a folia dura o ano todo, a Casa do Carnaval da Bahia estará aberta à visitação, de terça a domingo, das 10h às 17h, na Praça Ramos de Queirós, ao lado do Plano Inclinado Gonçalves, no Pelourinho. As entradas custam R$20 (inteira) e R$10 (meia), sendo o benefício da meia-entrada destinado a idosos, estudantes e residentes de Salvador, desde que apresentem o comprovante de residência.  

Quem for ao local contará com um novo atrativo, um restaurante no terraço do imóvel de onde é possível ter uma vista para a Baía de Todos-os-Santos e desfrutar de receitas familiares e da culinária baiana, incluindo o bobó de camarão e o doce de ambrosia.  

Acervo – Ao todo, são quatro pavimentos. No térreo, uma biblioteca de livros relacionados à festa, a Salvador, suas artes e tradições está à disposição dos visitantes. No mesmo piso estão as salas “Origens do Carnaval” e “Criatividade e Ritmos do Carnaval” apresentam um pouco da história e da diversidade presentes no Carnaval baiano.  

Na sala Origens do Carnaval, vídeos com a narração de personalidades trazem um pouco da história da festa, do surgimento dos primeiros blocos, trios elétricos e dos blocos afro. Na sala Criatividade e Ritmos do Carnaval, 200 bonecos feitos de cerâmica representam figuras típicas da folia.  

Com luzes, refletores e fitas de LED, a proposta do espaço é remeter à vibração da festa. Ao som de músicas características, o visitante tem acesso a diversas vitrines, com objetos pessoais e inéditos cedidos por artistas, tais como vestuário, adereços e instrumentos.  

Já no primeiro andar, ficam as duas salas do Cinema Interativo, onde o visitante escolhe um adereço disponível para a caracterização, assiste a uma seleção de três vídeos e é estimulado a dançar as coreografias de blocos e bandas, orientados por monitores dançarinos.  

Cidade da Música – Descendo o Elevador Lacerda, pertinho do Mercado Modelo, outra opção é a Cidade da Música da Bahia. O equipamento cultural, inaugurado no Casarão de Azulejos Azuis, permite uma viagem ao mundo da música.  

O primeiro andar abriga a exposição “A Cidade de Salvador e Sua Música”, que retrata bairros da cidade e suas canções, histórias, depoimentos e novas tendências, através de recursos audiovisuais, a exemplo de uma grande maquete interativa e três grandes telas de projeção.  

O segundo andar possui na ambientação o tema da Tropicália, com ilustrações gigantes de fragmentos da pintura modernista de Genaro de Carvalho. O local abriga a exposição “História da Música na Bahia” com nove cabines de vídeos, além de três salas.  

O terceiro e último pavimento oferece entretenimento educativo por meio de três estúdios de gravação de clipes karaokê, da sala “Rap e Trap, poesia consciente”, jogos da memória, Quiz Game, estações para exibições de documentários e sala de demonstração de set de percussão.  

A Cidade da Música da Bahia funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com valor de ingresso de R$20 (inteira) e R$10 (meia) para residentes em Salvador, estudantes e idosos. Os ingressos são vendidos na bilheteria local.  

Casa do Rio Vermelho – A trajetória de vida de dois grandes escritores da literatura baiana pode ser conferida na Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai. Com um perfil interativo, o memorial apresenta uma série de projeções e vídeos em diversos ambientes, além de objetos pessoais e correspondências trocadas entre Jorge Amado e Zélia Gattai, que transmitem um pouco da trajetória dos escritores.  

O memorial está situado na Rua Alagoinhas, 33, no Rio Vermelho. O funcionamento é de terça a domingo, das 10h às 18h (entrada até 17h). Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia).  

Espaços Pierre Verger e Carybé de Artes – Situado no Forte Santa Maria, na Barra, o Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana destaca o trabalho do franco-brasileiro e de mais 100 fotógrafos, que nasceram ou fixaram residência, ainda que temporária, na Bahia. Lá estão reunidas aproximadamente cinco mil fotografias, que retratam diversos aspectos do estado, a exemplo de retratos de personalidades importantes, fotos urbanas antigas e atuais, de cerimônias, manifestações culturais e festas populares, entre outras.  

Até março de 2023, o local abriga a exposição temporária Litoral da Bahia – Mucuri a Mangue Seco, do fotógrafo Kiko Silva. A mostra está situada no espaço Fragmentos, na Praça Amigos da Marinha, em frente ao forte.  

Já o Espaço Carybé de Artes, situado no Forte de São Diogo, também na Barra, é um centro tecnológico de referência da vida e obra do artista argentino, que viveu na capital baiana. O local exibe a beleza e autenticidade expressas nas diversas técnicas, presentes em suas produções. Mais de 500 obras podem ser acessadas por meio da tecnologia, possibilitando aos visitantes uma experiência lúdica, poética e instrutiva, dando a cada um a possibilidade de criação de sua própria mostra.  

Ambos os espaços culturais funcionam de quarta a segunda-feira, das 10h às 18h. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia) e dão direito à visitação dos dois equipamentos.     

Ar livre – Os parques municipais de Salvador também são opções de lazer para aproveitar o final de semana. Os equipamentos, administrados pela Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), funcionam de terça a domingo, de forma gratuita.  

O Parque da Cidade Joventino Silva, no Itaigara, é uma boa opção para quem deseja o contato direto com a natureza, com muitas árvores e vegetação abundante. Quem visitar o parque também encontrará um espaço para oficina de grafite e meditação, um circuito de slackline, quadras de futebol e vôlei, pista de skate, sala de mosaicos, um anfiteatro, dentre outros espaços. O horário de funcionamento é de terça a sábado, das 5h às 22h, e domingos e feriados, das 5h às 19h.  

Parque dos Ventos – O Parque dos Ventos, localizado na Boca do Rio, é um espaço perfeito para quem deseja atividades mais radicais. O equipamento de mais de 85 mil m² oferece mais de dez opções de lazer e espaços de esportes, dentre eles uma estrutura para rapel, pista de skate, ciclovias, parques infantis com brinquedos adaptados para crianças especiais, quiosque, anfiteatro, sanitários, portaria e estacionamento para 150 carros.  O espaço funciona de terça a sábado, das 5 às 22 horas, e domingos e feriados, das 5h às 19h.   

Dinossauros e Pássaros – No Parque Lagoa dos Dinossauros, o visitante encontra um grande acervo de réplicas, de diferentes tipos de dinossauros pré-históricos. O equipamento está localizado no Stiep e funciona de terça a domingo, das 8h às 17h.  

Também no Stiep, o Parque Lagoa dos Pássaros encanta pela diversidade da vegetação. O equipamento dispõe de trilha em concreto, área para capoeira, parque infantil, espaço para piquenique, píer, paraciclos e estacionamento. O parque funciona de terça a domingo, das 6h às 19h. 

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A Fundação Gregório de Mattos (FGM), vinculada à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), está com inscrições abertas para o edital Arte Todo Dia VI. A iniciativa vai contemplar 32 propostas a serem realizadas na capital baiana, com prêmio de R$30 mil cada. Os interessados devem fazer a inscrição até o dia 1º de agosto, através do site artetododia.salvador.ba.gov.br.

Podem ser inscritas propostas de atividades artístico-culturais pontuais, locais e de interesse público, apresentadas por pessoas físicas (artistas, produtores e representantes de grupos artístico-culturais não formalizados), microempreendedores individuais (MEIs) certificados para atividades do campo da Cultura, e instituições de direito privado, sem fins lucrativos e com finalidade cultural declarada em Estatuto Social, domiciliados ou sediados no município do Salvador há pelo menos dois anos. As categorias contempladas são arte de rua, artes integradas, artes visuais, audiovisual, circo, culturas identitárias, culturas populares, dança, fotografia, gastronomia, jogos digitais, literatura, moda, música e teatro.

Para se candidatar, é necessário preencher o formulário eletrônico, disponível no site, e ter atenção às orientações feitas no site do edital, como realizar planilha orçamentária e cadastros tanto do proponente, quanto da proposta. A chamada leva em consideração a relevância no contexto artístico-cultural do município do Salvador e da região administrativa em que se insere, mérito da proposta, viabilidade orçamentária e de execução, perfil e experiência do proponente e equipe técnica, caráter inclusivo e estímulo à diversidade cultural e a capacidade de mobilização de público.

O gerente de Promoção Cultural da FGM, Felipe Dias, ressalta que o Arte Todo Dia é uma das iniciativas promovidas pela Prefeitura para fomento ao setor cultural, bastante afetado durante a pandemia. “Os editais de fomento à cultura, como o Arte Todo Dia, são uma injeção direta de recursos municipais na cadeia produtiva da cultura e fundamentais para auxiliar a retomada do setor em uma cidade que vive, respira e atrai turismo através de sua cultura”, avalia.

 

 
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A Casa de Ogum, como é conhecido o Okutá de Ògún, no Candeal, tradicional terreiro voltado ao culto do orixá guerreiro, foi tombado nesta segunda-feira (13), como patrimônio histórico de Salvador, pela Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM). A cerimônia de assinatura dos documentos que garantem a salvaguarda do templo religioso foi comandada pelo prefeito Bruno Reis e contou com a presença da vice-prefeita, Ana Paula Matos, do presidente da FGM, Fernando Guerreiro, do compositor Carlinhos Brown e representantes do Okutá e outras lideranças religiosas da capital baiana.

O prefeito lembrou que a iniciativa acontece por meio de uma ação de reconhecimento realizada pela FGM, que já atuou em dois outros terreiros e na Pedra de Xangô. "Hoje estamos reconhecendo mais um patrimônio cultural de nossa cidade, com o tombamento da Casa de Ogum. Este já é o terceiro terreiro que nós tombamos em Salvador, assim como a Pedra de Xangô, em Cajazeiras, que é um símbolo da cultura de matriz africana em Salvador e o grande espaço de enaltecimento desta fé na cidade".

O chefe do Executivo assegurou ainda que o tombamento vai permitir a preservação da casa bicentenária para as gerações futuras. "Este é um terreiro de forte influência para a formação desta comunidade, e o tombamento leva em conta essa importância, bem como as ações sociais na comunidade.

Processo – O processo de tombamento começou em 2019, por meio de solicitação formulada pela Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia (AFA). Para Dona Didi, de 103 anos e Mãe de Santo do templo religioso, esse é um grande momento para a Casa de Ogum. “Me sinto honrada de chegar a esta idade ainda à frente desse espaço tão valioso para todos nós. Tenho a felicidade de participar de um momento ímpar com a lucidez garantida por Deus e os orixás”.

Antes do Okuta de Ogum, a FGM já havia tombado outras duas casas de matriz africana: Ile Aşé Kalè Bokùn, em Plataforma, e Vodun Kwe To Zo, no Curuzu. Luzia Mangabeira, representando o Okuta, agradeceu pelo reconhecimento e lembrou que o tombamento da casa representa a força e a contribuição dos filhos de santo para a construção do país, e pela criação do bairro e a consequente manutenção e salvaguarda do terreiro.

Iniciando a fala com uma saudação ao orixá que rege o terreiro, o compositor Carlinhos Brown, oriundo do bairro e da casa de santo, aproveitou para falar da importância da resistência da cultura negra da Bahia. "Não temos que ir pelo caminho dos intolerantes, pois o Brasil foi edificado pelo povo negro, e hoje, com este terceiro tombamento, é mais uma forma de reerguer toda a dinastia africana que veio para a Bahia e o Brasil. É um acerto da Prefeitura. Então, que todos que verdadeiramente representam este povo sejam sempre respeitados. É uma honra fazer parte disso tudo que hoje acontece aqui".

Histórico – Dentre suas particularidades, a Casa de Ògún é o único espaço de culto à divindade no Brasil, seguindo e mantendo os mesmos ritos como ocorre em África, onde cada região cultua uma divindade da diáspora africana. Essa é uma tradição bicentenária, implantada por uma princesa e sacerdotisa nigeriana, que foi responsável pela compra do terreno e da liberdade de um escravizado, com quem se casou.

Ambos realizaram o primeiro casamento na Igreja de Brotas e, ao oficializar a união no Brasil, passaram a ser chamados por Manoel Mendes e Josepha de Sant’Anna, conforme os ritos de batismo da Igreja Católica. Mendes, então, presenteou sua esposa com uma pedra – Okutá – que havia trazido de África. O objeto, que era do tamanho de uma semente de jaca primeiramente, vem crescendo ao longo do tempo.

O presidente da FGM salientou que a Prefeitura mantém uma política de preservação do patrimônio histórico de Salvador, composta de tombamentos para bens materiais e registros para os imateriais. A iniciativa ocorre a partir da provocação de alguma instituição ou associação relacionada ao objeto a ser preservado. Uma vez aprovado, o caso é submetido a estudo e, após nova aprovação, um conselho da FGM finaliza o processo para tombamento e a posterior salvaguarda, que trata da manutenção deste bem após o reconhecimento como patrimônio histórico.

"É uma ação muito importante, seja pelos inéditos, pois neste caso de hoje trata-se de um terreiro que cultua um orixá específico, seja pela importância na criação de um bairro inteiro a partir de sua implantação", completou o festo.

Reforma de campo – Além do tombamento, o prefeito aproveitou a oportunidade para assinar a ordem de serviço que autoriza a reforma e a modernização do campo de futebol da comunidade. A contratação dos serviços é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), e envolve a implantação de grama sintética e manta de embasamento granular. A obra está orçada em R$447 mil e tem prazo de conclusão de 90 dias.

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Neste domingo, Dia dos Namorados e véspera da celebração ao Santo Antônio, os visitantes da Cidade da Música da Bahia, no Comércio, vão poder conferir uma apresentação especial do coral Cantare, às 11h. O repertório será composto por músicas da tradicional Trezena de Santo Antônio.

No local, o público também poderá conferir uma instalação artística do professor Luiz Mário, da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba). A iniciativa é promovida pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult). 

“Apoiamos as ações que possam fortalecer ainda mais os nossos equipamentos turísticos, dando oportunidade aos turistas e soteropolitanos de conhecer um pouco mais as nossas manifestações culturais”, pontuou a secretária da pasta, Andréa Mendonça.

A secretária da pasta, Andrea Mendonça, comentou sobre o fortalecimento da cultura, através de intervenções artísticas e musicais.

Funcionamento – A Cidade da Música da Bahia funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com entrada até 17h. O ingresso custa R$20 (inteira) e R$10 (meia) para residentes em Salvador (mediante apresentação de comprovante de residência), estudantes e idosos.

Durante a visita é necessário apresentar o comprovante físico de vacinação para Covid-19 ou a versão digital, através dos aplicativos ConectSUS ou Comprovante de Vacinação Digital (CVD), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Coral Cantare – Formado desde 1998, o coral atualmente conta com 30 integrantes, sendo duas regentes mulheres, Heloisa Leone e Isa Valois, ambas formadas em música, que se revezam na elaboração dos arranjos. O repertorio é composto basicamente por músicas do cancioneiro popular do Brasil, com algumas peças de origem erudita ou internacional.

O grupo leva música e alegria a igrejas, hospitais, abrigos, shoppings e demais instituições. Desde 2002, leva a “Trezena Itinerante de Santo Antônio”, com o objetivo de manter e reforçar a tradição baiana dos cânticos e rezas populares em louvor a esse santo.

 

 

 
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Nascida e criada entre surdos, pandeiros e tamborins, a artista trans Pocket Nery, rainha da Liga do Samba há quase uma década, será uma das participantes, na terça-feira (14), às 17h, de mais uma edição da roda de conversa “Patrimônio É...”. O evento acontecerá na Fundação Pierre Verger, na 2ª Travessa da Ladeira da Vila América, 6, no Engenho Velho de Brotas.

Os encontros, promovidos pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), debatem sobre as principais expressões culturais soteropolitanas, resgatando e apontando novos caminhos. Desta vez, a proposta é lembrar que o samba junino surgiu nos terreiros e ganhou as ruas, retomando as atividades este mês, depois de dois anos sem a festa presencial.

A iniciativa terá ainda a participação de Nonato Sanskey, vice-presidente da Liga, e do compositor Tonho Matéria. A mediação será do historiador Murilo Mello, contando com apresentação, no formato pocket show, de muito samba duro. A atividade também será transmitida pelo canal da FGM no YouTube (www.youtube.com/channel/UCuY4L3rrfuCwAryRnsniPMg).

Documentário – Além de rainha da Liga do Samba e artista trans, Pocket Nery, aos 52 anos, é a estrela um documentário biográfico, dirigido por Fabíola Aquino, com recurso da Lei Aldir Blanc.

"Convivo com o samba junino desde a infância. Lembro que ainda menina ouvia o samba começar e saía dançando pelas ruas do Alto das Pombas. Batalhei bastante para ser rainha do samba junino, mas sempre enfrentei barreiras culturais e preconceitos, até ser reconhecida”, conta Nery.

Liga – Fundador da Liga do Samba Junino e ex-presidente da entidade, criada em 2013, Nonato Sanskey, de 43 anos, destaca a importância do samba junino como manifestação cultural. "O nosso papel é fomentar ações e registrar agremiações, levando ao reconhecimento dessa arte, como patrimônio imaterial do município de Salvador”, explica.

Segundo Sanskey, o samba junino foi o responsável pelo desenvolvimento dos principais grupos, cantores, compositores e músicas icônicas da cultura baiana, a exemplo de sucessos de Sarajane, Timbalada, Ninha, dentre outros artistas e grupos, oriundos da manifestação cultural, nascida nos bairros da cidade.

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O Largo do Cruzeiro de São Francisco, no Pelourinho, foi palco na noite desta sexta-feira (3) de uma mistura cultural entre Brasil e Colômbia, com apresentações musicais e performances de dança. A programação faz parte da Semana da Colômbia, promovida entre a Prefeitura, através do Escritório de Cooperação Internacional (ECI) e do Escritório de Governança Social Santa Dulce dos Pobres, e a Embaixada da Colômbia no Brasil.

Passeando pelo Centro Histórico de Salvador, a turista Aldenísia Santos, de Recife (PE), descobriu a programação do festival e se encantou com o evento. "Foi uma surpresa porque estamos de férias passeando e de repente encontramos um show intercalando dois países é maravilhoso. Eu conheço a Colômbia e foi uma grata surpresa poder assistir a esse show e relembrar momentos legais que vivi lá", afirmou.

A abertura do evento contou com a apresentação do grupo Café com Dendê. A equipe de músicos brasileiros e colombianos apresentou um pouco das tradições do país com instrumentos que não são muito tradicionais na música folclórica.

Responsável pelo Escritório de Cooperação Internacional de Salvador, João Victor Queiroz, ressaltou a satisfação em Salvador promover um evento de cooperação que mistura a cultura dos dois países. A intenção é de uma edição semelhante ocorra na Colômbia.

Cooperação internacional – O embaixador da Colômbia, Dario Montoya, reforçou a importância de estabelecer um vínculo com a capital baiana e o compartilhamento cultural. "É um prazer estar nesse evento que celebra uma aliança entre Bahia e Colômbia. Eu acredito que, como muitos de vocês dizem, nasceu aqui o espírito deste grande país que é o Brasil. Estou convencido de que se a Colômbia quer ser um sócio do Brasil tem que iniciar uma relação forte com Salvador”, destacou.

A programação da noite teve continuidade com a apresentação dos balés folclóricos de Ibagué (Colômbia) e da Bahia. O concerto musical que acompanhou os balés contou com músicos colombianos que fazem parte da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), além de oito músicos vindos da Colômbia especialmente para a semana.

Café – Na quinta-feira (3), foi realizada uma roda de conversa sobre o café colombiano no Museu da Gastronomia Baiana, no Largo do Pelourinho. Na ocasião, também foi realizada degustação de itens, como o brigadeiro de café. “Na semana da Colômbia em Salvador, não poderíamos deixar de falar sobre essa relação entre o Brasil, maior produtor de café do mundo, e a Colômbia, terceira maior produtora de café do mundo. O café representa muito para o nosso país”, disse o agente cultural da embaixada da Colômbia no Brasil, Daniel Moreno.

Barista de uma cafeteria de Salvador, Lorena Mel, de 20 anos, falou que o encontro serviu para aprimorar o seu conhecimento sobre o produto. “Não tenho muito contato com o produto de outros países e hoje estou tendo a oportunidade de ter acesso a essa informação”, disse.

Além da roda de conversa, neste mesmo dia, os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, prepararam um cardápio especial no restaurante Omi, na Rua Chile. No Subúrbio 360, em Coutos, foi a vez de uma oficina de dança para jovens, ministrada por integrantes dos balés folclóricos da Bahia e da Colômbia.

Encerramento – Neste sábado (4), encerrando a semana, o Restaurante Escola Senac Casa do Comércio recebe o jantar a quatro mãos, elaborado por chefs do Senac e o chef Manuel Mendoza. As atividades da semana temática contaram ainda com a parceria do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Restaurante Omi, Copa Airlines, do Instagram Salvador Latina, Latam Airlines e da agência de viagens Happy Tour.

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A Casa do Benin, equipamento administrado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), da Prefeitura de Salvador, abriga, a partir das 16h desta terça-feira (31), a exposição do artista plástico Alberto Pitta, intitulada “Histórias em Tecidos – Ancestralidade e Pertencimento”. A mostra está disponível para visitação gratuita até o dia 24 de agosto, sempre de terça a sábado, das 10h às 17h.

“A exposição traz um pouco do trabalho de mais 40 anos de Alberto Pitta, da parte voltada aos blocos-afro, afoxés e blocos de índio, que participam da folia de Salvador. As peças são exibidas tanto na galeria Lina Bo Bardi quanto em outros espaços da casa. São tecidos que marcam a estética e a representatividade dentro do carnaval negro de Salvador”, destacou o gestor da Casa do Benin, Igor Tiago.

Patrimônio É - Também nesta terça, às 17h, no mesmo equipamento, tem início o projeto “Patrimônio É...”, que consiste em rodas de conversa sobre educação patrimonial. Desta edição, que aborda o tema “Carnaval Negro: Ancestralidade e Pertencimento”, participam o próprio Alberto Pitta; o professor, artista visual e um dos organizadores das festas populares do bairro de Itapuã (Lavagem, Carnaval e Festa da Baleia de Itapuã), Ives Quaglia; o bailarino, ator, performer, professor e coreógrafo da Escola do Olodum, Negrizu Santos; e a jornalista, gestora cultural do Bloco Alvorada e mestra em cultura e sociedade pela UFBA, Camilla França.

Até 2019, as rodas de conversa do “Patrimônio é...” aconteciam no Espaço Cultural da Barroquinha, com transmissão ao vivo pelo Facebook da FGM. Durante a pandemia, em 2020 e 2021, passaram a ocorrer em plataforma virtual, por meio do canal do YouTube da instituição.

Já a temporada 2022 do projeto tem início com formato híbrido e itinerante, acontecendo a cada mês em um bairro da cidade e sempre com transmissão pelo canal da Fundação no YouTube (www.youtube.com/channel/UCuY4L3rrfuCwAryRnsniPMg). cul

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