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Mais uma etapa para a construção do Plano Municipal de Cultura de Salvador (PMC) foi realizada nesta quinta-feira (20), com um encontro no Centro de Cultura da Câmara Municipal com o objetivo de tornar público o andamento dos trabalhos da Comissão de Articulação para Elaboração do documento e para apresentar o Diagnóstico do Desenvolvimento Cultural de Salvador.  

Além de cidadãos, participaram do evento o titular da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, órgão que está coordenando a construção do documento, o presidente do Conselho Municipal de Politicas Culturais, Etenoel Cruz, o presidente da Comissão de Cultura, Silvio Humberto, o doutor em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBa), Ernani Coelho, a professora e pesquisadora Daniele Canedo, e o mestre de capoeira mais antigo em atividade, Mestre Curió. 

De acordo com o gestor da FGM, Salvador começou a caminhar gradualmente no processo da construção de políticas culturais nos últimos anos, com a reforma de espaços, lançamento de editais e selos e outras ações que vem fortalecendo o setor. Guerreiro destacou também que este é um momento histórico para a primeira capital do país.

“É importantíssimo discutir esse processo de sistematização porque a gente vem de uma tradição de associar cultura a algo que é puramente espontâneo, como se o artista tivesse a inspiração e pronto. A abordagem da cultura enquanto atividade estruturante ainda é superficial. A cultura hoje representa mais de 3% do PIB do Brasil e isso é interessante porque envolve o índice econômico e a possibilidade de finalmente se transformar em uma atividade que possa mover a economia como Salvador, que é vocacionada para a área cultural”, explicou. 

O gestor destacou ainda que os avanços no setor cultural foram possibilitados por uma gestão participativa e destacou que Salvador está em sua segunda formação do Conselho Municipal de Politicas Culturais, no qual dez membros são ligados às linguagens artísticas, outra dezena é de membros das regiões administrativas da cidade e um terceiro grupo do poder público. O plano possuirá validade de dez anos, após aprovação na Câmara Municipal, com perspectiva de votação no primeiro semestre de 2019.

A próxima etapa será reunir a sociedade em dez encontros presenciais que ocorrerão nas regiões administrativas das Prefeituras-Bairro. A ideia será proporcionar aos cidadãos conhecer a fundo a proposta do plano e esclarecer dúvidas quando ao documento. Neste mesmo mês, deve ser aberta a consulta pública online para coleta de contribuições e validação do material produzido nas oficinas. 

Na oportunidade, o presidente do Conselho Municipal de Politicas Culturais relembrou que muitas batalhas foram travadas pelos produtores e artistas que vivem de cultura em Salvador ao longo dos anos para que fossem estabelecidas diretrizes que estimulassem e valorizassem os trabalhos voltados para a cultura na cidade. “Hoje, acompanhando através do conselho os trabalhos e a legitimidade da construção desse plano, posso afirmar que é o caminho mais correto que nós temos. Estamos vivendo um momento de mobilização e é preciso que as pessoas saiam da cadeira e venham participar porque esse documento vai dar outro rumo à cidade e às politicas de cultura”, pontuou Etenoel Cruz.

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